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domingo, abril 05, 2009

sábado, abril 04, 2009

Charamba - Adriano

sexta-feira, abril 03, 2009

quinta-feira, abril 02, 2009

Açores - 1º Dia

Para os que ficam se roerem de inveja, aqui fica o plano de trabalhos do primeiro dia...

05.00 - Partida de Leiria do Autocarro, da Escola Correia Mateus, onde ficam (dentro do recinto escolar) os nossos carros.

06.15 - Chegada ao Aeroporto de Lisboa e encontro com os participantes que não viajaram de autocarros; check-in.

08.00 - Partida do avião.

09.30 - Chegada à Terceira.

10.30 - Visita ao Museu do Vinho e da Uva da Casa Brum, nos Biscoitos.

11.30 - Visita às Piscinas Naturais dos Biscoitos.

12.30 - Almoço no Bar do Abismo - Biscoitos.

15.00 - Visita ao Algar do Carvão e Furnas do Enxofre.

18.00 - Visita ao Monte Brasil.

19.00 - Jantar no Restaurante Beira Mar de S. Mateus da Calheta.

22.00 - Ida para a Residencial Monte Brasil - Angra do Heroísmo.

Ponto de partida da Acção dos Açores

O autocarro de Leiria sai às 05.00 horas (convém estarem um quarto de hora mais cedo...) e têm de estar todos na entrada do Terminal 2 do Aeroporto às 06.30 (preferencialmente às 06.15 horas). Eu tenho todos os bilhetes e não se esqueçam de levar o BI ou similar...

Para os participantes que vão de autocarro a partir de Leiria, recordamos o ponto de partida (Escola Correia Mateus):

A. Vindo da A1




B. Vindo da A8



C. Vinda da Nacional 1

Outra Charamba


Charamba - Portugal raízes musicais

quarta-feira, abril 01, 2009

Pedra parideira

Do Blog Desambientado (o blog científico e poético de um professor amigo - o Doutor Félix - que dá aulas na Universidade dos Açores) publicamos o seguinte post:

Se uma pedra nodular,
É capaz de procriar,
Um coração empedernido
É bem capaz de amar.


Não há feldspato nem mica,
Nem nenhuma teoria explica,
Porque a aldeia da Castanheira
Tem a pedra parideira.


A rocha-mãe, por termoclastia,
Sem demonstrar agonia,
Ultrapassa o seu limite
Dando nódulos de biotite.


Se uma pedra nasce assim,
Como será o seu fim?
O vento batendo-lhe no rosto,
Fá-la não ter posto.
Enquanto eu tenho desgosto,
No andar a contra gosto.

A pedra nasce com sorte,
E eu, com sofrimento,
Até que me leve a morte
Num derradeiro padecimento.


Fotos de Felisberto Matos

Félix Rodrigues

Angra do Heroísmo, 27 de Março de 2009.

Uma comissão de peritos da UNESCO deslocou-se no início do ano a Arouca para avaliar a candidatura do geoparque do município à rede internacional, apostando em seduzir o mundo com «pedras parideiras» e outras singularidades. A candidatura do Geoparque Arouca à UNESCO foi apresentada em finais de Agosto do ano passado e acolhida numa primeira fase.


Uma equipa internacional de avaliação, apreciou a viabilidade da pretensão, revelou o coordenador científico do projecto, Artur Sá. O docente na Universidade de Trás-os-Montes e investigador do Centro de Geociências da Universidade de Coimbra explica que os peritos internacionais, além da componente científica, irão avaliar toda a estrutura organizativa e de gestão, que ficará confiada à AGA - Associação Geoparque Arouca, criada propositadamente para esse fim.


"Será uma estrutura com as pessoas e para as pessoas”, sustentou o coordenador científico, frisando que “não é para ser um parque de diversões para geólogos”, mas para contribuir para o desenvolvimento das populações locais, do concelho e da região.


O Geoparque Arouca, que corresponde à área administrativa do concelho de Arouca, com uma extensão de 330 quilómetros quadrados, é reconhecido pelo seu excepcional património geológico de importância internacional, nomeadamente pelas trilobites (fósseis de animais marinhos que viveram há milhões de anos - no Ordovícico Médio) gigantes de Canelas, pelas «pedras parideiras» da Castanheira, os icnofósseis do Vale do Paiva, e a Frecha da Mizarela, a segunda queda de água de maior desnível na Europa.


As «pedras parideiras», que revelam um fenómeno geológico único no mundo - segundo Artur Sá -, são nódulos negros de biotite, um mineral, encrustados numa matriz granítica, que pelo efeito da erosão saltam da rocha. Para além de constituírem um fenómeno científico único, quer na sua formação, quer na “expulsão” devido à erosão, às «pedras parideiras» está associado um misticismo ancestral, ligado à fecundidade, ainda vivo nas populações locais, e chegaram a ser encontradas numa mamoa - um monumento funerário megalítico.


NOTA: aconselha-se uma ida regular a este Blog - faz bem à alma e aprende-se umas coisas. Esperamos que o Doutor Félix nos dê o prazer da sua companhia (nem que seja um bocadinho...) na nossa estada na ilha Terceira...

O sismo de 01.01.1980 da Terceira

Música açoreana




Juntaram-se os negros todos
Que havia no sertão;
E largaram-se a dançar,
Cantando o Sericotão.

Sericotão, Sericotão,
É de São Tomé Varão!
Sericotão, Sericotão,
É de São Tomé Varão!

Dei um pontapé na bunda
Um dia ao Pai João,
Que ele não me deixou dançar
A moda do Sericotão.

Já briguei c’os negros todos
E vou brigar c’o patrão,
Se ele não me deixar dançar
A moda do Sericotão.

terça-feira, março 31, 2009

Vulcão dos Capelinhos no GoogleMaps


Ver mapa maior

Chamarrita do Faial

Uma versão fantástica - e eu acho que conheço o senhor que gravou a música...


Chamarrita Faial - folclore do faial

segunda-feira, março 30, 2009

domingo, março 29, 2009

Os últimos sismos nos Açores


A coisa tem estado calma nos Açores. Com excepção da ilha do Faial, com 2 sismos no último mês (em 17.03.2009, com intensidade II/III e em 27.02.2009, com intensidade II, ambos com epicentro próximo de Ribeirinha), tudo parece estar à nossa espera (ou de outra coisa qualquer...).

Ainda bem que não houve ameaças de greve de aviões (ou estes a caírem...) porque senão ainda desistimos todos.

Agora a sério, vai correr tudo bem...!

(Fonte: CVARG)

Música para os amigos que vão para os Açores


O Sol préguntou à Lua - Adriano Correia de Oliveira

sábado, março 28, 2009

Recomendações para os participantes da visita aos Açores



Como sempre, há alguns aspectos que nos preocupam (e merecem a devida resposta, pois há sempre quem se lembre destas coisas...) e que iremos agora abordar.


1. Clima e meteorologia

Ao contrário do que é apregoado na comunicação social e na informação meteorológica, a chuva não é uma constante nos Açores, sobretudo junto ao mar. É claro que quando se vai para altitudes mais elevadas é normal que chova, pelo que é aconselhável levar gabardina e guarda-chuva (um pequeno e retráctil, preferencialmente) para certas ocasiões, mas nada mais do que isso...



2. Roupa apropriada à visita

A nossa visita é de trabalho, logo esqueçam as roupas de gala ou afins. Para o campo devem levar calçado prático (botas de trekking ou sapatilhas que não escorreguem), roupa prática de meia-estação (t-shirts, calças de ganga, casacos, pullovers...), gabardina, boné, guarda-chuva (e eventualmente uma muda de roupa, se o tempo estiver mau, para levar em dias em que vamos a altitudes mais elevadas, especialmente para as crianças...).

Devem ainda levar fato de banho e toalha se pensarem em ir ao banho na Caldeira Velha ou no Parque Terra Nostra (Piscina de Água Férrea ).

Nos locais onde vamos dormir lavam a roupa, se necessário, mas esta opção tem custos, pelo que devem levar roupa de acordo com a opção que tomarem (trazer toda a roupa suja ou ir lavando a roupa no percurso).

Para os que querem subir ao Pico, há ainda outras exigências - para tal ler este post.



3. Gadgets e outros apetrechos

Há coisas imprescindíveis, outras recomendáveis e outras que não deverão levar, a saber:

Não esquecer:
  • máquina fotográfica
  • cadeira/assento de carro para crianças (para quem as leva...)
  • bilhete de identidade ou similar (sem ele não entram no avião)
  • carta de condução (para os interessados em alugar carro)
  • medicação que cada um precisa

Recomendável:
  • mp3
  • PC portátil (eu levo o meu e se alguém necessitar ir à Internet ou passar fotografias para DVD cedo-o...)
  • binóculos
  • martelo, bússola e lupa de campo de geólogo (a organização leva alguns destes materiais)
  • GPS (a organização leva um)
  • anti-histamínicos e outros medicamentos que eventualmente precisem
  • lanterna (de preferência de pôr na cabeça com correia, só para quem quiser atravessar o túnel de escoamento de águas lacustres entre as Sete Cidades e Mosteiros)

Não recomendável:
  • jóias e coisas valiosas
  • roupa para jantares de gala



4. Aviões e outros transportes

Há que recordar que os horários são para cumprir e quem não o fizer fica por sua conta e risco. Assim, à partida, têm todos de estar até às 06.30 horas na fila para o check in no Aeroporto de Lisboa, pois de outra maneira ficam em terra (e quem parte de Leiria fica a saber que saímos às 05.00 em ponto...).

Por sorte o único que tinha um voo diferente (o Filipe) já não tem esse problema, pelo que andaremos os 53 sempre juntos - o Zé-Artur parte connosco, vai às Flores e Corvo e faz só programa de S. Miguel...

Eu levo os bilhetes de avião comigo (atenção não os percam, embora se tal acontecer se possam imprimir outra vez...). Curiosamente é a primeira vez que vejo em prática esta nova metodologia de o cliente imprimir os seus próprios bilhetes (e está a ser uma seca, pois a SATA está ter dificuldades em enviá-los todos, pois tem um problema no servidor de correio electrónico...).

Os aviões da SATA são excelentes: voaremos num Airbus (A310-300) nas viagens de e para para Lisboa e em aviões British Aerospace ATP nos inter-ilhas. São de primeira em todos os aspectos.

Recordamos que o peso máximo por pessoa (crianças inclusive) é de 20 quilogramas - e há que contar com os recuerdos, amostras de rochas e afins no regresso...

Quanto ao barco no trajecto Faial-Pico, os que sobem ao ponto mais alto de Portugal (no dia livre no Faial), devem eles próprios adquirir os bilhetes. No dia seguinte, quando formos todos ver a ilha do Pico, eu já terei os bilhetes quando chegarmos ao cais. O barco é excelente e não costuma haver enjoos...

No que diz respeito a autocarros, tanto quanto sei são novos e há lugar para todos. Quem tem crianças poderá levar (como referi antes) o regulamentar assento, pois sempre é melhor...

O mesmo se aplica aos carros de aluguer, nos dias livres (embora os assentos para crianças sejam também alugáveis). Eu terei, ainda antes de chegar a cada ilha, uma pré-marcação de carros suficientes para os interessados, mas no dia 3 de Abril faremos os acertos (distribuição das pessoas pelos carros, combinar os trajectos, etc.).

Eu sugiro que as pessoas me façam chegar o seu interesse em irem num grupo pequeno ou grande nesses dias (há carros de 4 e 9 lugares) e me digam se poderão conduzir o carro (há limitações para quem pode conduzir, nomeadamente a idade...). Sugeria ainda que o custo total do aluguer fosse dividido por todos e que o condutor não participasse nos custos do combustível, mas deixarei estes aspectos à consideração do grupo.



5. Alimentação

Vamos comer em alguns dos melhores restaurantes das ilhas, por isso recomendo algum jejum prévio para que o peso de cada um não aumente.

Optámos por combinar no pacote os melhores restaurantes com outros mais fracos para equilibrar as finanças e verem de tudo um pouco. Tentámos ainda ter às sextas-feiras a opção peixe, por motivos religiosos.

Quem tiver pedidos especiais (por motivos de saúde, religiosos ou outros) deve dizê-lo rapidamente, para vermos o que podemos fazer.

Quanto aos restaurantes onde iremos comer, eles são os seguintes:
  • Restaurante Bar do Abismo - Biscoitos
  • Restaurante Beira-Mar - S. Mateus da Calheta
  • Restaurante Churrasqueira Frank - Varadouro
  • Peter´s - Horta
  • Pizzaria e Restaurante de Lajes do Pico (a marcar)
  • Alabote - Ribeira Grande
  • Restaurante Miroma - Furnas
  • Restaurante Gazcidla – Mosteiros

Iremos mais tarde publicar um post dedicado a outras sugestões gastronómicas (e não só...) em cada ilha...

Geologia ao vivo e a cores nos Açores

Do Blog Geocrusoe, do amigo geólogo Carlos Faria (que nos dará a honra de nos guiar na visita ao Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos...!) publicamos o seguinte post:

A abertura de uma estrada permite descobrir muitas vezes acontecimentos geológicos passados que ficaram cobertos por outros eventos mais recentes.


Na foto observa-se um cone vulcânico de escórias antigo (cinza escuro) perto de Vila Franca do Campo. Este esteve à superfície tempo suficiente para sobre ele se desenvolver um solo antigo (castanho escuro): paleossolo, agora coberto de pedra-pomes (creme-claro) projectada a partir do distante vulcão da Lagoa da Fogo.

O recorte do paleossolo no talude mostra ainda o relevo existente à data da erupção: paleorrelevo, hoje soterrado por uma topografia diferente.

É a partir da relação da sobreposição vertical, distribuição horizontal e modos de contacto das estuturas geológicas e dos vários tipos de rochas, que se torna possível aos olhos dos geólogos fazer a história geológica de um local, região ou mesmo do planeta.

O topo do cone aparece repetido na parte superior do talude apenas porque este possui um patamar e o degrau de cima volta a descobrir uma parte mais elevada da mesma estrutura, situação que permite igualmente determinar a sua forma a 3 dimensões (3D). Tudo isto numa exposição vertical das rochas, corte geológico, em resultado do talude da obra...

Romeiros

Para quem não conhece, aqui fica um pequeno filme sobre os peregrinos da ilha de S. Miguel e uma explicação para esta actividade...

Os Romeiros na ilha de S. Miguel

Os romeiros são uma manifestação religiosa única. Grupos de homens, rezando, percorrem a pé, durante uma semana, toda a ilha.

Denominam-se Romeiros da Ilha de São Miguel os grupos de católicos, que durante uma das semanas da Quaresma, se propõem visitar todas as igrejas e ermidas onde se venera a imagem de Maria, cantando e rezando durante todo o percurso. Esta prática, também se chama Visita às casas de Nossa Senhora, e tem a sua motivação, como reza a tradição, nas calamidades públicas causadas pelos terramotos e erupções vulcânicas ocorridas em 22 de Outubro de 1522 e 25 de Junho de 1563, que arrasaram Vila Franca do Campo e prejudicaram gravemente a Ribeira Grande. Nesses momentos de aflição os micaelenses, para implorarem a misericórdia divina, fizeram preces públicas ao Céu por intermédio de Maria e sentiram tão viva a protecção do Alto, que jamais, desde então até ao presente, deixaram esta piedosa pratica, conservando-a na suas características primitivas.

Os fins das romarias são:
a) fazer penitência pelos pecados próprios alheios;
b) suplicar as bênçãos de Deus para as Terras dos Açores, para Portugal inteiro e todo o mundo.



sexta-feira, março 27, 2009

Açores - contabilidade da Acção


Publico hoje a folha de cálculo da Acção dos Açores com as inscrições, distribuição dos quartos e valor total a pagar por cada um.

Para tal basta clicar no seguinte LINK:



NOTA: deverão pagar tudo até 31.03.2009... O documento Excel foi corrigido em 28.03.2009 às 10.00 horas.

Açores - últimos dados


Agora que a questão da distribuição da quartos está resolvida, há que falar da última tranche. Assim o novo prazo para pagamento da mesma passa para 31 de Março, colocando aqui amanhã um ficheiro com a contabilidade completa, para que cada um saiba o que paga. Não o coloquei ainda por falta de tempo (o fim de período...) e porque ainda tenho de o trabalhar, para ficar mais claro.

Vamos ainda apresentar algumas sugestões e responder a questões que nos foram colocadas nos próximos dias...

Charamba

Charamba - Brigada Victor Jara



PS - uma versão desta letra:

Padre, Filho, Espír'to Santo.
Esta é a vez primeira, a vez primeira
Que neste auditório canto,
Em nome de Deus começo, de Deus começo,
Padre, Filho, Espír'to Santo.

Senhora dona de casa, dona de casa,
Folha de malva cheirosa,
Dai-me licença qu'eu cante, ai qu'eu cante,
Na vossa sala formosa.

Boa noite, meus senhores, minhas senhoras, lindas flores
Que aqui estais neste salão,
Eu p'ra todos vou cantar e a todos quero saudar,
Do fundo do coração.

Eu vesti um vestido novo, vestido novo,
Para vir aqui cantar,
A charamba está no baile, ai está no baile,
É o meu bem e o meu par.

À vista trago quem amo, ai a quem amo,
Bem vejo quem 'stou querendo,
Defronte está quem adoro, ai quem adoro,
Quero bem a quem 'stou vendo.

A ausência tem uma filha, tem uma filha
Que se chama saudade,
Eu sustento mãe e filha, ai mãe e filha,
Bem contra a minha vontade.

Em te vendo, vejo a Deus, ai vejo a Deus,
Não sei se perco, se não,
Trago a Deus dentro do peito, ai no meu peito,
E a ti no meu coração.