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terça-feira, dezembro 17, 2019

Domenico Cimarosa nasceu há 270 anos

Domenico Cimarosa (Aversa, 17 de dezembro de 1749Veneza, 11 de janeiro de 1801) foi um compositor italiano.
Filho de família humilde, ficou órfão aos sete anos de idade. Foi educado numa escola para pobres mantida pelos frades franciscanos de Nápoles, onde um frade lhe deu as primeira lições de música e, em 1761, matriculou-o no conservatório de Santa Maria de Loreto, onde Cimarosa adquiriu sólidos conhecimentos de canto, violino e composição. Um de seus professores no conservatório foi Nicola Piccini, um compositor famoso na época. Em 1772 estreia com sucesso a sua primeira ópera. Embora tenha composto 65 óperas ao todo, que fizeram tremendo sucesso no seu tempo, tornando-o um compositor aclamado por toda a Europa, a única que a posteridade consagrou é Il Matrimonio Segreto. A respeito desta ópera, Verdi dizia: Quella è la vera commedia musicale, e lì è tutto quello che un'opera buffa deve avere (Esta é a verdadeira comédia musical, ela tem tudo aquilo que uma ópera cómica deve ter).
Em 1787, Cimarosa foi convidado pela Imperatriz da Rússia, Catarina II, para ser compositor da corte em São Petersburgo. Permaneceu a serviço da Czarina até 1791, quando voltou a Nápoles e participou de uma revolução contra os Bourbons que governavam a cidade. Preso e condenado à morte, obteve o perdão do rei Fernando IV, segundo alguns por pressão diplomática do embaixador da Rússia. Pouco após ser libertado, foi para Veneza, onde morreu pouco após completar 51 anos de idade.
Além de ópera, Cimarosa escreveu música de câmara, peças para piano, e música sacra, inclusive um Requiem.
 
 

quinta-feira, outubro 24, 2019

Charles Lecocq morreu há 101 anos

Nascido numa família pobre, sofreu de uma enfermidade que o obrigou a usar muletas em toda a vida. Estudou no Conservatório de Paris, ao mesmo tempo que Georges Bizet. Começa a compor operetas graças a um concurso organizado, em 1856, por Offenbach, onde divide o primeiro prémio com Bizet. Isso determinará a sua carreira, sendo este o seu principal nicho de composições.
Obteve o seu grande sucesso em 1872 com La Fille de Madame Angot (A Filha da Senhora Angot) que é considerada, hoje em dia, como umas das melhoras obras que representam o reportório lírico.

  


domingo, março 24, 2019

O compositor Marcos Portugal nasceu há 257 anos

(imagem daqui)
  
Marcos António da Fonseca Portugal (Lisboa, 24 de março de 1762 - Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1830) foi um compositor e organista português de música erudita. No seu tempo as suas obras foram conhecidas em toda a Europa, sendo um dos mais famosos compositores portugueses de todos os tempos.
  
   

quarta-feira, outubro 24, 2018

O músico Charles Lecocq morreu há um século

Nascido numa família pobre, sofreu de uma enfermidade que o obrigou a usar muletas em toda a vida. Estudou no Conservatório de Paris, ao mesmo tempo que Georges Bizet. Começa a compor operetas graças a um concurso organizado, em 1856, por Offenbach, onde divide o primeiro prémio com Bizet. Isso determinará a sua carreira, sendo este o seu principal nicho de composições.
Obteve o seu grande sucesso em 1872 com La Fille de Madame Angot (A Filha da Senhora Angot) que é considerada, hoje em dia, como umas das melhoras obras que representam o reportório lírico.
 
 

sexta-feira, março 23, 2018

O músico Nicolas Isouard faleceu há dois séculos

Nicolas Isouard (Malta, 18 de maio de 1773 - Paris, 23 de março de 1818), foi um compositor francês.
Estudou em Palermo, com Giuseppe Amendola, e em Nápoles, com Nicola Sala e Pietro Alessandro Guglielmi. Compôs inúmeras obras religiosas na qualidade de mestre de capela e organista da Igreja de São João de Jerusalém, em La Valetta, bem como duas óperas em italiano: Artaserse e Il Barbiere di Siviglia ("O Barbeiro de Sevilha"), de acordo com Beaumarchais (1796).
Mudou para Paris em 1799, onde se tornou amigo do compositor Rodolphe Kreutzer. Ambos colaboraram em várias óperas, entre elas Le Petit Page ou la Prison d'État (1800) e Flaminius à Corinthe (1801). A ópera italiana dominou a cena lírica francesa e, por esta razão, Isouard adotou o pseudónimo de "Nicolo" e rapidamente obteve sucesso no campo da opéra-comique, com obras como Michel-Ange (1802) e L'Intrigue aux fenêtres (1805). Isouard tornou-se, com François-Adrien Boïeldieu, um dos fornecedores do Théâtre de l'Opéra-Comique, para o qual compôs cerca de trinta obras. Entre elas podem ser citadas Les Rendez-vous bourgeois (1807), Cendrillon (1810), de acordo com Charles Perrault, Joconde (1814) e Aladin ou la lampe merveilleuse (1822, obra póstuma).
Relegado por Boieldieu na escolha para substituir Étienne Nicolas Méhul para um cargo no Instituto da França, desapareceu de forma precoce, deixando duas filhas, Sophie-Nicole (1809-?), compositora de romances e Annette-Julie (1814-76), pianista e também compositora. Teve um irmão, Joseph Isouard (1794-1863), que teve uma boa carreira como cantor e diretor de ópera antes de ser nomeado inspetor de Monumentos Históricos, em Rouen.
 
 

sábado, junho 03, 2017

O compositor francês Charles Lecocq nasceu há 185 anos

Alexandre Charles Lecocq (Paris, 3 de junho de 1832Paris, 24 de outubro de 1918) foi um compositor francês. Escreveu operetas e ópera buffa: La fille de Madame Angot (1872), Giroflé-Girofla (1874), Le petit duc (1878).
Nascido numa família pobre, sofreu de uma enfermidade que o obrigou a usar muletas toda a vida. Estudou no Conservatório de Paris, ao mesmo tempo que Georges Bizet. Começa a compor operetas graças a um concurso organizado, em 1856, por Offenbach, onde divide o primeiro prémio com Bizet. Isso determinará a sua carreira, sendo o seu principal nicho de composições.
Obteve o seu grande sucesso em 1872 com La Fille de Madame Angot (A Filha da Senhora Angot) que é considerada, hoje em dia, como umas das melhoras obras que representam o reportório lírico.



sexta-feira, março 24, 2017

Marcos Portugal nasceu há 255 anos



Marcos António da Fonseca Portugal, conhecido como Marcos Portugal ou Marco Portogallo (Lisboa, 24 de março de 1762 - Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1830) foi um compositor e organista português de música erudita. No seu tempo, as suas obras foram conhecidas por toda a Europa, sendo um dos mais famosos compositores portugueses de todos os tempos.

Vida
Filho de Manuel António da Ascensão e de Joaquina Teresa Rosa, foi aluno do compositor João de Sousa Carvalho e compôs a sua primeira obra aos 14 anos de idade. Com 20 anos já era organista e compositor da Santa Igreja Patriarcal de Lisboa e, circa 1784, foi nomeado maestro do Teatro do Salitre, para o qual escreveu farsas, elogios e entremezes, além de modinhas.
Muitas das suas melodias tornaram-se populares, caindo também no gosto da corte portuguesa, que o encarregou de criar obras religiosas para o Palácio Real de Queluz e outras capelas utilizadas pela Família Real. Inicialmente assinava as suas obras como Marcos António mas, à semelhança da sua mãe, que entretanto tinha casado de novo, acrescentou depois o "da Fonseca Portugal".
Graças à fama que tinha na Corte, conseguiu um patrocínio para ir à Itália em finais de 1792, onde permaneceu, com interrupções, até 1800. Compôs várias óperas em estilo italiano que foram muito bem recebidas e encenadas em vários palcos italianos, como nos teatros La Pergola e Pallacorda de Florença, San Moisè de Veneza e La Scala de Milão. Ao todo, Marcos Portugal escreveu mais de vinte obras em Itália, principalmente óperas bufas e farsas.
Voltou a Portugal em 1800, sendo nomeado mestre de música do Seminário da Patriarcal e maestro do Teatro de São Carlos de Lisboa, para o qual compôs várias óperas. Em 1807, com a chegada das tropas napoleónicas, a Família Real Portuguesa mudou-se para o Rio de Janeiro, mas Marcos Portugal ficou em Lisboa, chegando a compor uma segunda versão de Demofoonte a pedido de Junot, levada à cena no Teatro de São Carlos para comemorar o aniversário de Napoleão, a 15 de agosto de 1808.
Em 1811 Marcos Portugal viajou para o Rio de Janeiro, a pedido expresso do Príncipe Regente D. João, sendo recebido como uma celebridade e nomeado compositor oficial da Corte e Mestre de Música de Suas Altezas Reais, os Infantes. Trazia na bagagem «seus punhos e bofes de renda, com os seus sapatos de fivela de prata e as suas perucas empoadas, a sua ambição e a sua vaidade.»
Em 1813 foi inaugurado no Rio de Janeiro o Teatro Real de São João - construído à imagem do Teatro de São Carlos em Lisboa - onde foram encenadas várias de suas óperas. Nessa época escrevia essencialmente obras religiosas com duas excepções conhecidas: a farsa A saloia namorada (1812) e a serenata L'augùrio di felicità para comemorar o casamento de D. Pedro com D. Leopoldina, a 7 de Novembro de 1817. Tinha uma posição privilegiada na Corte, sendo professor de música do príncipe Pedro, futuro Pedro I do Brasil e Pedro IV de Portugal.
Vítima de dois ataques apopléticos, Marcos Portugal não acompanhou D. João VI quando a corte voltou a Portugal em 1821. Com a saúde a deteriorar-se, permaneceu no Rio de Janeiro, onde um terceiro ataque, em 1830, lhe foi fatal. Morreu relativamente esquecido, no dia 17 de fevereiro de 1830, no Rio de Janeiro. De acordo com o Artigo 6. § 4º, da primeira Constituição do Brasil (1824) morreu brasileiro.

Algumas considerações
Marcos Portugal compôs durante a sua carreira mais de 40 óperas. As suas obras mais conhecidas La confusione della somiglianza, Lo spazzacamino principe, La donna di genio volubile, Le donne cambiate e Non irritar le donne.
Além disso, compôs muitas obras sacras, entre as quais mais de 20 peças para os seis órgãos da Basílica de Mafra. Compôs ainda modinhas - "canzonette portuguesas" - e músicas patrióticas. Como primeiro compositor do Estado, substituindo João de Sousa Carvalho, compôs músicas para grandes cerimónias reais.
Foi o autor dos dois primeiros hinos oficiais de Portugal (Hymno Patriótico, 1809) e do Brasil (Hino da Independência do Brasil, 1822).
Consta que o maestro Marcos Portugal, tal como Dom Pedro I, também compôs uma melodia para o Hino da Independência, escrito por Evaristo da Veiga, que primeiramente fora concebido como: "Hino Constitucional Brasiliense". No livro Vultos da Patria - Os Brasileiros Mais Ilustres de Seu tempo, Tomo IV, de Antônio da Rocha Almeida, consta que o povo, radiante com a Independência do Brasil, cantava o Hino pelas ruas do Rio de Janeiro, ora com a música do Maestro Marcos Portugal, ora com a do próprio D. Pedro (ainda príncipe Regente).

Obra
Marcos Portugal é um dos mais prolíficos compositores portugueses de todos os tempos. A sua extensa obra encontra-se distribuída por vários arquivos em Portugal, Brasil, Itália, França, Inglaterra, Espanha, Bélgica e Estados Unidos da América. Cultivou os géneros religioso (missas, motetes, hinos, vésperas e matinas) e teatral (farsas, entremezes, óperas bufas e sérias).  




segunda-feira, janeiro 11, 2016

Domenico Cimarosa morreu há 215 anos...

Domenico Cimarosa (Aversa, 17 de dezembro de 1749Veneza, 11 de janeiro de 1801) foi um compositor italiano.
Filho de família humilde, ficou órfão aos sete anos de idade. Foi educado numa escola para pobres, mantida pelos frades franciscanos de Nápoles, onde um frade deu-lhe as primeira lições de música e, em 1761, matriculou-o no conservatório de Santa Maria de Loreto, onde Cimarosa adquiriu sólidos conhecimentos de canto, violino e composição. Um de seus professores no conservatório foi Nicola Piccini, um compositor famoso na época. Em 1772 estreia com sucesso sua primeira ópera. Embora tenha composto 65 óperas ao todo, que tiveram um tremendo sucesso nesso tempo, tornando-o um compositor aclamado por toda a Europa, a única que a posteridade consagrou é Il Matrimonio Segreto. A respeito desta ópera, Verdi dizia: Quella è la vera commedia musicale, e lì è tutto quello che un'opera buffa deve avere (Esta é a verdadeira comédia musical, ela tem tudo aquilo que uma ópera cómica deve ter).
Em 1787, Cimarosa foi convidado pela imperatriz da Rússia Catarina II para ser compositor da corte em São Petersburgo. Permaneceu a serviço da czarina até 1791, quando voltou a Nápoles e participou de uma revolução contra os Bourbons que governavam a cidade. Preso e condenado à morte, obteve o perdão do rei Fernando IV, segundo alguns por pressão diplomática do embaixador da Rússia. Pouco após ser libertado, foi para Veneza, onde morreu pouco após completar 51 anos de idade.
Além de ópera, Cimarosa escreveu música de câmara, peças para piano e música sacra, inclusive um Requiem.


quinta-feira, dezembro 17, 2015

Domenico Cimarosa nasceu há 266 anos

Domenico Cimarosa (Aversa, 17 de dezembro de 1749Veneza, 11 de janeiro de 1801) foi um compositor italiano.
Filho de família humilde, ficou órfão aos sete anos de idade. Foi educado numa escola para pobres, mantida pelos frades franciscanos de Nápoles, onde um frade deu-lhe as primeira lições de música e, em 1761, matriculou-o no conservatório de Santa Maria de Loreto, onde Cimarosa adquiriu sólidos conhecimentos de canto, violino e composição. Um de seus professores no conservatório foi Nicola Piccini, um compositor famoso na época. Em 1772 estreia com sucesso a sua primeira ópera. Embora tenha composto 65 óperas que tiveram sucesso no seu tempo, tornando-o um compositor aclamado por toda a Europa, a única que a posteridade consagrou é Il Matrimonio Segreto. A respeito desta ópera, Verdi dizia: Quella è la vera commedia musicale, e lì è tutto quello che un'opera buffa deve avere (Esta é a verdadeira comédia musical, tem tudo aquilo que uma ópera cómica deve ter).
Em 1787, Cimarosa foi convidado pela imperatriz da Rússia Catarina II para ser compositor da corte em São Petersburgo. Permaneceu a serviço da czarina até 1791, quando voltou a Nápoles e participou de uma revolução contra os Bourbons que governavam a cidade. Preso e condenado à morte, obteve o perdão do rei Fernando IV, segundo alguns por pressão diplomática do embaixador da Rússia. Pouco após ser libertado, foi para Veneza, onde morreu pouco após completar 51 anos de idade.
Além de ópera, Cimarosa escreveu música de câmara, peças para piano, e música sacra, inclusive um Requiem.


sábado, outubro 24, 2015

Alessandro Scarlatti morreu há 290 anos

Alessandro Scarlatti (Palermo, 2 de maio de 1660 - Nápoles, 24 de outubro de 1725), cujo nome verdadeiro era Pietro Alessandro Gaspari, foi um compositor italiano de grande importância para a música lírica do período barroco. O seu trabalho foi fundamental para o desenvolvimento da ópera séria e da ópera buffa (ópera cómica) do seu tempo. Ele é considerado o pai da escola napolitana de ópera, a qual contou, mais tarde, com membros como Leonardo Leo, Leonardo Vinci, Giovanni Pergolesi e Johann Adolfo Hasse, entre outros.
De entre as obras de sucesso de Scarlatti merecem destaque as óperas Carlo, Re d'Allemagna (1716), Telemaco (1718) e La Griselda (1721). Além das óperas, Alessandro Scarlatti também ficou famoso por suas cantatas de câmara. Foi pai de dois outros compositores, Domenico Scarlatti (1785-1757) e Pietro Filippo Scarlatti (1679-1750), e irmão mais velho de Francesco Scarlatti (1666-1741), também compositor, ainda que de menor expressão em comparação com Alessandro e Domenico.
As óperas de Alessandro Scarlatti são dotadas de alto nível musical e influenciaram compositores dos mais variados países. Do ponto de vista da ação dramática, porém, ficam a perder para as composições de autores que o sucederam, como Händel, Hasse e Vivaldi. As aberturas das óperas de Alessandro Scarlatti, chamadas sinfonias, consistiam geralmente de três movimentos: rápido, lento e rápido. Essa forma se tornou de grande importância na criação posterior da sinfonia clássica para orquestra.
Alessandro Scarlatti foi um compositor de extraordinário talento criativo. Sua obra compreende nada menos que 115 óperas, 150 oratórios e mais de 500 cantatas, além de composições instrumentais. A música de Scarlatti forma um importante elo entre a música vocal do início do barroco italiano do século XVII, centrada em Florença, Veneza e Roma, e a escola clássica do século XVIII, que culmina em Haydn (1732-1809) e Mozart (1756-1791).

quarta-feira, dezembro 17, 2014

Domenico Cimarosa nasceu há 265 anos

Domenico Cimarosa (Aversa, 17 de dezembro de 1749Veneza, 11 de janeiro de 1801) foi um compositor italiano.
Filho de família humilde, ficou órfão aos sete anos de idade. Foi educado numa escola para pobres mantida pelos frades franciscanos de Nápoles, onde um frade lhe deu as primeira lições de música e, em 1761, matriculou-o no conservatório de Santa Maria de Loreto, onde Cimarosa adquiriu sólidos conhecimentos de canto, violino e composição. Um de seus professores no conservatório foi Nicola Piccini, um compositor famoso na época. Em 1772 estreia com sucesso a sua primeira ópera. Embora tenha composto 65 óperas ao todo, que fizeram tremendo sucesso no seu tempo, tornando-o um compositor aclamado por toda a Europa, a única que a posteridade consagrou é Il Matrimonio Segreto. A respeito desta ópera, Verdi dizia: Quella è la vera commedia musicale, e lì è tutto quello che un'opera buffa deve avere (Esta é a verdadeira comédia musical, ela tem tudo aquilo que uma ópera cómica deve ter).
Em 1787, Cimarosa foi convidado pela Imperatriz da Rússia, Catarina II, para ser compositor da corte em São Petersburgo. Permaneceu a serviço da Czarina até 1791, quando voltou a Nápoles e participou de uma revolução contra os Bourbons que governavam a cidade. Preso e condenado à morte, obteve o perdão do rei Fernando IV, segundo alguns por pressão diplomática do embaixador da Rússia. Pouco após ser libertado, foi para Veneza, onde morreu pouco após completar 51 anos de idade.
Além de ópera, Cimarosa escreveu música de câmara, peças para piano, e música sacra, inclusive um Requiem.


segunda-feira, março 24, 2014

O compositor Marcos Portugal nasceu há 252 anos

(imagem daqui)

Marcos António da Fonseca Portugal (Lisboa, 24 de março de 1762 - Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1830) foi um compositor e organista português de música erudita. No seu tempo as suas obras foram conhecidas em toda a Europa, sendo um dos mais famosos compositores portugueses de todos os tempos.


sábado, janeiro 11, 2014

O compositor Domenico Cimarosa morreu há 213 anos

Domenico Cimarosa (Aversa, 17 de dezembro de 1749Veneza, 11 de janeiro de 1801) foi um compositor italiano.
Filho de família humilde, ficou órfão aos sete anos de idade. Foi educado numa escola para pobres mantida pelos frades franciscanos de Nápoles, onde um frade deu-lhe as primeira lições de música e, em 1761, matriculou-o no conservatório de Santa Maria de Loreto, onde Cimarosa adquiriu sólidos conhecimentos de canto, violino e composição. Um de seus professores no conservatório foi Nicola Piccini, um compositor famoso na época. Em 1772 estreia com sucesso a sua primeira ópera. Embora tenha composto 65 óperas ao todo, que fizeram tremendo sucesso no seu tempo, tornando-o um compositor aclamado por toda a Europa, a única que a posteridade consagrou é Il Matrimonio Segreto. A respeito desta ópera, Verdi dizia: Quella è la vera commedia musicale, e lì è tutto quello che un'opera buffa deve avere (Esta é a verdadeira comédia musical, ela tem tudo aquilo que uma ópera cómica deve ter).
Em 1787, Cimarosa foi convidado pela imperatriz da Rússia Catarina II para ser compositor da corte em São Petersburgo. Permaneceu a serviço da czarina até 1791, quando voltou a Nápoles e participou de uma revolução contra os Bourbons que governavam a cidade. Preso e condenado à morte, obteve o perdão do rei Fernando IV, segundo alguns por pressão diplomática do embaixador da Rússia. Pouco após ser libertado, foi para Veneza, onde morreu pouco após completar 51 anos de idade.
Além de ópera, Cimarosa escreveu música de câmara, peças para piano, e música sacra, inclusive um Requiem.


quinta-feira, outubro 24, 2013

O músico Charles Lecocq morreu há 95 anos

Nascido numa família pobre, sofreu de uma enfermidade que o obrigou a usar muletas em toda a vida. Estudou no Conservatório de Paris, ao mesmo tempo que Georges Bizet. Começa a compor operetas graças a um concurso organizado, em 1856, por Offenbach, onde divide o primeiro prémio com Bizet. Isso determinará a sua carreira, sendo este o seu principal nicho de composições.
Obteve o seu grande sucesso em 1872 com La Fille de Madame Angot (A Filha da Senhora Angot) que é considerada, hoje em dia, como umas das melhoras obras que representam o reportório lírico.


sábado, setembro 07, 2013

O músico e xadrezista Philidor nasceu há 287 anos

François-André Danican Philidor (Dreux, França, 7 de setembro de 1726 - Londres, Inglaterra, 31 de agosto de 1795) foi o melhor jogador de xadrez de sua época, e também músico. Criou a ópera-cómica na França e compôs diversas outras óperas (entre as quais Tom Jones, Le Maréchal-Ferrant, Themistocle, etc.).
Philidor teve sua carreira musical como um dos músicos da corte do rei Luís XV da França. Entre os anos de 1750 e 1770 foi o principal compositor francês, tendo composto uma ópera e 21 óperas-cómicas.
Em dezembro de 1792, no entanto, aos 65 anos de idade, Philidor precisou deixar definitivamente a França e ir para a Inglaterra, fugindo da Revolução Francesa (1789-1799), porque o seu nome figurava na lista de banimento. O seu nome não foi incluído, provavelmente, devido às suas ideias políticas, porque Philidor era bastante reservado sobre suas opiniões para além da música e do xadrez.

Xadrez
Em 1744 Philidor frequentava o Café da Regência, em Paris, onde se reuniam os mais forte jogadores da capital e pensadores como Voltaire e Rousseau. Imediatamente adquiriu fama ao superar todos, culminando com a sua vitória sobre Kermur Sire De Legal, que era o campeão do clube e havia sido o seu instrutor no jogo. Dois anos mais tarde viajou para a Holanda e Inglaterra, derrotando em Londres o sírio Stamma, que, com a saída de Greco, era considerado o xadrezista mais forte da época. A partir daí, seu jogo era tão superior aos demais que Philidor sempre concedia algum tipo de vantagem aos oponentes, para dar interesse ao confronto. Outra circunstância que chamou muito a atenção do público foram as primeiras exibições simultâneas às cegas (quando o xadrezista enfrenta mais de um oponente sem olhar para os tabuleiros); na ocasião Philidor enfrentou dois jogadores em partidas distintas, o que nunca tinha sido visto na história até então. Escreveu em 1749 Analyse du jeu des échecs (Análise do jogo de Xadrez), um dos primeiros tratados sobre o jogo, o qual foi por mais de cem anos (com 70 edições) considerado como obra de referência no assunto. É dele a famosa frase «Les pions sont l'âme des échecs» (Os peões são a alma do xadrez). Este livro foi traduzido para o inglês, alemão e italiano. Levam o seu nome no jogo uma abertura defensiva para as negras chamada de Defesa Philidor, estudos sobre situações de final de jogo, conhecidos como "Posições de Philidor", além do famoso "Mate de Philidor". Andrew Soltis escreveu que "Philidor foi o melhor jogador do mundo por 50 anos"; de fato ele devia estar cerca de 200 pontos acima de qualquer pessoa no Rating ELO, separado pelos mistérios conceituais do jogo, os quais havia decifrado. Também interessante é a opinião do Grande Mestre Boris Alterman sobre o jogo de Philidor:
"Há 500 anos o xadrez era diferente, os peões não eram valorizados como hoje. Os melhores jogadores começavam com gambitos, onde os peões eram apenas um pequeno preço para se abrir uma coluna ou uma diagonal, a fim de se criar um imediato ataque ao rei do adversário. Era o estilo italiano de xadrez. Todas as posições do Gambito do Rei eram muito populares... O melhor jogador de xadrez de sua época foi François-André Danican Philidor... Sua publicação sobre estratégia de xadrez permaneceu por um século sem adições ou modificações significativas. Ele pregou o valor de um centro forte de peões, uma compreensão do valor relativo das peças, e a estrutura corretas para os peões...".
No mesmo artigo da Internet, analisando o jogo Bruehl vs Philidor, 0-1, Londres 1783, Alterman afirmou que Philidor entendia muito bem conceitos modernos, como o poder de peões passados, peças boas e más de acordo com a posição; vantagem do domínio espacial; abertura de colunas; estrutura articulada de peões e importância do centro.
Mais de um século após a sua morte, muitas de suas ideias foram retomadas e aprimoradas, principalmente por outros dois excepcionais pensadores do xadrez, Wilhelm Steinitz e Aaron Nimzowitsch.
Jacques François Mouret, um dos melhores jogadores franceses do início do século XIX, era sobrinho de Philidor.

A Defesa Philidor é uma defesa de xadrez que ocorre após os lances:
1.e4 e5
2.Cf3 d6
O nome se refere ao jogador francês François-André Danican Philidor.
A principal ameaça Preta é 3. ... f5, portanto quase sempre as Brancas continuam com:
3.d4
Neste caso, as principais respostas das Pretas são 3. ... exd4, 3. ... Cf6 ou 3. ... f5. O lance 3. ... Bg4? é um erro, porque depois de 4. dxe5 as Pretas devem trocar o Bispo pelo Cavalo, com perda de tempo.
Outra continuação para as Brancas é:
3.Bc4

sábado, agosto 31, 2013

O músico e xadrezista Philidor morreu há 218 anos

François-André Danican Philidor (Dreux, França, 7 de setembro de 1726 - Londres, Inglaterra, 31 de agosto de 1795) foi o melhor jogador de xadrez de sua época, e também músico. Criou a ópera-cómica na França e compôs diversas outras óperas (entre as quais Tom Jones, Le Maréchal-Ferrant, Themistocle, etc.).
Philidor teve sua carreira musical como um dos músicos da corte do rei Luís XV da França. Entre os anos de 1750 e 1770 foi o principal compositor francês, tendo composto uma ópera e 21 óperas-cómicas.
Em dezembro de 1792, no entanto, aos 65 anos de idade, Philidor precisou deixar definitivamente a França e ir para a Inglaterra, fugindo da Revolução Francesa (1789-1799), porque o seu nome figurava na lista de banimento. O seu nome não foi incluído, provavelmente, devido às suas ideias políticas, porque Philidor era bastante reservado sobre suas opiniões para além da música e do xadrez.

Família
François-André Danican Philidor veio de uma extraordinária família de músicos, que incluía:
  • Jean Danican Philidor (1620-1679), avô de André Danican Philidor, era músico na Grande Écurie (Banda do exército) em Paris. O nome original da família era Danican (D'Anican) de origem escocesa (Duncan). Philidor foi adicionado posteriormente, proveniente de uma atribuição dada a Jean Danican Philidor por Luís XIII, devido ao toque do seu oboé, que lembrava um virtuosista de Siena chamado Filidori.
  • Michel Danican (morto em 1659), tio de André Danican Philidor, foi um renomado oboísta, que junto com Jean Hotteterre, alterou o instrumento de modo que o furo de sopro ficasse mais estreito, o que possibilitou uma embocadura mais perto da extremidade.
  • André Danican Philidor (1647-1730), pai de François-André Danican Philidor, foi também conhecido como "O Velho". Ele tocava oboé e crumhorn. Foi membro da Grande Banda Militar e mais tarde passou a apresentar-se na corte, na Capela Real, empregado por Luís XIV.
  • Jacques Danican Philidor (1657–1708) foi o irmão mais jovem de André Danican Philidor (O Velho) e também foi músico, ficou conhecido como "Philidor, O Jovem".
  • Pierre Danican Philidor (1681–1731), também músico, foi filho de Jacques Danican Philidor.
  • Anne Danican Philidor (1681–1728) foi o irmão mais velho de André Danican Philidor. Anne é mais lembrado atualmente como o fundador do Concert Spirituel, uma importante série de concertos públicos realizados no palácio das Tulherias, de 1725 à 1791.
  • François-André Danican Philidor foi filho da segunda esposa de seu pai, Elizabeth Le Roy, com quem se casou em 1719 quando ela tinha 19 anos e ele 72. Quando François-André nasceu, seu pai tinha 79 anos e morreu quatro anos mais tarde.
Busto de Philidor na fachada da Ópera Garnier em Paris

Música
Philidor entrou no coro real de Luís XIV em 1732, aos seis anos de idade, e fez a sua primeira composição aos 11. Dizia-se que Luís XV queria ouvir o coro quase todos os dias e os cantores, enquanto esperavam ela chegada do rei, jogavam xadrez para aliviar o tédio, o que pode ter despertado o interesse de Philidor pelo jogo.
Por volta de 1740 ele viveu e trabalhou em Paris como intérprete, professor e copista de música. Ele foi professor do compositor e pianista boémio Ludwig Wenzel Lachnith. Nessa altura conheceu Diderot, que o chamava de Philidor o Subtil, em O sobrinho de Rameau. Ele passou a maior parte do período de 1745 a 1754 em Londres e depois de uma turnê na Holanda entrou em colapso, mudando-se de lá como Samuel Johnson e Charles Burney. Philidor retornou à capital francesa em 1754, embora a sua música fosse rotulada por alguns como demasiadamente italiana (como resultado das suas viagens). No entanto, ele teve vários triunfos nos teatros, começando com Blaise le savetier, em 1759 (embora em 1756 tivesse lançado Le Diable à quatre). As suas três obras de maior sucesso foram Le sorcier (1764), Tom Jones (depois Henry Fielding, 1765) e Ernelinde, princesse de Norvège (1767), revista em 1769 com o título de Sandomar, prince de Danemark.
Por um tempo, Philidor foi um dos principais compositores de ópera na França, e durante sua carreira musical produziu mais de 20 óperas cómicas e duas tragédias líricas. Ele também escreveu cantatas e motetos.

Xadrez
Em 1744 Philidor frequentava o Café da Regência, em Paris, onde se reuniam os mais forte jogadores da capital e pensadores como Voltaire e Rousseau. Imediatamente adquiriu fama ao superar todos, culminando com a sua vitória sobre Kermur Sire De Legal, que era o campeão do clube e havia sido o seu instrutor no jogo. Dois anos mais tarde viajou para a Holanda e Inglaterra, derrotando em Londres o sírio Stamma, que, com a saída de Greco, era considerado o xadrezista mais forte da época. A partir daí, seu jogo era tão superior aos demais que Philidor sempre concedia algum tipo de vantagem aos oponentes, para dar interesse ao confronto. Outra circunstância que chamou muito a atenção do público foram as primeiras exibições simultâneas às cegas (quando o xadrezista enfrenta mais de um oponente sem olhar para os tabuleiros); na ocasião Philidor enfrentou dois jogadores em partidas distintas, o que nunca tinha sido visto na história até então. Escreveu em 1749 Analyse du jeu des échecs (Análise do jogo de Xadrez), um dos primeiros tratados sobre o jogo, o qual foi por mais de cem anos (com 70 edições) considerado como obra de referência no assunto. É dele a famosa frase «Les pions sont l'âme des échecs» (Os peões são a alma do xadrez). Este livro foi traduzido para o inglês, alemão e italiano. Levam o seu nome no jogo uma abertura defensiva para as negras chamada de Defesa Philidor, estudos sobre situações de final de jogo, conhecidos como "Posições de Philidor", além do famoso "Mate de Philidor". Andrew Soltis escreveu que "Philidor foi o melhor jogador do mundo por 50 anos"; de fato ele devia estar cerca de 200 pontos acima de qualquer pessoa no Rating ELO, separado pelos mistérios conceituais do jogo, os quais havia decifrado. Também interessante é a opinião do Grande Mestre Boris Alterman sobre o jogo de Philidor:
"Há 500 anos o xadrez era diferente, os peões não eram valorizados como hoje. Os melhores jogadores começavam com gambitos, onde os peões eram apenas um pequeno preço para se abrir uma coluna ou uma diagonal, a fim de se criar um imediato ataque ao rei do adversário. Era o estilo italiano de xadrez. Todas as posições do Gambito do Rei eram muito populares... O melhor jogador de xadrez de sua época foi François-André Danican Philidor... Sua publicação sobre estratégia de xadrez permaneceu por um século sem adições ou modificações significativas. Ele pregou o valor de um centro forte de peões, uma compreensão do valor relativo das peças, e a estrutura corretas para os peões...".
No mesmo artigo da web, analisando o jogo Bruehl vs Philidor, 0-1, Londres 1783, Alterman afirmou que Philidor entendia muito bem conceitos modernos, como o poder de peões passados, peças boas e más de acordo com a posição; vantagem do domínio espacial; abertura de colunas; estrutura articulada de peões e importância do centro.
Mais de um século após a sua morte, muitas de suas ideias foram retomadas e aprimoradas, principalmente por outros dois excepcionais pensadores do xadrez, Wilhelm Steinitz e Aaron Nimzowitsch.
Jacques François Mouret, um dos melhores jogadores franceses do início do século XIX, era sobrinho de Philidor.

terça-feira, abril 16, 2013

Domenico Dragonetti morreu há 167 anos

Domenico Dragonetti Carlo Maria (Veneza, 7 de abril de 1763 - Londres, 16 de abril de 1846) foi um grande músico e o primeiro compositor a introduzir o contrabaixo na música de câmara e orquestra. Ele permaneceu durante trinta anos na sua cidade natal de Veneza, na Itália e trabalhou na Ópera Buffa, na Capela de São Marcos e no Grand Opera, em Vicenza.
Nessa época ele havia se tornado notável em toda a Europa e tinha recusado várias oportunidades, incluindo as ofertas do Czar da Rússia.
Em 1794, ele finalmente foi para Londres, para tocar na orquestra do Teatro do Rei, e estabeleceu-se lá para o resto da sua vida. Em cinquenta anos, ele tornou-se uma figura proeminente nos eventos musicais da capital inglesa, realizando nos concertos da Sociedade Filarmónica de Londres, bem como em mais eventos privados, onde se encontrava com as pessoas mais influentes do país, como o Príncipe Consorte e o duque de Leinster.
Ele estava familiarizado com os compositores Joseph Haydn e Ludwig van Beethoven, a quem visitou em várias ocasiões, em Viena, e a quem mostrou as possibilidades do contrabaixo como instrumento solista. A sua habilidade no instrumento também demonstrou a relevância de escrever partituras para contrabaixo na orquestra separadas das do violoncelo, que era a regra comum na época. Ele também é lembrado ainda hoje pelo arco Dragonetti, que fez evoluir ao longo da sua vida.



quarta-feira, janeiro 16, 2013

Niccolò Piccinni nasceu há 285 anos

Niccolò Piccinni (16 de janeiro de 1728 - 7 de maio de 1800) foi um compositor italiano de sinfonias, música sacra, música de câmara e ópera.
Foi um dos mais populares compositores de ópera no seu tempo, especialmente a opera buffa napolitana. Historicamente, ele teve a infelicidade de ficar entre as gerações de seus grandes antecessores, como Pergolesi e os grandes compositores que lhe sucederam, incluindo Domenico Cimarosa e Mozart.

Piccinni nasceu em Bari, e educado por Leonardo Leo e Francesco Durante, no Conservatório de S. Onofrio, graças à intervenção do bispo de Bari, uma vez que seu pai, embora ele próprio músico, se opõe. A primeira ópera, Le donne dispettose, foi produzida em 1755, e em 1760 ele compôs, em Roma, o seu chef d'œuvre, La Cecchina, ossia la buona Figliuola, uma ópera buffa com um libreto de Goldoni, executada em Roma e em todas as importantes capitais europeias, provavelmente a mais popular ópera buffa do século XVIII.
Em 1784 tornou-se professor na Escola Real de Música, uma das instituições a partir do qual o Conservatório Nacional de Música. Com a Revolução Francesa, em 1789, regressou a Nápoles, onde foi bem recebido pelo rei Fernando IV, mas após o casamento de sua filha, ele foi acusado de ser revolucionário e colocado sob prisão domiciliária durante quatro anos. Nos próximos nove anos, manteve uma existência precária em Veneza, Nápoles e Roma, mas retornou em 1798 a Paris, onde o público o recebeu com entusiasmo, mas não obteve grandes sucessos. Morreu em Passy, perto de Paris. Durante sua vida, trabalhou com os maiores libretistas do seu tempo, incluindo Metastasio. Após a sua morte um memorial foi-lhe dedicado em Bari.
A mais completa lista das suas obras foi publicada na Rivista musicale italiana, referindo que produziu mais de oitenta óperas.


sexta-feira, janeiro 11, 2013

quarta-feira, outubro 24, 2012

Alessandro Scarlatti morreu há 287 anos

Alessandro Scarlatti (Palermo, 2 de maio de 1660 - Nápoles, 24 de outubro de 1725), cujo nome verdadeiro era Pietro Alessandro Gaspari, foi um compositor italiano de grande importância para a música lírica do período barroco. Seu trabalho foi fundamental para o desenvolvimento da ópera séria e da ópera buffa (ópera cómica) do seu tempo e é considerado o pai da escola napolitana de ópera.
Dentre suas obras de sucesso, merecem destaque as óperas Carlo, Re d'Allemagna (1716), Telemaco (1718) e La Griselda (1721). Além das óperas, Alessandro Scarlatti também ficou famoso por suas cantatas de câmara. Foi pai de dois outros compositores, Domenico Scarlatti (1785-1757) e Pietro Filippo Scarlatti (1679-1750), e irmão mais velho de Francesco Scarlatti (1666-1741), também compositor, ainda que de menor expressão em comparação com Alessandro e Domenico.
As óperas de Alessandro Scarlatti são dotadas de alto nível musical e influenciaram compositores dos mais variados países. Do ponto de vista da ação dramática, porém, ficam a dever para as composições de autores que o sucederam, como Händel, Hasse e Vivaldi. As aberturas das óperas de Alessandro Scarlatti, chamadas sinfonias, consistiam geralmente de três movimentos: rápido, lento e rápido. Essa forma se tornou de grande importância na criação posterior da sinfonia clássica para orquestra.
Alessandro Scarlatti foi um compositor de extraordinário talento criativo. Sua obra compreende nada menos que 115 óperas, 150 oratórios e mais de 500 cantatas, além de composições instrumentais. A música de Scarlatti forma um importante elo entre a música vocal do início do barroco italiano do século XVII, centrada em Florença, Veneza e Roma, e a escola clássica do século XVIII, que culmina em Haydn (1732-1809) e Mozart (1756-1791).