domingo, novembro 24, 2024
A Lucy foi descoberta há cinquenta anos...!
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sexta-feira, novembro 24, 2023
A Lucy foi descoberta há 49 anos
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sábado, novembro 18, 2023
Notícia sobre sonda espacial que vai estudar asteroides...
A Lucy diz hoje “olá” a uma população de asteroides nunca antes explorada
Impressão de artista da sonda Lucy da NASA a passar perto de um asteroide troiano
Nave espacial da NASA anda a vigiar o asteroide Dinkinesh desde 3 de setembro. Agora, finalmente chegou o dia da missão “flyby”, que vai explorar corpos que orbitam o Sol em dois “enxames”. A maior aproximação da Lucy deverá ocorrer às 16.54 de Portugal de 1 de novembro.
A Lucy arranca esta quarta-feira na sua primeira visita a um asteroide. A nave espacial da NASA vai passar pelo asteroide Dinkinesh e testar os seus instrumentos em preparação para visitas na próxima década a múltiplos asteroides troianos que orbitam o Sol na mesma órbita que Júpiter.
Dinkinesh, com menos de 1 quilómetro de tamanho, orbita o Sol na cintura principal de asteroides localizada entre as órbitas de Marte e Júpiter. A sonda Lucy tem estado a seguir Dinkinesh visualmente desde 3 de setembro; será o primeiro de 10 asteroides que a Lucy visitará na sua viagem de 12 anos. Para observar tantos asteroides, a Lucy não vai parar nem orbitar os asteroides; em vez disso, vai recolher dados à medida que passa por eles, naquilo a que se chama um “flyby”.
“Esta é a primeira vez que a Lucy vai observar de perto um objeto que, até agora, tem sido apenas uma mancha não resolvida nos melhores telescópios”, disse Hal Levison, investigador principal da Lucy no SwRI (Southwest Research Institute), com sede em San Antonio, no estado norte-americano do Texas. “Dinkinesh está prestes a ser revelado à humanidade pela primeira vez”.
O objetivo principal da missão Lucy, que foi lançada no dia 16 de outubro de 2021, é estudar os asteroides troianos de Júpiter, uma população nunca antes explorada de pequenos corpos que orbitam o Sol em dois “enxames” que lideram e seguem Júpiter na sua órbita. No entanto, antes de chegar aos troianos, a Lucy passará por outro asteroide da cintura principal em 2025, chamado Donaldjohanson, para testes adicionais dos sistemas e dos procedimentos da nave espacial.
Durante a passagem por Dinkinesh, a equipa irá testar o seu sistema de rastreio, que permitirá à nave espacial identificar autonomamente a localização do asteroide, mantendo-o dentro do campo de visão dos instrumentos durante todo o encontro.
Da partida à chegada: como tudo vai acontecer
Dado que este encontro se destina a testar os sistemas da Lucy, as observações científicas serão mais simples do que para os alvos principais da missão.
A nave espacial e a plataforma que contém os instrumentos colocar-se-ão em posição duas horas antes da maior aproximação a Dinkinesh. Uma vez em posição, a sonda começará a recolher dados com os seus instrumentos L’LORRI (Long Range Reconnaissance Imager) e L’TES (Thermal Infrared Spectrometer).
Uma hora antes da maior aproximação, a nave começará a seguir o asteroide com o sistema de rastreio. Só nos últimos oito minutos é que a Lucy poderá recolher dados com o MVIC (Multispectral Visible Imaging Camera) e com o LEISA (Linear Etalon Imaging Spectral Array), os componentes que constituem o instrumento L’Ralph.
A maior aproximação da Lucy deverá ocorrer às 16:54 (hora portuguesa), quando a nave espacial estiver a 430 quilómetros do asteroide. A Lucy vai obter imagens contínuas e seguir o rasto de Dinkinesh durante quase mais uma hora.
Depois disso, a nave espacial reorientar-se-á para retomar as comunicações com a Terra, mas continuará a fazer imagens periódicas de Dinkinesh com o L’LORRI durante os quatro dias seguintes.
“Vamos saber o que a nave espacial está a fazer a todas as alturas, mas a Lucy está tão longe que são precisos cerca de 30 minutos para que os sinais de rádio viajem entre a nave espacial e a Terra, por isso não podemos comandar interativamente um encontro com um asteroide”, disse Mark Effertz, engenheiro-chefe da Lucy na Lockheed Martin Space em Littleton, no estado norte-americano do Colorado.
“Em vez disso, pré-programamos todas as observações científicas. Depois de concluídas as observações científicas e o ‘flyby’, a Lucy reorientará a sua antena de alto ganho para a Terra e demorará cerca de 30 minutos até que o primeiro sinal chegue à Terra”.
Depois de confirmar a saúde da nave espacial, os engenheiros vão ordenar à Lucy que envie os dados científicos do encontro para a Terra. Esta transferência de dados demorará vários dias.
Embora o objetivo principal do encontro com Dinkinesh seja um teste de engenharia, os cientistas da missão esperam também utilizar os dados capturados para obter informações sobre a ligação entre os asteroides maiores da cintura principal explorados por missões anteriores da NASA e os asteroides mais pequenos próximos da Terra.
Após o encontro com Dinkinesh, a sonda Lucy continuará na sua órbita à volta do Sol, regressando à vizinhança da Terra para a sua segunda assistência gravitacional em dezembro de 2024. Este empurrão da Terra enviá-la-á de volta à cintura principal de asteroides para o seu “flyby” por Donaldjohanson em 2025, e depois para os asteroides troianos de Júpiter em 2027.
in ZAP
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quinta-feira, novembro 24, 2022
A Lucy foi encontrada há 48 anos
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quarta-feira, novembro 24, 2021
A Lucy foi descoberta há 47 anos
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terça-feira, novembro 24, 2020
A Lucy foi descoberta há 46 anos
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terça-feira, novembro 24, 2015
A Lucy foi descoberta há 41 anos
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sexta-feira, fevereiro 11, 2011
Notícia sobre a mais famosa austalopiteca
O fóssil foi encontrado em 2000, em Haida, no Sudão, num local onde já foram descobertos mais de 250 fósseis da espécie. A Lucy e os seus congéneres viveram entre 3,7 e 2,9 milhões de anos no continente Africano em África, antes do género Homo ter aparecido (do qual nós, humanos, somos a única espécie sobrevivente). O fóssil estudado pela equipa dos EUA chama-se AL 333-160 e tem 3,2 milhões de anos. É o quarto dos cinco ossos que compõem o metatarso – que no pé faz a ligação entre os ossos do calcanhar e dos dedos.
Segundo o artigo, o quarto metatarso “é o elemento chave ao longo da coluna lateral do pé que difere entre os símios superiores e os humanos” e que testa a presença da dobra do pé e do bipedismo.
“As dobras do pé são um componente chave para o andar humano porque absorvem o choque [quando se caminha] e proporcionam uma plataforma rija que dá o apoio para começar um novo movimento do nosso pé andar para a frente”, disse em comunicado Carol Ward, a primeira dos três autores do artigo, que pertence à Universidade do Missouri. Segundo a investigadora, quando as pessoas têm o pé chato e falta-lhes esta dobra têm vários problemas a nível das junções ósseas.
Nunca se tinha encontrado este osso de A. afarensis preservado. Quando a equipa estudou o fóssil verificou que o osso é arqueado como na espécie humana e como noutras espécies do género Homo. No caso de primatas como o gorila ou chimpanzé, o metatarso é muito mais direito.
“Isto afecta muito do que sabemos sobre [Lucy e os seus parentes], desde onde eles viviam, o que é que comiam até como é que evitavam os predadores”, explicou a cientista. “O desenvolvimento da dobra do pé foi fundamental para a mudança em direcção à condição humana, porque significa que houve uma desistência na utilização do dedo grande [do pé] para agarrar os ramos das árvores, o que mostra que os nosso antepassados finalmente trocaram a vida nas árvores pela vida no chão.”
Postado por Fernando Martins às 23:24 0 bocas
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