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domingo, maio 16, 2021

A telenovela Gabriela chegou a Portugal há 44 anos


Gabriela
é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo de 14 de abril a 24 de outubro de 1975, às 22.00, substituindo O Rebu e sendo substituída por O Grito. Foi a 21ª "novela das dez" exibida pela emissora.
Escrita por Walter George Durst, adaptada do romance Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado, e dirigida por Walter Avancini e Gonzaga Blota, com 132 capítulos, abordava a seca nordestina e a pacata cidade litoral de Ilhéus.
  
Sinopse
A novela retratava a vida de Gabriela, simples moça do sertão baiano que fora para Ilhéus para fugir da seca nordestina. Moça sofrida, porém muito alegre, seduzia os homens; a novela mostrava o amor de Gabriela com um estrangeiro que não aceitava seu comportamento, ora ingénuo, ora loucamente sensual. Gabriela era uma morena lutadora e ousada, que andava descalça e com vestidos extremamente curtos, e muito trabalhadora.

 

Impacto em Portugal
Foi a primeira telenovela exibida em Portugal na RTP 1, começou a ser transmitida em 16 de maio de 1977 e foi um enorme sucesso em todo o país. Em 1977, o número de aparelhos televisivos era baixo em Portugal (150 televisores por mil habitantes), o que fazia com que as habitantes das aldeias, vilas pequenas e bairros populares a deslocarem-se de propósito a cafés, às associações de bairro e de moradores ou sedes de outras associações cooperativas, para poderem assistir à telenovela. Isto prova o sucesso desta telenovela brasileira, apesar de nessa época não haver shares de audiência (também só existiam dois canais e a RTP 2 tinha pouca cobertura nacional). A sua popularidade atingiu todos os estratos sociais.
Esse sucesso também se refletiu em novos modos de comportamento e de relacionamento social, esta novela mostrou algo que nunca havia sido visto na televisão portuguesa (apenas três anos após a queda da ditadura do Estado Novo) e influenciou a moda, incluindo os penteados, a escolha dos nomes de bebés e da linguagem usada. Essa influência continuaria com outras novelas oriundas do Brasil. O êxito foi tal que as reuniões na Assembleia da República eram adiadas para uma hora posterior à exibição da novela. Gabriela foi um sucesso estrondoso na televisão portuguesa, abrindo horizontes para a produção de uma série de novelas portuguesas, sendo a primeira Vila Faia, em 1982.
O sucesso foi tal que, quando dois atores brasileiros chegaram a Portugal, Elizabeth Savalla, que interpretava a rebelde Malvina, que se revoltava contra as prepotências do seu pai, um coronel, e Fúlvio Stefanini, que interpretava a personagem Tonico Bastos, centenas de pessoas estiveram presentes no aeroporto de Lisboa para os ver (uma delas seria o então primeiro-ministro português da época, Mário Soares e até mereceu primeira página do jornal Diário de Notícias. A transmissão teve lugar até 16 de novembro desse ano, sendo substituída por outra telenovela brasileira, O Casarão.
 
   

segunda-feira, maio 03, 2021

Agnaldo Rayol faz hoje 83 anos

    
Agnaldo Coniglio Rayol (Rio de Janeiro, 3 de maio de 1938) é um ator e cantor brasileiro com mais de 70 anos de carreira, conhecido pela voz afinada e o reportório romântico, em que despontam, nos anos mais recentes, canções italianas.
  

 

domingo, maio 02, 2021

Armando Bogus morreu há 28 anos

   
Armando Bogus (São Paulo, 19 de abril de 1930 - São Paulo, 2 de maio de 1993) foi um ator brasileiro.

Biografia
Armando Bógus estreou-se como ator em 1955, com a peça Moral em Concordata, que se transformou no seu primeiro filme em 1959. Na televisão começou na TV Excelsior e, no teatro, destaca-se a sua parceria com o diretor Ademar Guerra, participando em peças como Marat/Sade (1967) e na primeira montagem de Hair no Brasil, em 1969. Fundou, com Antunes filho e Felipe Carone o Pequeno Teatro de Comédia, o PTC, enquanto encenava peças brasileiras. Na televisão, Armando Bógus viveu personagens marcantes da teledramaturgia brasileira e foi um dos atores da primeira versão de Vila Sésamo, primeiro na TV Cultura e depois na Rede Globo, em 1972, ao lado de Sônia Braga, Laerte Morrone e Aracy Balabanian.
Nas novelas, os seus personagens mais marcantes foram: o comerciante Nacib em Gabriela (1975); o austero Estêvão em O Casarão (1976); o médico Daniel em Ciranda de Pedra (1981); Licurgo Cambará na minissérie O Tempo e o Vento (1985); o avarento Zé das Medalhas em Roque Santeiro (1985); o esperto Modesto Pires em Tieta (1989) e o vilão Cândido Alegria, personagem que construiu se inspirando no Fradinho, do Henfil, e no padrão clássico do político mineiro, em Pedra Sobre Pedra (1992), a sua última telenovela.
Foi casado duas vezes, a primeira com a atriz Irina Grecco, com quem teve um filho.
Armando Bógus estudou no Colégio Marista Arquidiocesano. Na década de 50, foi expulso de dois colégios de São Paulo por militar em grupos de esquerda. Era primo do jornalista Luís Nassif.
Faleceu devido a uma leucemia, tendo ficado internado por dois meses no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, submetendo-se a uma quimioterapia.

sábado, fevereiro 06, 2021

Cláudia Ohana faz hoje 58 anos

  
Maria Cláudia Silva Carneiro, mais conhecida como Cláudia Ohana (Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1963) é uma atriz e cantora brasileira de origem judaica.

Biografia
É filha da montadora de cinema Nazareth Ohana Silva, falecida em 1978, e do pintor Arthur José Carneiro. Tem uma irmã mais velha chamada Cristina e é meia-irmã do escritor João Emanuel Carneiro. Iniciou a carreira no cinema em 1979, em Amor e Traição. Depois faria outros filmes conhecidos, como Menino do Rio (1982), Erendira (1983), Ópera do Malandro (1985), Luzia Homem (1987), Kuarup (1989) e Erotique (1994). Na televisão, a sua primeira aparição foi na novela Dancin' Days, em 1978, como figurante, seguida pela série Obrigado Doutor (1981). Depois atuaria nas novelas Amor com Amor se Paga (1984) e Tieta (1989), em que fez uma curta participação como a jovem Tieta. Atuou também nas novelas Rainha da Sucata (1990), Fera Ferida (1993/1994), A Próxima Vítima (1995), Zazá (1997) e As Filhas da Mãe (2001). Porém, a novela mais marcante de sua carreira foi Vamp (1991), em que ela vivia a vampira roqueira Natasha, a sua personagem de mais sucesso. Para a banda sonora dessa novela, ela mesma cantou Sympathy for the Devil, dos Rolling Stones. Ela afirmou que, na época de Vamp, mal podia sair de casa, devido ao assédio dos fãs, e que começou a gostar de trabalhar na televisão graças a essa novela. Em 2003, trabalhou na telenovela Canavial de Paixões, em que interpretou a bondosa Débora, no SBT, o seu único trabalho fora da Rede Globo.
No teatro, a sua primeira peça foi The Rocky Horror Show, mas outra peça de destaque foi Carmen.
Posou nua para a Playboy, pela primeira vez, em fevereiro de 1985 e, novamente, em novembro de 2008. O seu primeiro ensaio se tornou histórico, por mostrar a pouca depilação púbica da atriz, até mesmo para a época. Recentemente, em uma participação no programa Amor & Sexo, Cláudia brincou com o assunto, afirmando que, "para frustração de muitos, eu me depilo".
Foi casada com o cineasta Ruy Guerra entre 1981 e 1984, com quem teve uma filha, chamada Dandara Guerra, nascida em 10 de outubro de 1983, também atriz. Cláudia é avó de Martim, nascido a 24 de maio de 2005.
  

quinta-feira, janeiro 28, 2021

quarta-feira, janeiro 27, 2021

Ary Fontoura nasceu há 88 anos


(imagem daqui)


Ary Beira Fontoura (Curitiba, 27 de janeiro de 1933) é um ator e diretor brasileiro, tendo participado em mais de 50 telenovelas, na Rede Globo.
Criou personagens inesquecíveis como o professor de botânica Baltazar Câmara de O Espigão, o sinistro professor Aristóbolo Camargo de Saramandaia; o avarento Nonô Correia de Amor com Amor Se Paga; o prefeito emblemático Florindo "Seu Flô" Abelha de Roque Santeiro; o autoritário coronel Artur da Tapitanga de Tieta; o deputado corrupto Pitágoras de A Indomada e Porto dos Milagres; o misterioso Silveirinha de A Favorita; o prefeito falido Isaías "Zazá" Junqueira de Morde & Assopra; e o seu personagem Dr. Lutero de Amor à Vida. No teatro, seus últimos trabalhos foram nas peças O Comediante, de Joseph Meyer, e Num Lago Dourado, de Mark Rydell. Nesta última, Ary Fontoura foi indicado na categoria Melhor Ator ao Prémio Shell de Teatro.
  

sexta-feira, janeiro 22, 2021

A saudosa Marília Pêra nasceu há 78 anos

  
Marília Soares Pêra (Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 1943Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 2015) foi uma consagrada e premiada atriz, cantora e diretora teatral brasileira. Pêra conquistou, ao longo da sua carreira, cerca de 80 prémios e atuou em 49 peças, 29 novelas e 24 filmes.

quinta-feira, julho 30, 2020

Nicolau Breyner nasceu há oitenta anos...

(imagem daqui)
    
João Nicolau de Melo Breyner Moreira Lopes (Serpa, 30 de julho de 1940Lisboa, 14 de março de 2016) foi um ator e realizador português.
Depois da infância em Serpa, onde nasceu no seio de uma família de proprietários agrícolas, mudou-se para Lisboa com os pais e o avô materno. Na capital estudou canto e integrou o coro da Juventude Musical Portuguesa, ao mesmo tempo que prosseguia os estudos, primeiro no Colégio Visconde de Castelões e depois no Liceu Camões. De seguida, ingressou na Faculdade de Direito, com a ambição de se tornar diplomata. Viria a desistir de Direito, optando por se diplomar no Conservatório Nacional, no curso de Teatro; já depois de concluir o de Canto, que ainda acumulou com a frequência de Direito
A sua estreia como ator dá-se quando ainda frequentava o Conservatório. Sob a direção de Ribeirinho, entra na peça Leonor Telles, de Marcelino Mesquita, produzida pelo Teatro Nacional Popular, uma companhia do Estado dirigida pelo próprio Ribeirinho, instalada no Teatro da Trindade. Passa depois pelo Teatro Moderno de Lisboa, uma companhia renovadora do teatro português dos anos 60, onde trabalhou junto de Ruy de Carvalho, Armando Cortez, Carmen Dolores e Manuel Cavaco.
Contratado por Vasco Morgado, estreia-se no teatro de revista, abandonando o Teatro Moderno de Lisboa. Pela mesma altura faz as suas primeiras digressões em África. A seguir, José Miguel, outro empresário, de casas de fado e de teatros, leva-o para o Teatro ABC, onde permanece quando o espaço é comprado pelo empresário Sérgio de Azevedo. Através da interpretação de papéis cómicos tornar-se-á conhecido do grande público, revelando-se um dos mais bem sucedidos atores da sua geração.
Em 2005, 25 anos depois de ausência do teatro, regressou aos palcos para interpretar o monólogo Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch, produzido por Sérgio de Azevedo.
Após o 25 de abril de 1974 concebeu o seu primeiro programa televisivo, Nicolau no País das Maravilhas. Este programa tinha uma rábula chamada Senhor Feliz e senhor Contente, onde lançaria um jovem aspirante a humorista, Herman José. Em princípios da década de 80 surge como ator e, simultaneamente, diretor de atores e co-autor do guião da primeira novela portuguesa, Vila Faia (1982). Segue-se a fundação da NBP Produções, hoje Plural Entertainment, a sua própria produtora de televisão, onde será administrador, produtor e realizador; atividades que fazem dele um verdadeiro precursor da indústria de ficção televisiva em Portugal.
Sem deixar a representação, concebeu outras produções televisivas, como as sitcoms Eu Show Nico e Euronico; e participou como ator noutras tantas (Gente Fina é Outra Coisa; Nico D'Obra; Reformado e Mal Pago; Santos da Casa; Aqui não Há Quem Viva); além de diversas séries (O Espelho dos Acácios; Conde D'Abranhos; A Ferreirinha; João Semana; Quando os Lobos Uivam, Pedro e Inês, Equador, Morangos com Açúcar, Barcelona, Cidade Neutral, Família Açoriana) e novelas (Origens, Cinzas (telenovela), Verão Quente (telenovela), Primeiro Amor (telenovela), Vidas de Sal, Fúria de Viver, Vingança, Flor do Mar, Meu Amor, Louco Amor, Jardins Proibidos, O Beijo do Escorpião).
Ao longo da sua carreira somou quase 50 participações no cinema, em filmes de cineastas de diversas gerações, como Augusto Fraga, Perdigão Queiroga, Henrique Campos, José Ernesto de Souza, Herlander Peyroteo, Artur Semedo, Luís Galvão Teles, Fernando Lopes, Jorge Paixão da Costa, António Pedro Vasconcelos, Roberto Faenza, Joaquim Leitão, Leonel Vieira, Mário Barroso, João Botelho e Bille August. Uma das suas participações mais recentes é o filme Comboio Noturno Para Lisboa, adaptação do livro homónimo de Pascal Mercier, e que estreou em 2013. Pelas suas prestações no grande ecrã recebeu três Globos de Ouro para Melhor Ator, com Kiss Me (2004), O Milagre Segundo Salomé (2004) e Os Imortais (2003).
A 9 de junho de 2005, foi agraciado pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Mérito e, a 22 de abril de 2016, por Marcelo Rebelo de Sousa, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, a título póstumo.
Em 2010, deu voz ao personagem Gru, protagonista do filme "Gru - O Maldisposto", em 2013 na sequela "Gru - O Maldisposto 2", em 2015 no filme "Mínimos" e na "Abelha Maia: O Filme", onde deu voz ao gafanhoto Flip. 
Morreu a 14 de março de 2016, aos 75 anos, na sua casa de Lisboa, vítima de ataque cardíaco. O seu corpo foi sepultado no cemitério do Alto de São João.
    
  

quarta-feira, novembro 21, 2018

Música adequada à data...


Fábio Júnior - 65 anos!

Fábio Júnior ou Fábio Jr. (nome artístico de Fábio Correa Ayrosa Galvão; São Paulo, 21 de novembro de 1953) é um cantor, compositor, ator e apresentador brasileiro. Teve vários papéis de protagonista e galã na Rede Globo. Atualmente, está sem fazer telenovelas desde 1998 e seu último trabalho foi na telenovela Corpo Dourado.
Biografia
Começou na música tocando com os irmãos em grupos como Os Colegiais, Os Namorados, Bossa 4 e Arco-Íris e, mais tarde (em 1971) lançou-se numa carreira a solo gravando canções em inglês (com pseudónimos como Uncle Jack e Mark Davis, sendo que como o último teve um hit, "Don't Let Me Cry", de 1973). Adotou o pseudónimo de Fábio Júnior para não ser confundido com o ator Flávio Galvão e começou a apresentar, ao lado do cantor Sílvio Brito, o programa Hallelluyah!, na extinta TV Tupi. A televisão foi um meio fundamental para a carreira de Fábio. Gravou o seu primeiro compacto como Fábio Júnior em 1975. No ano seguinte, participou de sua primeira telenovela, Despedida de Casado, que foi censurada. A sua estreia na tela foi na novela Nina, mas uniu os seus dois talentos em um caso especial chamado "Ciranda Cirandinha", na Rede Globo, que se tornou série. No episódio "Toma que o Filho é Teu" lançou a música "Pai", que inspirou a novela Pai Herói, em 1979. Até hoje, esta é sua canção mais emblemática. Em 1976 casou pela primeira vez com Tereza de Paiva Coutinho, que não faz parte do meio artístico. Em 1980 atuou pela única vez no cinema, no filme Bye Bye Brasil, de Cacá Diegues.
O seu primeiro LP foi lançado em 1981, mas Fábio Júnior não abandonou a carreira de ator, trabalhando nas novelas Cabocla, em 1979, Água Viva, em 1980, O Amor é Nosso, em 1981 e Louco Amor, em 1983, todas na Rede Globo. Em 1983 gravou seu primeiro especial para a TV (Nunca Deixe de Sonhar) e passou a dedicar-se somente à carreira de cantor, cuja tradição em baladas românticas já lhe haviam dado o epíteto de sucessor de Roberto Carlos. O casamento com a atriz Glória Pires (garantindo o papel de "casal perfeito", que os levou a representar Romeu e Julieta num especial de televisão) também garantiu os holofotes necessários ao cantor. Em 1985 voltou à televisão com a novela Roque Santeiro e trocou a Som Livre pela CBS. Na nova gravadora, passou a dedicar-se à sua carreira em castelhano, que culminou em 1987, quando ganhara o prémio Antorcha de Plata (Tocha de Prata) no festival chileno de Viña del Mar. Nesse mesmo ano gravou a canção "Sem limites para sonhar", com a cantora britânica Bonnie Tyler (que cantava a parte da letra em inglês).

Vida pessoal
Foi casado com a atriz Glória Pires, de quem teve uma filha, a também atriz Cléo Pires. É também pai de Krizia, Tainá, e Filipe Galvão, frutos do seu casamento com Cristina Karthalian. Foi casado com a atriz Guilhermina Guinle, de 1993 a 1998. Em 2001, casou-se com a atriz Patrícia de Sabrit, mas o casal separou-se três meses depois. Casou-se pela sexta vez no dia 1 de setembro de 2007, com a modelo Mari Alexandre. Em 2009, nasceu o primeiro e único filho do casal, Záion. Devido a uma vasectomia feita por Fábio, Mari recorreu a fertilização in vitro para conseguir engravidar. Separaram-se em 2010. Filipe Galvão, conhecido como Fiuk, seu filho com Cristina Karthalian, foi o protagonista de uma temporada da telenovela Malhação, que estreou em novembro de 2009.
  

quinta-feira, maio 03, 2018

O cantor Agnaldo Rayol faz hoje oitenta anos

Agnaldo Coniglio Rayol (Rio de Janeiro, 3 de maio de 1938) é um ator e cantor brasileiro com mais de 70 anos de carreira, conhecido pela voz afinada e o reportório romântico, em que despontam, nos anos mais recentes, canções italianas.
Em 1970 fez a novela As Pupilas do Senhor Reitor como Daniel das Dornas, ao lado de Geórgia Gomide e Dionísio Azevedo.
  
Biografia
Agnaldo Rayol iniciou a carreira de cantor aos cinco anos na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, no programa Papel carbono, de Renato Murce, e aos doze anos estreia no cinema, no filme Também Somos Irmãos. Depois de morar algum tempo em Natal, voltou em 1951 ao Rio de Janeiro e participou do filme Maior Que o Ódio. Foi obrigado a parar de cantar entre 1952 e 1954, por causa de mudanças hormonais próprias da adolescência, que afetaram a voz.
A partir do fim dos anos 50, quando a sua voz potente de adulto estabiliza, firma-se na carreira levando adiante o estilo impostado e operístico comum aos cantores da geração anterior, como Vicente Celestino e Francisco Alves. Como exemplo dessa peculiar forma de cantar, a magistral interpretação da Ave Maria emocionou noivas de várias gerações, que não hesitavam em pagar o caro cachê para tê-lo cantando em cerimónias de casamento. Em 1956 foi contratado pela Rádio Tupi e dois anos depois gravou o primeiro disco pela gravadora Copacabana.
O auge da carreira acontece na década de 60, com programas próprios na Rede Record, entre eles Agnaldo RayoI Show e Corte RayoI Show, ao lado do humorista Renato Corte Real, um sucesso sem precedentes. Foi uma das atrações da edição de estreia do programa Jovem Guarda. No cinema, protagonizou Agnaldo, Perigo à Vista em 1969 e, ainda como ator, esteve no elenco das telenovelas Mãe (1964), O Caminho das Estrelas (1965), A Última Testemunha (1968), As Pupilas do Senhor Reitor (1970) e "Os Imigrantes" (1981).
Nos anos 80, comandou por oito anos o grande sucesso Festa Baile, programa musical produzido pela TV Cultura. Em 1981, no Uruguai, ganhou o Festival Internacional da Canção, onde participaram cantores de todo o mundo. Agnaldo cantou também na Argentina, México, Estados Unidos, Portugal e Itália.
Sempre fiel ao reportório romântico, nos anos 90 faz sucesso interpretando canções italianas, língua que domina perfeitamente, por a mãe ter nascido na Itália. Duas entraram para o repertório de telenovelas da Rede Globo e subiram nas paradas: Mia Gioconda na novela O Rei do Gado e Tormento d'Amore, tema de abertura da novela Terra Nostra gravada em Londres em dueto com a soprano Charlotte Church.
No dia 30 de abril de 2006, Agnaldo acabara de vir de um concerto e estava pronto para embarcar no aeroporto de Porto Alegre quando tropeçou e caiu no chão, fraturando o fémur da perna direita, por osteoporose. Levado para o Hospital Mãe de Deus, na capital gaúcha, esteve internado uma semana e comemorou ali o 68º aniversário, numa festa organizada pelas freiras que comandam o serviço de enfermagem do hospital.
No dia 11 de maio de 2007 cantou durante a missa de canonização de Frei Galvão pelo então Papa Bento XVI na pista de aviação do Aeroporto Campo de Marte, no bairro paulistano de Santana.
Em novembro de 2009, Agnaldo participou do Livro/CD Mensagens Positivas nas vozes dos grandes nomes do rádio brasileiro cantando a música Esperança que é a faixa 1 desse CD. Esta obra é de autoria do escritor Antônio Marcos Pires e foi lançado pela Editora Santuário e amplamente divulgado pela Rádio Globo.
 
 

sábado, fevereiro 10, 2018

O ator Henri Castelli faz hoje quarenta anos

Henri Lincoln Fernandes Nascimento, mais conhecido pelo nome artístico Henri Castelli (São Bernardo do Campo, 10 de fevereiro de 1978) é um ator brasileiro.
 

terça-feira, fevereiro 06, 2018

A atriz Cláudia Ohana faz hoje 55 anos

Maria Cláudia Silva Carneiro, mais conhecida como Cláudia Ohana (Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1963) é uma atriz e cantora brasileira de origem judaica.

Biografia
É filha da montadora de cinema Nazareth Ohana Silva, falecida em 1978, e do pintor Arthur José Carneiro. Tem uma irmã mais velha chamada Cristina e é meia-irmã do escritor João Emanuel Carneiro. Iniciou a carreira no cinema em 1979, em Amor e Traição. Depois faria outros filmes conhecidos, como Menino do Rio (1982), Erendira (1983), Ópera do Malandro (1985), Luzia Homem (1987), Kuarup (1989) e Erotique (1994). Na televisão, a sua primeira aparição foi na novela Dancin' Days, em 1978, como figurante, seguida pela série Obrigado Doutor (1981). Depois atuaria nas novelas Amor com Amor se Paga (1984) e Tieta (1989), em que fez uma curta participação como a jovem Tieta. Atuou também nas novelas Rainha da Sucata (1990), Fera Ferida (1993/1994), A Próxima Vítima (1995), Zazá (1997) e As Filhas da Mãe (2001). Porém, a novela mais marcante de sua carreira foi Vamp (1991), em que ela vivia a vampira roqueira Natasha, a sua personagem de mais sucesso. Para a banda sonora dessa novela, ela mesma cantou Sympathy for the Devil, dos Rolling Stones. Ela afirmou que, na época de Vamp, mal podia sair de casa, devido ao assédio dos fãs, e que começou a gostar de trabalhar na televisão graças a essa novela. Em 2003, trabalhou na telenovela Canavial de Paixões, em que interpretou a bondosa Débora, no SBT, o seu único trabalho fora da Rede Globo.
No teatro, a sua primeira peça foi The Rocky Horror Show, mas outra peça de destaque foi Carmen.
Posou nua para a Playboy, pela primeira vez, em fevereiro de 1985 e, novamente, em novembro de 2008. O seu primeiro ensaio se tornou histórico, por mostrar a pouca depilação púbica da atriz, até mesmo para a época. Recentemente, em uma participação no programa Amor & Sexo, Cláudia brincou com o assunto, afirmando que, "para frustração de muitos, eu me depilo".
Foi casada com o cineasta Ruy Guerra entre 1981 e 1984, com quem teve uma filha, chamada Dandara Guerra, nascida em 10 de outubro de 1983, também atriz. Cláudia é avó de Martim, nascido a 24 de maio de 2005.

sábado, janeiro 27, 2018

O ator Ary Fontoura nasceu há 85 anos

(imagem daqui)

Ary Beira Fontoura (Curitiba, 27 de janeiro de 1933) é um ator e diretor brasileiro, tendo participado em mais de 40 telenovelas, na Rede Globo.
Criou personagens inesquecíveis como o professor de botânica Baltazar Câmara de O Espigão, o sinistro professor Aristóbolo Camargo de Saramandaia; o avarento Nonô Correia de Amor com Amor Se Paga; o prefeito emblemático Florindo "Seu Flô" Abelha de Roque Santeiro; o autoritário coronel Artur da Tapitanga de Tieta; o deputado corrupto Pitágoras de A Indomada e Porto dos Milagres; o misterioso Silveirinha de A Favorita; o prefeito falido Isaías "Zazá" Junqueira de Morde & Assopra; e o seu personagem Dr. Lutero de Amor à Vida. No teatro, seus últimos trabalhos foram nas peças O Comediante, de Joseph Meyer, e Num Lago Dourado, de Mark Rydell. Nesta última, Ary Fontoura é indicado na categoria Melhor Ator ao Prémio Shell de Teatro.
Em 2016 interpretou o fazendeiro Quinzinho em Êta Mundo Bom, novela das 6 da Rede Globo, escrita por Walcyr Carrasco.
  
Trabalhos
Ary é um dos mais completos e versáteis atores brasileiros. Com mais de 60 anos de carreira, transitou com leveza e magnitude em diferentes manifestações da arte de representar, seja através da teledramaturgia, do cinema, ou do teatro. Abaixo sintetizamos parte da sua obra, nas categorias telenovelas, peças de teatro, cinema, séries na televisão, prémios e shows.

Telenovelas
Teatro
  • 2014 – O Comediante – de Joseph Meyer, com direção de José Wilker e Anderson Cunha
  • 2005 – Marido de Mulher Feia Tem Raiva de Feriado – de Paulo Afonso de Lima e Ary Fontoura, com direção de Ary Fontoura
  • 2001 – A Diabólica Moll Flanders – de Daniel Defoe, com adaptação e direção de Charles Mueller e Cláudio Botelho
  • 1995 – Corra, Que Papai Vem Aí – de Sam Bobrick e Ron Clark, com direção de Ary Fontoura
  • 1990 – Corações Desesperados – de Flávio de Souza, com direção de Jorge Fernando
  • 1989 – Moça, Nunca Mais – de Ary Fontoura e Julio Dessaune, com direção de Ary Fontoura
  • 1988 – Drácula – de Bram Stoker – com direção de Ary Fontoura
  • 1986 – Sábado, Domingo, Segunda – de Edoardo de Fellipo, com direção de José Wilker
  • 1984 – Assim É, Se lhe Parece – de Luigui Pirandelo, com direção de Paulo Betti
  • 1983 – Rei Lear – de William Shakespeare, tradução de Millor Fernandes, com direção de Celso Nunes
  • 1980 – Mãos ao Alto, Rio! – de Paulo Goulart, com direção de Aderbal Freire Junior
  • 1979 – Rasga Coração – de Oduvaldo Vianna Filho, com direção de José Renato
  • 1978 – Ópera do Malandro – de Chico Buarque, com direção de Luiz Antonio Martinez Correa
  • 1976 – Arlequim, Servidor de Dois Amos – de Goldoni, com direção de José Renato
  • 1976 – Divórcio, Cupim da Sociedade – de Max Nunes e Hilton Marques, com direção de Gracindo Junior
  • 1975 – Mamãe, Papai tá Ficando Roxo – de Oduvaldo Vianna, com direção de Walter Avancini
  • 1974 – O Ministro e a Vedete – com direção de Geraldo Queiroz
  • 1974 – A Mulher de Todos Nós – de Henri Becker, tradução de Millor Fernandes, com direção de Fernando Torres
  • 1974 – O Estranho –  de Edgar da Rocha Miranda, com direção de João Bittencourt
  • 1974 – O Camarada Miossov – de Valentim Kataiev, com direção de Fabio Sabag
  • 1973 – Querido, Agora Não – de Ray Cooney, com direção de Sergio Viotti
  • 1972 – O Peru – de George Feydeau, com direção de José Renato
  • 1972 – Os Caras de Pau – de Ary Fontoura, com direção de Ary Fontoura
  • 1971 – Alice no País Divino, Maravilhoso! – de Paulo Afonso Grisolli, Tite de Lemos e Sidney Miller, com direção de Paulo Afonso Grisolli
  • 1970 – Tem Banana na Sanda – de Oduvaldo Vianna, Millor Fernandes, José Wilker e outros, com direção de Kleber Santos
  • 1969 – Meu Bem, Como Posso Escutar Você com a Torneira Aberta? – de Robert Anderson, com direção de Antonio de Cabo
  • 1969 – Catarina da Rússia – de Alfonso Paso, com direção de Antonio de Cabo
  • 1969 – Crime Perfeito – de Frederick Knott, com direção de Antonio de Cabo
  • 1968 – O Inspetor Geral – de Nicolai Gogol, com direção de Benedito Corsi
  • 1968 – Jornada de Um Imbecil Até o Entendimento – de Plínio Marcos, com direção de João das Neves
  • 1968 – Dr. Getúlio, Sua Vida, Sua Glória – de Ferreira Gular e Dias Gomes, com direção de José Renato
  • 1968 – Secretíssimo – de Marc Camoletti, com direção de Fábio Sabag
  • 1967 – A Úlcera de Ouro – de Hélio Bloch, com direção de Leo Jusi
  • 1967 – Rastros Atrás – de Jorge Andrade, com direção de Gianni Rato
  • 1966 – Onde Canta o Sabiá? – de Gastão Tojeiro, com direção de Paulo Afonso Grisolli
  • 1966 – Música, Divina Comédia – inspirado em A Noviça Rebelde, de Robert Wise, com direção de Harry Woolever e Sergio de Oliveira
  • 1964 – Como Vencer na Vida Sem Fazer Força – de Frank Loesser e Abe Burrows, com direção de Harry Woolever e Sergio de Oliveira
  • 1964 – Caiu, Primeiro de Abriu – de Raul da Matta, com direção de Sadi Cabral
  • 1964 – Mister Sexo – de João Bittencourt, com direção de João Bittencourt
Especiais na TV Globo
Séries
Cinema
Shows
  • Machado’s Holiday – Boite Fred’s, Rio, direção de Carlos Machado
  • It’s a Mad, Mad, Mad Hollywood – Boite Fred’s, Rio, direção de Carlos Machado
  • As Pussy, Pussy, Cats – escrito por Sérgio Porto, Boite Fred’s, Rio, direção de Carlos Machado
  • Festival do Stanislau – escrito por Sérgio Porto, Boite Fred’s, Rio, direção de Carlos Machado
  • Graça do Bonfim – Golden Room do Copacabana Palace, direção de Carlos Machado
  • Deu Bode na TV – Boite Macumba, Rio, direção de Carlos Machado
  • Motel Business – escrito e dirigido por Carlos Machado, Boite Macumba, Rio
  • Os Caras de Pau – escrito por Ary Fontoura, dirigido por Fernando Pinto, excursão por todo o Brasil
  • A Coisa está Preta – escrito por Ary Fontoura para apresentar em Montreal no Canadá
Prémios
  • 1997 – Troféu Imprensa, Melhor Ator do Ano, por A Indomada
  • 1986 – Mambembe, Melhor Ator do Ano, por Sábado Domingo e Segunda
  • 1985 – Mambembe, Melhor Ator Coadjuvante, por Assim É, se lhe Parece
  • 1984 – Mambembe, Melhor Ator, por Rei Lear