domingo, abril 23, 2023
D. Afonso II nasceu há 838 anos
Postado por
Fernando Martins
às
08:38
0
bocas
Marcadores: D. Afonso II, dinastia de Borgonha, El-Rei, Monarquia
sábado, abril 08, 2023
D. Pedro I, o (e)terno namorado de Inês, nasceu há 703 anos
Alcobaça
Corpos feitos de pedra - para sempre
aqui
nesta nave de gelo e de sombra,
no incandescente sono a que chamamos
eternidade.
Quem desperta o teu rosto? Quem move
as tuas mãos no gesto com que iludes
a distância dos vivos? Não sabemos
morrer
e repetimos hoje o mesmo abraço
fiel à órbita dos astros
e a esta certeza de que fomos
e somos e seremos
um do outro.
É assim o amor - uma palavra
sonâmbula, uma bênção
que os séculos não apagam
sob as pequenas asas de alguns anjos
guardando e protegendo o nosso imenso
segredo.
Corpos feitos de pedra - ainda e sempre
aqui
até ao fim do mundo,
até ao fim.
in Pena Suspensa (2004) - Fernando Pinto do Amaral
Postado por
Fernando Martins
às
07:03
0
bocas
Marcadores: Alcobaça, dinastia de Borgonha, El-Rei, Fernando Pinto do Amaral, Inês de Castro, Monarquia, Pedro I, poesia
domingo, março 26, 2023
El-Rei D. Sancho I morreu há 812 anos
D. Sancho I de Portugal (Coimbra, 11 de novembro de 1154 - Coimbra, 26 de março de 1211) foi o Rei de Portugal de 1185 a 1211. Era cognominado de o Povoador pelo estímulo com que apadrinhou o povoamento dos territórios do país - destacando-se a fundação da cidade da Guarda, em 1199, e a atribuição de cartas de foral na Beira e em Trás-os-Montes: Gouveia (1186), Covilhã (1186), Viseu (1187), Bragança (1187) ou Belmonte (1199), povoando assim áreas remotas do reino, em particular com imigrantes da Flandres e da Borgonha.
por meu amigo, que hei alongado!
Muito me tarda
o meu amigo na Guarda!
Ai eu, coitada, como vivo en gran desejo
por meu amigo, que tarda e non vejo!
Muito me tarda
o meu amigo na Guarda!
Sancho I
Postado por
Fernando Martins
às
08:12
0
bocas
Marcadores: Ay eu coitada, D. Afonso Henriques, D. Sancho I, dinastia de Borgonha, El-Rei, Monarquia, poesia, Povoador
sábado, março 25, 2023
El-Rei D. Afonso II morreu há oito séculos...
Afonso foi o primeiro filho de Sancho I e de Dulce de Aragão. Teve três irmãs nascidas antes dele, sendo o quarto a nascer. Foi o terceiro rei de Portugal, nasceu no mesmo ano em que o avô Afonso Henriques morreu.
Teve uma vida curta, morreu aos 37 anos de doença. No seu reinado preocupou-se mais em centralizar o poder real do que na conquista aos mouros.
Casou-se em 1208 com Urraca de Castela, uma prima sua, descendente de Afonso VI de Leão, sendo este o trisavô de Afonso II. Este casamento ia contra a lei canónica, pois eram primos em 5.º grau. O bispo do Porto, Martinho Rodrigues opôs-se à entrada dos noivos por esse motivo, o que desencadeou uma resposta violenta por parte do rei Sancho I, pai de Afonso.
Os seus filhos eram menores quando morreu. O sucessor, D. Sancho II, ainda não tinha os 14 anos ao herdar o trono. O país acabou por mergulhar num período de desordem que levou o irmão de Sancho II, Afonso III, a lutar pela posse do trono, o que acabou por conseguir.
Diz-se que D. Afonso II possa ter morrido de lepra (isso poderá ter justificado um dos seus cognomes, o Gafo, bem como uma célebre e depreciativa frase dita por alguns elementos do povo: Fora Gaffo!), mas a enorme gordura que o rei possuía teria sido a sua causa de morteOs primeiros anos do seu reinado foram marcados por violentos conflitos internos (1211-1216) entre Afonso II e as suas irmãs Mafalda, Teresa e Santa Sancha de Portugal (a quem seu pai legara em testamento, sob o título de rainhas, a posse de alguns castelos no centro do país - Montemor-o-Velho, Seia e Alenquer - com as respetivas vilas, termos, alcaidarias e rendimentos), numa tentativa de centralizar o poder régio. Este conflito foi resolvido com intervenção do papa Inocêncio III. O rei indemnizou as infantas com muito dinheiro, a guarnição dos castelos foi confiada a cavaleiros templários, mas era o rei que exercia as funções soberanas sobre as terras e não as infantas como julgavam ter e que levou à guerra. O conflito deu-se na altura em que se deu a batalha de Navas de Tolosa e como tal, poucos soldados o rei tinha ao seu dispor.
No seu reinado foram criadas as primeiras leis escritas e pela primeira vez reunidas cortes com representantes do clero e nobreza, em 1211 na cidade de Coimbra, na altura capital. Foram realizadas inquirições em 1220, inquéritos feitos por funcionários régios com vista a determinar a situação jurídica das propriedades e em que se baseavam os privilégios e imunidades dos proprietários. As confirmações entre 1216 e 1221, validavam as doações e privilégios concedidos nos anteriores reinados, após analisados os documentos comprovativos ou por mercê real. Todo o seu reinado foi um combate constante contra as classes privilegiadas, isto porque seu pai e avô deram grandes privilégios ao clero e nobreza e Afonso II entendia que o poder real devia ser fortalecido.O reinado de Afonso II caracterizou um novo estilo de governação, contrário à tendência belicista dos seus antecessores. Afonso II não contestou as suas fronteiras com Galiza e Leão, nem procurou a expansão para Sul (não obstante no seu reinado ter sido tomada aos mouros as cidades de Alcácer do Sal, Borba, Vila Viçosa, Veiros, em 1217, e, possivelmente também Monforte e Moura, mas por iniciativa de um grupo de nobres liderados pelo bispo de Lisboa), preferindo sim consolidar a estrutura económica e social do país. O primeiro conjunto de leis portuguesas é de sua autoria e visam principalmente temas como a propriedade privada, direito civil e cunhagem de moeda. Foram ainda enviadas embaixadas a diversos países europeus, com o objetivo de estabelecer tratados comerciais. Não teve preocupações militares, mas enviou tropas portuguesas que, ao lado de castelhanas, aragonesas e francesas, combateram bravamente na célebre batalha de Navas de Tolosa na defesa da Península Ibérica contra os muçulmanos. A única conquista feita foi Alcácer do Sal.
Outras reformas de Afonso II tocaram na relação da coroa Portuguesa com o Papa. Com vista à obtenção do reconhecimento da independência de Portugal, Afonso Henriques, seu avô, foi obrigado a legislar vários privilégios para a Igreja. Anos depois, estas medidas começaram a ser um peso para Portugal, que via a Igreja desenvolver-se como um estado dentro do estado. Com a existência de Portugal firmemente estabelecida, Afonso II procurou minar o poder clerical dentro do país e aplicar parte das receitas das igrejas em propósitos de utilidade nacional. Esta atitude deu origem a um conflito diplomático entre o Papado e Portugal. Depois de ter sido excomungado pelo Papa Honório III, Afonso II prometeu retificar os seus erros contra a Igreja, mas morreu em 1223 excomungado, sem fazer nenhum esforço sério para mudar a sua política.
Só após a resolução do conflito com a Igreja, logo nos primeiros meses de reinado do seu sucessor Sancho II, pôde finalmente Afonso II descansar em paz no Mosteiro de Alcobaça (foi o primeiro monarca a fazer da abadia cisterciense o panteão real).
Postado por
Fernando Martins
às
00:08
0
bocas
Marcadores: D. Afonso II, dinastia de Borgonha, El-Rei, Monarquia
quarta-feira, março 15, 2023
El-Rei D. Afonso Henriques conquistou Santarém há 876 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:08
0
bocas
Marcadores: D. Afonso Henriques, dinastia de Borgonha, reconquista, Santarém
quinta-feira, fevereiro 16, 2023
El-Rei D. Afonso III morreu há 744 anos...
Guerra civil e deposição de D. Sancho II
Postado por
Fernando Martins
às
07:44
0
bocas
Marcadores: Algarve, D. Afonso III, D. Dinis, dinastia de Borgonha, El-Rei, O Bolonhês, reconquista
sábado, fevereiro 11, 2023
A Rainha Santa Isabel nasceu há 752 anos
Postado por
Fernando Martins
às
07:52
0
bocas
Marcadores: clarissas, D. Dinis, dinastia de Borgonha, Igreja Católica, Isabel de Aragão, Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Rainha Santa, Rainha Santa Isabel, Santos
quarta-feira, fevereiro 08, 2023
D. Afonso IV nasceu há 732 anos
Postado por
Fernando Martins
às
07:32
0
bocas
Marcadores: D. Afonso IV, dinastia de Borgonha, El-Rei, Monarquia
quarta-feira, janeiro 18, 2023
Poesia adequada à data...
Alcobaça
Corpos feitos de pedra - para sempre
aqui
nesta nave de gelo e de sombra,
no incandescente sono a que chamamos
eternidade.
Quem desperta o teu rosto? Quem move
as tuas mãos no gesto com que iludes
a distância dos vivos? Não sabemos
morrer
e repetimos hoje o mesmo abraço
fiel à órbita dos astros
e a esta certeza de que fomos
e somos e seremos
um do outro.
É assim o amor - uma palavra
sonâmbula, uma bênção
que os séculos não apagam
sob as pequenas asas de alguns anjos
guardando e protegendo o nosso imenso
segredo.
Corpos feitos de pedra - ainda e sempre
aqui
até ao fim do mundo,
até ao fim.
in Pena Suspensa (2004) - Fernando Pinto do Amaral
Postado por
Pedro Luna
às
13:57
0
bocas
Marcadores: amor, dinastia de Borgonha, El-Rei, Fernando Pinto do Amaral, Inês de Castro, Mosteiro de Alcobaça, Pedro I, poesia, Rainha de Portugal
El-Rei D. Pedro I morreu há 656 anos
Casamentos e descendência
- Primeiro casamento: Branca, princesa de Castela (repudiada)
- Segundo casamento: D. Constança Manuel, do Reino de Castela (1320-1345)
- D. Luís, infante de Portugal (1340)
- D. Maria, infanta de Portugal (1342-137?), casada com D. Fernando, príncipe de Aragão
- D. Fernando, rei de Portugal (1345-1383)
- Terceiro casamento: Inês de Castro (1320 - assassinada em 1355)
- D. Afonso, infante de Portugal (1346)
- D. Beatriz, infanta de Portugal (1347-1381)
- D. João, infante de Portugal (1349-1387)
- D. Dinis, infante de Portugal (1354-1397)
- De Teresa Lourenço:
- D. João I (1357-1433)
Os Lusíadas - Canto III
136
Não correu muito tempo que a vingança
Não visse Pedro das mortais feridas,
Que, em tomando do Reino a governança,
A tomou dos fugidos homicidas;
Do outro Pedro cruíssimo os alcança,
Que ambos, imigos das humanas vidas,
O concerto fizeram, duro e injusto,
Que com Lépido e António fez Augusto.
137
Este castigador foi reguroso
De latrocínios, mortes e adultérios;
Fazer nos maus cruezas, fero e iroso,
Eram os seus mais certos refrigérios.
As cidades guardando, justiçoso,
De todos os soberbos vitupérios,
Mais ladrões castigando, à morte deu,
Que o vagabundo Alcides ou Theseu.
Luís de Camões
Postado por
Fernando Martins
às
06:56
0
bocas
Marcadores: D. Pedro I, dinastia de Borgonha, El-Rei, Inês de Castro, Luís de Camões, poesia
Porque um grande amor nunca morre...
Antes do fim do mundo, despertar
Antes do fim do mundo, despertar,
Sem D. Pedro sentir,
E dizer às donzelas que o luar
E o aceno do amado que há-de vir…
E mostrar-lhes que o amor contrariado
Triunfa até da própria sepultura:
O amante, mais terno e apaixonado,
Ergue a noiva caída à sua altura.
E pedir-lhes, depois fidelidade humana
Ao mito do poeta, à linda Inês…
À eterna Julieta castelhana
Do Romeu português.
Miguel Torga
Postado por
Fernando Martins
às
00:00
0
bocas
Marcadores: D. Pedro I, dinastia de Borgonha, El-Rei, Inês de Castro, Miguel Torga, Monarquia, poesia
sábado, janeiro 07, 2023
Hoje é dia de chorar a linda Inês...
Drama de Inês de Castro (circa 1901-04) Columbano Bordalo Pinheiro - Museu Militar de Lisboa
Choram ainda a tua morte escura
Aquelas que chorando a memoraram;
As lágrimas choradas não secaram
Nos saudosos campos da ternura.
Santa entre as santas pela má ventura,
Rainha, mais que todas que reinaram;
Amada, os teus amores não passaram
E és sempre bela e viva e loira e pura.
Ó Linda, sonha aí, posta em sossêgo
No teu muymento de alva pedra fina,
Como outrora na Fonte do Mondego.
Dorme, sombra de graça e de saudade,
Colo de Garça, amor, moça menina,
Bem-amada por toda a eternidade!
Postado por
Fernando Martins
às
13:55
0
bocas
Marcadores: Afonso Lopes Vieira, D. Pedro I, dinastia de Borgonha, Inês de Castro, poesia
Poema para um Rei inesquecível...
(imagem daqui)
D. DINIS
Na noite escreve um seu Cantar de Amigo
O plantador de naus a haver,
E ouve um silêncio múrmuro consigo:
É o rumor dos pinhais que, como um trigo
De Império, ondulam sem se poder ver.
Arroio, esse cantar, jovem e puro,
Busca o oceano por achar;
E a fala dos pinhais, marulho obscuro,
É o som presente desse mar futuro,
É a voz da terra ansiando pelo mar.
9-2-1934
in Mensagem, Fernando Pessoa
Postado por
Pedro Luna
às
11:11
0
bocas
Marcadores: D. Dinis, dinastia de Borgonha, El-Rei, Fernando Pessoa, Mensagem, poesia
El-Rei D. Dinis morreu há 698 anos...
D. Dinis
Dorme na tua glória, grande rei
Poeta!
Não acordes agora.
A hora
Não te merece.
A pátria continua,
Mas não parece
A mesma que te viu a majestade.
Dorme na eternidade
Paciente
De quem num areal
Semeou um futuro Portugal,
Confiado na graça da semente.
in Diário XIV (1987) - Miguel Torga
Postado por
Fernando Martins
às
00:06
0
bocas
Marcadores: agricultura, D. Dinis, dinastia de Borgonha, El-Rei, literatura, Miguel Torga, Monarquia, poesia, Universidade de Coimbra
quarta-feira, janeiro 04, 2023
O Rei D. Sancho II morreu há 775 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:07
0
bocas
Marcadores: D. Afonso III, D. Sancho II, dinastia de Borgonha, El-Rei, Martim de Freitas, Monarquia
terça-feira, dezembro 06, 2022
El-Rei D. Afonso Henriques morreu há 837 anos...
in Wikipédia
![](https://www.cnc.pt/wp-content/uploads/2020/09/Coimbra-500-anos-da-trasladação-de-D.-Afonso-Henriques.jpg)
(imagem daqui)
D. Afonso Henriques
Pai, foste cavaleiro.
Hoje a vigília é nossa.
Dá-nos o exemplo inteiro
E a tua inteira força!
Dá, contra a hora em que, errada,
Novos infiéis vençam,
A bênção como espada,
A espada como bênção!
in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa
Postado por
Fernando Martins
às
08:37
0
bocas
Marcadores: D. Afonso Henriques, D. Afonso I, dinastia de Borgonha, El-Rei, Fernando Pessoa, Mensagem, Monarquia, poesia, Portugal
domingo, novembro 27, 2022
A cidade da Guarda faz hoje 823 anos...!
- 139 AC - Viriato é assassinado, provavelmente no Cabeço das Fráguas, nas proximidades da atual cidade da Guarda.
- 1199 - Em 27 de novembro, fundação da cidade da Guarda – através de carta foral de D. Sancho I – com o propósito de servir de centro administrativo, de comércio e de defesa da fronteira da Beira contra os Reinos da Meseta do centro da Península Ibérica: primeiro, o Reino de Leão; depois, o Castela e finalmente, Espanha. Foi este propósito que deu origem ao nome de Cidade da Guarda.
- 1202 - Criação da Diocese da Guarda, transferida de Idanha, a antiga e importante cidade romana da Egitânia, que foi largamente abandonada no tempo das invasões e lutas contra os mouros, já que a sua situação em plena fronteira e localização difícil de defender a expunham a raides, quer de mouros quer de cristãos. A cidade da Guarda foi fundada em posição muito mais fácil de defender, o que lhe permitiria tirar à Idanha a posição de centro principal da Beira Interior.
A explicação mais conhecida e consensual do significado do epíteto de «cidade dos 5 F's» diz que estes significam Forte, Farta, Fria, Fiel e Formosa. A explicação destes efes tão adaptados posteriormente a outras cidades é simples:
- Forte: a torre do castelo, as muralhas e a posição geográfica demonstram a sua força;
- Farta: devido à riqueza do vale do Mondego;
- Fria: a proximidade à Serra da Estrela e o facto de estar situada a uma grande altitude explicam este F;
- Fiel: porque Álvaro Gil Cabral – Alcaide-Mor do Castelo da Guarda e trisavô de Pedro Álvares Cabral – recusou entregar as chaves da cidade ao Rei de Castela durante a crise de 1383-85. Teve ainda fôlego para combater na batalha de Aljubarrota e tomar assento nas Cortes de 1385 onde se elegeu o Mestre de Avis (D. João I) como Rei;
- Formosa: pela sua natural beleza.
Ainda relativamente ao «4º F» da Cidade, é sintomática a gárgula voltada em direção a nascente (ao encontro de Espanha): um traseiro, em claro tom de desafio e desprezo. É comum ver turistas procurando essa Gárgula específica, recentemente apelidada de "Fiel".
Esta é a história de uma bela mulher pela qual muitos se apaixonaram e que haveria, por amor, originar a Língua Portuguesa, hoje uma das mais faladas em todo o mundo.
Foi na cidade da Guarda que se deu o acontecimento que marcou claramente o nascimento da Língua Portuguesa, em 1189, aqui é escrito o primeiro texto literário em Língua Portuguesa, da autoria do trovador galego Paio Soares de Taveirós para sua amada Maria Pais Ribeira (também conhecia por Ribeirinha) a Cantiga da Ribeirinha. A mesma Ribeirinha que acabaria por chamar a atenção do monarca D. Sancho I inspirando-o também a redigir-lhe reais trovas, e com quem haveria de manter uma notória relação extraconjugal, gerando numerosa descendência.
E assim, pelo amor a uma bela mulher - diziam-na "branca de pele, de fulvos cabelos, bonita, sedutora" - surge na Guarda a Língua Portuguesa, reflexo poderoso de paixões que os séculos não conseguiram apagar.
Postado por
Fernando Martins
às
08:23
0
bocas
Marcadores: D. Sancho I, dinastia de Borgonha, Guarda, Idanha