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quinta-feira, julho 05, 2018

Cecil Rhodes nasceu há 165 anos

Cecil John Rhodes (Bishop's Stortford, Hertfordshire, 5 de julho de 1853 - Muizenberg, 26 de março de 1902) foi um colonizador e homem de negócios britânico. Foi também uma personagem essencial no projecto britânico de construção do caminho de ferro que ligaria o Cairo, no Egipto, ao Cabo, na África do Sul, nunca realizado. É também um dos principais fundadores da companhia De Beers, que na atualidade detém aproximadamente 40% de todo o mercado mundial de diamantes, mas que um dia foi responsável por 90% dele.
Ficou famosa a sua divisa pessoal "So much to do, so little time..." (Tanto para fazer, tão pouco tempo...).
Biografia
Nascido no condado de Hertfordshire,Cecil foi o quinto filho do reverendo Francis William Rodhes (18071878) e da sua segunda mulher, Louisa Peacock Rhodes (18161873). Teve onze irmãos, entre eles duas mulheres.
Criança brilhante mas de frágil saúde, em 1870 Cecil Rhodes tem apenas 17 anos quando, para tratar a sua asma, interrompe os seus estudos em Oxford para ir ter com o seu irmão Herbert no Natal, na África do Sul, onde o clima lhe é favorável.
Com dezanove anos converteu 3000 libras que um tio lhe havia dado, com a ideia de cultivar algodão, em licenças para explorar uma mina de diamantes em Kimberley, na África do Sul, associado a John X Merrimam e C. D. Rudd, que mais tarde o acompanhariam na fundação a De Beers Mining Company.
Em 1872, Cecil sofreu um ataque de coração, mas conseguiu recuperar. Foi então que começou a investigar as possibilidades de descobrir ouro no interior africano. Para isso, os irmãos Rhodes marcharam para norte, chegando a Mafeking. Porém, no ano seguinte, ao anunciar-se que a mina mais rica de Kimberley estava esgotada, Cecil ficou com todas as licenças que lhe ofereceram e ficou rico ao descobrir mais minas de diamantes, as quais deixou aos cuidados do seu sócio, Rudd, pois voltou para Inglaterra, com o objectivo de completar os seus estudos. Para tal inscreveu-se no Oriel College e não voltou a África antes de 1876.
Em abril de 1880, associado a Rudd, fundou a De Beers Mining Company, um investimento de 200 000 libras. Assim, em 1885, já controlava mais de 50% da economia de Kimberley.
Em 1886, ao ser descoberta uma mina de ouro em Joanesburgo, Cecil Rhodes compra grande parte desta.
Relações com a Companhia Britânica da África do Sul
A companhia foi criada por Cecil Rhodes através da fusão da Central Gold Search Association, empresa liderada por Charles Rudd, e da Exploring Company, Ltd, de Arthur Edward Maund.
Os feitos de Rhodes, no período em que atuou na companhia, foram resumidos por Daniel Litvin, que é consultor e escritor inglês, em seu livro: " Empires of Profit:
"Em um período de menos de dez anos, Rhodes e sua companhia tinham invadido ou levado a autoridade imperial britânica a se impor sobre uma região que corresponde à moderna Botswana, Zimbábue, Zâmbia, e Malaui, - uma área com três vezes o tamanho da França."
O trecho acima citado, extraído do livro: "Empires of Profit", sinaliza a atuação conjunta de Cecil Rhodes com a companhia, num longo processo de intervenção britânica na África do Sul, que ocasionou num violento esmagamento dos grupos locais sul-africanos, na perda de milhares de vidas, além da geração de lucros em escala inimaginável.
Rhodes se tornou um personagem emblemático ao se falar do expansionismo e do colonialismo inglês do século XIX, uma de suas frases mais popularizadas foi:
"O mundo está quase todo parcelado e o que dele resta está sendo dividido, conquistado, colonizado. Penso nas estrelas que vemos à noite, esses vastos mundos que jamais poderemos atingir. Eu anexaria os planetas se pudesse. Entristece-me vê-los tão claramente e ao mesmo tempo tão distantes". (Cecil Rhodes 1895)

Rhodes e o racismo
Rhodes, assim como muitos homens de seu tempo, acreditava nas aplicação social das ideias de Darwin, o chamado darwinismo social. Devido a isso era um profundo defensor da superioridade da raça branca, em relação as demais raças. Em um de seus testamentos, intitulado: "Last Will and Testament", ele escreve:
"Considerei a existência de Deus e decidi que há uma boa hipótese de que ele exista. Se ele realmente existir, deve estar trabalhando em um plano. Portanto, se devo servir a Deus, preciso descobrir o plano e fazer o melhor possível para ajudá-lo em sua execução. Como descobrir o plano? Primeiramente, procurar a raça que Deus escolheu para ser o instrumento divino da futura evolução. Inquestionavelmente, é a raça branca… Devotarei o restante de minha vida ao propósito de Deus e a ajudá-lo a tornar o mundo inglês."
Talvez essas crenças na superioridade do homem branco, sejam a explicação para as empreitadas violentas, dirigidas por Rhodes, contra os nativos da África do Sul e a vontade que o acompanhou por toda a sua vida de expandir o Império britânico apesar de sua tradição anticolonialista no Congresso de Viena, sendo um dos maiores apologistas do imperialismo anglo-saxónico ao lado de Joseph Chamberlain no final do século XIX.
Morte
O local onde ele decidiu que seria enterrado - da mesma forma que um rei africano - foram as colinas de Matobo, onde ele dominou uma rebelião dos matabeles. O funeral de Rhodes ocorreu em 11 de abril de 1902 e ele foi enterrado perto do rei Mzilikazi. Milhares de matabeles vieram ao seu enterro, mesmo tendo sido Rhodes opressor deste povo. A cerimónia foi cristã, apesar disso os chefes guerreiros matabeles pagaram tributos a Rhodes de acordo com as suas crenças animistas locais.

sexta-feira, novembro 20, 2015

Música (duplamente) adequada ao momento...




Diamonds Are Forever...


Encontrado um mineral que pode ser considerado um grande amigo das mulheres...

O maior diamante do século foi descoberto no Botswana

A pedra tem a dimensão de uma bola de ténis

Uma pequena empresa de diamantes canadiana anunciou ter encontrado, na sua mina do Botswana, aquilo que diz ser o segundo maior diamante de qualidade de sempre e o maior em mais de um século.

A pedra tem quase a dimensão de uma bola de ténis. O diamante do Tipo IIa mede 65 milímetros por 56 milímetros por 40 milímetros.

A Lucara Diamond anunciou a descoberta na quarta-feira, através de comunicado, referindo que a pedra de 1.111 quilates foi encontrada na sua mina de Karowe, no centro norte do Botswana, uma das áreas mas prolíficas de diamantes no mundo

“É quase impossível estimar o valor de uma pedra tão extraordinária, já que a sua avaliação está dependente da cor, clareza, corte e polimento”, disse um analista da BMO Capital Markets, Eduward Sterck, citado pela Bloomberg.

O maior diamante da história continua a ser o Cullinan com os seus 3.106 quilates que foi encontrado em 1905 na primeira mina da África do Sul. Acabou por ser cortado em várias pedras polidas, sendo que as duas maiores fazem parte das jóias da coroa britânica.

segunda-feira, janeiro 26, 2015

Há 110 anos foi descoberto o maior diamente do Mundo

O Diamante Cullinan antes do corte e polimento

O Diamante Cullinan foi descoberto em 26 de janeiro de 1905 por Frederick Wells, gerente da área de mineração, na mina Premier, África do Sul. Foi o maior diamante já encontrado e pesava cerca de 3.106 quilates (aproximadamente 621 gramas). Recebeu esse nome em homenagem a Thomas Cullinan, o dono da mina.
A pedra foi vendida ao governo de Transvaal que a deu de presente ao Rei Eduardo VII. A lapidação da pedra coube à companhia Asscher de Amesterdão que, posteriormente, a dividiu em onze grandes gemas e outros fragmentos.
A maior gema é chamada de Cullinan I ou Grande Estrela da África, que possuí 530,2 quilates (106,04 g) e foi o maior diamante lapidado do mundo até 1985, quando foi descoberto o diamante Jubileu Dourado, também na mina Prime. O Cullinan I foi montado num ceptro real e a segunda maior gema, Cullinan II ou Pequena Estrela da África, com 317,4 quilates (63,48 g), terceiro maior diamante lapidado do mundo, foi colocado na coroa imperial. Ambas as gemas estão expostas na Torre de Londres e fazem parte das jóias da coroa britânica.

sábado, dezembro 07, 2013

O camarada Mário faz hoje 89 anos...


(imagens daqui)

Sua Alteza Real, D. Mário Soares “o chulo de Portugal”
Clara Ferreira Alves, no Expresso

Tudo o que aqui relato é verdade. Se quiserem, podem processar-me.

Eis parte do enigma. Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, na última semana, para a voz da rua.

A lucidez, uma das suas maiores qualidades durante uma longa carreira politica. A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo de Paris.

A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma “brilhante” que se viu o processo de descolonização.

A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia.

A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiência governativa. A lucidez que lhe permitiu tratar da forma despudorada amigos como Jaime Serra, Salgado Zenha, Manuel Alegre e tantos outros.

A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os “dossiers”...

A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo.

A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais.

A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com “testas de ferro” no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais.

A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda campanha presidencial.

A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.

A lucidez que lhe permitiu passar incólume ao caso Emaudio e ao caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.

A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, “Contos Proibidos”, que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a sorte de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.

A lucidez que lhe permitiu passar incólume as “ligações perigosas” com Angola, ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse transportando de diamantes, no dizer do então Ministro da Comunicação Social de Angola). A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países (“record” absoluto para a Espanha – 24 vezes – e França – 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).

A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles, esse território de grande importância estratégica para Portugal, aproveitando para dar uma voltinha de tartaruga.

A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa-Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da Republica Portuguesa.

A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa-forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da Republica.

A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo Grande.

A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da Republica, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado, que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.

A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação, violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras.

A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente num incêndio dos Paços do Concelho.

A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos.

A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifico cedido pela Câmara de Lisboa.

A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.

A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-presidente da República, na… Fundação Mário Soares.

A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.

A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era… João Soares.

A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do “Público”, José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.

A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.

A lucidez que lhe permitiu considerar José Sócrates “o pior do guterrismo” e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.

A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais mais uma vez.

A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.

A lucidez que lhe permitiu ler os artigos “O Polvo” de Joaquim Vieira na “Grande Reportagem”, baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.

A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas.

No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai. Vai…. e não volta mais.

Enquanto tivemos empréstimos, já se lembrou que éramos pobres e que a regra é deixar património para os filhos e não uma herança de dividas? Para quem tem memória curta! Não é por acaso que foi cognominado de viajante…

A Moral dum exímio gastador!!!!!

Alguém se lembra do nosso Presidente Soares e das suas viagens?

Vamos lá fazer um resumo de onde foram gastos milhões dos nossos impostos, só em viagens, com a sua comitiva… tudo pago pelo contribuinte, claro!

1986
11 a 13 de Maio – Grã-Bretanha
06 a 09 de Julho – França
12 a 14 de Setembro – Espanha
17 a 25 de Outubro – Grã-Bretanha e França
28 de Outubro – Moçambique
05 a 08 de Dezembro – São Tomé e Príncipe
08 a 11 de Dezembro – Cabo Verde

1987
15 a 18 de Janeiro – Espanha
24 de Março a 05 de Abril – Brasil
16 a 26 de Maio – Estados Unidos
13 a 16 de Junho – França e Suíça
16 a 20 de Outubro – França
22 a 29 de Novembro – Rússia
14 a 19 de Dezembro – Espanha

1988
18 a 23 de Abril – Alemanha
16 a 18 de Maio – Luxemburgo
18 a 21 de Maio – Suíça
31 de Maio a 05 de Junho – Filipinas
05 a 08 de Junho – Estados Unidos
08 a 13 de Agosto – Equador
13 a 15 de Outubro – Alemanha
15 a 18 de Outubro – Itália
05 a 10 de Novembro – França
12 a 17 de Dezembro – Grécia

1989
19 a 21 de Janeiro – Alemanha
31 de Janeiro a 05 de Fevereiro – Venezuela
21 a 27 de Fevereiro – Japão
27 de Fevereiro a 05 de Março – Hong-Kong e Macau
05 a 12 de Março – Itália
24 de Junho a 02 de Julho – Estados Unidos
12 a 16 de Julho – Estados Unidos
17 a 19 de Julho – Espanha
27 de Setembro a 02 de Outubro – Hungria
02 a 04 de Outubro – Holanda
16 a 24 de Outubro – França
20 a 24 de Novembro – Guiné-Bissau
24 a 26 de Novembro – Costa do Marfim
26 a 30 de Novembro – Zaire
27 a 30 de Dezembro – República Checa

1990
15 a 20 de Fevereiro – Itália
10 a 21 de Março – Chile e Brasil
26 a 29 de Abril – Itália
05 a 06 de Maio – Espanha
15 a 20 de Maio – Marrocos
09 a 11 de Outubro – Suécia
27 a 28 de Outubro – Espanha
11 a 12 de Novembro – Japão

1991
29 a 31 de Janeiro – Noruega
21 a 23 de Março – Cabo Verde
02 a 04 de Abril – São Tomé e Príncipe
05 a 09 de Abril – Itália
17 a 23 de Maio – Rússia
08 a 11 de Julho – Espanha
16 a 23 de Julho – México
27 de Agosto a 01 de Setembro – Espanha
14 a 19 de Setembro – França e Bélgica
08 a 10 de Outubro – Bélgica
22 a 24 de Novembro – França
08 a 12 de Dezembro – Bélgica e França

1992
10 a 14 de Janeiro – Estados Unidos
23 de Janeiro a 04 de Fevereiro – Índia
09 a 11 de Março – França
13 a 14 de Março – Espanha
25 a 29 de Abril – Espanha
04 a 06 de Maio – Suíça
06 a 09 de Maio – Dinamarca
26 a 28de Maio – Alemanha
30 a 31 de Maio – Espanha
01 a 07 de Junho – Brasil
11 a 13 de Junho – Espanha
13 a 15 de Junho – Alemanha
19 a 21 de Junho – Itália
14 a 16 de Outubro – França
16 a 19 de Outubro – Alemanha
19 a 21 de Outubro – Áustria
21 a 27 de Outubro – Turquia
01 a 03 de Novembro – Espanha
17 a 19 de Novembro – França
26 a 28 de Novembro – Espanha
13 a 16 de Dezembro – França

1993
17 a 21 de Fevereiro – França
14 a 16 de Março – Bélgica
06 a 07 de Abril – Espanha
18 a 20 de Abril – Alemanha
21 a 23 de Abril – Estados Unidos
27 de Abril a 02 de Maio – Grã-Bretanha e Escócia
14 a 16 de Maio – Espanha
17 a 19 de Maio – França
22 a 23 de Maio – Espanha
01 a 04 de Junho – Irlanda
04 a 06 de Junho – Islândia
05 a 06 de Julho – Espanha
09 a 14 de Julho – Chile
14 a 21 de Julho – Brasil
24 a 26 de Julho – Espanha
06 a 07 de Agosto – Bélgica
07 a 08 de Setembro – Espanha
14 a 17 de de Outubro – Coreia do Norte
18 a 27 de Outubro – Japão
28 a 31 de Outubro – Hong-Kong e Macau

1994
02 a 05 de Fevereiro – França
27 de Fevereiro a 03 de Março – Espanha (incluindo Canárias)
18 a 26 de Março – Brasil
08 a 12 de Maio – África do Sul (tomada de posse de Mandela)
22 a 27 de Maio – Itália
27 a 31 de Maio – África do Sul
06 a 07 de Junho – Espanha
12 a 20 de Junho – Colômbia
05 a 06 de Julho – França
10 a 13 de Setembro – Itália
13 a 16 de Setembro – Bulgária
16 a 18 de Setembro – - França
28 a 30 de Setembro – Guiné-Bissau
09 a 11 de Outubro – Malta
11 a 16 de Outubro – Egipto
17 a 18 de Outubro – Letónia
18 a 20 de Outubro – Polónia
09 a 10 de Novembro – Grã-Bretanha
15 a 17 de Novembro – República Checa
17 a 19 de Novembro – Suíça
27 a 28 de Novembro – Marrocos
07 a 12 de Dezembro – Moçambique
30 de Dezembro a 09 de Janeiro 1995 – Brasil

1995
31 de Janeiro a 02 de Fevereiro – França
12 a 13 de Fevereiro – Espanha
07 a 08 de Março – Tunísia
06 a 10 de Abril – Macau
10 a 17 de Abril – China
17 a 19 de Abril – Paquistão
07 a 09 de Maio – França
21 de Setembro – Espanha
23 a 28 de Setembro – Turquia
14 a 19 de Outubro – Argentina e Uruguai
20 a 23 de Outubro – Estados Unidos
27 de Outubro – Espanha
31 de Outubro a 04 de Novembro – Israel
04 e 05 de Novembro Faixa de Gaza e Cisjordânia
05 e 06 de Novembro – Cidade de Jerusalém
15 a 16 de Novembro – França
17 a 24 de Novembro – África do Sul
24 a 28 de Novembro – Ilhas Seychelles
04 a 05 de Dezembro – Costa do Marfim
06 a 10 de Dezembro – Macau
11 a 16 de Dezembro – Japão

1996
08 a 11 de Janeiro – Angola

Durante os anos que ocupou o Palácio de Belém, Soares visitou 57 países (alguns várias vezes como por exemplo Espanha que visitou 24 vezes e a França 21 vezes), percorrendo no total 992.809 Km, o que corresponde a 22 vezes a volta ao mundo…
Para quê?

Expliquem ao povo para que serviu tanta viagem… Eis um dos porquês do nosso recurso ao acordo da troika.

Para o qual esta Alteza agora quer deixar de ser ”fiel“…

Mário Soares: A obrigação do PS ser fiel ao acordo da troika chegou ao fim – Economia – Jornal de Negócios
(Já ninguém se lembra disto…)

sexta-feira, julho 05, 2013

Cecil Rhodes nasceu há 160 anos

Cecil John Rhodes (Bishop's Stortford, Hertfordshire, 5 de julho de 1853 - Muizenberg, 26 de março de 1902) foi um colonizador e homem de negócios britânico. Foi também uma personagem essencial no projecto britânico de construção do caminho de ferro que ligaria o Cairo, no Egipto, ao Cabo, na África do Sul, nunca realizado. É também um dos principais fundadores da companhia De Beers, que na atualidade detém aproximadamente 40% de todo o mercado mundial de diamantes, mas que um dia foi responsável por 90% dele.
Ficou famosa a sua divisa pessoal "So much to do, so little time..." (Tanto para fazer, tão pouco tempo...).

Biografia
Nascido no condado de Hertfordshire,Cecil foi o quinto filho do reverendo Francis William Rodhes (18071878) e da sua segunda mulher, Louisa Peacock Rhodes (18161873). Teve onze irmãos, entre eles duas mulheres.
Criança brilhante mas de frágil saúde, em 1870 Cecil Rhodes tem apenas 17 anos quando, para tratar a sua asma, interrompe os seus estudos em Oxford para ir ter com o seu irmão Herbert no Natal, na África do Sul, onde o clima lhe é favorável.
Com dezanove anos converteu 3000 libras que um tio lhe havia dado, com a ideia de cultivar algodão, em licenças para explorar uma mina de diamantes em Kimberley, na África do Sul, associado a John X Merrimam e C. D. Rudd, que mais tarde o acompanhariam na fundação a De Beers Mining Company.
Em 1872, Cecil sofreu um ataque de coração, mas conseguiu recuperar. Foi então que começou a investigar as possibilidades de descobrir ouro no interior africano. Para isso, os irmãos Rhodes marcharam para norte, chegando a Mafeking. Porém, no ano seguinte, ao anunciar-se que a mina mais rica de Kimberley estava esgotada, Cecil ficou com todas as licenças que lhe ofereceram e ficou rico ao descobrir mais minas de diamantes, as quais deixou aos cuidados do seu sócio, Rudd, pois voltou para Inglaterra, com o objectivo de completar os seus estudos. Para tal inscreveu-se no Oriel College e não voltou a África antes de 1876.
Em abril de 1880, associado a Rudd, fundou a De Beers Mining Company, um investimento de 200 000 libras. Assim, em 1885, já controlava mais de 50% da economia de Kimberley.
Em 1886, ao ser descoberta uma mina de ouro em Joanesburgo, Cecil Rhodes compra grande parte desta.

Relações com a Companhia Britânica da África do Sul
A companhia foi criada por Cecil Rhodes através da fusão da Central Gold Search Association, empresa liderada por Charles Rudd, e da Exploring Company, Ltd, de Arthur Edward Maund.
Os feitos de Rhodes, no período em que atuou na companhia, foram resumidos por Daniel Litvin, que é consultor e escritor inglês, em seu livro: " Empires of Profit:
"Em um período de menos de dez anos, Rhodes e sua companhia tinham invadido ou levado a autoridade imperial britânica a se impor sobre uma região que corresponde à moderna Botswana, Zimbábue, Zâmbia, e Malaui, - uma área com três vezes o tamanho da França."
O trecho acima citado, extraído do livro: "Empires of Profit", sinaliza a atuação conjunta de Cecil Rhodes com a companhia, num longo processo de intervenção britânica na África do Sul, que ocasionou num violento esmagamento dos grupos locais sul-africanos, na perda de milhares de vidas, além da geração de lucros em escala inimaginável.
Rhodes se tornou um personagem emblemático ao se falar do expansionismo e do colonialismo inglês do século XIX, uma de suas frases mais popularizadas foi:
"O mundo está quase todo parcelado e o que dele resta está sendo dividido, conquistado, colonizado. Penso nas estrelas que vemos à noite, esses vastos mundos que jamais poderemos atingir. Eu anexaria os planetas se pudesse. Entristece-me vê-los tão claramente e ao mesmo tempo tão distantes". (Cecil Rhodes 1895)

Rhodes e o racismo
Rhodes, assim como muitos homens de seu tempo, acreditava nas aplicação social das ideias de Darwin, o chamado darwinismo social. Devido a isso era um profundo defensor da superioridade da raça branca, em relação as demais raças. Em um de seus testamentos, intitulado: "Last Will and Testament", ele escreve:
"Considerei a existência de Deus e decidi que há uma boa hipótese de que ele exista. Se ele realmente existir, deve estar trabalhando em um plano. Portanto, se devo servir a Deus, preciso descobrir o plano e fazer o melhor possível para ajudá-lo em sua execução. Como descobrir o plano? Primeiramente, procurar a raça que Deus escolheu para ser o instrumento divino da futura evolução. Inquestionavelmente, é a raça branca… Devotarei o restante de minha vida ao propósito de Deus e a ajudá-lo a tornar o mundo inglês."
Talvez essas crenças na superioridade do homem branco, sejam a explicação para as empreitadas violentas, dirigidas por Rhodes, contra os nativos da África do Sul e a vontade que o acompanhou por toda a sua vida de expandir o Império britânico apesar de sua tradição anticolonialista no Congresso de Viena, sendo um dos maiores apologistas do imperialismo anglo-saxónico ao lado de Joseph Chamberlain no final do século XIX.

Morte
O local onde ele decidiu que seria enterrado - da mesma forma que um rei africano - foram as colinas de Matobo, onde ele dominou uma rebelião dos matabeles. O funeral de Rhodes ocorreu em 11 de abril de 1902 e ele foi enterrado perto do rei Mzilikazi. Milhares de matabeles vieram ao seu enterro, mesmo tendo sido Rhodes opressor deste povo. A cerimónia foi cristã, apesar disso os chefes guerreiros matabeles pagaram tributos a Rhodes de acordo com as suas crenças animistas locais.

terça-feira, agosto 28, 2012

Um dos homens mais ricos e poderosos de África (e do mundo...) faz hoje 70 anos

José Eduardo dos Santos (Sambizanga, Luanda, 28 de agosto de 1942) é um engenheiro e político angolano e actual presidente da República de Angola, cargo que exerce desde 10 de setembro de 1979.
Enquanto presidente do país, José Eduardo dos Santos é também comandante em chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA) e presidente do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), o partido no poder desde a independência do país, em 11 de novembro de 1975.


José Eduardo dos Santos é pai de Isabel dos Santos (Bacu, RSS do Azerbaijão, em abril de 1973) uma empresária angolana. Segundo a revista Forbes, a sua fortuna era avaliada em 170 milhões de dólares 2011. Ela é considerada a mulher mais poderosa e rica em Angola e na África subsariana.
Filha do presidente angolano José Eduardo dos Santos e da sua primeira esposa Tatiana Kukanova, natural do Azerbeijão, Isabel dos Santos viveu grande parte da sua vida em Londres, onde a sua mãe reside agora, e onde estudou engenharia elétrica. Foi também em Londres que ela conheceu Sindika Dokolo, nacional da República Democrática do Congo, com quem se casou em 2003, em Luanda. O casamento, uma festa com um custo aproximado de quatro milhões de dólares, com mil convidados, foi um dos maiores casamentos na história de Angola. Muitos dos convidados que vieram de fora de Angola foram trazidos, em aviões especialmente fretados, e entraram em Angola sem vistos. O padrinho de casamento era o então ministro angolano da Economia dos Petróleos, Desidério Costa.

(...)

Desde que seu pai José Eduardo dos Santos acedeu à Presidência de Angola em 1979, ele e sua família acumularam um império de negócios estimado em pelo menos € 1,5 mil milhões (US $2 mil milhões) em meados de 2012, enquanto uma parte substancial da população angolana vive na pobreza, apesar dos milhões de dólares em receitas de petróleo e riquezas minerais do país.

quarta-feira, agosto 11, 2010

A propósito de umas pedras sujas (de sangue...) que a supermodelo Naomi Campbell recebeu...

... lembrámo-nos desta canção:


NOTA: para quem não sabe do que estamos a falar, aconselha-se a leitura desta notícia...