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quinta-feira, outubro 20, 2022

Ayrton Senna sagrou-se tricampeão de F1 há 31 anos

   
Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Bolonha, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão nos anos de 1989 e em 1993. Morreu num acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino de 1994. É considerado um dos maiores nomes do desporto brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo.
Seu bom desempenho em categorias anteriores o levou a estrear na Fórmula 1 no Grande Prémio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart. Em sua primeira temporada na categoria, Senna rapidamente teve resultados, levando a pequena equipe inglesa a obter performances jamais alcançadas.
Em dezembro de 2009 a revista inglesa Autosport publicou uma matéria onde fez uma eleição para a escolha do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. A revista consultou 217 pilotos que passaram pela categoria e Ayrton Senna venceu tal votação.

   


Grande Prémio do Japão de 1991 (Fórmula 1)

O austríaco Gerhard Berger que largou na pole, manteve a liderança com seu companheiro de equipe da McLaren e líder do campeonato, Ayrton Senna em 2º com Nigel Mansell logo atrás em 3º. O piloto austríaco ia se distanciando dos dois pilotos, porém na disputa do título, o mais importante é que o brasileiro da McLaren ia suportando a pressão do inglês da Williams. No início da 10ª volta, na tentativa desesperada de superá-lo no final da reta dos boxes, Mansell perde o controle do seu carro indo para a caixa de brita. De lá, Mansell abandona a prova. Era o fim do campeonato e a conquista de Ayrton Senna com uma prova de antecedência. A partir daí, os dois pilotos da McLaren fazem uma corrida particular. Na 18ª volta, Senna ultrapassa Berger para vencê-la. Parecia que a conquista seria com uma vitória, mas na parte final da corrida, a equipe comunica pelo rádio ao piloto brasileiro para que aliviasse o pé no acelerador porque Berger vai ultrapassá-lo e ganhar o Grande Prémio. Na última volta e na última curva, Senna cede a posição para Berger vencer a prova. O piloto brasileiro da McLaren termina em 2º, mas comemora a conquista mesmo tendo que acatar a ordem da equipe. Um desfecho de campeonato com fair play de Ayrton Senna.
Nota: a minha avô Alexandrina era fã deste corredor (que era paulista, como metade dos seus netos, os meus 4 primos direitos...!). Desde que o Senna morreu, a Fórmula 1 deixou de ter piada - mas fiquemos com uma música, de um guitarrista português fantástico, que pretende homenagear o grande campeão:

 


sábado, outubro 01, 2022

O primeiro Ford Modelo T foi feito há 114 anos

   
O Ford Modelo T foi o produto da fábrica norte-americana que popularizou o automóvel e revolucionou a indústria automobilística. Vigésimo projeto da marca, a partir de 1903, foi produzido durante 19 anos, entre 1908 e 1927, tendo sido vendidos 15.007.003 carros.
A 1 outubro de 1908 a Ford lança, no mercado dos Estados Unidos, o seu Modelo T, um veículo confiável, robusto, seguro, simples de dirigir e, principalmente, barato.
Qualquer um era capaz de dirigi-lo ou consertá-lo, sem precisar de motorista ou mecânico. Como diríamos hoje em dia, numa expressão atualmente em voga, era um produto user-friendly (amigo do utilizador).
A fabricação desse modelo ganharia notável incremento a partir de 1913, quando Henry Ford, inspirado nos processos produtivos dos revólveres Colt e das máquinas de costura Singer, implanta a linha de montagem e a produção em série, revolucionando a indústria automobilística. O T era o primeiro carro projetado para a manufatura em linha de montagem.
Pode-se afirmar com segurança que a indústria automobilística começou a partir deste momento, pois, até então, fabricado artesanalmente, o automóvel ainda era visto com desconfiança pelos americanos. Não passava de um brinquedo barulhento, perigoso e caro.
Com estas inovações, em vez de um operário ficar responsável pela produção de todas as etapas de um carro, várias pessoas ficavam responsáveis pela produção de etapas distintas de vários carros. Henry Ford criou um engenhoso sistema de esteira, que movimentava o carro em produção em frente aos operários, para que cada um executasse a sua etapa. Isto aumentou em muito a produtividade, pois um carro ficava pronto a cada minuto.
Em consequência, o custo de cada unidade caiu em relação aos concorrentes existentes no mercado. E a queda de preço foi constante: em 1908, ano de seu lançamento, a unidade custava 850 dólares; em 1927, último ano de sua fabricação, o preço havia baixado para apenas 290 dólares.
Por estas razões, o modelo T conquistou o público americano e de outros países. Em 1914 é iniciada sua fabricação na Argentina. Em 1917, é lançado o camião Modelo TT. Em 1919, a Ford torna-se o primeiro fabricante de automóveis no Brasil, com a produção do carro e do camião dessa linha. Em 1920, mais da metade dos veículos que circulavam ao redor do mundo eram modelos T e podiam ser vistos até em países distantes como Turquia e Etiópia.
Durante a Primeira Guerra Mundial, o Modelo T foi empregado amplamente, até mesmo como ambulância, e correspondeu nas condições mais adversas.
A produção do modelo T foi mantida até 1927. Alguns meses depois de realizar uma cerimónia para apresentação do carro nº 15 milhões, Henry Ford concluiu que chegara a hora de o Modelo T ceder o lugar a uma nova geração de produtos. O recorde de quase vinte anos de produção e mais de quinze milhões de unidades produzidas, só foi superado, em 1972, pelo Volkswagen Carocha.
    

quinta-feira, setembro 15, 2022

Colin McRae morreu há quinze anos...

    
Colin Steele McRae (Lanark, 5 de agosto de 1968 - Jerviswood, South Lanarkshire, 15 de setembro de 2007) foi um piloto britânico do Campeonato Mundial de Ralis, filho de Jimmy McRae, cinco vezes campeão do Rali do Reino Unido.
Ganhou o título de piloto do mundo em 1995, foi vice-campeão em 1996, 1997 e 2001, e terceiro em 1998. Ajudou a Subaru a garantir o título de construtores em 1995, 1996 e 1997, e a Citroën em 2003. Foi agraciado com o título de MBE (Member of the British Empire) pela Rainha Isabel II em 1996.
   
Campeonato Mundial de Ralis (WRC)
Colin venceu o seu primeiro WRC em 1993, ao volante de um Subaru Legacy da equipa Prodrive no Rali da Nova Zelândia, ajudou a equipa nipónica a conquistar três títulos de construtores seguidos, incluindo um para o palmarés de Colin em 1995, após um final de campeonato emocionante na sua terra-natal, com o seu colega de equipa e bi-campeão do mundo Carlos Sainz. Também mais tarde em 1998 venceu a Corrida dos Campeões.
Após vários anos em busca de títulos, Colin McRae mudou-se para a equipa M-Sport Ford em 1999, ao comando do novo Ford Focus WRC. Esta mudança foi realçada com duas vitórias no Rali Safari e em Portugal. Contudo teve de lutar bastante durante o resto da temporada, sobretudo devido à concorrência dos seus principais adversários, o que acabou por falhar o seu segundo título de campeão pela M-Sport em 2001.
Com a vitória no Rali Safari em 2002, McRae ficou no livro dos recordes ao ser o piloto com mais vitórias no campeonato do mundo, sendo mais tarde ultrapassado em 2003 pelo espanhol Carlos Sainz e pelo francês Sébastien Loeb.
Em 2003, McRae decidiu deixar a Ford e assinar contrato com a promissora equipa da Citroën, contudo o escocês apenas se ficou pelo sétimo lugar na geral, sem nenhuma vitória em qualquer rali. Quando a esperança de um segundo contrato com a Subaru se desfez - devido à entrada na equipa do novo talento Mikko Hirvonen para fazer dupla com Petter Solberg em 2003 - acabou por abandonar a competição em 2004.
No final de 2006, tinha participado em 146 provas, foi colega de vários pilotos incluindo Carlos Sainz, Richard Burns, Ari Vatanen e Sébastien Loeb.
Apesar de não oficialmente retirado, Colin optou por se afastar durante um período do WRC e realizar outros desejos, tais como a bordo de uma carrinha da Nissan no rali mais duro do mundo, o Rali Paris-Dakar. Também competiu na prova francesa das 24 Horas de Le Mans.
Após um ano longe dos ralis, em 2004 teve o seu regresso ao volante de um Škoda Fabia WRC no Rally GB do País de Gales, acabando num dececionante sétimo lugar devido à falta de competitividade do carro. Mais tarde recebeu a trágica notícia da morte do seu companheiro britânico Michael Park. Depois no Rali da Austrália conseguiu um segundo lugar, após problemas no carro a três especiais do final. Entretanto Colin acreditava que podia regressar ao WRC em 2006 com a equipa da Škoda a trabalhar para obter melhores resultados.
A 5 de agosto de 2006, Colin e o seu co-piloto Nicky Grist competiram pela Subaru no primeiro rali americano transmitido ao vivo pela televisão em Los Angeles, como fazendo parte dos X-Games. A duas curvas do final, o seu carro virou, danificando bastante a frente e o pneu esquerdo, mesmo assim o carro cruzou a linha da meta acabando em segundo lugar.
Em outubro de 2006 foi anunciado que iria substituir o atual campeão - na altura Loeb - na equipa Kronos Citroën no Rali da Turquia, devido à fratura de um braço em virtude da queda de bicicleta. Na última especial um problema no alternador, fez com que Colin ficasse fora dos dez primeiros lugares. Para Colin esta seria a hipótese de regressar em grande à estrada, o que não aconteceu.
   
Colin McRae Rally
Uma outra participação de Colin foi no mundo dos jogos de computadores. Em 1998 foi lançado o intitulado Colin McRae Rally, sendo o segundo jogo lançado em 2000 disponível para a PlayStation da Sony e para computador, mais tarde adaptado para Game Boy Advance em 2002. A terceira versão surgiu de novo para computador e Xbox.
    
Morte
Colin McRae morreu a 15 de setembro de 2007, quando o helicóptero em que seguia e pilotava caiu perto da sua residência, em Lanark, na Escócia. Com o campeão do WRC estavam o seu filho Johnny, de cinco anos, um amigo do seu filho (Ben Porcelli, de 6 anos) e mais um amigo de Colin (Graeme Duncan, 37 anos). Não houve sobreviventes. Investigações concluíram que Colin foi imprudente ao sobrevoar a baixa altitude o local conhecido como "Mouse Valley" onde ocorreu a queda. 
   

segunda-feira, setembro 05, 2022

O único campeão póstumo de F1, Jochen Rindt, morreu há 52 anos

 

     
Karl Jochen Rindt (Mainz, 18 de abril de 1942 - Milão, 5 de setembro de 1970) foi um automobilista alemão radicado na Áustria. É, até os dias de hoje, o único campeão póstumo da história da Fórmula 1 (1970). 
 
Biografia
Jochen Rindt nasceu em Mainz, Alemanha, mas depois dos seus pais terem morrido num bombardeamento aliado, durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi viver com os seus avós em Graz, Áustria, onde cresceu e começou a pilotar. Embora nunca se tenha naturalizado austríaco, pois permaneceu até o fim da vida com a cidadania alemã, optou por representar a Áustria.
Apesar do grande sucesso na Fórmula 2 (vencendo em 1964, por exemplo, o London Trophy), Rindt teve um início inglório na Fórmula Um. Rindt estreou pela Rob Walker Racing Team em 1964, no Grande Prêmio da Áustria. Foi a sua única corrida daquele ano. De 1965 a 1967, Rindt correu pela Cooper Car Company, conquistando 32 pontos em 29 corridas. Em 1968, Rindt pilotou pela Brabham, mas a sua temporada não teve resultados expressivos, devido a problemas técnicos.
Finalmente, em 1969, Rindt foi para a Lotus e lá obteve sucesso. Conquistou a sua primeira vitória no Grande Prémio dos Estados Unidos, em Watkins Glen. Rindt terminou o ano com 22 pontos, alcançando o quarto lugar do campeonato. A temporada de 1970 começou com uma vitória no Mónaco. Desde então, pilotando o ótimo Lotus 72, Rindt venceu mais quatro Grandes Prémios naquele ano: (Holanda, França, Inglaterra e Alemanha). Durante os treinos para o Grande Prémio da Itália, em Monza, Rindt sofreu forte acidente na curva parabólica, devido provavelmente a um problema nos travões. Ele foi imediatamente levado para o hospital, mas faleceu no caminho. Rindt, que já havia vencido cinco corridas na temporada, não foi alcançado pelos seus adversários e foi declarado campeão do mundo postumamente. Essa conquista póstuma teve a contribuição de seu companheiro de equipe, Emerson Fittipaldi, que ganhou a prova seguinte, em Watkins Glen, impedindo que o belga Jacky Ickx, que corria pela Ferrari, alcançasse uma soma maior de pontos que a já obtida pelo corredor austríaco. Nesta prova, Jacky Ickx foi o quarto.
O carro que Jochen Rindt utilizou nesta corrida pertencia ao seu companheiro de equipa Emerson Fittipaldi que, no treino livre, estava preparando o motor do carro que seria utilizado por Jochen Rindt. Nesse treino o carro estava sem as asas, e numa curva não conseguiu travar, pois passou do ponto de travagem, saindo da pista e danificando por completo o carro. Ao voltar aos boxes e informando o que tinha acontecido Colin Chapman, este resolve dar o carro que pertencia a Fittipaldi, para que Rindt corresse no dia seguinte. 
    

sábado, setembro 03, 2022

Ferdinand Porsche nasceu há 147 anos

Ferdinand Porsche em 1940
  
Professor Doktor Ingenieur Honoris Causa Ferdinand Porsche (Maffersdorf, 3 de setembro de 1875 - Estugarda, 30 de janeiro de 1951) foi um engenheiro de automóveis austríaco, famoso durante a sua carreira pelos projetos inovadores, e famoso nos dias de hoje pelo desenvolvimento do Volkswagen Carocha. Juntamente com o seu filho e a sua equipa, foi responsável pela construção do primeiro Porsche 356 - e pela fundação da própria Porsche, por consequência.
   

O Volkswagen Carocha - primeiro modelo de automóvel fabricado pela companhia alemã Volkswagen; o carro mais vendido no mundo, ultrapassando, em 1972, o recorde que pertencia até então ao Ford Modelo T

O Autódromo de Monza faz hoje um século...!


O Autódromo Nacional de Monza (em italiano: Autodromo Nazionale di Monza) é uma pista de automobilismo localizada próxima à cidade de Monza, na Itália, ao norte de Milão. É um dos circuitos mais tradicionais para a prática do automobilismo no mundo. É famoso principalmente por receber o Grande Prémio da Itália de Fórmula 1 quase anualmente, desde 3 de setembro de 1922, data da sua inauguração. Apenas em 1980 Monza não fez parte do calendário, porque estava a ser melhorado no momento, regressando em 1981. 

   

  

in Wikipédia

domingo, agosto 14, 2022

Enzo Ferrari morreu há 34 anos

   

Enzo Anselmo Ferrari (Módena, Itália, 18 de fevereiro de 1898 - Maranello, 14 de agosto de 1988) foi o fundador da Scuderia Ferrari e da fábrica de automóveis Ferrari.
Apaixonou-se pelo desporto automóvel com apenas dez anos, quando visitou o autódromo de Bolonha. Enzo Ferrari trabalhou como mecânico até ao início da I Guerra Mundial, altura em que entrou na Contruzioni Mecaniche National, como piloto de testes. Aos 21 anos tentou trabalhar na Fiat, mas foi recusado. Pouco depois ingressou na Alfa Romeo, mas desta vez como piloto. Criou a Scuderia Ferrari no ano de 1925, em Módena, mas durante a II Guerra Mundial viu-se obrigado a transferir a fábrica de automóveis para Maranello, a dezoito quilómetros de Módena. Depois da II Guerra Mundial, a Ferrari ganhou dois títulos mundiais em 1952 e 1953.
Alfredino Ferrari, filho de Enzo, morreu em 1956, aos 26 anos, sofrendo de distrofia muscular progressiva, o que fez com que se tornasse uma pessoa triste e amarga. Desde então Enzo nunca mais pisou uma pista de corrida e passou a usar os inseparáveis óculos escuros. Autodidata em mecânica, recebeu em 1960, da Universidade de Bolonha, o título de doutor "honoris causa" em engenharia, e mais tarde, em física. O governo italiano deu-lhe o título de comendador. Enzo Ferrari morreu em Maranello, com 90 anos, tendo, durante o período em que viveu, a sua equipa obtido 19 vitórias nas 24 Horas de Le Mans e nove títulos na Fórmula 1.

   

   

domingo, julho 17, 2022

Juan Manuel Fangio morreu há vinte e sete anos...

      
Juan Manuel Fangio (Balcarce, 24 de junho de 1911 - Buenos Aires, 17 de julho de 1995) foi um automobilista argentino. É um dos maiores nomes da historia deste desporto.

 

Fangio (1986)
   
Juan Manuel Fangio correu 51 grandes prémios, obteve 24 vitórias, 29 pole positions, 23 recordes de volta, cinco títulos mundiais (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957) dos quais 4 foram consecutivos, e dois vice-campeonatos (1950 e 1953) em oito temporadas que disputou. Fangio correu em quatro escuderias: Alfa Romeo (1950-1951), Maserati (1953-1954), Mercedes (1954-1955), Ferrari (1956) e Maserati (1957-1958).
É o único piloto da história da Formula 1 que foi campeão em 4 equipas diferentes: Alfa Romeo, Maserati, Ferrari e Mercedes-Benz.
Fangio tinha o apelido "El Chueco" (O Manco), que recebeu em partidas amadoras de futebol, por ter as pernas arqueadas.
Juan Manuel Fangio disputou a sua primeira corrida aos dezassete anos, guiando um Ford-T, e terminou-a em último. Subiu ao pódio pela primeira vez nas Mil Milhas na Argentina em 1939.
O seu acidente mais grave aconteceu no GP da Itália, em Monza, no ano de 1952. Ao seguir para a Itália, onde disputaria a prova, fez escala em Paris, mas não pôde continuar a viagem de avião por causa do mau tempo. Fangio não hesitou: arranjou um carro e dirigiu aproximadamente 700 km até Monza. No dia seguinte, ainda cansado, bateu com o seu Maserati durante uma sessão de treinos e voou para fora do carro. Feriu-se gravemente no pescoço. Ficou 40 dias internado e cinco meses com pescoço e tronco imobilizados. Muitos chegaram a pensar que a sua carreira estaria encerrada ali. No entanto, voltou a competir no ano seguinte.
Fangio foi o primeiro piloto do mundo a mostrar que a "era romântica da Fórmula Um" estava para fechar o ciclo. Isto aconteceu quando decidiu terminar a carreira em 1958.
Numa entrevista alguns anos depois, ele comenta o que o levou a tomar aquela decisão, já que estava no auge de sua carreira:
Cquote1.svg Eu estava em Reims (1958), a treinar para o Grande Prémio da França, quando senti que o carro estava muito instável, o que me chamou a atenção porque a grande virtude da Maserati 250F era sua estabilidade. Então cheguei à box e perguntei ao chefe de equipa o que se passava; ele respondeu-me:- Trocamos os amortecedores! - Mas porquê?, perguntei. - Porque estes nos pagam! - Assim, naquele momento, tomei a decisão de terminar a carreira. E não me arrependi disso! Cquote2.svg

Os dois pilotos que lhe sucederam que ele mais admirou foram o britânico Jim Clark e o brasileiro Ayrton Senna.
Em julho de 1995, Juan Manuel Fangio morreu, vítima de insuficiência crónica renal, aos 84 anos.
A sua marca de 5 títulos só foi superada 46 anos depois, pelo alemão Michael Schumacher com a 6ª conquista em 2003.
    

sexta-feira, junho 24, 2022

Juan Manuel Fangio nasceu há 111 anos


Juan Manuel Fangio (Balcarce, 24 de junho de 1911 - Buenos Aires, 17 de julho de 1995) foi um automobilista argentino. É um dos maiores nomes da historia desse desporto.

Juan Manuel Fangio correu 51 Grandes Prémios, obteve 24 vitórias, 29 pole positions, 23 recordes de volta, cinco títulos mundiais (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957) dos quais quatro foram consecutivos, e dois vice-campeonatos (1950 e 1953) em oito temporadas que disputou. Fangio correu por quatro escuderias: Alfa Romeo (1950-1951), Maserati (1953-1954), Mercedes (1954-1955), Ferrari (1956) e Maserati (1957-1958) e é o único piloto da história da Formula 1 que foi campeão com 4 escuderias diferentes: Alfa Romeo, Maserati, Ferrari e Mercedes-Benz.
Fangio tinha a alcunha de "El Chueco" (O Manco), que recebeu em partidas amadoras de futebol, por ter as pernas arqueadas.
Juan Manuel Fangio disputou a sua primeira corrida aos dezassete anos, guiando um Ford-T, e terminou-a em último. Subiu ao pódio pela primeira vez na Mil Milhas na Argentina em 1939.

O seu acidente mais grave aconteceu no GP da Itália, em Monza, no ano de 1952. Ao seguir para a Itália, onde disputaria a prova, fez escala em Paris, mas não pôde continuar a viagem de avião por causa do mau tempo. Fangio não hesitou: pegou num carro e dirigiu aproximadamente 700 km até Monza. No dia seguinte, ainda cansado, bateu com o seu Maserati durante uma sessão de treinos e voou para fora do carro. Feriu-se gravemente no pescoço. Ficou 40 dias internado e cinco meses com pescoço e tronco imobilizados. Muitos chegaram a pensar que sua carreira estaria encerrada ali. Ele, no entanto, voltou a competir no ano seguinte.
Fangio foi o primeiro piloto do mundo a mostrar que a "era romântica da Fórmula Um" estava a fechar o ciclo. Isto aconteceu quando decidiu encerrar a carreira em 1958.
Numa entrevista alguns anos depois, ele comenta o que o levou a tomar aquela decisão, já que estava no auge de sua carreira:
Cquote1.svg Eu estava em Reims (1958), treinando para o Grande Prémio da França, quando senti que o carro estava muito instável, o que me chamou a atenção porque a grande virtude da Maserati 250F era sua estabilidade. Então cheguei às boxes e perguntei ao chefe de equipa o que se passava; ele respondeu-me: - Trocámos os amortecedores! - Mas por quê?, perguntei. - Porque estes nos pagam! - Assim, naquele momento, tomei a decisão de acabar a carreira. E não me arrependo disso! Cquote2.svg
Fangio
Os dois pilotos que o sucederam que ele mais admirou foram o britânico Jim Clark e brasileiro Ayrton Senna.
Em julho de 1995, Juan Manuel Fangio morreu, vítima de insuficiência crónica renal, aos 84 anos.
A sua marca de 5 títulos só foi superada 46 anos depois, pelo alemão Michael Schumacher, com a 6ª conquista em 2003.

sábado, junho 11, 2022

As 24 Horas de Le Mans redundaram em tragédia há 67 anos

(imagem daqui)
       
A tragédia de Le Mans em 1955 foi um acidente durante a corrida automobilística 24 Horas de Le Mans, em 11 de junho de 1955. Os carros envolvidos no acidente atingiram vários espetadores, matando 81 deles. Este foi o pior acidente das 24 Horas de Le Mans.
Quando Mike Hawthorn se dirigia às boxes com seu Jaguar, quase colide com o Austin-Healey de Lance Macklin, que, para o evitar, desviou-se para a esquerda, atingindo o Mercedes do piloto francês Pierre Levegh, que vinha atrás.
Ocorreu então, um grande estrondo, com o carro de Levegh a voar por cima o carro de Macklin, batendo na barreira e começando a arder. O francês morreu instantaneamente e alguns pedaços do carro dele caiaram sobre o público.
Como resultado do acidente, morreram 81 espetadores e 1 automobilista, naquele que foi o pior acidente da história do automobilismo.
    
Consequências
  • A equipe Mercedes vencia a corrida, com Stirling Moss e Juan Manuel Fangio, e retirou-se dela, por respeito pelos mortos;
  • A própria Mercedes retirou-se do automobilismo após o acidente, só retornando em 1989.
  • Até 2006, o automobilismo foi proibido na Suíça, devido ao acidente, embora este tenha ocorrido na França. Apenas depois de 2007 é que as corridas voltaram a poder ser realizadas em território helvético.
       

domingo, maio 15, 2022

Elio de Angelis deixou-nos há 36 anos...

   
Elio de Angelis (Roma, 26 de março de 1958 - Le Castellet, 15 de maio de 1986) foi um piloto italiano de Fórmula 1 que participou nos campeonatos entre 1979 e 1986. Ele correu pelas equipas Shadow, Lotus e Brabham. Morreu durante testes no circuito de Paul Ricard, em Le Castellet, em 1986. Algumas vezes, referiam-se a ele como o "último cavalheiro da Fórmula 1", e embora provavelmente não fosse um dos pilotos mais talentosos, certamente estava entre os mais populares da categoria.
     
(...)
    
Em 1986, De Angelis correu pela Brabham - outra equipa famosa agora em declínio - como substituto do bicampeão mundial Nelson Piquet (que havia ido para a equipa Williams, porque o homem forte da Brabham, Bernie Ecclestone, não lhe deu um aumento de salário).
A Brabham-BMW de 1986, a BT55 Skate, era um carro de design radical, com um assento extremamente baixo. Todavia, não conseguiu tirar a Brabham do seu rápido declínio, e logo se tornou claro que aquele modelo não seria o ano em que a equipa recuperaria os seus dias de glória do início dos anos 80. Não obstante, De Angelis deu o melhor de si para ajudar no desenvolvimento do carro.
Durante testes no circuito de Paul Ricard, na França, a asa traseira do BT55 soltou-se enquanto ele pilotava a alta velocidade, fazendo com que o carro perdesse pressão aerodinâmica nas rodas traseiras, capotasse sobre uma barreira e começasse a arder. O impacto não matou De Angelis, mas não conseguiu sair do veículo sozinho, e a ausência de bombeiros no circuito francês - ou de alguém que pudesse ter ajudado - e uma demora de 30 minutos para a chegada de um helicóptero de resgate, fez com que ele morresse asfixiado pelo fumo. Os seus únicos outros ferimentos foram uma clavícula partida e queimaduras leves nas costas.
De Angelis seria o último piloto da F-1 a morrer a pilotar antes de Roland Ratzenberger, em Ímola, oito anos mais tarde, no fatídico fim de semana em que também morreu Senna. O seu lugar na equipa Brabham foi ocupado, ironicamente, por Derek Warwick - supostamente porque o inglês foi o único piloto desempregado que não ligou imediatamente para Ecclestone, perguntando se o podia substituir.
   

domingo, maio 08, 2022

Gilles Villeneuve morreu há quarenta anos...

  
Joseph Gilles Henri Villeneuve, mais conhecido como Gilles Villeneuve, (Saint-Jean-sur-Richelieu, 18 de janeiro de 1950 - Lovaina, 8 de maio de 1982) foi um piloto de automobilismo canadiano.

(...)

Mas já na prova seguinte, o Grande Prémio da Bélgica, (ainda no autódromo de Zolder), a rivalidade trouxe-lhe a fatalidade. Na disputa para superar o melhor tempo feito por Pironi no treino de classificação, Villeneuve estava na sua última volta rápida quando encontrou, numa curva de alta velocidade, o March de Jochen Mass a regressar para as boxes numa velocidade menor. Um erro de cálculo fez com que as rodas dos carros tocassem e o seu Ferrari foi lançada ao ar, seguindo-se uma sequência de capotagens que partiu o cockpit ao meio e arremessou o corpo de Villeneuve para cima, na direção esquerda, só parando no lado extremo da pista, ao chocar violentamente contra a proteção. O piloto já não estava respirando quando a equipa de socorro chegou ao local, mas só foi oficialmente declarado morto mais tarde, num hospital próximo a Lovaina.
Apesar de a tragédia no automobilismo não ser algo tão inesperado na época - ainda menos diante do estilo de pilotagem característico de Villeneuve - o acidente causou, entre os pilotos e principalmente junto ao público, uma comoção que só foi igualada doze anos depois, com a morte de Ayrton Senna. Mesmo aqueles que tiveram as mais árduas disputas com o canadiano na pista, como o francês René Arnoux, admiravam o seu caráter simpático e amigável e a sua lealdade como competidor, mesmo com tanto arrojo.
Gilles Villeneuve deixou a esposa Joann Barthe e um casal de filhos: Melanie e Jacques Villeneuve, que foi campeão na Fórmula 1 na temporada de 1997
  

domingo, maio 01, 2022

Saudades de Senna...

... saudades dos recitais à chuva, dos domingos a ver Fórmula 1 na televisão, da alegria de ver um grande condutar que falava a nossa língua dar cartas no mundo...

 


Porque o Senna já não corre mais...

 

Cesare Cremonini - Marmellata#25

ci sono le tue scarpe ancora qua,
ma tu te ne sei già andata,
c'è ancora la tua parte di soldi in banca,
ma tu non ci sei più!
c'è ancora la tua patente rosa tutta stropicciata,
e nel tuo cassetto un libro letto e una winston blu...
...l'ho fumata!
ci sono le tue calze rotte la notte in cui ti sei ubriacata,
c'è ancora lì sul pianoforte una sciarpa blu,
ci sono le tue carte il tuo profumo è ancora in questa casa
e proprio lì,dove ti ho immaginata...
...c'eri tu!
ah!da quando Senna non corre più...
ah! da quando Baggio non gioca più...
oh no,no!da quando mi hai lasciato pure tu...
...non è più domenica!
e non si dimentica,non si pensa,non si pensa più!
ci sono le tue scarpe ancora qua
ma tu non sei passata
ho spiegato ai vicini ridendo che tu non ci sei più
un ragazzo in cortile abbraccia e bacia la sua fidanzata
proprio lì dove ti ho incontrata...
...non ci sei più!
ah!da quando Senna non corre più...
ah! da quando Baggio non gioca più...
oh no,no!da quando mi hai lasciato pure tu...
...non è più domenica!
e non si dimentica...
ora vivo da solo in questa casa buia e desolata
il tempo che dava l'amore lo tengo solo per me
ogni volta in cui ti penso mangio chili di marmellata...
quella che mi nascondevi tu...
...l'ho trovata!!

E a saudade de Ayrton Senna aperta há 28 anos...

       
Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Bolonha, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e ainda em 1993. Morreu num acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino, de 1994. É reconhecido como um dos maiores nomes do desporto brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo.
Senna começou a sua carreira competindo no karting. Mudou-se para competições de automobilismo em 1981, sagrando-se campeão do Campeonato Britânico de Fórmula 3, 2 anos após a sua estreia. O seu bom desempenho na Fórmula 3 impulsionou a sua ascensão à Fórmula 1, fazendo a sua primeira aparição na categoria no Grande Prémio do Brasil, de 1984, pela equipe Toleman-Hart, tendo abandonado a corrida na 8ª volta. Na sua primeira temporada, Senna conseguiu pontuar em 5 corridas, fechando o ano com treze pontos e a 9ª posição na classificação geral dos pilotos. No ano seguinte, trocou a Toleman-Hart pela Lotus-Renault, equipa pela qual venceu seis Grandes Prémios ao longo de três temporadas. Em 1988, juntou-se ao francês Alain Prost (que seria o seu maior rival na sua carreira) na McLaren-Honda e viveu anos vitoriosos pela equipa. Os dois juntos venceram 15 dos 16 Grandes Prémios daquela temporada, e Senna sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Prost levou o campeonato de 1989, e Senna retomou o título em 1990 - ambos títulos foram decididos por colisões entre os pilotos no Grande Prêmio do Japão. Na temporada seguinte, Senna ganhou o seu terceiro título mundial, tornando-se o piloto mais jovem a conquistar um tricampeonato na Fórmula 1 - façanha que foi mantida até o final da temporada de 2012, quando Sebastian Vettel chegou ao tricampeonato, vencendo três anos consecutivos. A partir de 1992, a equipe Williams-Renault dominou amplamente a competição. Ainda assim, Ayrton Senna conseguiu terminar a temporada de 1993 como vice-campeão, vencendo cinco corridas. Negociou então uma transferência para a Williams em 1994.
A sua reputação de piloto veloz ficou marcada pelo recorde de pole positions que deteve. Sobre asfalto chuvoso, demonstrava grande capacidade e perícia, como demonstrado em atuações antológicas nos GPs de Mónaco de 1984, de Portugal, em 1985 e da Europa, em 1993. Senna ainda detém o recorde de maior número de vitórias no prestigioso Grande Prémio de Mónaco - seis - e é o terceiro piloto mais bem sucedido de todos os tempos em termos de vitórias.
Em dezembro de 2009 a revista inglesa Autosport publicou um estudo onde fez uma eleição para a escolha do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. A revista consultou 217 pilotos que passaram pela categoria, e Ayrton Senna venceu tal votação.
A rede de comunicação estatal britânica, BBC, elegeu o brasileiro Ayrton Senna como o melhor piloto de Fórmula 1 da história. “Provavelmente nenhum piloto da Fórmula 1 tenha se dedicado mais ao desporto e dado mais de si mesmo em sua rígida busca pelo sucesso. Ele era uma força da natureza, uma combinação incrível de muito talento e, em alguns casos, uma determinação espantosa”, aponta o texto publicado no site da BBC.
Em 2012, o SBT realizou o programa O Maior Brasileiro de Todos os Tempos para eleger a maior personalidade do país. Ayrton Senna ficou entre os 12 mais votados, sendo vencido por Chico Xavier em uma das semifinais do programa.
Em 2014, foi homenageado pela escola de samba Unidos da Tijuca, que veio a ser campeã do carnaval carioca.
É considerado um dos maiores ídolos do desporto no Brasil, sendo inclusive apelidado de herói nacional por parte dos media especializados em automobilismo.
        

quinta-feira, abril 07, 2022

O campeão Jim Clark morreu há 54 anos

   
James "Jim" Clark Jr. (Kilmany, 4 de março de 1936 - Hockenheim, 7 de abril de 1968) foi um automobilista britânico que nasceu na Escócia, sendo duas vezes Campeão Mundial de Fórmula 1.
Clark é reconhecido como um dos maiores talentos de desportos com motor e um piloto versátil, capaz de competir em categorias como os Stock Car (NASCAR), carros de turismo (BTCC), em ralis, em corridas de resistência (24 Horas de Le Mans) e nas 500 Milhas de Indianápolis, onde venceu a corrida de 1965. Ele teve que perder o prestigioso Grande Prémio de Mónaco a fim de competir em Indianápolis, mas fez história ao conduzir o primeiro carro de motor central para ganhar na legendária "Brickyard", assim como se tornar o único piloto até à data a ganhar tanto a 500 Milhas de Indianápolis como o título da Fórmula 1 no mesmo ano. Outros pilotos, incluindo Graham Hill, Mario Andretti, Emerson Fittipaldi e Jacques Villeneuve também ganharam ambas as coroas, mas não no mesmo ano. Ele foi particularmente associado com a marca  Lotus.
A sua última corrida viria a ser num automóvel de Fórmula 2 com que sofreu uma colisão fatal, em Hockenheim, em 1968. Naquele momento, ele tinha vencido mais Grandes Prémios de Fórmula 1 (25 vitórias) e alcançado mais pole-positions (33 poles) do que qualquer outro piloto na categoria.
   

segunda-feira, março 21, 2022

Ayrton Senna nasceu há 62 anos

    
Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Bolonha, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e ainda em 1993. Morreu num acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino, de 1994. É reconhecido como um dos maiores nomes do desporto brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo.
Senna começou a sua carreira competindo no karting. Mudou-se para competições de automobilismo em 1981, sagrando-se campeão do Campeonato Britânico de Fórmula 3, 2 anos após a sua estreia. O seu bom desempenho na Fórmula 3 impulsionou a sua ascensão à Fórmula 1, fazendo a sua primeira aparição na categoria no Grande Prémio do Brasil, de 1984, pela equipe Toleman-Hart, tendo abandonado a corrida na 8ª volta. Na sua primeira temporada, Senna conseguiu pontuar em 5 corridas, fechando o ano com treze pontos e a 9ª posição na classificação geral dos pilotos. No ano seguinte, trocou a Toleman-Hart pela Lotus-Renault, equipa pela qual venceu seis Grandes Prémios ao longo de três temporadas. Em 1988, juntou-se ao francês Alain Prost (que seria o seu maior rival na sua carreira) na McLaren-Honda e viveu anos vitoriosos pela equipa. Os dois juntos venceram 15 dos 16 Grandes Prémios daquela temporada, e Senna sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Prost levou o campeonato de 1989, e Senna retomou o título em 1990 - ambos títulos foram decididos por colisões entre os pilotos no Grande Prêmio do Japão. Na temporada seguinte, Senna ganhou o seu terceiro título mundial, tornando-se o piloto mais jovem a conquistar um tricampeonato na Fórmula 1 - façanha que foi mantida até o final da temporada de 2012, quando Sebastian Vettel chegou ao tricampeonato, vencendo três anos consecutivos. A partir de 1992, a equipe Williams-Renault dominou amplamente a competição. Ainda assim, Ayrton Senna conseguiu terminar a temporada de 1993 como vice-campeão, vencendo cinco corridas. Negociou então uma transferência para a Williams em 1994.
A sua reputação de piloto veloz ficou marcada pelo recorde de pole positions que deteve. Sobre asfalto chuvoso, demonstrava grande capacidade e perícia, como demonstrado em atuações antológicas nos GPs de Mónaco de 1984, de Portugal, em 1985 e da Europa, em 1993. Senna ainda detém o recorde de maior número de vitórias no prestigioso Grande Prémio de Mónaco - seis - e é o terceiro piloto mais bem sucedido de todos os tempos em termos de vitórias.
Em dezembro de 2009 a revista inglesa Autosport publicou um estudo onde fez uma eleição para a escolha do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. A revista consultou 217 pilotos que passaram pela categoria, e Ayrton Senna venceu tal votação.
A rede de comunicação estatal britânica, BBC, elegeu o brasileiro Ayrton Senna como o melhor piloto de Fórmula 1 da história. “Provavelmente nenhum piloto da Fórmula 1 tenha se dedicado mais ao desporto e dado mais de si mesmo em sua rígida busca pelo sucesso. Ele era uma força da natureza, uma combinação incrível de muito talento e, em alguns casos, uma determinação espantosa”, aponta o texto publicado no site da BBC.
Em 2012, o SBT realizou o programa O Maior Brasileiro de Todos os Tempos para eleger a maior personalidade do país. Ayrton Senna ficou entre os 12 mais votados, sendo vencido por Chico Xavier em uma das semifinais do programa.
Em 2014, foi homenageado pela escola de samba Unidos da Tijuca, que veio a ser campeã do carnaval carioca.
É considerado um dos maiores ídolos do desporto no Brasil, ganhando inclusive a alcunha de herói nacional por parte dos media especializados em automobilismo.