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domingo, julho 16, 2023

Poema para celebrar a partida de uma viagem histórica...

 

(imagem daqui)
   
SONHO
  
Um dia os homens acordaram
e estava tudo diferente
das armas atómicas nem sinal havia
e todos falavam a mesma língua
falavam poesia
quem visse a Terra do alto
nem reconheceria
eram campos e campos de trigo
e corações de puro mel
e foi uma felicidade tamanha
nos jornais nem um só crime
que contando ninguém acreditaria.
  
   
in
Lições de Astronomia (1985) - Roseana Murray

A Apollo XI partiu para a glória há 54 anos...

 
A Apollo XI foi a quinta missão tripulada do Programa Apollo e a primeira a realizar uma alunagem, no dia 20 de julho de 1969. Tripulada pelos astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins, a missão cumpriu a meta proposta pelo Presidente John F. Kennedy, em 25 de maio de 1961, quando, perante o Congresso dos Estados Unidos, afirmou:
   
Eu acredito que esta nação deve comprometer-se em alcançar a meta, antes do final desta década, de pousar um homem na Lua e trazê-lo de volta à Terra em segurança"
    
Composta pelo módulo de comando Columbia, o módulo lunar Eagle e o módulo de serviço, a Apollo XI, com os seus três tripulantes a bordo, foi lançada de Cabo Canaveral, na Flórida, às 13.32 horas UTC de 16 de julho, na ponta de um foguetão Saturno V, sob o olhar de centenas de milhares de espetadores que enchiam estradas, praias e campos em redor do Centro Espacial Kennedy e de milhões de espetadores pela televisão, em todo o mundo, para a histórica missão de oito dias de duração, que culminou com as duas horas de caminhada de Armstrong e Aldrin na Lua.
     

quinta-feira, maio 25, 2023

Há 62 anos JFK decidiu que os Estados Unidos iriam nesse decénio com homens à Lua

Kennedy com a nave espacial Friendship 7 pilotada pelo astronauta John Glenn, 23 de fevereiro de 1962
  
John Fitzgerald Kennedy (Brookline, 29 de maio de 1917 - Dallas, 22 de novembro de 1963) foi um político norte-americano que foi o 35° presidente dos Estados Unidos (19611963) e é considerado uma das grandes personalidades do século XX. Ele era conhecido como John F. Kennedy ou Jack Kennedy por seus amigos e popularmente como JFK.
   
(...)
    
Kennedy queria ansiosamente que os Estados Unidos liderassem a corrida espacial. Sergei Khrushchev, filho do presidente soviético, disse que Kennedy aproximou-se de seu pai, Nikita Khrushchev, duas vezes para unir esforços na exploração do espaço. Na primeira ocasião, a União Soviética estava muito à frente em termos de tecnologia comparado aos americanos no espaço. A primeira vez que Kennedy enunciou o objetivo de levar um homem à Lua foi numa Sessão Conjunta do Congresso e do Senado, em 25 de maio de 1961. Na ocasião, ele disse:

Primeiro, eu acredito que esta nação deve ter como objetivo levar um homem à Lua e fazê-lo voltar em segurança à Terra antes do final da década. Nenhum projeto de outro indivíduo é tão impressionante para a humanidade ou mais importante do que a de conseguir viajar para o espaço e não vai ser tão difícil e caro de se obter.

Na segunda abordagem a Khrushchev, o líder soviético foi convencido dos benefícios que resultariam de compartilhar os custos e os Estados Unidos haviam avançado muito na tecnologia espacial. Os americanos lançaram um satélite em órbita geoestacionária e Kennedy pediu ao Congresso para aprovar um orçamento de mais de 25 mil milhões de dólares para o Programa Apollo. O presidente soviético concordou em trabalhar em conjunto com os norte-americanos no outono de 1963, mas Kennedy foi assassinado antes de qualquer acordo desse tipo pudesse ser formalizado. Em 20 de julho de 1969, quase seis anos após a morte de JFK, o Programa da Apollo XI conquistou os seus objetivos e finalmente um homem pousou na lua.
  

 

terça-feira, fevereiro 21, 2023

A sonda soviética Luna 20 chegou ao nosso satélite natural há 51 anos

     
Luna 20 foi a designação da segunda missão robótica bem sucedida, conduzida pela União Soviética, com o objetivo de pousar na Lua e regressar com uma amostra do solo lunar para a Terra. O foguetão usado nessa missão era do tipo E-8-5.
O foguetão consistia de duas partes interligadas: um de descida e um de subida montada sobre o primeira. Aparte de descida era um cilindro montado sobre um conjunto de tanques esféricos com quatro "pernas", um motor principal e jatos auxiliares para atuar durante a descida diminuindo a velocidade. O estágio de subida, era um cilindro menor com o topo arredondado. Ele carregava um recipiente hermeticamente fechado para a amostra de solo dentro de uma cápsula de reentrada esférica.

Local de chegada da Luna 20, fotografado pelo LRO
    
Lançamento
O lançamento da Luna 20, ocorreu a 14 de fevereiro de 1972 as 03:27:59 UTC, através de um foguete Proton-K, a partir da plataforma 81/24 do Cosmódromo de Baikonur que a levou a uma órbita de espera intermediária e em seguida impulsionada em direção à Lua.

Percurso e órbita
Depois de quatro dias e meio de voo em direção à Lua, que incluíram uma única manobra de correção de curso, realizada em 15 de fevereiro, a Luna 20 entrou em órbita circular a 100 km da superfície da Lua com 65° de inclinação, em 18 de fevereiro de 1972. Nessa órbita foram efetuados estudos sobre a gravidade lunar.

Pouso 
Três dias depois de entrar em órbita, em 21 de fevereiro, às 19:13:00 UTC a sonda disparou o seu foguete principal 267 segundos, para iniciar a descida para a superfície lunar. Um segundo disparo diminuiu a velocidade antes que a Luna 20 pousasse com sucesso na Lua, às 19:19:00 UTC de 21 de fevereiro de 1972, a 3°32' de latitude Norte e 56°33' de longitude Leste, numa região montanhosa conhecida como Terra Apollonius (ou serra Apollonius) próxima do Mare Fecunditatis (Mar da Fertilidade), a apenas 1,8 km do local de queda da Luna 18.
   
Recolha
Alguns minutos depois do pouso a sonda começou a transmitir imagens da superfície lunar. Uma broca automatizada perfurou alguns centímetros do solo lunar recolhendo amostras no seu interior. Em seguida suspendeu o recipiente com as amostras, depositando-o no interior da cápsula de reentrada esférica localizada no módulo de subida, no topo da sonda.
  
Regresso
Finalmente, depois de pouco menos de 28 horas na superfície lunar, o módulo de subida foi acionado partindo da Lua em direção à Terra, às 22:58:00 UTC de 22 de fevereiro de 1972. Três dias depois, sem necessidade de correção de voo, numa trajetória direta, a cápsula, com 55 gramas de amostra de solo lunar, reentrou na atmosfera terrestre. O paraquedas foi acionado e a cápsula aterrou a 40 km ao Norte da cidade de Dzhezkazgan, no Cazaquistão, às 19:19 UTC de 25 de fevereiro de 1972.
   

domingo, fevereiro 05, 2023

A Apollo XIV alunou há 52 anos...

Shepard poses next to the American flag on the Moon during Apollo XIV
   
Apollo 14 was the eighth manned mission in the United States Apollo program, and the third to land on the Moon. It was the last of the "H missions," targeted landings with two-day stays on the Moon with two lunar EVAs, or moonwalks.
Commander Alan Shepard, Command Module Pilot Stuart Roosa, and Lunar Module Pilot Edgar Mitchell launched on their nine-day mission on January 31, 1971 at 4:04:02 p.m. local time after a 40-minute, 2 second delay due to launch site weather restrictions, the first such delay in the Apollo program. Shepard and Mitchell made their lunar landing on February 5, 1971 in the Fra Mauro formation - originally the target of the aborted Apollo XIII mission. During the two lunar EVAs, 42.80 kilograms (94.35 lb) of Moon rocks were collected, and several scientific experiments were performed. Shepard hit two golf balls on the lunar surface with a makeshift club he had brought from Earth. Shepard and Mitchell spent 33½ hours on the Moon, with almost 9½ hours of EVA.
In the aftermath of Apollo 13, several modifications were made to the Service Module electrical power system to prevent a repeat of that accident, including redesign of the oxygen tanks and addition of a third tank.
While Shepard and Mitchell were on the surface, Roosa remained in lunar orbit aboard the Command/Service Module Kitty Hawk, performing scientific experiments and photographing the Moon, including the landing site of the future Apollo XVI mission. He took several hundred seeds on the mission, many of which were germinated on return, resulting in the so-called Moon trees. Shepard, Roosa, and Mitchell landed in the Pacific Ocean on February 9.
       
 

sexta-feira, fevereiro 03, 2023

A sonda Luna 9 poisou há 57 anos

Réplica da Luna 9 em exibição no Museu do Ar e do Espaço de Paris, Le Bourget
     
A Luna 9, também conhecida como Luna E-6M No.1, foi a designação de uma sonda soviética do Programa Luna usando a plataforma E-6M, com o objetivo de efetuar uma alunagem suave na Lua.
Depois de um lançamento bem sucedido, em 31 de janeiro de 1966, ela efetuou as correções de voo necessárias, acionou os retrofoguetes conforme o planeado e tornou-se a primeira nave espacial a efetuar uma alunagem suave na superfície da Lua, a 3 de fevereiro de 1966.
   
A sonda
A nave espacial era baseada na plataforma E-6M, uma versão melhorada e reforçada (desenvolvida pelo escritório Lavochkin), em relação à anterior. Pesando 1.583 kg no total, o módulo de aterragem possuía uma esfera de aço no topo, pesando 99 kg. Essa esfera era recoberta por bolsas infláveis pouco antes do pouso e libertada a cerca de cinco metros de altura, momentos antes de o módulo de aterragem/alunagem tocar o solo. Essa esfera, hermeticamente fechada, possuía no seu interior equipamento de rádio comunicação, dispositivos temporizadores, sistema de controle de temperatura, instrumentos científicos e um sistema de transmissão de imagens de televisão. 
 
Lançamento e percurso
A Luna 9 foi lançada por um foguete Molniya-M (8K78M) as 11:45:00 UTC de 31 de janeiro de 1966, a partir da plataforma 31/6 do Cosmódromo de Baikonur. Depois de um lançamento bem sucedido e de ter atingido uma órbita de espera de 168 por 219 km e 51,8° de inclinação, a parte superior do foguete, um Bloco-L, reiniciou e ela foi colocada em trajetória de injeção translunar (uma órbita elíptica alta com 500.000 km de apogeu).
Depois disso, a sonda iniciou um processo de rotação sobre o próprio eixo a 0.67 rpm, usando jatos de azoto. Em 1 de fevereiro, às 19.29 horas UTC, uma correção de curso foi efetuada, envolvendo o acionamento de um dos motores durante 48 segundos.
     
Descida e alunagem
A uma distância de 8.300 km da Lua, a sonda foi orientada para acionar os seus retrofoguetes e a sua rotação parou, para preparação para o pouso. A 25 km da superfície lunar, o radioaltímetro comandou o abandono dos módulos laterais, o enchimento das bolsas de ar, e um novo acionamento dos retrofoguetes. A 250 m da superfície, o retrofoguete principal foi desligado e os quatro retrofoguetes auxiliares foram usados para diminuir a velocidade. A aproximadamente 5 m acima da superfície lunar, um sensor de contacto tocou o solo e comandou o desligar dos motores e a ejeção da cápsula de pouso. A nave "pousou" a 22 km/h de velocidade.
A esfera de pouso, bateu e rolou algumas vezes antes de parar a oeste das crateras Reiner e Marius, num lugar com as coordenadas aproximadas de 7.08 N, 64.37 W, da região conhecida como Oceanus Procellarum (Oceano das Tormentas, em português), às 18.45.30 UTC do dia 3 de fevereiro de 1966, 3 dias, 8 horas, 3 minutos e 15 segundos após o seu lançamento.
A Luna 9, foi o primeiro objeto feito pelo homem a pousar num outro corpo celeste. Foi a décima segunda tentativa da União Soviética em efetuar um pouso suave na Lua; também foi a primeira sonda espacial bem sucedida produzida pelo escritório de projetos Lavochkin, que passou a ser o responsável por praticamente todas as sondas lunares e interplanetárias soviéticas (depois russas). Todas as operações antes da alunagem, correram sem falhas. Aproximadamente cinco minutos depois do alunagem, a Luna 9 começou a transmitir dados para a Terra, mas somente depois de 7 horas, quando o Sol atingiu 7° de elevação, a sonda começou a enviar a primeira de nove imagens (incluindo cinco panorâmicas) da superfície da Lua. Essas foram as primeiras imagens transmitidas da superfície de um outro corpo celeste.
      
   
Operação na superfície
 
Aproximadamente 250 segundos depois do pouso, as quatro "pétalas" que cobriam a parte superior da sonda esférica abriram e estabilizaram-na na superfície lunar. As antenas assumiram sua posições operacionais e o sistema de espelhos rotativos da câmara de televisão iniciaram o varrimento do ambiente lunar. Sete sessões de rádio, totalizando 8 horas e 5 minutos, foram transmitidas, assim como três séries de imagens de TV. Depois de editadas, as fotografias forneceram uma visão panorâmica da superfície lunar nas vizinhanças do local de pouso, incluindo rochas e o horizonte, a cerca de 1,4 km.
As imagens da Luna 9, não foram mostradas imediatamente pelas autoridades soviéticas. No meio tempo, os cientistas do observatório Jodrell Bank,  na Inglaterra, que estava monitorizando a nave espacial, notaram que o formato dos sinais utilizados por ela era o mesmo usado internacionalmente pelos jornais da época para transmitir fotografias. O Daily Express apressou-se a obter um recetor para o observatório, e as fotografias da Luna 9 foram descodificadas e publicadas em todo o Mundo. A BBC News especulou que os projetistas da nave deliberadamente equiparam a sonda com equipamentos de acordo com o padrão comercial da época, para permitir a receção das imagens pelo observatório Jodrell Bank.
O detetor de radiação, o único instrumento a bordo, mediu uma dosagem de 30 milirads (0,3 miligrays), por dia. A missão também constatou que um foguetão não iria afundar no solo lunar; que o solo podia suportar um módulo de aterragem pesado. A última transmissão da sonda foi recebida no dia 6 de fevereiro de 1966, às 22.55 horas UTC, quando se perdeu contacto com a superfície lunar.
     

quinta-feira, janeiro 19, 2023

Buzz Aldrin nasceu há 93 anos

  
Buzz Aldrin (nascido Edwin Eugene Aldrin Jr.; Glen Ridge, 20 de janeiro de 1930) é um engenheiro mecânico, piloto e astronauta norte-americano que, como piloto do módulo lunar da missão Apollo 11, tornou-se em 1969 o segundo homem a pisar na superfície da Lua. Ele nasceu e cresceu em Nova Jérsei e foi estudar engenharia mecânica na Academia Militar dos Estados Unidos, onde se formou com um título de bacharel em 1951. Esteve na Força Aérea dos Estados Unidos e atuou como piloto de caça durante a Guerra da Coreia, voando em 66 missões de combate e tendo derrubado dois MiG-15.

Aldrin fez em 1963 um doutoramento em aeronáutica pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, sendo selecionado no mesmo ano para o Grupo 3 de Astronautas da NASA, fazendo dele o primeiro astronauta com um doutoramento. A sua tese era sobre técnicas para encontros espaciais, o que lhe valeu entre seus colegas o apelido de "Dr. Encontro". O seu primeiro voo espacial ocorreu em 1966 a bordo da Gemini XII, durante a qual passou mais de cinco horas realizando atividades extraveiculares. Depois disso foi escolhido como reserva da Apollo 8 e por fim piloto do módulo lunar da Apollo XI, quando ele e seu comandante Neil Armstrong realizaram a primeira alunagem tripulada da história. Ele pisou na superfície da Lua nas primeira horas do dia 21 de julho, nove minutos depois de Armstrong. Nesta ocasião, Aldrin tornou-se a primeira pessoa a realizar duas atividades extraveiculares, em missões distintas. O seu colega de missão Michael Collins permaneceu em órbita enquanto isso.

Ele reformou-se de astronauta em 1971 e tornou-se comandante da Escola de Pilotos de Teste da Força Aérea dos Estados Unidos, passando à reserva da Força Aérea no ano seguinte, com a patente de coronel, depois de 21 anos de serviço. Nos anos seguintes Aldrin lutou contra a depressão e alcoolismo até ficar sóbrio, a partir de 1978. Ele continua até hoje a defender maior exploração espacial, especialmente uma missão tripulada a Marte, chegando inclusive a desenvolver um plano de trajetória que teoricamente permite uma viagem a Marte em menos tempo e com menos consumo de combustível. Os seus serviços na Força Aérea e na NASA já lhe proporcionaram diversos prémios e honrarias, incluindo a Medalha Presidencial da Liberdade, entregue em 1969. 

 

sábado, janeiro 07, 2023

A Surveyor 7 partiu, rumo à Lua, há 55 anos

Surveyor model on Earth
 
Surveyor 7 was the seventh and last lunar lander of the American unmanned Surveyor program sent to explore the surface of the Moon. A total of 21,091 pictures were transmitted to Earth.
Surveyor 7 was the fifth and final spacecraft of the Surveyor series to achieve a lunar soft landing. The objectives for this mission were to perform a lunar soft landing (in an area well removed from the maria to provide a type of terrain photography and lunar sample significantly different from those of other Surveyor missions); obtain postlanding TV pictures; determine the relative abundances of chemical elements; manipulate the lunar material; obtain touchdown dynamics data; and obtain thermal and radar reflectivity data. This spacecraft was similar in design to the previous Surveyors, but it carried more scientific equipment including a television camera with polarizing filters, a surface sampler, bar magnets on two footpads, two horseshoe magnets on the surface scoop, and auxiliary mirrors. Of the auxiliary mirrors, three were used to observe areas below the spacecraft, one to provide stereoscopic views of the surface sampler area, and seven to show lunar material deposited on the spacecraft. The spacecraft landed on the lunar surface on January 10, 1968, on the outer rim of the crater Tycho. Operations of the spacecraft began shortly after the soft landing and were terminated on January 26, 1968, 80 hours after sunset. On January 20, while the craft was still in daylight, the TV camera clearly saw two laser beams aimed at it from the night side of the crescent Earth, one from Kitt Peak National Observatory, Tucson, Arizona, and the other at Table Mountain at Wrightwood, California.
Operations on the second lunar day occurred from February 12 to 21, 1968. The mission objectives were fully satisfied by the spacecraft operations. Battery damage was suffered during the first lunar night and transmission contact was subsequently sporadic. Contact with Surveyor 7 was lost on February 21, 1968.
It was planned to be visited by the cancelled Apollo 20 mission, however Skylab and subsequent budget cuts stopped this from happening.
  
Photomosaic of a panorama taken by Surveyor 7 of its landing site
  
Surveyor 7 was the first probe to detect the faint glow on the lunar horizon after dark that is now thought to be light reflected from electrostatically levitated moon dust.
   

A Lunar Prospector foi lançada há vinte e cinco anos

   
Lunar Prospector was the third mission selected by NASA for full development and construction as part of the Discovery Program. At a cost of $62.8 million, the 19-month mission was designed for a low polar orbit investigation of the Moon, including mapping of surface composition including polar ice deposits, measurements of magnetic and gravity fields, and study of lunar outgassing events. The mission ended July 31, 1999, when the orbiter was deliberately crashed into a crater near the lunar south pole after the presence of water ice was successfully detected.
Data from the mission allowed the construction of a detailed map of the surface composition of the Moon, and helped to improve understanding of the origin, evolution, current state, and resources of the Moon. Several articles on the scientific results were published in the journal Science.
Lunar Prospector was managed by NASA Ames Research Center with the prime contractor Lockheed Martin. The Principal Investigator for the mission was Alan Binder. His personal account of the mission, Lunar Prospector: Against all Odds, is highly critical of the bureaucracy of NASA overall, and of its contractors.
   
Lunar Prospector
Lunar Prospector transparent.png
Lunar Prospector

Mission typeLunar orbiter
OperatorNASA
COSPAR ID1998-001A
SATCAT no.25131
Mission duration570 days

Spacecraft properties
BusLM-100
ManufacturerLockheed Martin
Launch mass295 kilograms (650 lb)
Dry mass126 kilograms (278 lb)
Power202.0 W

Start of mission
Launch dateJanuary 7, 1998, 02:28:44 UTC
RocketAthena II
Launch siteCape Canaveral SLC-46
ContractorLockheed Martin Space Systems

End of mission
Decay dateJuly 31, 1999, 09:52:02 UTC

Orbital parameters
Reference systemSelenocentric
Eccentricity0.00046
Periselene altitude99.45 kilometers (61.80 mi)
Aposelene altitude101.2 kilometers (62.9 mi)
Inclination90.55 degrees
Period117.9 minutes
EpochJanuary 16, 1998[1]

Lunar orbiter
Orbital insertionJanuary 11, 1998, 10:28 UTC
Impact site87.7°S 42.1°E
Orbits~7060
Instruments
Gamma ray spectrometer (GRS)
Lunar Prospector neutron spectrometer (NS)
Alpha particle spectrometer (APS)
Doppler gravity experiment (DGE)
Magnetometer (MAG)
Electron reflectometer (ER)
Lunar Prospector insignia.png
Official insignia of the Lunar Prospector mission
  

segunda-feira, dezembro 19, 2022

Os últimos homens a pisar a Lua aterraram há cinquenta anos...!

Apollo XVII
Insígnia da missão
Estatísticas da missão
Módulo de comando America
Módulo lunar Challenger
Número de tripulantes 3
Lançamento 07.12 de 1972, 05.33 UTC, Cabo Kennedy
Alunagem 11.12 de 1972, 19.54.57 UTC, Taurus-Littrow
Aterragem 19.12 de 1972, 19.24.59 UTC
Órbitas 3 (Terra), 75 (Lua)
Duração 12 dias, 13 horas, 51 minutos e 59 segundos
                                  Imagem da tripulação                                           
Esq. p/ dir: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)
Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)


Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.


in Wikipédia

 

quarta-feira, dezembro 14, 2022

Um Geólogo foi o último homem a pisar a Lua - faz hoje cinquenta anos...

Insígnia da missão
Estatísticas da missão
Módulo de comando America
Módulo lunar Challenger
Número de tripulantes 3
Lançamento 07.12 de 1972, 05.33 UTC, Cabo Kennedy
Alunagem 11.12 de 1972, 19.54.57 UTC, Taurus-Littrow
Aterragem 19.12 de 1972, 19.24.59 UTC
Órbitas 3 (Terra), 75 (Lua)
Duração 12 dias, 13 horas, 51 minutos e 59 segundos
                                  Imagem da tripulação                                           
Esq. p/ dir: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)
Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)


A Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.

  
  
Eugene Cernan and Harrison Schmitt successfully lifted off from the lunar surface in the ascent stage of the Lunar Module on December 14, at 05.55 PM EST (22.55 UTC). After a successful rendezvous and docking with Ron Evans in the Command/Service Module in orbit, the crew transferred equipment and lunar samples between the LM and the CSM for return to Earth. Following this, the LM ascent stage was sealed off and jettisoned at 01.31 AM on December 15. The ascent stage was then deliberately crashed into the Moon in a collision recorded by seismometers deployed on Apollo XVII and previous Apollo expeditions.
On December 17, during the trip back to Earth, at 03.27 PM EST, Ron Evans successfully conducted a one hour and seven minute spacewalk to retrieve exposed film from the instrument bay on the exterior of the CSM.
On December 19, the crew jettisoned the no-longer-needed Service Module, leaving only the Command Module for return to Earth. The Apollo XVII spacecraft reentered Earth's atmosphere and landed safely in the Pacific Ocean at 02.25 PM (19.25 UTC), 6.4 kilometres (4.0 mi) from the recovery ship, the USS Ticonderoga. Cernan, Evans and Schmitt were then retrieved by a recovery helicopter and were safely aboard the recovery ship fifty-two minutes after landing.
 

domingo, dezembro 11, 2022

Astronautas pousaram na Lua, pela última vez, há cinquenta anos

    
Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional na sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.

O Fim do Começo
Apesar da cortina estar a fechar-se sobre o Programa Apollo, o ato final foi espetacular. A área de pouso do Módulo Lunar Challenger, num bonito vale cercado de montanhas no limite do Mar da Serenidade, prometia ser um paraíso geológico. Em fotografias tiradas antes da missão, a área escolhida para o pouso, Taurus-Littrow, estava coalhada de pedras roladas das montanhas em volta, e no vale no centro destas montanhas podiam ser vistas inúmeras crateras escuras, provavelmente produzidas por material vulcânico.
Para explorar esta preciosidade geológica, a direção de voo tinha escolhido uma tripulação de dois homens com, talvez, a mais ampla gama de capacidades de todas as tripulações da Apollo. O comandante Eugene Cernan era um veterano de duas missões anteriores, tendo voado na Gemini IX e na Apollo 10. Era o único comandante que já havia pilotado o Módulo Lunar no espaço e havia poucos, no corpo de astronautas, que conheciam o foguetão tão profundamente. Já o seu co-piloto e piloto do ML Challenger, Harrison "Jack" Schmitt, não apenas conhecia o módulo profundamente, mas também era um geólogo profissional, que havia sido um participante ativo no planeamento das primeiras missões Apollo. Se a região lunar de Taurus-Littrow era um paraíso geológico, então Harrison Schmitt era o geólogo.

A montagem do ALSEP

Após uma alunagem perfeita, Cernan e Schmitt começaram o seu trabalho na superfície, descarregando e montando o jipe lunar e depois as experiências do ALSEP - sigla que denominava o conjunto de material e experiências que acompanhava cada missão. Muitos destas experiências eram exclusivas da Apollo XVII e de vários deles esperava-se que transmitissem informações da estrutura geológica ao redor do vale de Taurus-Littrow. As experiências que já haviam sido usados em missões anteriores, incluíam a experiência de circulação de calor, um detetor de raios cósmicos semelhante ao usado na Apollo XVI e um tubo de  perfuração como aqueles usados nas Apollos XV e XVI.

As novas experiências levados incluíam um instrumento para determinar a composição da fina atmosfera lunar, um invento para detetar meteoritos e um gravímetro de longa duração, feito com a intenção de que fosse um detetor de ondas gravitacionais.

Estatísticas da missão
FoguetãoSaturno V SA-512
Módulo de comandoAmerica
Módulo de serviçoSM-114
Módulo lunarChallenger
Número de tripulantes3
Base de lançamentoLC 39A, no Centro Espacial Kennedy
Lançamento7 de dezembro de 1972
Cabo Kennedy
Alunagem11 de dezembro de 1972
Taurus-Littrow
Aterragem19 de dezembro de 1972
Órbitas3 (Terra), 75 (Lua)
Duração12 d 13 h 51 m 59 s


  Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)

quarta-feira, dezembro 07, 2022

A última missão tripulada à Lua foi lançada há cinquenta anos

    
A Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.

O Fim do Começo
Apesar da cortina estar a fechar-se sobre o Programa Apollo, o ato final foi espetacular. A área de pouso do Módulo Lunar Challenger, num bonito vale cercado de montanhas no limite do Mar da Serenidade, prometia ser um paraíso geológico. Em fotografias tiradas antes da missão, a área escolhida para o pouso, Taurus-Littrow, estava coalhada de pedras roladas das montanhas em volta, e no vale no centro destas montanhas podiam ser vistas inúmeras crateras escuras, provavelmente produzidas por material vulcânico.
Para explorar esta preciosidade geológica, a direção de voo tinha escolhido uma tripulação de dois homens com, talvez, a mais ampla gama de capacidades de todas as tripulações da Apollo. O comandante Eugene Cernan era um veterano de duas missões anteriores, tendo voado na Gemini IX e na Apollo 10. Era o único comandante que já havia pilotado o Módulo Lunar no espaço e havia poucos, no corpo de astronautas, que conheciam a espaçonave tão profundamente. E o seu co-piloto e piloto do ML Challenger, Harrison "Jack" Schmitt, não apenas conhecia o módulo profundamente, mas também era um geólogo profissional, que havia sido um ativo participante no planeamento das primeiras missões Apollo. Se a região lunar de Taurus-Littrow era um paraíso geológico, então Harrison Schmitt era o geólogo.
  

Estatísticas da missão
Foguetão Saturno V SA-512
Módulo de comando America
Módulo de serviço SM-114
Módulo lunar Challenger
Número de tripulantes 3
Base de lançamento LC 39A, no Centro Espacial Kennedy
Lançamento 7 de dezembro de 1972
Cabo Kennedy
Alunagem 11 de dezembro de 1972
Taurus-Littrow
Aterragem 19 de dezembro de 1972
Órbitas 3 (Terra), 75 (Lua)
Duração 12 d 13 h 51 m 59 s


  Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)

sábado, novembro 19, 2022

A Apollo XII alunou há 53 anos


Apollo XII foi a segunda missão do Programa Apollo a pousar na superfície da Lua e a primeira a fazer um pouso de precisão num ponto pré-determinado do satélite, a fim de resgatar partes de uma sonda não tripulada, enviada dois anos antes, a Surveyor 3, e trazer partes dela de volta à Terra, para estudos do efeito da permanência lunar sobre o material empregado no artefacto.



   
Estatísticas da missão
Módulo de comando Yankee Clipper
Módulo lunar Intrepid
Número de tripulantes 3
Lançamento 14 de novembro de 1969
16:22:00 UTC
Cabo Kennedy
Alunagem 19 de novembro de 1969
06:54:35 UTC
3° 0' 44.60" S - 23° 25' 17.65" W
Oceanus Procellarum
Aterragem 19 de novembro de 1969
20:58:24 UTC
15° 47' S 165° 9' W
Órbitas 45 (órbitas lunares)
Duração Total:
10 d 4 h 36 min 24 s
Órbita lunar:
88 h 58 min 11,52 s; Superfície lunar:
31 h 31 min 11,6 s
Imagem da tripulação
Conrad, Gordon e  Bean
Conrad, Gordon e Bean

 

segunda-feira, setembro 12, 2022

O discurso "We choose to go to the moon" foi proferido há sessenta anos...!

   
The "Address at Rice University on the Nation's Space Effort", or better known informally as the "We choose to go to the moon" speech, was delivered by U.S. President John F. Kennedy to a large crowd gathered at Rice Stadium in Houston, Texas on September 12, 1962. It was one of Kennedy's earlier speeches meant to persuade the American people to endorse the Apollo program, the national effort to land a man on the Moon.
  
Background
When John F. Kennedy became president during January 1961, many Americans perceived that the United States was losing the Space Race with the USSR, which had successfully launched the first artificial satellite, Sputnik 1, almost four years earlier. The perception increased when during April 1961, Russian cosmonaut Yuri Gagarin became the first man in space before the U.S. could launch its first Project Mercury astronaut. Convinced of the political need to make an achievement which would decisively demonstrate America's space superiority, and after consulting with NASA to identify such an achievement, Kennedy stood before Congress on May 25, 1961, and proposed that “this nation should commit itself to achieving the goal, before this decade is out, of landing a man on the Moon and returning him safely to the Earth.”
Kennedy's goal gave a specific mission to National Aeronautics and Space Administration's Apollo program. This required the expansion of NASA's Space Task Group into a Manned Spacecraft Center. Houston, Texas was chosen as the site, and the Humble Oil and Refining Company donated the land during 1961, with Rice University as an intermediary. Kennedy took advantage of the 1962 construction of the facility to deliver a speech on the nation's space effort.

The speech
On September 12, 1962, President Kennedy delivered his speech before a crowd of 35,000 people in the Rice University football stadium. The most memorable and quoted portion of the speech is in the middle:
We set sail on this new sea because there is new knowledge to be gained, and new rights to be won, and they must be won and used for the progress of all people. For space science, like nuclear science and all technology, has no conscience of its own. Whether it will become a force for good or ill depends on man, and only if the United States occupies a position of pre-eminence can we help decide whether this new ocean will be a sea of peace or a new terrifying theater of war. I do not say that we should or will go unprotected against the hostile misuse of space any more than we go unprotected against the hostile use of land or sea, but I do say that space can be explored and mastered without feeding the fires of war, without repeating the mistakes that man has made in extending his writ around this globe of ours.
There is no strife, no prejudice, no national conflict in outer space as yet. Its hazards are hostile to us all. Its conquest deserves the best of all mankind, and its opportunity for peaceful cooperation may never come again. But why, some say, the Moon? Why choose this as our goal? And they may well ask, why climb the highest mountain? Why, 35 years ago, fly the Atlantic? Why does Rice play Texas?
We choose to go to the Moon! ... We choose to go to the Moon in this decade and do the other things, not because they are easy, but because they are hard; because that goal will serve to organize and measure the best of our energies and skills, because that challenge is one that we are willing to accept, one we are unwilling to postpone, and one we intend to win ...

quinta-feira, agosto 25, 2022

Neil Armstrong morreu há dez anos...

   
Neil Alden Armstrong (Wapakoneta, 5 de agosto de 1930 - Cincinnati, 25 de agosto de 2012) foi um astronauta dos Estados Unidos, piloto de testes, engenheiro aeronáutico e aviador naval que escreveu o seu nome na história do século XX e da Humanidade ao ser o primeiro homem a pisar a Lua, como comandante da missão Apollo XI, a 20 de julho de 1969.
Antes de se tornar astronauta, Armstrong serviu na Marinha dos Estados Unidos combatendo na Guerra da Coreia como piloto de caça. Após a guerra, graduou-se como piloto de testes e serviu na Estação de Voo do Comité Consultivo Nacional para a Aeronáutica (NACA) de alta velocidade, onde acumulou mais de 900 voos em uma variedade de aeronaves.
Entrou para a NASA em 1962, integrando o segundo grupo de astronautas da agência espacial, indo ao espaço pela primeira vez em 1965, como comandante da missão Gemini VIII, três anos antes do voo que o colocaria na História. Condecorado com a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior condecoração civil do país, e a Medalha de Honra Espacial do Congresso, manteve uma vida discreta e longe dos olhos da opinião pública até à sua morte, aos 82 anos. Dele, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama disse ser " um dos maiores heróis americanos, não apenas da sua época, mas de todos os tempos".