domingo, agosto 02, 2015
Zeca Afonso nasceu há 86 anos
Postado por Fernando Martins às 08:06 0 bocas
Marcadores: canção de intervenção, Fado de Coimbra, José Afonso, música, Vejam bem, Zeca Afonso
segunda-feira, fevereiro 23, 2015
Zeca Afonso deixou-nos há 28 anos...
Postado por Fernando Martins às 02:08 0 bocas
Marcadores: cantautor, Fado de Coimbra, José Afonso, música, música de intervenção, O Que Faz Falta, Zeca Afonso
sábado, agosto 02, 2014
Zeca Afonso nasceu há 85 anos
Nasceu no dia 2 de agosto de 1929, na Freguesia de Glória, em Aveiro, filho de José Nepomuceno Afonso dos Santos, juiz, natural do Fundão, e de sua mulher Maria das Dores Dantas Cerqueira, Professora, de Ponte de Lima. Viveu naquela localidade até aos três anos, numa casa do Largo das Cinco Bicas, com a tia Gé e o tio Chico, bem como com seu irmão João Cerqueira Afonso dos Santos (1927), Advogado, pai de dois dos seus sobrinhos. Com aquela idade foi levado para Angola, onde o pai havia sido colocado como delegado do Procurador da República, em 1930, e onde nasceria em Silva Porto a sua irmã Maria Cerqueira Afonso dos Santos, mãe de seus sobrinhos, também músicos, João Afonso Lima e António Afonso Lima.
A relação física com a natureza causou-lhe uma profunda ligação ao continente africano, que se refletirá pela sua vida fora. As trovoadas, as florestas e os grandes rios atravessados em jangadas escondiam-lhe a realidade colonial.
Em 1937 regressa a Aveiro, mas parte no mesmo ano para Moçambique, onde se reencontra com os pais e os irmãos em Lourenço Marques.
No ano seguinte, volta para Portugal, indo viver em Belmonte, com o tio Filomeno, que ocupava o cargo de presidente da Câmara. Completa a instrução primária nesta localidade, e convive com o mais profundo ambiente do Salazarismo, de que seu tio era fervoroso admirador, sendo obrigado a envergar o traje da Mocidade Portuguesa.
Em 1939 os seus pais foram viver para Timor, onde seriam cativos dos ocupantes japoneses durante três anos, entre 1942 e 1945. Durante esse período, Zeca Afonso não teve notícias dos pais.
Frequentou o Liceu Nacional D. João III e a Faculdade de Letras de Coimbra, e integrou o Orfeão Académico de Coimbra e a Tuna Académica da Universidade de Coimbra; já nesta altura, revelou-se um intérprete especialmente dotado no Fado de Coimbra, tendo assimilado o ambiente de mudança que, naquela altura, se estava a começar a manifestar naquela localidade.
Em 1948 completa o Curso Geral dos Liceus, após dois chumbos.
Conhece Maria Amália de Oliveira, uma costureira de origem humilde, com quem vem a casar em segredo, por oposição da família. Continua na vida associativa, fazendo viagens com o Orfeão Académico de Coimbra e com a Tuna Académica da Universidade de Coimbra, ao mesmo tempo que integra a equipa de futebol da Académica. Em 1949 inscreve-se no curso de Ciências Histórico-Filosóficas, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Volta a Angola e Moçambique, integrado numa comitiva do Orfeon Académico de Coimbra.
Faleceu em 23 de fevereiro de 1987, no Hospital de Setúbal, às três horas da madrugada, vítima de esclerose lateral amiotrófica.
Biografia
Em janeiro de 1953 nasce-lhe o primeiro filho, José Manuel. Para sustentar a sua família, Zeca Afonso dá explicações e faz revisão de textos no Diário de Coimbra. Pela mesma altura grava o seu primeiro disco, Fados de Coimbra. Tem grandes dificuldades económicas, como refere em carta enviada aos pais em Moçambique. Ainda antes de terminar o curso, é lhe permitido lecionar no Ensino Técnico.
Cumpriu, de 1953 a 1955, em Mafra e Coimbra, o Serviço Militar Obrigatório; pouco depois, começa a lecionar, passando, sucessivamente, por Mangualde, Alcobaça, Aljustrel, Lagos e Faro. Iniciou as suas funções como professor em Lagos no dia 29 de outubro de 1957, na Escola Comercial e Industrial Vitorino Damásio.
Em 1956 é colocado em Aljustrel e divorcia-se de Maria Amália. Em 1958 envia os filhos para Moçambique, que ficam ao cuidado dos avós. Entre 1958 e 1959 é professor de Francês e de História, na Escola Comercial e Industrial de Alcobaça.
Apesar das exigências da sua profissão, não esqueceu as suas ligações a Coimbra, onde gravou o seu primeiro disco, em 1958. Foi influenciado pelas correntes de mudança que se faziam sentir naquela localidade, e pelo convívio com figuras como António Portugal, Flávio Rodrigues da Silva, Manuel Alegre, Louzã Henriques, e Adriano Correia de Oliveira, que marcou especialmente a sua obra Coimbrã.
Em 1963 termina a licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas, com uma tese sobre Jean-Paul Sartre, intitulada Implicações substancialistas na filosofia sartriana.
No mesmo ano são editados os primeiros temas de carácter vincadamente político, Os Vampiros e Menino do Bairro Negro - o primeiro contra a opressão do capitalismo, o segundo, inspirado na miséria do Bairro do Barredo, no Porto - integravam o disco Baladas de Coimbra, que viria a ser proibido pela Censura. Os Vampiros, juntamente com Trova do Vento que Passa (um poema de Manuel Alegre, musicado por António Portugal e cantado por Adriano Correia de Oliveira) viriam a tornar-se símbolos de resistência anti-salazarista da época.
Realiza digressões pela Suíça, Alemanha e Suécia, integrado num grupo de fados e guitarras, na companhia de Adriano Correia de Oliveira, José Niza, Jorge Godinho, Durval Moreirinhas e ainda da fadista lisboeta Esmeralda Amoedo.
Em maio de 1964 José Afonso actua na Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, onde se inspira para fazer a canção Grândola, Vila Morena. A música viria a ser a senha do Movimento das Forças Armadas no golpe de 25 de Abril de 1974, permanecendo como uma das músicas mais significativas do período revolucionário. Ainda naquele ano são lançados os álbuns Cantares de José Afonso e Baladas e Canções.
Ainda em 1964, José Afonso estabelece-se em Lourenço Marques, com Zélia, reencontrando os filhos do anterior casamento. Entre 1965 e 1967 é professor no Liceu Pêro de Anaia, na cidade da Beira, e em Lourenço Marques. Colabora com um grupo de teatro local, musicando uma peça de Bertolt Brecht, A Excepção e a Regra. Manifesta-se contra o colonialismo, o que lhe causa problemas com a PIDE, a polícia política do Estado Novo. Em Moçambique nasce a sua filha Joana, em 1965.
Residiu, entre 1964 e 1967, em Moçambique, acompanhado pelos dois filhos e pela sua companheira, Zélia, tendo ensinado na Beira, e em Lourenço Marques. Nesta altura, começa a sua carreira política, em defesa dos ideais de independência, o que lhe valeu a atenção dos agentes do governo colonial.
Em 1971 edita Cantigas do Maio, no qual surge Grândola, Vila Morena. Zeca participa em vários festivais, sendo também publicado um livro sobre ele e lança o LP Eu vou ser como a toupeira. Em 1973 canta no III Congresso da Oposição Democrática e grava o álbum Venham mais Cinco. Ao mesmo tempo, começa a dedicar-se ao canto, e apoia várias instituições populares, enquanto que continua a sua carreira política na Liga de Unidade e Acção Revolucionária.
Entre abril e maio de 1973 esteve detido no Forte-Prisão de Caxias pela PIDE/DGS.
Os seus últimos espectáculos terão lugar nos Coliseus de Lisboa e do Porto, em 1983, numa fase avançada da sua doença. No final desse mesmo ano é-lhe atribuída a Ordem da Liberdade, mas o cantor recusa a distinção.
Em 1985, é editado o seu último álbum de originais, Galinhas do Mato, no qual, devido estado da doença, Zeca não consegue interpretar todas as músicas previstas. O álbum acaba por ser completado por José Mário Branco, Sérgio Godinho, Helena Vieira, Fausto e Luís Represas. Em 1986 apoia a candidatura de Maria de Lourdes Pintasilgo a Presidente da República.
Foi, igualmente, homenageado pela Câmara Municipal de Lagos, que colocou o seu nome numa rua da Freguesia de Santa Maria.
Foi igualmente homenageado pela Câmara Municipal do Porto, que colocou o seu nome em Rua que faz a ligação entre a Rua António Cândido e a Rua da Constituição. Foi homenageado pela Câmara Municipal da Moita, freguesia de Alhos Vedros abrindo uma escola com o seu nome.
Em 2007, foi homenageado na IX Grande Noite do Fado Académico, na Casa da Música (Porto), numa organização do Grupo de Fados do ISEP e da Associação de Estudantes do ISEP (Instituto Superior de Engenharia do Porto).
Em 1994 seria editado Filhos da Madrugada Cantam José Afonso, um CD duplo em homenagem a Zeca Afonso. No final de Junho seguinte, muitas das bandas portuguesas que integraram o projecto, participaram num concerto que teve lugar no então Estádio José de Alvalade.
Em 24 de Abril de 1994 a CeDeCe estreia no Teatro S. Luiz o bailado Dançar Zeca Afonso, com música de Zeca Afonso e coreografia de António Rodrigues, uma encomenda do Município, a propósito da Capital Europeia da Cultura.
Muitas das suas canções continuam a ser gravadas por numerosos artistas portugueses e estrangeiros. Calcula-se que existam actualmente mais de 300 versões de canções suas gravadas por mais de uma centena de intérpretes, o que faz de Zeca Afonso um dos compositores portugueses mais divulgados a nível mundial. O seu trabalho é reconhecido e apreciado pelo país inteiro e Zeca Afonso, com a sua incidência política que as suas canções ganharam, indiscutivelmente representa uma parte muito importante da cultura poética portuguesa.
LP's lançados
Álbuns de estúdio:
- Baladas e canções (1964)
- Cantares de andarilho (1968)
- Contos velhos rumos novos (1969)
- Traz outro amigo também (1970)
- Cantigas do Maio (1971)
- Eu vou ser como a toupeira (1972)
- Venham mais cinco (1973)
- Coro dos tribunais (1974)
- Com as minhas tamanquinhas (1976)
- Enquanto há força (1978)
- Fura fura (1979)
- Fados de Coimbra e Outras Canções (1981)
- Como se fora seu filho (1983)
- Galinhas do Mato (1985)
- José Afonso in Hamburg (1982)
- Ao vivo no Coliseu (1983, álbum duplo)
EPÍGRAFE PARA A ARTE DE FURTAR
Roubam-me Deus,
outros o Diabo
- quem cantarei?
roubam-me a Pátria;
e a Humanidade
outros ma roubam
- quem cantarei?
sempre há quem roube
quem eu deseje;
e de mim mesmo
todos me roubam
- quem cantarei?
roubam-me a voz
quando me calo,
ou o silêncio
mesmo se falo
- aqui del-rei!
in Fidelidade, Poesia-II - Jorge de Sena
Postado por Fernando Martins às 20:50 0 bocas
Marcadores: canção de intervenção, Epígrafe Para a Arte de Furtar, Fado de Coimbra, Jorge de Sena, José Afonso, poesia, Zeca Afonso
sexta-feira, agosto 02, 2013
Zeca nasceu há há 84 anos
Postado por Fernando Martins às 00:25 0 bocas
Marcadores: Cristina Branco, Era um redondo vocábulo, José Afonso, música, Zeca Afonso
terça-feira, janeiro 29, 2013
O Zeca despediu-se do seu público há 30 anos
Postado por Fernando Martins às 00:30 0 bocas
Marcadores: Balada do Outono, Coliseu dos Recreios, Fado de Coimbra, José Afonso, Zeca Afonso
quinta-feira, agosto 02, 2012
Zeca nasceu há 83 anos
Postado por Fernando Martins às 01:22 0 bocas
Marcadores: José Afonso, música, Zeca Afonso
terça-feira, maio 01, 2012
Uma cantiga do Zeca para celebrar a chegada de maio
Zeca Afonso - Cantigas de Maio
Eu fui ver a minha amada
Lá p'rós baixos dum jardim
Dei-lhe uma rosa encarnada
Para se lembrar de mim
Eu fui ver o meu benzinho
Lá p'rós lados dum passal
Dei-lhe o meu lenço de linho
Que é do mais fino bragal
Minha mãe quando eu morrer
Ai chore por quem muito amargou
Para então dizer ao mundo
Ai Deus mo deu Ai Deus mo levou
Eu fui ver uma donzela
Numa barquinha a dormir
Dei-lhe uma colcha de seda
Para nela se cobrir
Eu fui ver uma solteira
Numa salinha a fiar
Dei-lhe uma rosa vermelha
Para de mim se encantar
Minha mãe quando eu morrer
Ai chore por quem muito amargou
Para então dizer ao mundo
Ai Deus me deu Ai Deus me levou
Eu fui ver a minha amada
Lá nos campos eu fui ver
Dei-lhe uma rosa encarnada
Para de mim se prender
Verdes prados, verdes campos
Onde está minha paixão
As andorinhas não param
Umas voltam outras não
Minha mãe quando eu morrer
Ai chore por quem muito amargou
Para então dizer ao mundo
Ai Deus me deu Ai Deus me levou
Postado por Geopedrados às 15:51 0 bocas
Marcadores: Cantigas de Maio, José Afonso, Maio, música, Zeca Afonso
quinta-feira, fevereiro 23, 2012
Os índios da Meia-Praia
Postado por Pedro Luna às 23:30 0 bocas
Marcadores: aniversário, José Afonso, música, Os índios da Meia-Praia, Zeca Afonso
Recordar Zeca Afonso
José Afonso morreu no dia 23 de Fevereiro de 1987, no Hospital de Setúbal, às 03.00 horas da madrugada, vítima de esclerose lateral amiotrófica, diagnosticada em 1982. O funeral realizou-se no dia seguinte, com mais de 30 mil pessoas, da Escola Secundária de S. Julião para o cemitério da Senhora da Piedade, em Setúbal, onde a urna foi depositada às 17h.30 horas na sepultura 1606 do quadro 19. O funeral demorou duas horas a percorrer 1.300 metros.
Postado por Pedro Luna às 03:00 0 bocas
Marcadores: José Afonso, música, Traz outro amigo também, Zeca Afonso
Zeca Afonso morreu há um quarto de século...
Postado por Fernando Martins às 00:25 0 bocas
Marcadores: José Afonso, música, Sete fadas me fadaram, Zeca Afonso
sexta-feira, janeiro 06, 2012
Hoje é dia de ouvir Amália Rodrigues e Zeca Afonso cantar as Janeiras...!
Letra e música: Zeca Afonso
Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras
Vamos cantar orvalhadas
Vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas
Vira o vento e muda a sorte
Vira o vento e muda a sorte
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte
Muita neve cai na serra
Muita neve cai na serra
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra
Quem tem a candeia acesa
Quem tem a candeia acesa
Rabanadas pão e vinho novo
Matava a fome à pobreza
Já nos cansa esta lonjura
Já nos cansa esta lonjura
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à ventura
Postado por Pedro Luna às 18:52 0 bocas
Marcadores: Amália Rodrigues, Janeiras, José Afonso, música, Natal dos Simples, Zeca Afonso
terça-feira, agosto 02, 2011
Saudades do Zeca...
Postado por Adelaide Martins às 10:20 0 bocas
Marcadores: Açores, José Afonso, música, Saudadinha, Zeca Afonso
De não saber o que me espera
José Afonso - De não saber o que me espera
De não saber o que me espera
Tirei a sorte à minha guerra
Recolhi sombras onde vira
Luzes de orvalho ao meio-dia
Vítima de só haver vaga
Entre uma mão e uma espada
Mas que maneira bicuda
De ir à guerra sem ajuda
Viemos pelo sol nascente
Vingamos a madrugada
Mas não encontramos nada
Sol e água sol e água
De linhas tortas havia
Um pouco de maresia
Mas quem vencer esta meta
Que diga se a linha é recta
Postado por Geopedrados às 09:45 0 bocas
Marcadores: De não saber o que me espera, José Afonso, música, Zeca Afonso
Era de noite e levaram
l
Era de noite e levaram
Era de noite e levaram
Quem nesta cama dormia
Nela dormia, nela dormia
Sua boca amordaçaram
Sua boca amordaçaram
Com panos de seda fria
De seda fria, de seda fria
Era de noite e roubaram
Era de noite e roubaram
O que na casa havia
na casa havia, na casa havia
Só corpos negros ficaram
Só corpos negros ficaram
Dentro da casa vazia
casa vazia, casa vazia
Rosa branca, rosa fria
Rosa branca, rosa fria
Na boca da madrugada
Da madrugada, da madrugada
Hei-de plantar-te um dia
Hei-de plantar-te um dia
Sobre o meu peito queimada
Na madrugada, na madrugada
Postado por Pedro Luna às 05:00 0 bocas
Marcadores: Era de noite e levaram, José Afonso, música, Zeca Afonso
Aqui d'El Rei...
José Afonso - Epígrafe Para a Arte de Furtar
Roubam-me Deus
Outros o diabo
Quem cantarei
Roubam-me a Pátria
e a humanidade
outros ma roubam
Quem cantarei
Sempre há quem roube
Quem eu deseje
E de mim mesmo
Todos me roubam
Quem cantarei
Quem cantarei
Roubam-me Deus
Outros o diabo
Quem cantarei
Roubam-me a Pátria
e a humanidade
outros ma roubam
Quem cantarei
Roubam-me a voz
quando me calo
ou o silêncio
mesmo se falo
Aqui d'El Rei.
Postado por Geopedrados às 01:10 0 bocas
Marcadores: Epígrafe Para a Arte de Furtar, José Afonso, música, Zeca Afonso
Canção da Paciência
NOTA: homenagear é reinventar - um cover brilhante desta canção, de JPSimões e Norberto Lobo:
Postado por Pedro Luna às 01:00 0 bocas
Marcadores: Canção da paciência, José Afonso, JP Simões, música, Norberto Lobo, Zeca Afonso
Porque cantará sempre...!
Águas passadas do rio
Meu sono vazio
Não vão acordar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Rios que vão dar ao mar
Deixem meus olhos secar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Águas do rio correndo
Poentes morrendo
P'rás bandas do mar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Rios que vão dar ao mar
Deixem meus olhos secar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Postado por Fernando Martins às 00:25 0 bocas
Marcadores: Balada do Outono, Despedida, Fado de Coimbra, José Afonso, música, Zeca Afonso
Senhora do Almortão
Postado por Adelaide Martins às 00:20 0 bocas
Marcadores: José Afonso, música, Senhora do Almortão, Zeca Afonso
Porque Zeca nasceu há 82 anos
Postado por Fernando Martins às 00:08 0 bocas
Marcadores: Chamaram me cigano, Cristina Branco, José Afonso, Zeca Afonso
domingo, maio 01, 2011
Maduro Maio
Postado por Fernando Martins às 00:05 0 bocas
Marcadores: José Afonso, Madredeus, Maio maduro Maio, música, Teresa Salgueiro, Zeca Afonso