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sábado, março 22, 2014

Branca de Gonta Colaço morreu há 69 anos

(imagem daqui)

Branca Eva de Gonta Syder Ribeiro Colaço (Lisboa, 8 de julho de 1880 - Lisboa, 22 de março de 1945), mais conhecida por Branca de Gonta Colaço, foi uma escritora e recitalista portuguesa, erudita e poliglota, que ficou sobretudo conhecida como poetisa, dramaturga e conferencista. Era filha da inglesa Ann Charlotte Syder e do político e escritor português Tomás Ribeiro. Casou com Jorge Rey Colaço, um ceramista de renome, tendo publicado a sua obra sob o nome de Branca de Gonta Colaço.

Biografia
Branca Eva de Gonta Syder Ribeiro nasceu em Lisboa a 8 de julho de 1880, filha do político e poeta Tomás Ribeiro e da poetisa inglesa Ann Charlotte Syder. Nascida numa das famílias mais ligadas à actividade intelectual da época, na sua juventude convive com nomes de relevo das letras e das artes portuguesas.
Com apenas 18 anos de idade, casou em 1898 com o pintor e azulejista Jorge Rey Colaço, adoptando o nome de Branca de Gonta Colaço. O apelido Gonta, na realidade um sobrenome, deriva de Parada de Gonta, a aldeia natal de seu pai.
Cedo revelando talento para as letras, inicia-se como poetisa e como colaboradora de publicações literárias, contribuindo activamente para um grande número de jornais e revistas. Deixou colaboração dispersa por múltiplos peródicos, com destaque para os jornais O Dia, de José Augusto Moreira de Almeida, e O Talassa, um periódico humorístico que foi dirigido pelo seu marido.
Por iniciativa sua, a Academia das Ciências de Lisboa promoveu em 1918 uma homenagem a Maria Amália Vaz de Carvalho. Nessa ocasião distinguiu-se também como conferencista e recitalista.
Era poliglota, escrevendo correntemente em inglês, sendo-lhe devidas algumas traduções de grande mérito.
A sua obra multifacetada abrange géneros tão diversos como a poesia, o drama e as memórias. Nela dá um valioso retrato das elites sociais e intelectuais portuguesas do seu tempo, com as quais conviveu e de que fez parte.
Com uma obra reconhecida em Portugal e no Brasil, França e Espanha, foi distinguida por várias sociedades científicas e literárias portuguesas e estrangeiras. O Estado português agraciou-a com a Ordem de Santiago da Espada.
Branca Colaço foi mãe do escritor Tomás Ribeiro Colaço e da escultora Ana de Gonta Colaço.
Faleceu em Lisboa a 22 de março de 1945. Em Lisboa e em Parada de Gonta existem ruas com o seu nome.


Sic Transit

Sol posto… Hora de magoa e de saudade.
Asa negra a encobrir da terra a fronte.
Na penumbra que desce ao mar e ao monte,
Há presságios de ignota adversidade!

Escuro e lento, o fumo da cidade,
por sobre a faixa rubra do horizonte,
como estendendo lutuosa ponte
Cruza de norte a sul a imensidade…

Tudo na sombra se confunde e irmana!...
Assim no mundo acaba a vida humana
do humano desconcerto entre os baldões…

Assim ao cabo a treva tudo enlaça,
e como fumo efémero que passa
vão passando no Tempo as gerações…


Branca de Gonta Colaço

sexta-feira, março 22, 2013

A poetisa Branca de Gonta Colaço morreu há 67 anos

(imagem daqui)

Branca Eva de Gonta Syder Ribeiro Colaço (Lisboa, 8 de julho de 1880 - Lisboa, 22 de março de 1945), mais conhecida por Branca de Gonta Colaço, foi uma escritora e recitalista portuguesa, erudita e poliglota, que ficou sobretudo conhecida como poetisa, dramaturga e conferencista. Era filha da inglesa Ann Charlotte Syder e do político e escritor português Tomás Ribeiro. Casou com Jorge Rey Colaço, um ceramista de renome, tendo publicado a sua obra sob o nome de Branca de Gonta Colaço.

Branca Eva de Gonta Syder Ribeiro nasceu em Lisboa a 8 de julho de 1880, filha do político e poeta Tomás Ribeiro e da poetisa inglesa Ann Charlotte Syder. Nascida numa das famílias mais ligadas à actividade intelectual da época, na sua juventude convive com nomes de relevo das letras e das artes portuguesas.
Com apenas 18 anos de idade, casou em 1898 com o pintor e azulejista Jorge Rey Colaço, adoptando o nome de Branca de Gonta Colaço. O apelido Gonta, na realidade um sobrenome, deriva de Parada de Gonta, a aldeia natal de seu pai.
Cedo revelando talento para as letras, iniciando-se como poetisa e como colaboradora de publicações literárias, contribuindo activamente para um grande número de jornais e revistas. Deixou colaboração dispersa por múltiplos peródicos, com destaque para os jornais O Dia, de José Augusto Moreira de Almeida, e O Talassa, um periódico humorístico que foi dirigido pelo seu marido.
Por iniciativa sua, a Academia das Ciências de Lisboa promoveu em 1918 uma homenagem a Maria Amália Vaz de Carvalho. Nessa ocasião distinguiu-se também como conferencista e recitalista.
Era poliglota, escrevendo correntemente em inglês, sendo-lhe devidas algumas traduções de grande mérito.
A sua obra multifacetada abrange géneros tão diversos como a poesia, o drama e as memórias. Nela dá um valioso retrato das elites sociais e intelectuais portuguesas do seu tempo, com as quais conviveu e de que fez parte.
Com uma obra reconhecida em Portugal e no Brasil, França e Espanha, foi distinguida por várias sociedades científicas e literárias portuguesas e estrangeiras. O Estado português agraciou-a com a Ordem de Santiago da Espada.
Branca Colaço foi mãe do escritor Tomás Ribeiro Colaço e da escultora Ana de Gonta Colaço.
Faleceu em Lisboa a 22 de março de 1945. Em Lisboa e em Parada de Gonta existem ruas com o seu nome.

Sic Transit

Sol posto… Hora de magoa e de saudade.
Asa negra a encobrir da terra a fronte.
Na penumbra que desce ao mar e ao monte,
Há presságios de ignota adversidade!

Escuro e lento, o fumo da cidade,
por sobre a faixa rubra do horizonte,
como estendendo lutuosa ponte
Cruza de norte a sul a imensidade…

Tudo na sombra se confunde e irmana!...
Assim no mundo acaba a vida humana
do humano desconcerto entre os baldões…

Assim ao cabo a treva tudo enlaça,
e como fumo efémero que passa
vão passando no Tempo as gerações… 


Branca de Gonta Colaço

segunda-feira, julho 02, 2012

Música para terminar um triste dia...


EL-REI

Longe da luz
A que sonhou na infância
Em vez de predomínio e de conquista
Sonhos de amor
Entre visões de artista
Morreu de desconsolo e de distância.

Caminho aberto
À morte por essa ânsia
Que mais se exalta
Quanto mais contrista
De quem recorda o lar que nunca avista
E se consome em lúcida constância.

Porque acima do trono e da realeza
Havia o céu azul, a claridade
Da sua amada Terra Portuguesa
Havia a Pátria, e dizem, que impiedade
Dizem que não se morre de tristeza
Dizem que não se morre de saudade.

Branca Gonta Colaço

quarta-feira, outubro 05, 2011

Porque hoje é um dia importante para Portugal...

... pois hoje celebra-se o reconhecimento de Portugal como nação independente, há 868 anos, no Tratado de Zamora, em que Afonso VII de Leão e Castela reconheceu o seu primo, Afonso Henriques, com Rei de Portugal.
Embora há 101 anos um bando de parvos acabasse com a Monarquia, recordemos o descendente do primeiro Rei de Portugal que teve o sagrado dever de defender a sua pátria como último Rei (e, depois da imposição da república, como simples cidadão) :

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Há 103 anos mataram o pai e irmão do último Rei português


EL-REI

Longe da luz
A que sonhou na infância
Em vez de predomínio e de conquista
Sonhos de amor
Entre visões de artista
Morreu de desconsolo e de distância.

Caminho aberto
À morte por essa ânsia
Que mais se exalta
Quanto mais contrista
De quem recorda o lar que nunca avista
E se consome em lúcida constância.

Porque acima do trono e da realeza
Havia o céu azul, a claridade
Da sua amada Terra Portuguesa
Havia a Pátria, e dizem, que impiedade
Dizem que não se morre de tristeza
Dizem que não se morre de saudade.

Branca de Gonta Colaço