terça-feira, dezembro 20, 2011

O início do fim do franquismo veio com uma bomba da ETA há 39 anos


Luis Carrero Blanco (Santoña, Cantábria, Espanha, 4 de março de 1904  - Madrid, Espanha 20 de dezembro de 1973). Militar e político espanhol, ocupou diversos cargos no governo franquista; foi assassinado por ETA quando era presidente do governo de Espanha durante a etapa final da ditadura.

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Em 1940 redigiu um estudo recomendando a neutralidade espanhola na II Guerra Mundial. Desde então tornou-se homem de confiança de Franco, foi nomeado Subsecretário (1941) e Ministro da Presidência (1951), logo Vice-presidente (1967), o que implicou um acréscimo crescente do seu peso específico no governo do Estado. No seu trabalho procurou limitar a influência dos falangistas, promoveu a modernização económica e administrativa do Estado, embora sempre dentro do franquismo, e apoiou a sucessão monárquica do regime, na figura de Juan Carlos I.
Em junho de 1973 foi nomeado Presidente do Governo, o que fazia pensar que se tornaria no homem forte do Estado após a morte do ditador e no pilar sobre o qual se sustentaria o franquismo sem Franco, mas o seu assassinato, a 20 de dezembro de 1973, num atentado perpetrado por ETA em Madrid abortou essas expectativas.

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