A pequena Mafalda faz 45 anos
A primeira história de Mafalda foi publicada a 29 de Setembro de 1964. O seu criador, o argentino Quino, pensara pela primeira vez na menina contestatária dois anos antes, para uma campanha publicitária da marca de electrodomésticos Mansfield que nunca chegou a ver a luz do dia.
terça-feira, setembro 29, 2009
Mafaldinha
segunda-feira, setembro 28, 2009
Parabéns Brigitte!
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A diva Brigitte Bardot faz 75 anos
Brigitte Bardot, nascida Brigitte Anne-Marie Bardot (Paris, 28 de Setembro de 1934) é uma atriz e cantora francesa. Conhecida mundialmente por suas iniciais, BB, é considerada o grande símbolo sexual dos anos 1960 e 70. Tornou-se ativista dos direitos animais, após se retirar do mundo do entretenimento e se afastar da vida pública.in wikipédia
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Portugal e a Socratilândia
Se as projecções se confirmarem e o PS ganhar as eleições, parece-me evidente que Portugal, entre outras coisas, se transformou numa grande Felgueiras. Ou será Gondomar? Ou Oeiras? Ou, sobretudo, numa pequena e ridícula Itália.in O Cachimbo de Magritte - post de FM
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domingo, setembro 27, 2009
Um dia menos mau
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Marcadores: este ano há Eleições, José Sócrates
Here's Where The Story Ends
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Xutos & Pontapés - 30 anos!
Música: Entrar no estádio do Restelo foi o mais difícil
Mais de 30 mil aplaudem Xutos
Uma explosão de fogo-de-artifício às 22h30, 30 minutos depois da hora prevista, deu início a um concerto em que os Xutos & Pontapés tiveram à sua frente mais de 30 mil fãs no Estádio do Restelo, em Lisboa. Após atravessarem o recinto, protegidos por um cordão de segurança, os músicos arrancaram ao som de ‘Quem é Quem’, primeiro entre três dezenas de êxitos ouvidos ao longo da noite.
A promessa deixada pela banda de impressionar com som e luz foi cumprida: o espectáculo esteve ao nível das grandes produções internacionais. No entanto, muito do êxito desta banda que já tem 30 anos deve-se à carismática presença dos músicos e à relação de proximidade com um público que os idolatra, conhece as suas músicas de cor e assobia-as incessantemente.
O mais difícil foi mesmo entrar no Restelo. À hora marcada para o início da actuação dos Xutos, milhares ainda esperavam numa fila que dava voltas ao estádio. 'Parece que os seguranças estão a ser muito meticulosos a revistar as pessoas', ouvia-se. 'Os Xutos não começam o concerto até toda a gente estar lá dentro', garantiam da bilheteira. Mais agentes policiais foram mobilizados para a entrada e a turba começou finalmente a fluir
A actuação da banda de Zé Pedro e Tim começou com meia hora de atraso mas nem a falta de organização conseguiu estragar uma festa que começara horas antes, com actuações das bandas nacionais Os Pontos Negros e Tara Perdida.
Aliciante extra de um espectáculo irrepreensível foram, também, as prestações dos convidados. Pacman cantou uma versão meia falada de "Sangue da Cidade" enquanto Camané deu a "Homem do Leme" um levíssimo tom de fado que muito agradou aos presentes.
De resto, as quase 40 mil pessoas que encheram o Restelo vão ter muito para recordar. Num espectáculo perfeito, que primou pelos muitos efeitos especiais e que terminou com um belíssimo show de fogo de artifício, houve de tudo um pouco - e até direito a dois ‘encores'. Para quem não pôde lá estar, não há motivo para tristezas: o concerto foi gravado e o DVD não deve tardar a estar disponível no mercado.
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This Is The Day
Uma canção para um dia histórico:
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sábado, setembro 26, 2009
Música dos anos noventa para Geopedrados
És cruel
Meteste a tua filha num bordel
Enforcaste o teu caniche a um cordel
És cruel
És tarado
Pintaste o sexo cor de rebuçado
No circo tu serias um achado
És tarado
És um porco imundo,
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar
És ignóbil
Não sei qual é que é o teu móbil
És um reciclado de Chernobil
És ignóbil
És vaidoso
Meteste uma pompom na tua franja
Sabes que ainda o dia é uma criança
És vaidoso
És um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar
És obtuso
Lavas a tua tromba com água do Luso
O teu nariz é como um parafuso
És tarado
És obsceno
Os teus olhos diz que ele é um veneno
Encharcas-te com vinho do Reno
És cruel
És um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar
És um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar
Não sei onde vais parar
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Para memória futura
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Poesia dedicada ao acto cívico de amanhã
E agora José?
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, proptesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você consasse,
se você morresse....
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Carlos Drummond de Andrade
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Música para um sábado calmo
Esta canção de Avishai Cohen, aqui na sua faceta mais pop, tem por base uma oração que todos os judeus fazem quando chegam a casa, sexta-feira, depois do primeiro serviço religioso à entrada do Shabbat.Deixo aqui a minha transliteração para caracteres latinos e a minha tradução do hebraico, de Shalom Alechem: que a paz esteja convosco.Nota: o "ch" tem uma pronúncia gutural, um pouco mais acentuada do que em Bach, em alemão.
Shalom alechem,
Mal’achê hashalom,
Boachem leshalom,
Mal’ache hashalom,
Barechuni leshalom,
Mal’achê elion,
Betsetchem leshalom,
Mal’ache hashalom.
A paz esteja convosco,
Anjos da paz,
Vinde em paz,
Anjos da paz,
Abençoai-me com a paz,
Anjos do altíssimo,
Ide em paz,
Anjos da paz.
Postado por Fernando Martins às 20:13 0 bocas
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Uma canção de Natal (esta data é quando um homem quiser...)
Chegou a crise
Não há razão para temer
É que nesta crise
O Teixeira dos Santos vai-nos proteger
Mas neste Mundo injusto
O dinheiro está garantido
Para o pobre, o remediado
E o sem-abrigo
Mas pensa naqueles,
Os multimilionários
Ficaram sem bancos
E sem chorudos salários
E sem direito a indemnizações
Têm de pedir o aval
À sopa dos pobres dos ricos
O Banco de Portugal
O desespero tomou conta
De toda a Quinta da Marinha
Em vez de lavagante
Comem lambujinha
E vão ter de abandonar
O Conselho de Estado
O quadro do Miró
Foi penhorado
Porque esse Portugal
Já não é neo-liberal
Saberão que estamos no Natal!
O suprime limpou-lhes muitos milhões
A polícia trata-os como aldrabões
Saberão que estamos no Natal!
Salvem os ricos
Salvem os ricos
Salvem os ricos
Ajudem os milionários
Salvem os ricos
Ajudem os milionários
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Hoje há concerto dos Xutos
Sem eira nem beira
Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou-bem
Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar/Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir/Encontrar
Mais força para lutar...
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar/A enganar
o povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar...
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a f...
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão
PS - outra versão da mesma canção, de uma TV portuguesa antes de ser manietada e silenciada:
Postado por Fernando Martins às 00:06 0 bocas
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sexta-feira, setembro 25, 2009
Umas breves palavras antes do dia de reflexão pré-eleitoral
Depois, o medo, que nos dominou quase cinquenta anos, levou muitos a dizerem desde já que, na segunda-feira, guardam a viola - o respeitinho é uma coisa muito séria e quem se mete com um certo partido leva...
Eu não quero acreditar nas sondagens - foi o que se viu há uns tempos... Mas que tenho medo, tenho. Se um povo escolher livremente, depois da miséria de quatro anos e meio, um pseudo-engenheiro para os continuar a guiar, então mereceremos tudo (recordemos que Hitler também foi sufragado democraticamente por aqueles a quem serviu de carrasco...). Até a reedição da Ministra da Educação, do Ministro da Agricultura, dos corninhos de Mário Lino, dos insultos de Valter Lemos, do compadrio nos cargos públicos e nas empresas de confiança, da máscara para período eleitoral de José Sócrates, das chafurdices do Freeport e de todas as trapalhadas pessoais do moço de Vilar de Maçada.
Ainda há esperança - domingo é dia de votar e de acreditar: desde que a maioria absoluta se esfumace, é natural que o castelo de cartas em que se baseia o projecto pessoal de poder de Sócrates também desapareça. É só acreditar e colocar a cruzinha à frente de um partido (um qualquer...) que roube deputados ao nosso simulacro de Salazar pseudo-socialista...!
Postado por Fernando Martins às 23:50 0 bocas
Marcadores: este ano há Eleições, José Sócrates
Professores Unidos - Tantos e tão poucos...
O objectivo é conseguir o maior número de visualizações possível, de forma a que o vídeo passe a ter destaque na página principal do Sapo Vídeos. Quem sabe se não conseguimos mais uma atenção nos media nacionais.
O vídeo que se segue já esteve no YouTube mas (estranhamente) foi bloqueado.
Basta um clique no link que se segue para o voto contar.
Para quem o quiser já ver, aqui fica:
Postado por Fernando Martins às 21:23 0 bocas
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quinta-feira, setembro 24, 2009
Música de requiem para político em vias de marchar
E, no domingo, Deus nos ajude...
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Marcadores: 2004, Biltre, este ano há Eleições, José Sócrates, música, Repórter Estrábico
Para um político já não é quem era e não sabe quem é
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Marcadores: este ano há Eleições, José Sócrates
Observação Astronómica em Pombal
No dia 28.09.2009 (segunda-feira) iremos até Pombal, à Escola Básica Marquês de Pombal, fazer uma Observação Astronómica, das 21.00 às 24.00 horas, inserida nas comemorações do Ano Internacional da Astronomia.
Para além da Observação Astronómica (a cargo do professores Fernando Martins e Paulo Simões) iremos divulgar o livro infantil "O Mistério da Estrelinha Curiosa", levando para tal a sua autora, a educadora Leonor Lourenço.
quarta-feira, setembro 23, 2009
Música para dizer adeus a um inginheiro...
Adeus que me vou embora
Adeus que me embora vou
Adeus que me embora vou
(E já vais com quatro anos e meio de atraso...)
Vou daqui para a minha terra
Vou daqui para a minha terra
Que eu desta terra não sou
Que eu desta terra não sou
(E há alguma terra que queira tal aldrabão...?!?)
Tenho minha mãe à espera
Tenho minha mãe à espera
Cansada de me esperar
Cansada de me esperar
(Pode ser que vá para a seita da mãe ou para a loja de pedreiros livres do ex-sogro...)
Naquela encosta da serra
Naquela encosta da serra
Vamos ser dois a chorar
Vamos ser dois a chorar
(E vão três - eu vou chorar de alegria...)
À espera tenho o meu pai
À espera tenho o meu pai
Aos anos que não vejo
Aos anos que não vejo
(Pode ser que os dois acabem finalmente o mamarracho projectado pelo pai, sempre inacabado, que polui as vistas da Covilhã ou redesenhem as aberrações da Guarda...)
O tempo que vai durar
O tempo que vai durar
O meu abraço, o meu beijo
O meu abraço, o meu beijo
(Foge, Cância, que ele pode pensar que é a sério...)
Vim solteiro e vou solteiro
Vim solteiro e vou solteiro
Vou livre de corações
Vou livre de corações
(A segunda reencarnação de Narciso só precisa de um espelho e de votações na Internet...)
Se alguém me quiser prender
Se alguém me quiser prender
Já não vou dizer que não
Já não vou dizer que não
Adeus que me vou embora
Adeus que me vou embora
Adeus que me embora vou
Adeus que me embora vou.
(Vai - e não tornes a pecar...)
Postado por Fernando Martins às 16:11 0 bocas
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