terça-feira, setembro 15, 2009
Música para um político que vem hoje à minha cidade
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Para recordar - II
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Poesia alusiva à época
Tempo de solidão e de incerteza
Tempo de medo e tempo de traição
Tempo de injustiça e de vileza
Tempo de negação
Tempo de covardia e tempo de ira
Tempo de mascarada e de mentira
Tempo de escravidão
Tempo dos coniventes sem cadastro
Tempo de silêncio e de mordaça
Tempo onde o sangue não tem rasto
Tempo da ameaça
in Livro Sexto (1962), Sophia de Mello Breyner Andresen
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segunda-feira, setembro 14, 2009
Para recordar...
Postado por Fernando Martins às 13:37 0 bocas
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O voto útil nas Legislativas de 2009
Face às medidas tomadas pelo governo de José Sócrates contra os professores, conjugadas com as ofensas constantes da sinistra ministra da Educação e seus maquiavélicos secretários de Estado, urge, da parte dos docentes portugueses e seus familiares a tomada de uma posição radical nas eleições legislativas de 27 de Setembro: não votar no PS.
Com efeito, independentemente da ideologia de cada um de nós, existem, à direita e à esquerda, várias alternativas à actual maioria socretina. Contudo, face ao sistema eleitoral português, nem todos os votos contribuem para eleger deputados, em especial nos círculos mais pequenos.
Por esse motivo, é importante que o nosso voto, em 27 de Setembro, seja o mais eficaz para derrotar o PS nos 22 círculos eleitorais (20 no território nacional e 2 da emigração).
Com esse objectivo, analisei os resultados das eleições legislativas de 2005 e das europeias de 2009: as primeiras por serem as anteriores eleições da mesma natureza; as segundas, por serem bastante recentes.
A parte teórica do estudo encontra-se no documento Word anexo, enquanto que a análise dos resultados eleitorais se encontra na folha de Excel anexa. No final de ambos, existe uma tabela onde, com base nessa análise, se mostram, em cada círculo eleitoral, o(s) partido(s) da actual oposição que pode(m) eleger deputados e com que grau de probabilidade.
Claro que cada um é livre de votar da forma que entender: por convicção ou de forma estratégica. Este estudo destina-se apenas a fornecer informação sobre os efeitos mecânicos do seu voto (ou seja, aqueles que estão ligados à mecânica do sistema eleitoral) a todos aqueles que desejem votar com o objectivo supremo de derrotar Sócrates, Milú & Cª.
Por mim, desde que não votem no PS, tudo bem!
Agradeço que reenviem para os vossos contactos. E também poderão imprimi-los para todos os antisocretinos indecisos. Já agora, é óbvio que isto não se destina apenas a professores mas a todos que queiram enterrar, de vez, o (des)governo socretino.
Cartaz do João Francisco, roubado ao Blog A Educação do meu Umbigo.
Postado por Fernando Martins às 11:11 0 bocas
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Poesia para um velho/novo político
O velho abutre é sábio e alisa as suas penas
A podridão lhe agrada e seus discursos
Têm o dom de tornar as almas mais pequenas
Postado por Pedro Luna às 00:01 0 bocas
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domingo, setembro 13, 2009
Poesia dedicada ao início oficial da Campanha Eleitoral
Exílio
Quando a pátria que temos não a temos
Perdida por silêncios e por renúncia
Até a voz do mar se torna exílio
E a luz que nos rodeia é como grades
in Livro Sexto (1962) - Sophia de Mello Breyner Andresen
Postado por Fernando Martins às 19:21 0 bocas
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sábado, setembro 12, 2009
Pequeno contributo para ajudar os incautos a escolherem onde pôr a cruz...
Postado por Fernando Martins às 16:01 0 bocas
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A despedida da Ministra da Educação
Postado por Pedro Luna às 13:03 0 bocas
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sexta-feira, setembro 11, 2009
Os dotes divinatórios de Maria de Lurdes Rodrigues
É sempre exigente e este ano é particularmente exigente, porque além da gripe temos as eleições que vão coincidir com a semana da abertura das aulas. É necessário estar atento porque tudo será aproveitado para o combate político e as escolas estão mal preparadas, no geral, dessa instrumentalização e portanto é necessário proteger as escolas. (Maria de Lurdes Rodrigues, Diário Económico, 31 de Agosto de 2009, p. 6)
Postado por Fernando Martins às 20:08 0 bocas
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Os marotos nos bastidores e a caça às bruxas
Isto é perturbador, não tanto pela já tão glosada boca sobre a vigília, mas mais pelo seu maroto dedicado por Sócrates a Louçã acerca dos hábitos de férias, assim como pelos risinhos de Judite de Sousa acerca dos homens mais sexy/elegantes do mundo.
Isto é assim como que… como se poderá dizer…
Confrangedor?
Entretanto a caça às bruxas na RTP já começou. Provavelmente também por decisão de Madrid.
in A Educação do meu Umbigo - post de Paulo Guinote
Postado por Fernando Martins às 19:37 0 bocas
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quinta-feira, setembro 10, 2009
Censura, intimidação, conluio e pressão...
Vários foram os casos que envolveram o governo, e José Sócrates pessoalmente, em ataques à liberdade de imprensa nos últimos anos. Aqui.
in Blog 31 da Armada - post de Nuno Gouveia
Postado por Fernando Martins às 23:39 0 bocas
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Admirável mundo novo
00h30m - NUNO MIGUEL ROPIO
Publicado em "Diário da República" no início de Agosto, o diploma que estabelece a Educação Sexual nas escolas ainda não saiu do papel, desconhecendo-se qual o programa que irá ser adoptado ou o número de aulas durante o ano lectivo.
A serem inseridos na área da Educação para a Saúde, o conteúdo e os moldes em como será leccionada a Educação Sexual são ainda desconhecidos nos estabelecimentos de Ensino Básico e Secundário. No arranque do ano escolar, o Governo ainda não regulamentou o diploma publicado em "Diário da República", a 6 de Agosto, levando a que as escolas ainda não tenham definido nem o projecto educativo, nem a orgânica do mesmo - coordenadores da disciplina, professores responsáveis ou a criação dos gabinetes de apoio ao aluno (previstos na lei).
O Governo já anunciou que está a preparar o quadro em que se desenvolverá a Educação Sexual, mas a verdade é que o diploma estabelece um prazo de 60 dias para a sua regulamentação e, com um período eleitoral à porta, esta pode não chegar às escolas antes do mês de Novembro.
"Este impasse obriga a implementar uma coisa que não tem condições para ser implementada", explicou, ao JN, Vítor Gomes, docente do Conservatório de Música do Porto e dirigente do Sindicato dos Professores do Norte. "As escolas têm de definir o projecto educativo mas se o artigo 4º estabelece que os conteúdos têm de ser regulamentados, nada se pode fazer", frisou.
Em causa estão desde cargas horárias à necessidade do reforço do quadro de docentes, no caso das escolas de maior dimensão que exigem um coordenador para esta área de projecto [quando no concurso deste ano de colocações não houve dotação para tal].
O cenário de preocupação é partilhado pela Confederação Nacional das Associações de Pais. Já a Plataforma de Resistência Nacional, grupo de pais que contestam a obrigatoriedade da matéria nas escolas, aguarda a regulamentação para encetar formas de luta que levem à abolição daquele critério.
Para quem ainda não leu, aqui fica o link para a Lei 60/2009, de 6 de Agosto.
Postado por Fernando Martins às 14:36 0 bocas
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Porreiro pá...!
Postado por Fernando Martins às 00:38 0 bocas
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Música para um homem carente
Postado por Fernando Martins às 00:11 0 bocas
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terça-feira, setembro 08, 2009
O caso TVI/José Sócrates - versão modificada
Postado por Fernando Martins às 21:54 0 bocas
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domingo, setembro 06, 2009
Só? Então comprem dois...
Conta-se que El-Rei D. João V, aquando da construção da Basílica de Mafra, ao saber do preço do Carrilhão, pediu para lhe comprarem dois. Na altura havia o ouro do Brasil - hoje há o quê, para além de uma falta de vergonha do tamanho do nariz mentiroso do Pinóquio...?
Postado por Pedro Luna às 13:36 1 bocas
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As inaugurações de faz de conta do PS
Muita gente não acredita, mas é verdade: esta corja, que, governando-nos, se vai governando (até nisso são parecidos o senhor que se diz engenheiro...) é perita em mistificações e aldrabices.
Se, no passado, em algumas ocasiões, tentaram (com poucos resultados, pois os professores e jornalistas estavam atentos) enganar a Opinião Pública com o Magalhães (as sessões com meninos - figurantes... - contratados, violando a lei do trabalho e ainda entrega de Magalhães que, depois de terem saído os figurões e os foto jornalistas, foram retirados aos alunos...) agora há um novo caso:
Será que esta gentalha não aprende...?
PS - a Ministra da Saúde, fingindo que nada sabia do assunto (e que era também ela figurante sem o saber...) aproveitou a pergunta dos jornalistas para insultar os habitantes de um distrito que eu amo de profundis: "Aquilo que se diz muitas vezes lá por Seia e pela Guarda muitas vezes não corresponde à verdade".
Cara ministra, no dia 27 de Setembro os guardense terão todo o gosto em lhe explicar que não não gostam de mentirosos e de quem, sem razão, lhes chama tal coisa...
Postado por Pedro Luna às 12:31 0 bocas
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Sai um chantagenzinha para o eleitor da mesa do canto
PS - o meu filho, que passou para o 2º Ano, ainda não recebeu, tal como todos os seus colegas de Escola, o computador Magallanes que pediu - será que ainda vou a tempo de mudar a minha intenção de voto e conseguirei pôr a cruzinha no PS...?!?
Postado por Fernando Martins às 10:20 0 bocas
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sexta-feira, setembro 04, 2009
Os Professores não esquecem
©Protestográfico
Quem não conhece ou não entende a história está condenado a repeti-la. Desde o ínicio do mandato deste governo que fiquei intrigado com a explícita animosidade demonstrada face aos professores. Pensei, ao princípio, que fosse uma questão de estilo, uma espécie de “falar grosso” para meter a casa em ordem. Mas não. Tratava-se de um plano de acção muito mais vasto. Estou hoje convencido que esta animosidade que o governo PS nem se deu ao trabalho de disfarçar é uma questão de regime. Os professores (e digo isto sem laivos corporativistas) são uma das classes profissionais mais cultas e, sobretudo, com uma maior consciência política e social. Por isso foram desde logo um alvo a abater. Todo o mandato foi caracterizado pela tentativa de proletarização e domesticação dos professores. A ideia era transformá-los em meros funcionários públicos submissos e executores das políticas educativas de base mercantilista emanadas deste governo cujo rótulo de “socialista” só pode ser uma piada e uma afronta ao conceito ideológico, político que é o verdadeiro socialismo.
Os professores foram diabolizados e desautorizados perante a opinião pública na tentativa de quebrar a sua resistência e cercear a autonomia intelectual que lhes permite denunciar e expor esta política funesta delineada para a educação do país.
Mas porquê então atacar desta maneira os professores e a escola pública? Quem lucra com isso?
Os alunos não são certamente. Medidas como as “novas oportunidades”, por exemplo, em que é dada a hipótese de obtenção de diplomas do ensino básico e secundário podem parecer boas mas não passam de uma fraude. Os candidatos ficam certificados pelos portfolios que elaboram mas permanecem ignorantes. Também o estatuto do aluno permite que este praticamente possa ficar aprovado no ano lectivo sem assistir às aulas, fazendo do acto de estar presente uma mera brincadeira que pode aceitar com o mais displicente dos ânimos.
A certificação tornou-se mais importante do que a formação, o certificado mais importante do que o conhecimento.
E porque não interessa a este poder que existam cidadãos cultos, intelectualmente autónomos e capazes de juízo crítico? Muito simples. Porque isso é uma ameaça àquilo que consideram mais importante: a sua perpetuação no poder. A permanência não só desta classe política mas de todos os poderosos interesses económicos que dela se servem e que por ela são servidos. O tipo de cidadãos que interessa “produzir” não é do tipo culto e autónomo mas sim do tipo obediente, ignorante e, acima de tudo, sem consciência política. É esse tipo de cidadão (que não o é), massificado, anestesiado com a televisão, com o futebol e com as ilusões da publicidade e do consumismo, que irá, sem questionar, ocupar os balcões das lojas e os bancos das fábricas, ganhando miseravelmente para servir uma elite de quem fatalmente depende.
Vocês, eu não sei… mas eu convivo muito mal com a ideia de ter de viver num país com esta perspectiva de futuro. Quero uma sociedade mais séria e justa. Não me venham dizer que é utopia. Bastariam uns pequenos “toques” de bom senso e bons exemplos da parte de quem governa. Só isso. Não são precisas grandes ideologias ou epopeias políticas.
Este sistema de alternância de poder em que temos vivido claramente não funciona. Temos trinta anos de percurso para o provar. Há que encarar esse problema de frente e procurar alternativas que se baseiem na verdade e na leitura das coisas como elas realmente são, sem artifícios. Entretanto cabe-nos preservar o sentido de memória e a autonomia intelectual para não esquecer e assim não repetir os erros cometidos.
Eu não me esqueço.
Postado por Fernando Martins às 00:01 0 bocas
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