Mostrar mensagens com a etiqueta acidentes. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta acidentes. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, abril 10, 2015

Há cinco anos o Presidente da Polónia morreu num acidente aéreo na Rússia

Em 10 de abril de 2010 um Tupolev Tu-154M do 36.º Regimento Especial de Aviação da Força Aérea Polaca, que transportava o presidente da Polónia, Lech Kaczyński, juntamente com membros do governo polaco e da Assembleia Nacional da Polónia, comandantes militares bem como outros dignitários do país, caiu próximo da Base Aérea de Smolensk, nos arredores da cidade de Smolensk, na Rússia, matando todos os que estavam a bordo. Os passageiros estavam a deslocar-se para um evento em memória do 70º aniversário do massacre de Katyn.
  
O acidente
Às 10.56 horas locais, (06.56 UTC), o Tupolev Tu-154, que levava o presidente polaco Lech Kaczynski e muitas figuras de estado caiu perto de Smolensk, na Rússia. O presidente Kaczynski e comitiva dirigiam-se para a cerimónia de comemoração do 70.º aniversário do massacre de Katyn. O avião transportava 85 passageiros, mais a tripulação.
O acidente aconteceu a 1,5 quilómetros do aeroporto, devido a condições de nebulosidade na zona. O governador do Óblast de Smolensk, Sergei Antufiev, confirmou à cadeia noticiosa Rossiya 24 que não havia sobreviventes do acidente. O avião atingiu as copas de árvores, bateu no solo e caiu em múltiplos pedaços. A bordo também se encontrava o governador do Banco Nacional da Polónia, Sławomir Skrzypek, o chefe do exército polaco Franciszek Gągor e o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros Andrzej Kremer.

Causas
O relatório das autoridades polacas sobre a queda do avião aponta culpas aos pilotos polacos e também os controladores aéreos russos.
O acidente aéreo deveu-se a uma mistura de ordens erradas do controlador de tráfego aéreo russo e a falta de preparação da tripulação. O piloto teria demorado bastante tempo a abortar uma primeira tentativa de aterragem de emergência. A escassa visibilidade no aeroporto de Smolensk também contribuiu para a tragédia.

segunda-feira, dezembro 08, 2014

Foi há 55 anos que o salva-vidas Mona se perdeu...

(imagem daqui)

RNLB Mona (ON 775) was a Watson Class lifeboat based at Broughty Ferry in Scotland, that capsized during a rescue attempt, with the loss of her entire crew of eight men. The Mona was built in 1935, and, in her time, saved 118 lives.

The loss of the Mona
At 03.13 hours on 8 December 1959, the Mona was launched to assist the North Carr Lightship which was reported adrift in St Andrews Bay. Weather conditions were exceptionally severe with a strong south-easterly gale and the Broughty Ferry Lifeboat was the only boat in the area able to launch. The Mona was seen clearing the Tay and heading south into St Andrews Bay. Her last radio message was timed at 04.48am, and after a helicopter search she was found capsized on Buddon Sands. Her crew of eight were all drowned. The North Carr reef is off the coast of Fife. The lightvessel, later replaced by a beacon, is now berthed at Victoria Dock, Dundee harbour.
As The Mona was struggling to reach the North Carr, the Lightship's crew of six were able to drop their spare anchor. They were all rescued alive and well by a helicopter the next morning, 24 hours after the first call for help had gone out.
The Mona disaster was the subject of an official investigation, in which the boat was described as having been 100% seaworthy at the time of the accident.
According to a letter to the Dundee Evening Telegraph, in January 2006, "Among some seamen, it was believed the vessel was tainted with evil, and they resolved to exorcise the boat in a 'viking ritual'". The Mona was taken to Cockenzie harbour on the river Forth in the dead of night, stripped of anything of value, chained to the sea wall, and burnt. The burning was done with the knowledge and permission of Lord Saltoun, the chairman of the Scottish Lifeboat Council. Questions were raised in the House of Commons about the destruction of a lifeboat built with public subscription.
The incident was immortalised in song by Peggy Seeger entitled The Lifeboat Mona, which is sung by The Dubliners, commemorating its great achievements and the hardships the crew endured.

(imagem daqui)

Names of crewmen
  • Ronald Grant
  • George Smith
  • Alexander Gall
  • John Grieve
  • George Watson
  • James Ferrier
  • John T Grieve
  • David Anderson
The scale of the tragedy stunned the local community, and a disaster fund raised more than £77,000 in less than a month.
By the time a relief lifeboat arrived at Broughty Ferry two weeks after the disaster, 38 volunteers had signed up to form a new crew.
The names of the men who died are commemorated on a plaque on the side of the present day boat house.
Local newspaper the Dundee Courier and Evening Telegraph was at the forefront of coverage of the disaster. In 2006, on his retirement, deputy chief reporter Ron Skelton told regional journalism website HoldTheFrontPage that it was his work in covering The Lifeboat Mona disaster that convinced him his future lay in hard news.
The 50th anniversary of the disaster, in 2009, saw a number of memorial events organised to mark the occasion. These included a memorial concert on the actual anniversary date and talks entitled The Mona Remembered at the local church on 23 and 25 November.
There was also an appeal for relatives of the lost crew to come forward.




The Lifeboat Mona - The Dubliners

Remember December fifty-nine
The howling wind and the driving rain
Remember the gallant men who drowned
On the lifeboat Mona was her name

The wind it blows and the sea roar's up
Beats the land with mighty waves
At St.Andrew's bay the lightship fought
The sea until her moorings gave

Three hours went by and the mona called
the wind blows hard and the sea runs high
in the morning of Carnusty beach
the Mona and her crew did lie

The captain signalled to the shore
We must have help or we'll go down
From Broughty Ferry at two a.m
They sent the lifeboat Mona

Eight men formed that gallant crew
They set their boats against the main
The wind's so hard and the sea's so rough
We'll never sea land or sea again

Five lay drowned in the cabin there,
two were washed up on the shore
Eight men died when the boat capsized
and the eight is lost forever more.

Remember December fifty-nine
the howling wind and the driving rain
The men who leave the land behind
and the men who never see their homes again.

quinta-feira, abril 03, 2014

Há 10 anos a célula terrorista da Al Qaeda que matou quase 200 pessoas em Espanha fez-se explodir, matando um polícia

Restos de uno de los trenes, junto a la estación de Atocha

Los atentados del 11 de marzo de 2004 (conocidos también por el numerónimo 11-M) fueron una serie de ataques terroristas en cuatro trenes de la red de Cercanías de Madrid llevados a cabo por una célula de terroristas yihadistas, tal como reveló la investigación policial y judicial.

(...)

El número de muertos, el 23 de marzo de 2004, es de 190 (de ellos, 177 en el acto o durante los primeros minutos tras el atentado), y el recuento definitivo de heridos fue de 1857 personas lesionadas.

Daños en la vivienda de Leganés como consecuencia de la explosión suicida del comando terrorista que se encontraba atrincherado

Hechos relacionados posteriores
En la tarde del 13 de marzo una llamada efectuada a la televisión regional de Madrid Telemadrid permitió localizar en una papelera un vídeo en el que un hombre con acento marroquí, que afirmaba ser Abu Dujan al Afgani, posteriormente condenado por estos atentados, autodenominándose portavoz militar de Al Qaeda en Europa, reivindicaba su autoría.
El 3 de abril de 2004, la policía localizó y rodeó a varios miembros del comando terrorista en Leganés. Al verse acorralados, sus miembros se suicidaron haciendo estallar el piso en el que se habían atrincherado - siendo esto el primer atentado suicida de Europa - cuando los Geos iniciaban el asalto. En esta acción murió un agente del grupo policial, además de todos los miembros de la célula islamista allí presentes.

quinta-feira, fevereiro 20, 2014

Há quatro anos, a Meteorologia e os erros humanos levaram a uma grande catástrofe na Madeira

Ribeira de Santa Luzia transbordando para a Rua 5 de outubro

Danos: 217 milhões de euros
Vítimas: 47 mortos, 600 desalojados e 250 feridos

O temporal na ilha da Madeira em 2010 foi uma sequência de acontecimentos iniciados por forte precipitação durante a madrugada do dia 20 de fevereiro, seguida por uma subida do nível do mar. Estes acontecimentos provocaram inundações e derrocadas ao longo das encostas da ilha, em especial na parte sul.

Ribeira de Santa Luzia, antes das cheias - o sedimento depositado atingiu a altura do caminho público, após as inundações

Causas
Na origem do fenómeno esteve um sistema frontal de forte atividade, associado a uma depressão que se deslocou a partir dos Açores, segundo o Instituto de Meteorologia. O choque da massa de ar polar com a tropical deu origem a uma superfície frontal, que, aliada à elevada temperatura da água do oceano, acelerou a condensação, causando uma precipitação extremamente elevada num curto espaço de tempo. A orografia da ilha contribuiu para aumentar os efeitos da catástrofe. É claro que, aliado a valores de precipitação recorde, erros de planeamento urbanístico, tais como o estreitamento de leitos das ribeiras e a construção legal ou ilegal dentro ou muito próximo dos cursos de água, bem como falta de limpeza e acumulação de lixo nos leitos de ribeiras de menor dimensão, tenham tornado a situação ainda mais grave.

Efeitos
A parte baixa da cidade do Funchal foi inundada e a circulação viária foi impedida por pedras e troncos de árvore arrastados pelas ribeiras de São João, Santa Luzia e João Gomes. Na freguesia do Monte, a capela de Nossa Senhora da Conceição, ao Largo das Babosas, foi levada pela força das águas, junto com algumas das residências vizinhas. Alguns populares conseguiram salvar a imagem da virgem e vários ornamentos.
Foram confirmados 47 mortos, 600 desalojados e 250 feridos. O Curral das Freiras esteve acessível, embora com acesso condicionado. A freguesia da Serra de Água, a montante da Ribeira Brava, esteve completamente inacessível. Eram evidentes os sinais de destruição provocados pelas enxurradas, com as zonas altas do concelho do Funchal e, também, no concelho da Ribeira Brava a serem as mais afetadas.
A quantidade de água que caiu no dia 20 de fevereiro de 2010 sobre a ilha da Madeira, em particular no Pico do Areeiro, foi o valor mais alto jamais registado em Portugal. Neste cume, o segundo mais alto da ilha, foram registados 185 litros por metro quadrado, sendo que os valores mais altos registados em Portugal, que até aquela altura não chegavam aos 120. O Funchal, com uma média anual de 750 l/m² registou, em poucas horas, 114 l/m² de precipitação.

quinta-feira, outubro 24, 2013

O dia 24 de outubro é um estranho dia na História..

  • Há duzentos e cinquenta anos (1763) - Um edital manda demolir todas as barracas de madeira e de pano, levantadas em Lisboa após o terramoto de 1 de novembro de 1755;
  • Há oitenta e quatro anos (1929) - "5ª-feira negra": início da Grande Depressão, Herbert Hoover assume a presidência dos EUA e dá-se a fundação do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque;
  • Há cinquenta e três anos (1960) - Uma explosão na plataforma de lançamento matou dezenas de cientistas e técnicos da URSS
  • Há quarenta e três anos (1970) - Salvador Allende é confirmado como Presidente pelo Congresso do Chile, tornando-se o primeiro Presidente marxista democraticamente eleito;
  • Há quinze anos (1998) - Lançamento da sonda Deep Space 1 (cujo objetivo era o de avaliar doze novas tecnologias, com bastante sucesso, e que se encontrou com o cometa Borrelly);
  • Há cinco anos (2008) - "Sexta-feira negra", início da Crise do Crédito, a maior crise económica mundial desde a Grande Depressão.