O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
No final de 1978, Zé Pedro, Kalú, Tim e Zé Leonel, formam os Xutos e Pontapés, dando o primeiro concerto a 13 de janeiro de 1979, com Zé Leonel na voz, Tim no baixo, Zé Pedro na guitarra e Kalú na bateria, na sala Alunos de Apolo, para a comemoração dos 25 anos do Rock & Roll.
Em 1981 entra para a banda o guitarrista Francis e sai Zé Leonel, assumindo Tim as funções de vocalista. Em 1982 sai o compacto 1978-1982, com músicas marcantes como "Sémen" e "Mãe". Em 1983 Francis sai da banda, que passa a actuar com músicos convidados, entre os quais o saxofonista Gui, e no mesmo ano entra para a banda o guitarrista João Cabeleira.
O primeiro álbum gravado por João Cabeleira, em 1985, foi Cerco, com as músicas "Barcos gregos" e "Homem do leme", que sairiam também em single.
A explosão mediática começou em 1987 com o álbum Circo de Feras e os seus mega sucessos "Contentores", "Não sou o único" e "N'América". Continuou com o single "7º Single" e o seu estrondoso hit "A minha casinha". O álbum 88
foi um dos pontos mais altos da carreira dos Xutos e Pontapés com os
mega êxitos "À Minha Maneira", "Para Ti Maria" e "Enquanto a noite
cai", entre outros, dando início a uma das maiores turnés da banda que
ficou retratada no álbum "Xutos - Ao vivo".
Em 1990 o álbum Gritos Mudos é mal recebido e o sucesso da banda sofre o seu primeiro revés, embora a música "Gritos Mudos" seja também um grande sucesso.
Na década de 1990, o grupo entra em crise interna, com os seus elementos a iniciarem outros projectos. Tim integra os Resistência, Zé Pedro e Kalu abrem o bar Johnny Guitar e integram a banda de Jorge Palma, Palma's Gang, com Flak e Alex, ambos dos Rádio Macau.
Em 1999, com novo fôlego, fazem a turné XX Anos Ao Vivo,
onde fazem cerca de oitenta concertos. Em ano de comemoração dos
vinte anos de carreira é também editada uma compilação de homenagem, XX Anos XX Bandas,
com a participação de várias das bandas e artistas. Nesse ano, gravam
ainda o tema "Inferno" para o filme do mesmo nome, de Joaquim Leitão.
No ano seguinte, gravam uma versão da canção "Chico Fininho" de Rui Veloso, para o álbum de homenagem aos vinte anos de estreia de Veloso com "Ar de rock".
Os membros dos Xutos & Pontapés em 2004, foram agraciados pelo Presidente da RepúblicaJorge Sampaio com o grau de Comendador da Ordem do Mérito. Nesse mesmo ano, os Xutos deram dois concertos no Pavilhão Atlântico,
em Lisboa, nos dias 8 e 9 de outubro, para celebrar os seus 25 anos
de carreira. A canção "O Mundo ao Contrário", do álbum homónimo, foi
escolhida para música oficial do filme Sorte Nula, que conta com uma breve participação de Zé Pedro como actor.
Em 2005, os Xutos & Pontapés realizaram uma turné intitulada A turné dos 3 desejos,
na qual deram três séries de concertos, cada um com um alinhamento
diferente. Em 2006 não só deram um concerto acústico, em celebração dos
seus vinte e oito anos, como também lançaram um DVD triplo com toda a
sua história desde o início (1978) até 2005 (turné 3 desejos).
Em 2006, António Feio encenou um musical, Sexta Feira 13, apenas com músicas dos Xutos, tendo estes concebido um tema especialmente para o musical com mesmo nome da peça.
Em 2008 foram convidados pela Associação Encontrar-se a integrarem o Movimento UPA – Unidos Para Ajudar, em conjunto com os Oioai, para interpretarem o tema de solidariedade "Pertencer".
Ao longo do ano de 2009, foi reeditada toda a discografia da banda,
sendo editadas em vinil e limitadas a 500 unidades, o que se tornará
numa peça de coleccionador.
Já em setembro desse ano, os Xutos & Pontapés actuam perante 40
mil espectadores, num Estádio do Restelo quase cheio para ver o
derradeiro concerto de comemoração dos trinta anos de carreira da
banda. Os Pontos Negros e Tara Perdida asseguraram as primeiras partes e nomes como Camané, Pacman, Manuel Paulo e Pedro Gonçalves foram os convidados da noite.
Depois de terem completado 30 anos, os Xutos têm mais uma prenda dos
fãs, em setembro de 2009, são nomeados para os EMAs na categoria de
"Best Portuguese Act", ganhando o prémio em novembro do mesmo ano.
Mais recentemente, apenas o cantor Tim, lançou uma música com Rui
Veloso acerca de um rapaz portador de Trissomia 21, que se encontra
preso no quarto, denomina-se "Voar".
Em 2012 sai o disco "O Cerco Continua" com músicas do disco "Cerco" mas noutra versão.
Em 2014 é lançado o disco "Puro", que comemora os 35 anos da banda.
A 30 de novembro de 2017 morre o guitarrista e fundador Zé Pedro, aos 61 anos, vítima de doença hepática.
Em 2019 foi lançado o disco ''Duro'', que comemora os 40 anos da banda.
Filho de um militar, José Pedro Amaro dos Santos Reis, o seu nome completo, nasceu na noite do dia 14 de setembro de 1956, na ala do exército do Hospital da Estrela, em Lisboa.
Zé Pedro fundou os Xutos ao colocar um anúncio no jornal: "Baterista e
baixista precisam-se para grupo punk". Zé Pedro é conhecido pela sua
enorme alegria em cima do palco e fora dele.
Apesar de ser o guitarrista ritmo da banda, ele é considerado um ícone
para o rock português e é compositor de alguns clássicos dos Xutos
como "Submissão" (onde participa como vocalista) e "Não Sou o Único".
Em meados dos anos 90, durante uma pausa dos Xutos, participou em conjunto com o colega de banda, Kalú, na banda de Jorge Palma, Palma’s Gang.
Zé Pedro chegou a ser consumidor de drogas. Assumiu abertamente esse
facto e orgulhava-se de estar completamente recuperado. Teve hepatite
C, desde 2001, doença que quase lhe custou a vida e o obrigou a um
transplante de fígado (em 2011).
Em 2004, teve uma participação especial no filme Sorte Nula, de Fernando Fragata, tendo interpretado um recluso evadido. Foi a sua banda, Xutos & Pontapés, que fez a banda sonora desse mesmo filme.
Em 2007, uma das suas irmãs, Helena Reis lançou um livro com o nome "Não Sou o Único" que contava toda a vida do guitarrista.
Em 2011 forma o supergrupo Ladrões do Tempo, com Tó Trips (Dead Combo), Pedro Gonçalves (Dead Combo), Samuel Palitos (ex-Censurados) e Paulo Franco (Os Dias De Raiva e Dapunksportif). Esta banda iria surgir no álbum Convidado: Zé Pedro, editado em 2011 por Zé Pedro, com o tema "Mora Na Filosofia".
A 19 de janeiro de 2013 casou com Cristina Avides Moreira.
Faleceu no dia 30 de novembro de 2017, aos 61 anos de idade, em sua casa, vítima de doença prolongada de carácter hepático.
A TAP Air Portugal, companhia aérea de bandeira Portuguesa, renomeou de Zé Pedro um avião AirbusA321neo, em sua homenagem.
Filho de um militar, José Pedro Amaro dos Santos Reis, o seu nome completo, nasceu na noite do dia 14 de setembro de 1956, na ala do exército do Hospital da Estrela, em Lisboa.
Zé Pedro fundou os Xutos ao colocar um anúncio no jornal: "Baterista e
baixista precisam-se para grupo punk". Zé Pedro é conhecido pela sua
enorme alegria em cima do palco e fora dele.
Apesar de ser o guitarrista ritmo da banda, ele é considerado um ícone
para o rock português e é compositor de alguns clássicos dos Xutos
como "Submissão" (onde participa como vocalista) e "Não Sou o Único".
Em meados dos anos 90, durante uma pausa dos Xutos, participou em conjunto com o colega de banda, Kalú, na banda de Jorge Palma, Palma’s Gang.
Zé Pedro chegou a ser consumidor de drogas. Assumiu abertamente esse
facto e orgulhava-se de estar completamente recuperado. Teve hepatite
C, desde 2001, doença que quase lhe custou a vida e o obrigou a um
transplante de fígado (em 2011).
Em 2004, teve uma participação especial no filme Sorte Nula, de Fernando Fragata, tendo interpretado um recluso evadido. Foi a sua banda, Xutos & Pontapés, que fez a banda sonora desse mesmo filme.
Em 2007, uma das suas irmãs, Helena Reis lançou um livro com o nome "Não Sou o Único" que contava toda a vida do guitarrista.
Em 2011 forma o supergrupo Ladrões do Tempo, com Tó Trips (Dead Combo), Pedro Gonçalves (Dead Combo), Samuel Palitos (ex-Censurados) e Paulo Franco (Os Dias De Raiva e Dapunksportif). Esta banda iria surgir no álbum Convidado: Zé Pedro, editado em 2011 por Zé Pedro, com o tema "Mora Na Filosofia".
A 19 de janeiro de 2013 casou com Cristina Avides Moreira.
Faleceu no dia 30 de novembro de 2017, aos 61 anos de idade, em sua casa, vítima de doença prolongada de carácter hepático.
A TAP Air Portugal, companhia aérea de bandeira Portuguesa, nomeou de Zé Pedro um avião AirbusA321neo, em sua homenagem.
João Manuel Pereira Figueiredo Cabeleira conhecido como João Cabeleira, nascido a 14 de agosto de 1962, é um guitarristaportuguês, membro da banda Xutos & Pontapés desde 1983, quando veio substituir Francis (até então, guitarrista de solo da banda).
Carreira
Antes de ser guitarrista dos Xutos, era guitarrista dos Vodka Laranja, banda da qual foi fundador em 1979.
É considerado dos melhores guitarristas portugueses. Pode ser
interpretado por muitos como sendo mal-humorado ou pouco sociável, mas
na verdade a sua alegria e boa disposição estão sempre presentes, apesar
de em palco isso não ser notório, pois prefere dedicar mais da sua
atenção à música em si, do que à actuação, sendo uma presença essencial
no som dos Xutos & Pontapés.
Existem filmagens de concertos no famoso clube Rock Rendez-Vous,
recentemente editadas em DVD, em que assistia a um concerto da sua
futura banda (Xutos) ainda antes de surgir a oportunidade de tocar com
eles.
É o único elemento da banda que não participa vocalmente nos
espectáculos (nem mesmo em segundas vozes), e apenas por uma vez ocupou o
lugar central do palco para interpretar a música "Dantes", no concerto
dos quinze anos dos Xutos no Coliseu de Lisboa, ao lado de 2 músicos que na altura faziam parte do line-up
dos Delfins (Rui Fadigas, no baixo, e Jorge Quadros, na bateria,
fazendo um excepcional uso de pedal duplo, que não existia nem nos
Delfins, nem nos Xutos; Rui Fadigas também se rendeu a um baixo mais
técnico e sentido do que aquele que nos habituámos a ouvir em ambas as
bandas). Esta foi uma das actuações mais memoráveis dos Xutos &
Pontapés (mesmo que não estivessem presentes na íntegra).
Em 2004, foi agraciado, juntamente com os restantes membros dos Xutos & Pontapés, pelo Presidente da República Jorge Sampaio, com a Ordem do Mérito.
Utiliza uma técnica solista bastante singular em que os seus
fraseamentos e acordes são bastante diferentes daquilo a que nos
habituámos a ouvir na guitarra solista de rock, ou de outro estilo
qualquer.
Algumas das suas influências que se manifestam na sua técnica exímia de tocar guitarra são David Gilmour dos Pink Floyd e Jimi Hendrix.
Em 2019, contribuiu para a canção "Rapazes da Praia", hino do centenário do Clube de Futebol "Os Belenenses", clube do qual é adepto, onde mais uma vez ficaram patentes as suas qualidades na guitarra.
No livro «Aqui Xutos & Pontapés», Rolando Rebelo revela que a
primeira guitarra elétrica de João Cabeleira foi uma Hondo adquirida em
1979 por 4.500$00, como resultado das poupanças feitas pelo músico,
sobretudo provenientes de lembranças de aniversário e de Natal.
Posteriormente, o músico viria a comprar - por 8 contos -, uma Stagg
'Les Paul' ao baterista de uma banda com quem tocou antes de ingressar
nos Xutos. A história dessa guitarra foi contada pelo músico durante a
sua participação na iniciativa «Vamos Falar de Blues», promovida por
Budda Guedes, em setembro de 2019, em Braga.
Na foto de capa do disco «Circo de Feras» - datado de 1987 -, o
guitarrista enverga já uma Fender Stratocaster de cor preta, pickguard
branca e braço em maple. É com este instrumento que faz pelo menos
alguns dos concertos da tourné de promoção do álbum.
Por altura do lançamento do trabalho de seguinte, o álbum «88», João
Cabeleira passou a usar como instrumento principal uma guitarra Fender,
modelo Contemporary Stratocaster, de fabrico japonês, equipada com 1
humbucker, 2 pickups single coil e um sistema de tremolo Fender
Schaller. O corpo dessa icónica guitarra é pintado a cinzento escuro
metalizado, sendo a pickguard e a headstock pretas, enquanto a escala é
em pau rosa. Este instrumento ainda hoje pode ser pontualmente visto em
registos ao vivo dos Xutos & Pontapés, nalguns dos temas tocados
em modo ‘acústico’.
Porém, a partir do álbum seguinte - «Gritos Mudos» -, a principal
guitarra do João passou a ser uma George Washburn EC-29 Spitfire de cor
vermelha, com pintura emulando fissuras [crackle finish]. Tratava-se de
um instrumento equipado com 2 pickups ativos – um single coil, um
humbucker e um tremolo Floyd Rose. Como backup, João Cabeleira possuía
ainda duas outras Washburns similares, nas cores preta e azul [embora
não fizesse muito uso desta última por não estar equipada com os pickups
originais].
Para lá das referidas Fender Contemporary Stratocaster e Washburn
EC-29, João Cabeleira costuma tocar em concertos ‘acústicos’ com uma
guitarra semi-acústica Gretsch G6122 cor de laranja. No primeiro registo
que os Xutos fizeram dentro deste género, editado em 1995 com o nome
«Ao Vivo na Antena 3», é visível a parte de trás deste instrumento na
fotografia que ilustra o álbum.
Curiosamente, no espetáculo «Febre de Sábado à Noite», apresentado por
Júlio Isidro em Matosinhos, em 2006, o guitarrista fez-se acompanhar de
uma guitarra Gibson SG sunburst.
Mais tarde, em 2010, foi roubada uma carrinha dos Xutos & Pontapés
contendo material de back line da banda no seu interior, nomeadamente,
guitarras, baterias e amplificadores. Entre os instrumentos furtados
encontravam-se guitarras do João Cabeleira. De acordo com uma notícia
então publicada pelo Blitz, a então mulher do músico, Ana Figueiredo
[Bastet], dispôs-se a dar uma recompensa monetária a quem devolvesse o
material dos Xutos & Pontapés. Porém, esse material nunca viria a
ser recuperado. Afortunadamente, o João conseguiu adquirir uma outra
Washburn EC-29 vermelha, em tudo igual à que lhe fora roubada, sendo
este, atualmente, o seu instrumento de referência.
No teledisco do tema «Tu Também (Há 10.000 Anos Atrás)», apresentado no
final de 2013 para promoção do disco «Puro» - que sairia no dia do 35º
aniversário da banda [a 13 de janeiro de 2014] -, João Cabeleira
aparece a tocar com uma guitarra Ibanez RG550XH, instrumento com 36
trastos.
Vida Pessoal
Em 1993, João Cabeleira vivia com Iolanda Batista e nesse mesmo ano teve
a sua primeira filha. Posteriormente, de um relacionamento com
Sandrine de Matos, teve um segundo filho. Mais recentemente, foi casado
com Ana Figueiredo (Bastet), com quem teve uma filha, em 2013.
É o quinto de treze irmãos. Tem sete irmãos e seis irmãs. Com 12 anos, foi viver para Lisboa. Mais tarde respondeu a um anúncio de jornal onde pediam um baterista para um banda rock, os Xutos & Pontapés. Tem três filhos: Frederico (Fred, 1982), Vasco (1985) e Max (1995) e um neto, Sebastião (filho de Fred), nascido em 2002.
Outros projectos
Foi baterista do Palma's Gang, onde contava com Zé Pedro, guitarrista dos Xutos & Pontapés. O primeiro disco a solo de Kalu, "Comunicação", foi lançado em 2013.
Equipamento
Kalu é patrocinado pelas marcas de equipamento que usa. Toca baterias Tama Starclassic Maple e Starclassic Bubinga e pratos Paiste das séries Twenty, 2002 e Signature.
Segundo entrevista dada em agosto de 2009 ao fórum dedicado à bateria e percussão na internet BateristasPT.com, a sua bateria inclui pratos de choque de 15", crashes de 16", 18" e 20" e um ride de 21".
Baixista e vocalista dos Xutos & Pontapés, banda com mais de
10 discos de originais, autor da maior parte das letras e co-autor de
todas as músicas deste grupo.
Circo de Feras é o terceiro álbum do grupo portuguêsXutos & Pontapés, lançado a 2 de fevereiro de 1987, foi com este álbum, que o grupo
conseguiu o seu primeiro grande sucesso, sendo considerado um dos
álbuns de rock
português mais importantes de sempre. "Sai p'rá Rua" foi o primeiro
single embora "Contentores" fosse sempre o tema com mais reconhecimento.
Descrição do álbum
Primeiro álbum multinacional dos Xutos & Pontapés, Circo de Feras tinha a difícil missão de dar seguimento ao lendário Cerco.
Com qualidade sonora melhorada face ao anterior registo, o quinteto
(com o saxofonista Gui em permanência na formação) capta para a
eternidade canções como "Contentores", "Esta cidade", "Não Sou o Único",
"N'América", "Vida Malvada" e "Circo de Feras", produzidos por Carlos Maria Trindade, então Heróis do Mar. Entram pela primeira vez para o top português.
No final de 1978, Zé Pedro, Kalú, Tim e Zé Leonel, formam os Xutos e Pontapés, dando o primeiro concerto a 13 de janeiro de 1979, com Zé Leonel na voz, Tim no baixo, Zé Pedro na guitarra e Kalú na bateria, na sala Alunos de Apolo, para a comemoração dos 25 anos do Rock & Roll.
Em 1981 entra para a banda o guitarrista Francis e sai Zé Leonel, assumindo Tim as funções de vocalista. Em 1982 sai o compacto 1978-1982, com músicas marcantes como "Sémen" e "Mãe". Em 1983 Francis sai da banda, que passa a actuar com músicos convidados, entre os quais o saxofonista Gui, e no mesmo ano entra para a banda o guitarrista João Cabeleira.
O primeiro álbum gravado por João Cabeleira, em 1985, foi Cerco, com as músicas "Barcos gregos" e "Homem do leme", que sairiam também em single.
A explosão mediática começou em 1987 com o álbum Circo de Feras e os seus mega sucessos "Contentores", "Não sou o único" e "N'América". Continuou com o single "7º Single" e o seu estrondoso hit "A minha casinha". O álbum 88
foi um dos pontos mais altos da carreira dos Xutos e Pontapés com os
mega êxitos "À Minha Maneira", "Para Ti Maria" e "Enquanto a noite
cai", entre outros, dando início a uma das maiores turnés da banda que
ficou retratada no álbum "Xutos - Ao vivo".
Em 1990 o álbum Gritos Mudos é mal recebido e o sucesso da banda sofre o seu primeiro revés, embora a música "Gritos Mudos" seja também um grande sucesso.
Na década de 1990, o grupo entra em crise interna, com os seus elementos a iniciarem outros projectos. Tim integra os Resistência, Zé Pedro e Kalu abrem o bar Johnny Guitar e integram a banda de Jorge Palma, Palma's Gang, com Flak e Alex, ambos dos Rádio Macau.
Em 1999, com novo fôlego, fazem a turné XX Anos Ao Vivo,
onde fazem cerca de oitenta concertos. Em ano de comemoração dos
vinte anos de carreira é também editada uma compilação de homenagem, XX Anos XX Bandas,
com a participação de várias das bandas e artistas. Nesse ano, gravam
ainda o tema "Inferno" para o filme do mesmo nome, de Joaquim Leitão.
No ano seguinte, gravam uma versão da canção "Chico Fininho" de Rui Veloso, para o álbum de homenagem aos vinte anos de estreia de Veloso com "Ar de rock".
Os membros dos Xutos & Pontapés em 2004, foram agraciados pelo Presidente da RepúblicaJorge Sampaio com o grau de Comendador da Ordem do Mérito. Nesse mesmo ano, os Xutos deram dois concertos no Pavilhão Atlântico,
em Lisboa, nos dias 8 e 9 de outubro, para celebrar os seus 25 anos
de carreira. A canção "O Mundo ao Contrário", do álbum homónimo, foi
escolhida para música oficial do filme Sorte Nula, que conta com uma breve participação de Zé Pedro como actor.
Em 2005, os Xutos & Pontapés realizaram uma turné intitulada A turné dos 3 desejos,
na qual deram três séries de concertos, cada um com um alinhamento
diferente. Em 2006 não só deram um concerto acústico, em celebração dos
seus vinte e oito anos, como também lançaram um DVD triplo com toda a
sua história desde o início (1978) até 2005 (turné 3 desejos).
Em 2006, António Feio encenou um musical, Sexta Feira 13, apenas com músicas dos Xutos, tendo estes concebido um tema especialmente para o musical com mesmo nome da peça.
Em 2008 foram convidados pela Associação Encontrar-se a integrarem o Movimento UPA – Unidos Para Ajudar, em conjunto com os Oioai, para interpretarem o tema de solidariedade "Pertencer".
Ao longo do ano de 2009, foi reeditada toda a discografia da banda,
sendo editadas em vinil e limitadas a 500 unidades, o que se tornará
numa peça de coleccionador.
Já em setembro desse ano, os Xutos & Pontapés actuam perante 40
mil espectadores, num Estádio do Restelo quase cheio para ver o
derradeiro concerto de comemoração dos trinta anos de carreira da
banda. Os Pontos Negros e Tara Perdida asseguraram as primeiras partes e nomes como Camané, Pacman, Manuel Paulo e Pedro Gonçalves foram os convidados da noite.
Depois de terem completado 30 anos, os Xutos têm mais uma prenda dos
fãs, em setembro de 2009, são nomeados para os EMAs na categoria de
"Best Portuguese Act", ganhando o prémio em novembro do mesmo ano.
Mais recentemente, apenas o cantor Tim, lançou uma música com Rui
Veloso acerca de um rapaz portador de Trissomia 21, que se encontra
preso no quarto, denomina-se "Voar".
Em 2012 sai o disco "O Cerco Continua" com músicas do disco "Cerco" mas noutra versão.
Em 2014 é lançado o disco "Puro", que comemora os 35 anos da banda.
A 30 de novembro de 2017 morre o guitarrista e fundador Zé Pedro, aos 61 anos, vítima de doença hepática.
Em 2019 foi lançado o disco ''Duro'', que comemora os 40 anos da banda
Filho de um militar, José Pedro Amaro dos Santos Reis, o seu nome completo, nasceu na noite do dia 14 de setembro de 1956, na ala do exército do Hospital da Estrela, em Lisboa.
Zé Pedro fundou os Xutos ao colocar um anúncio no jornal: "Baterista e
baixista precisam-se para grupo punk". Zé Pedro é conhecido pela sua
enorme alegria em cima do palco e fora dele.
Apesar de ser o guitarrista ritmo da banda, ele é considerado um ícone
para o rock português e é compositor de alguns clássicos dos Xutos
como "Submissão" (onde participa como vocalista) e "Não Sou o Único".
Em meados dos anos 90, durante uma pausa dos Xutos, participou em conjunto com o colega de banda, Kalú, na banda de Jorge Palma, Palma’s Gang.
Zé Pedro chegou a ser consumidor de drogas. Assumiu abertamente esse
facto e orgulhava-se de estar completamente recuperado. Teve hepatite
C, desde 2001, doença que quase lhe custou a vida e o obrigou a um
transplante de fígado (em 2011).
Em 2004, teve uma participação especial no filme Sorte Nula, de Fernando Fragata, tendo interpretado um recluso evadido. Foi a sua banda, Xutos & Pontapés, que fez a banda sonora desse mesmo filme.
Em 2007, uma das suas irmãs, Helena Reis lançou um livro com o nome "Não Sou o Único" que contava toda a vida do guitarrista.
Em 2011 forma o supergrupo Ladrões do Tempo, com Tó Trips (Dead Combo), Pedro Gonçalves (Dead Combo), Samuel Palitos (ex-Censurados) e Paulo Franco (Os Dias De Raiva e Dapunksportif). Esta banda iria surgir no álbum Convidado: Zé Pedro, editado em 2011 por Zé Pedro, com o tema "Mora Na Filosofia".
A 19 de janeiro de 2013 casou com Cristina Avides Moreira.
Faleceu no dia 30 de novembro de 2017, aos 61 anos de idade, em sua casa, vítima de doença prolongada de carácter hepático.
A TAP Air Portugal, companhia aérea de bandeira Portuguesa, nomeou de Zé Pedro um avião AirbusA321neo, em sua homenagem.
Filho de um militar, José Pedro Amaro dos Santos Reis, o seu nome completo, nasceu na noite do dia 14 de setembro de 1956, na ala do exército do Hospital da Estrela, em Lisboa.
Zé Pedro fundou os Xutos ao colocar um anúncio no jornal: "Baterista e baixista precisam-se para grupo punk". Zé Pedro é conhecido pela sua enorme alegria em cima do palco e fora dele.
Apesar de ser o guitarrista ritmo da banda, ele é considerado um ícone para o rock português e é compositor de alguns clássicos dos Xutos como "Submissão" (onde participa como vocalista) e "Não Sou o Único".
Em meados dos anos 90, durante uma pausa dos Xutos, participou em conjunto com o colega de banda, Kalú, na banda de Jorge Palma, Palma’s Gang.
Zé Pedro chegou a ser consumidor de drogas. Assumiu abertamente esse facto e orgulhava-se de estar completamente recuperado. Teve hepatite C, desde 2001, doença que quase lhe custou a vida e o obrigou a um transplante de fígado (em 2011).
Em 2004, teve uma participação especial no filme Sorte Nula, de Fernando Fragata, tendo interpretado um recluso evadido. Foi a sua banda, Xutos & Pontapés, que fez a banda sonora desse mesmo filme.
Em 2007, uma das suas irmãs, Helena Reis lançou um livro com o nome "Não Sou o Único" que contava toda a vida do guitarrista.
Em 2011 forma o supergrupo Ladrões do Tempo, com Tó Trips (Dead Combo), Pedro Gonçalves (Dead Combo), Samuel Palitos (ex-Censurados) e Paulo Franco (Os Dias De Raiva e Dapunksportif). Esta banda iria surgir no álbum Convidado: Zé Pedro, editado em 2011 por Zé Pedro, com o tema "Mora Na Filosofia".
A 19 de janeiro de 2013 casou com Cristina Avides Moreira.
Faleceu no dia 30 de novembro de 2017, aos 61 anos de idade, em sua casa, vítima de doença prolongada de carácter hepático.
A TAP Air Portugal, companhia aérea de bandeira Portuguesa, nomeou de Zé Pedro um avião AirbusA321neo, em sua homenagem.
Os putos na escola Não estão lá para aprender Foi onde ficaram A dormir para ninguém ver As misérias de quem manda Nesta terra do sem querer E viva ao jogo do empurra Já que ninguém tem nada a perder