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quarta-feira, dezembro 28, 2011

Há cidades com azar...

Porto teve um “Largo José Sócrates” mas a câmara já removeu a placa clandestina
27.12.2011 - Aníbal Rodrigues

Placa já foi retirada (Foto: Paulo Pimenta)

Tinha pouco tempo de existência, mas já se tinha transformado em objecto fotográfico para muitos passantes. No Largo Mompilher, no Porto, surgiu uma nova “placa toponímica” que rivalizava com a oficial, verde, como tantas outras na cidade. A nova placa foi colocada no edifício do café Candelabro – ao que tudo indica anteontem –, e era constituída por seis azulejos de fundo branco e adornos nas extremidades, em azul e amarelo, que remetiam para a clássica azulejaria portuguesa.

A placa anunciava o “Largo Eng. José Sócrates”, mas um traço na referência abreviada à habilitação académica do visado como que prenunciava o que se lia a seguir: “(Mentiroso, Corrupto, Incompetente, Primeiro-Ministro de Portugal 2005-2011)”.

Por coincidência, a nova “placa toponímica” surgiu numa altura em que a Câmara do Porto realiza obras de remodelação no Largo de Mompilher que retiraram algum estacionamento e estão a alargar a área pedonal daquele espaço.

Contactado pelo PÚBLICO, o Gabinete de Comunicação e Promoção da Câmara do Porto informou que a placa toponímica clandestina foi removida ontem, cerca das 18.00 horas, pelos serviços municipais.

in Público - ler notícia

NOTA: se tiver que ser, usem o nome do senhor "engenheiro" numa prisão nova (que ele inaugure e que uso por muitos e bons anos...). Recorde-se que, ali perto, puseram o nome de um político falecido num acidente aéreo a um aeroporto - não é preciso mais explicações.

ADENDA: O JN publicou o seguinte texto e filme no seu site:

Largo de Mompilher rebaptizado com insultos a Sócrates - JN



O Largo de Mompilher, no Porto, foi rebaptizado por desconhecidos com insultos a José Sócrates. A placa em azulejo, que terá sido colada entre segunda-feira e esta terça-feira, foi retirada por funcionários da Câmara Municipal do Porto.

Insultos? Mentiroso, Corrupto, Incompetente não são insultos, são verdades indesmentíveis - por muito que apaguem as escutas, queimem os processos do Aterro da Cova da Beira, escondam os projetos arquitetónicos na Guarda (e Covilhã...), destruam a Universidade Independente, queimem os documentos da UnI, modifiquem a ficha de deputado do senhor Pinto de Sousa, esqueçam a bomba de gasolina que o senhor teve com uns amigos, não se lembrem de perguntar de onde veio a súbita riqueza da mãe e da família, se esqueçam das suas relações com os Irmãos dos Aventais, escondam o caso Freeport, se esqueçam de quem duplicou a dívida pública portuguesa em meia dúzia de anos, quem assinou as fantásticas parcerias público-privadas, quem ajudou os sucateiros, os pedrosos, os penedos, os varas e os coelhones, tudo não será esquecido e um dia terá de ser julgado.

domingo, novembro 27, 2011

A cidade dos três (ou cinco) efes foi criada há 812 anos

Em 27 de novembro de 1199, fundação da cidade da Guarda – através de carta foral de D. Sancho I – com o propósito de servir de centro administrativo, de comércio e de defesa da fronteira da Beira contra os Reinos da Meseta do centro da Península Ibérica: primeiro, o Reino de Leão; depois, o Castela e finalmente, Espanha. Foi este propósito que deu origem ao nome de Cidade da Guarda.
Em 1202 dá-se a criação da Diocese da Guarda, transferida de Idanha, a antiga e importante cidade romana da Egitânia, que foi largamente abandonada no tempo das invasões e lutas contra os mouros, já que a sua situação em plena fronteira e localização difícil de defender a expunham a raides, quer de mouros quer de cristãos. A cidade da Guarda foi fundada em posição muito mais fácil de defender, o que lhe permitiria tirar à Idanha a posição de centro principal da Beira Interior.

sexta-feira, novembro 11, 2011

Neste dia de S. Martinho nasceu um e morreu outro Rei de Portugal

(imagem daqui)

D. Sancho I de Portugal (Coimbra, 11 de novembro de 1154 - Coimbra, 26 de março de 1211), cognominado o Povoador (pelo estímulo com que apadrinhou o povoamento dos territórios do país - destacando-se a fundação da cidade da Guarda, em 1199, e a atribuição de cartas de foral na Beira e em Trás-os-Montes: Gouveia (1186), Covilhã (1186), Viseu (1187), Bragança (1187), etc, povoando assim áreas remotas do reino, em particular com imigrantes da Flandres e Borgonha.
Quarto filho do monarca Afonso Henriques, foi baptizado com o nome de Martinho, por haver nascido no dia do santo com o mesmo nome, e não estaria preparado para reinar; no entanto, a morte do seu irmão mais velho, D. Henrique, quando contava apenas três anos de idade, levou à alteração da sua onomástica para um nome mais hispânico, ficando desde então Sancho Afonso.
Em 1170, Sancho foi armado cavaleiro pelo seu pai logo após o acidente de D. Afonso Henriques em Badajoz e tornou-se seu braço direito, quer do ponto de vista militar, quer do ponto de vista administrativo. Nestes primeiros tempos de Portugal enquanto país independente, muitos eram os inimigos da coroa, a começar pelo reino de Castela e Leão que havia controlado Portugal até então. Para além do mais, a Igreja Católica demorava em consagrar a independência de Portugal com a sua bênção. Para compensar estas falhas, Portugal procurou aliados dentro da Península Ibérica, em particular o reino de Aragão, um inimigo tradicional de Castela, que se tornou no primeiro país a reconhecer Portugal. O acordo foi firmado 1174 pelo casamento de Sancho, então príncipe herdeiro, com a infanta Dulce Berenguer, irmã mais nova do rei Afonso II de Aragão.
No ano de 1178, D. Sancho faz uma importante expedição contra mouros, confrontando-os cerca de Sevilha e do rio Guadalquivir, e ganha-lhes a batalha. Com essa acção, expulsa assim a possibilidade deles entrarem em território português.
Com a morte de Afonso Henriques em 1185, Sancho I torna-se no segundo rei de Portugal. Tendo sido coroado na de Coimbra, manteve essa cidade como o centro do seu reino. D. Sancho deu por finda as guerras fronteiriças pela posse da Galiza e dedicou-se a guerrear os Mouros localizados a Sul. Aproveitou a passagem pelo porto de Lisboa dos cruzados da terceira cruzada, na primavera de 1189, para conquistar Silves, um importante centro administrativo e económico do Sul, com população estimada em 20.000 pessoas. Sancho ordenou a fortificação da cidade e construção do castelo que ainda hoje pode ser admirado. A posse de Silves foi efémera já que em 1190 Abu Yusuf Ya'qub al-Mansur cercou a cidade de Silves com um exército e com outro atacou Torres Novas, que apenas conseguiu resistir durante dez dias, devido ao rei de Leão e Castela ameaçar de novo o Norte.
Sancho I dedicou muito do seu esforço governativo à organização política, administrativa e económica do seu reino. Acumulou um tesouro real e incentivou a criação de indústrias, bem como a classe média de comerciantes e mercadores. Sancho I concedeu várias cartas de foral principalmente na Beira e em Trás-os-Montes: Gouveia (1186), Covilhã (1186), Viseu (1187), Bragança (1187), etc, criando assim novas cidades, e povoando áreas remotas do reino, em particular com imigrantes da Flandres e Borgonha. O rei é também lembrado pelo seu gosto pelas artes e literatura, tendo deixado ele próprio vários volumes com poemas. Neste reinado sabe-se que alguns portugueses frequentaram universidades estrangeiras e que um grupo de juristas conhecia o Direito que se ministrava na escola de Bolonha. Em 1192 concedeu ao mosteiro de Santa Cruz 400 morabitinos para que se mantivessem em França os monges que lá quisessem estudar.
O seu túmulo encontra-se no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, ao lado do túmulo do pai.

Pedro V de Portugal (nome completo: Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João António Leopoldo Victor Francisco de Assis Júlio Amélio de Saxe Coburgo e Bragança; 16 de Setembro de 183711 de Novembro de 1861), cognominado O Esperançoso, O Bem-Amado ou O Muito Amado, foi Rei de Portugal de 1853 a 1861. Era o filho mais velho da Rainha D.Maria II e do seu consorte D.Fernando II.

Embora muito jovem aquando a sua ascensão ao trono português, com apenas 16 anos, foi considerado por muitos como um monarca exemplar, que reconciliou o povo com a casa real, após o reinado da sua mãe ter sido fruto de uma guerra civil vencida. D. Fernando II, seu pai, desempenhou um papel fundamental no início do seu reinado, tendo exercido o governo da nação na qualidade de regente do Reino, orientando o jovem rei no que diz respeito às grandes obras públicas efectuadas. D. Pedro é frequentemente descrito como um monarca com valores sociais bem presentes, em parte devida à sua educação, que incluiu trabalho junto das comunidades e um vasto conhecimento do continente europeu.
A 16 de Setembro de 1855, completando 18 anos, é aclamado rei, presidindo nesse mesmo ano à inauguração do primeiro telégrafo eléctrico no país e, no ano seguinte (28 de Outubro), inaugura o caminho de ferro entre Lisboa a Carregado. É também no seu reinado que se iniciam as primeiras viagens regulares de navio, entre Portugal e Angola.
Dedicou-se com afinco ao governo do País, estudando com minúcia as deliberações governamentais propostas. Criou ainda, o Curso Superior de Letras, em 1859, que subsidiou do seu bolso, com um donativo de 91 contos de réis. Nesse mesmo ano é introduzido o sistema métrico em Portugal.
D. Pedro V foi um defensor acérrimo da abolição da escravatura e data do seu reinado um episódio que atesta a convicção do monarca nessa matéria e que simultaneamente demonstra a fragilidade de Portugal perante as grandes potências europeias: junto à costa de Moçambique é apresado um navio negreiro francês, tendo o seu comandante sido preso. O governo de França, não só exigiu a libertação do navio, bem como uma avultada indemnização ao governo português.
Portugal é, por essa altura, flagelado por duas epidemias, uma de cólera, que grassa de 1853 a 1856, e outra de febre amarela, principalmente em 1856/57. Durante esses anos o monarca, em vez de se refugiar, percorria os hospitais e demorava-se à cabeceira dos doentes, o que lhe trouxe muita popularidade.
Em 1858, D. Pedro V casa-se por procuração com a princesa D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que veio a morrer no ano seguinte vítima de difteria.
Sendo a saúde pública uma das suas preocupações, foi juntamente com a sua mulher, a princesa D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que Pedro fundou hospitais públicos e instituições de caridade. Aliás, cumprindo os desejos por ela manifestados, o monarca, fundou o Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa.
Morreu com apenas 24 anos, em 11 de Novembro de 1861, que segundo parecer dos médicos, devido a febre tifóide (enquanto o povo suspeitava de envenenamento e por isso viria a amotinar-se). A sua morte provocou uma enorme tristeza em todos os quadrantes da sociedade. Não tendo filhos, foi sucedido pelo irmão, o infante D. Luís, que habitava então no sul de França.
Teve uma notável preparação moral e intelectual. Estudou ciências naturais e filosofia, dominava bem o grego e o latim e chegou a estudar inglês. O seu espírito terá sido influenciado pela convivência que teve com Alexandre Herculano, que foi seu educador.
No dizer dos biógrafos, D. Pedro V: "com um temperamento observador, grave, desde criança [...] mandou pôr à porta do seu palácio uma caixa verde, cuja chave guardava, para que o seu povo pudesse falar-lhe com franqueza, queixar-se [...] O povo começava a amar a bondade e a justiça de um rei tão triste [...]".

sábado, março 05, 2011

Vai-te embora e só pares em Fuentes de Oñoro

(imagem daqui)

População contra introdução de portagens nas Scut
Guarda: Sócrates recebido por manifestação

O primeiro-ministro, José Sócrates, foi recebido este sábado na Guarda por algumas dezenas de manifestantes que se concentraram junto da rotunda de acesso ao hospital. A manifestação foi convocada pelas redes sociais, juntando-se-lhe pessoas que participaram num buzinão convocado pela comissão de utentes contra as portagens nas auto-estradas A23, A24 e A25.

No momento da chegada da comitiva de José Sócrates ouviram-se muitos assobios e palavras de desagrado contra o primeiro-ministro pelo anúncio da introdução de portagens nas Scut (auto-estradas sem custos para o utilizador) daquela região.

As viaturas aproximaram-se a grande velocidade e os manifestantes ainda tentaram furar o cordão policial e aproximar-se do local onde a comitiva do primeiro-ministro parou para visitar as obras do hospital, mas foram impedidos pelos agentes da PSP que estavam no local. 

in CM - ler notícia

sábado, janeiro 16, 2010

Notícia sobre radão

Estudo sobre concentração de gás radão na Guarda entrou na segunda fase

Um estudo sobre a concentração de gás radão nas habitações da cidade da Guarda e aldeias periféricas entrou hoje na segunda fase com a recolha de 185 aparelhos de medição, disse fonte ligada ao projecto.


Segundo Alina Louro, responsável pelo estudo denominado “SOS Radão Guarda” foram hoje retirados 185 dosímetros (aparelhos de medição de radão) que permaneceram nas casas abrangidas pelo projecto desde o dia 14 de Novembro de 2009. “Em princípio, daqui a dez dias, estimamos ter os resultados do trabalho laboratorial que vai ser desenvolvido no Laboratório de Radioactividade Natural, em Coimbra”, adiantou.

Os dosímetros foram colocados em residências escolhidas de forma aleatória e em outras de doentes do foro respiratório que aceitaram colaborar, segundo a responsável. No momento da recolha, os aparelhos foram selados no interior de um saco “com uma fita adesiva anti-radiação” e colocados num recipiente metálico “para evitar as perdas de informação”.

Na segunda-feira serão transportados para Coimbra para serem “revelados”, indicou. “Todos os aparelhos têm um código de barras a que pertence um código de cada participante e a revelação é feita quase automaticamente”, disse. Após o apuramento, os resultados da leitura dos aparelhos serão entregues à equipa envolvida no projecto mas só serão tornados públicos “em data a anunciar oportunamente”.

A responsável adiantou que “só serão tornados públicos após uma publicação científica sobre o estudo”. E recordou que o projecto pretende “elaborar um mapa de risco com as concentrações de radão nas habitações da área urbana da Guarda e das Freguesias rurais à volta”.

Numa fase seguinte também serão analisados os efeitos que aquele gás poderá ter para a saúde humana, disse Alina Louro. “Agora, vai sair a concentração média nas habitações da Guarda e com base nesta concentração, prosseguiremos com estudos na área da física e da radiobiologia”, referiu. Alina Louro mostra-se satisfeita com o andamento do projecto e prevê que os valores de radão que irão ser apurados “poderão ser um bocadinho mais altos do que nos outros distritos, mas não acredito que sejam preocupantes”.

O radão é um gás radioactivo presente nos solos, no ar e na água e, quando em concentrações elevadas, pode constituir-se em factor de risco ambiental. Não tem cor, sabor nem cheiro, não reage quimicamente e por isso não é detectável pelos sentidos e após a libertação do solo vai alojar-se no interior das habitações, segundo a responsável. Está “associado aos granitos e à existência de rochas de origem graníticas, que são ricas em cristais de urânio”, concluiu Alina Louro. O projecto liderado pela docente da Escola Secundária Afonso de Albuquerque da Guarda, também envolve a Universidade da Beira Interior, o Hospital e a Câmara da Guarda.



NOTA: para saber mais sobre este interessantíssimo projecto, fazer download deste ficheiro.

sábado, setembro 26, 2009

Para memória futura

Enquanto não muda a Direcção do Público e esta notícia não é apagada (vide a actual confraternização do José com a nova TVI...) aqui fica apenas um pedacinho do historial de "engenheiro" do nosso PM:



PS - se quiserem recordar as 23 maravilhas feitas sobre direcção artística de José Sócrates, eis o link:

domingo, setembro 06, 2009

As inaugurações de faz de conta do PS



Muita gente não acredita, mas é verdade: esta corja, que, governando-nos, se vai governando (até nisso são parecidos o senhor que se diz engenheiro...) é perita em mistificações e aldrabices.

Se, no passado, em algumas ocasiões, tentaram (com poucos resultados, pois os professores e jornalistas estavam atentos) enganar a Opinião Pública com o Magalhães (as sessões com meninos - figurantes... - contratados, violando a lei do trabalho e ainda entrega de Magalhães que, depois de terem saído os figurões e os foto jornalistas, foram retirados aos alunos...) agora há um novo caso:


Será que esta gentalha não aprende...?



PS - a Ministra da Saúde, fingindo que nada sabia do assunto (e que era também ela figurante sem o saber...) aproveitou a pergunta dos jornalistas para insultar os habitantes de um distrito que eu amo de profundis: "Aquilo que se diz muitas vezes lá por Seia e pela Guarda muitas vezes não corresponde à verdade".

Cara ministra, no dia 27 de Setembro os guardense terão todo o gosto em lhe explicar que não não gostam de mentirosos e de quem, sem razão, lhes chama tal coisa...