domingo, maio 12, 2013
Há 627 anos o Tratado de Windsor confirmou a mais antiga aliança do mundo e reforçou a independência de Portugal
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sábado, setembro 29, 2012
O Infante Santo nasceu há 610 anos
D. Fernando Infante de Portugal
Deu-me Deus o seu gládio, porque eu faça
A sua santa guerra.
Sagrou-me seu em honra e em desgraça,
Às horas em que um frio vento passa
Por sobre a fria terra.
Pôs-me as mãos sobre os ombros e doirou-me
A fronte com o olhar;
E esta febre de Além, que me consome,
E este querer-grandeza são Seu nome
Dentro em mim a vibrar.
E eu vou, e a luz do gládio erguido dá
Em minha face calma.
Cheio de Deus, não temo o que virá,
Pois venha o que vier, nunca será
Maior do que a minha alma.
in Mensagem - Fernando Pessoa
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terça-feira, agosto 14, 2012
Passam hoje 627 anos sobre a Batalha de Aljubarrota e 578 sobre a morte de El-Rei D. João I
D. JOÃO O PRIMEIRO
O homem e a hora são um só
Quando Deus faz e a história é feita.
O mais é carne, cujo pó
A terra espreita.
Mestre, sem o saber, do Templo
Que Portugal foi feito ser,
Que houveste a glória e deste o exemplo
De o defender.
Teu nome, eleito em sua fama,
É, na ara da nossa alma interna,
A que repele, eterna chama,
A sombra eterna.
Que enigma havia em teu seio
Que só génios concebia?
Que arcanjo teus sonhos veio
Velar, maternos, um dia?
Volve a nós teu rosto sério,
Princesa do Santo Graal,
Humano ventre do Império,
Madrinha de Portugal!
in Mensagem - Fernando Pessoa
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quinta-feira, julho 19, 2012
A rainha Filipa de Lencastre morreu há 597 anos
Filipa de Lencastre (Lancaster, 1359 - Lisboa, 19 de julho de 1415) foi uma princesa inglesa da Casa de Lencastre, filha de João de Gant, 1.º Duque de Lencastre, pela sua mulher Branca de Lencastre.
- Branca de Portugal (1388-1389), morreu jovem;
- Afonso de Portugal (1390-1400), morreu jovem;
- Duarte de Portugal (1391-1438), sucessor do pai no trono português, poeta e escritor;
- Pedro, Duque de Coimbra (1392-1449), foi um dos príncipes mais esclarecidos do seu tempo. Foi regente durante a minoridade do seu sobrinho, o futuro rei D. Afonso V e morreu na Batalha de Alfarrobeira;
- Henrique, Duque de Viseu, O Navegador (1394-1460), investiu a sua fortuna em investigação relacionada com navegação, náutica e cartografia;
- Isabel (1397-1471) casou com Filipe III, Duque da Borgonha e entreteve uma corte refinada e erudita nas suas terras;
- João, Infante de Portugal (1400-1442), condestável de Portugal e avô de Isabel de Castela;
- Fernando, o Infante Santo (1402-1443), morreu no cativeiro em Fez.
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terça-feira, março 20, 2012
O primeiro Rei de Inglaterra da dinastia Lancaster morreu há 599 anos
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sexta-feira, setembro 30, 2011
O irmão da rainha Filipa de Lencastre derrubou o rei inglês há 612 anos
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terça-feira, setembro 13, 2011
El-Rei D. Duarte I morreu há 573 anos
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terça-feira, julho 19, 2011
Filipa de Lencastre partiu há 596 anos
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sexta-feira, junho 24, 2011
O pai da Rainha Filipa de Lencantre nasceu há 671 anos
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segunda-feira, abril 11, 2011
El-Rei D. João I nasceu há 654 anos
O homem e a hora são um só
Quando Deus faz e a história é feita.
O mais é carne, cujo pó
A terra espreita.
Mestre, sem o saber, do Templo
Que Portugal foi feito ser,
Que houveste a glória e deste o exemplo
De o defender.
Teu nome, eleito em sua fama,
É, na ara da nossa alma interna,
A que repele, eterna chama,
A sombra eterna.
in Mensagem - Fernando Pessoa
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sexta-feira, agosto 14, 2009
El-Rei D. João I morreu há 576 anos
Foi também nesta data, há 624 anos, que Portugal conseguiu manter a sua independência, na Batalha de Aljubarrota, sobretudo por acção do Condestável Nuno Álvares Pereira (ou São Nuno de Santa Maria - hoje santo, numa decisão recente da Igreja Católica) e que derrotou as numerosas tropas castelhanas e francesas nas cercanias da vila da Batalha, com ajuda de tropas inglesas, dando origem à mais antiga aliança do Mundo entre países e que hoje ainda perdura.
De salientar, já que se falou do Mestre de Avis e em São Nuno, que D.ª Beatriz, a filha (legítima) de D. Nuno Álvares Pereira, se casou com D. Afonso, o filho primogénito (ilegítimo) de D. João I, vindo a ser eles os fundadores da Casa Ducal de Bragança, também tão importante na nossa história...
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domingo, julho 19, 2009
Rainha
II - Os Castelos
Primeira Parte | Brasão
Sétimo (II) - D. Filipa de Lencastre
Que enigma havia em teu seio
Que só génios concebia?
Que arcanjo teus sonhos veio
Velar, maternos, um dia?
Volve a nós teu rosto sério,
Princesa do Santo Gral,
Humano ventre do Império,
Madrinha de Portugal!
Fernando Pessoa - Mensagem
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Filipa de Lencastre morreu há 594 anos
Filipa de Lencastre (Leicester, 1359 - Lisboa, 19 de Julho de 1415) foi uma princesa inglesa da casa dos Plantagenetas, filha de João de Gant, 1º Duque de Lencastre, pela sua mulher Branca de Lencastre.
Tornou-se rainha consorte de Portugal através do casamento com o rei D. João I, celebrado em 1387 na cidade do Porto. Este casamento foi acordado no âmbito da Aliança Luso-Inglesa, contra o eixo França-Castela. Foi-lhe atribuída a distinção inglesa da Ordem da Jarreteira.
As rainhas de Portugal contaram, desde muito cedo, com os rendimentos de bens, adquiridos na sua grande maioria por doação. D. Filipa de Lencastre recebeu as rendas da alfândega de Lisboa, bem como as vilas de Alenquer, Sintra, Óbidos, Alvaiázere, Torres Novas e Torres Vedras.
Foi uma rainha generosa e amada pelo povo. Os seus filhos que chegaram à idade adulta seriam lembrados como a ínclita geração, de príncipes cultos e respeitados em toda a Europa.
Filipa morreu de peste negra nos arredores de Lisboa, poucos dias antes da partida para a expedição a Ceuta; segundo uns, terá sido no convento de Odivelas; segundo outros, no convento de Sacavém. Está sepultada na Capela do Fundador do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, ao lado do seu esposo.in Wikipédia
Retrato de uma princesa desconhecida
Para que ela tivesse um pescoço tão fino
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino
in Dual - Sophia de Mello Breyner Andresen (1972)
Postado por Pedro Luna às 18:07 0 bocas
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