(imagem daqui)
Acompanhou a fadista durante 12 anos
Morreu José Fontes Rocha, guitarrista de Amália Rodrigues
O guitarrista José Fontes Rocha, que tocou com a fadista Amália Rodrigues durante 12 anos, morreu hoje aos 85 anos de idade, informou a Rádio Amália, citando uma fonte familiar.
José Fontes Rocha nasceu no Porto, em 1926, numa família ligada à música popular portuguesa. Foi electricista de profissão, mas trocou-a pela guitarra portuguesa, integrando o conjunto de guitarras Raul Nery e tocando com Amália Rodrigues, que acompanhou um pouco por todo o mundo durante 12 anos, informa a estação de rádio na sua página no Facebook.
José Fontes Rocha recebeu o Prémio Amália Rodrigues Melhor Compositor de Fado em 2005. Nasceu no Porto e veio em finais da década de 1950 para Lisboa, tendo começado a tocar no Restaurante Patrício, à calçada de Carriche.
Fontes Rocha era originário de uma família de músicos, o seu avô foi regente e compositor da Banda de Santiago, tendo aprendido solfejo e violino. Mais tarde, o pai, também músico, ensina-o a tocar guitarra portuguesa.
Começa a tocar guitarra aos 16 anos, na sua cidade natal, e nos finais da década de 1950 é convidado pelo guitarrista José Nunes para vir para Lisboa. Do restaurante na calçada de Carriche passa a tocar nas casas do Bairro Alto, e posteriormente no Clube do Fado, junto à Sé.
Acompanhou quase todos os nomes da cena fadista, com destaque para Amália Rodrigues, com quem tocou durante 12 anos em diferentes actuações, nomeadamente no estrangeiro. Tocou no álbum “Com que voz”, onde a fadista interpreta, entre outros, Luís de Camões, Cecília Meirelles, Alexandre O’Neill.
Voltou a colaborar com a fadista na década de 1980, tendo escrito música para os seus poemas “Lavava no rio, lavava”, “Trago fado nos sentidos” e “Tive um coração, pedi-o”.
Outra fadista que acompanhou aos palcos estrangeiros foi Maria Teresa de Noronha. Fernando Maurício, Maria José da Guia, Maria da Fé, Camané ou Joana Amendoeira foram outros músicos que acompanhou ao longo dos seus 50 anos de carreira.
Considerado um dos melhores intérpretes de guitarra portuguesa de todos os tempos, Fontes Rocha era avô de Ricardo Rocha, guitarrista que, em 2006, recebeu o Prémio Amália Rodrigues para Melhor Guitarra Portuguesa.
José Fontes Rocha recebeu o Prémio Amália Rodrigues Melhor Compositor de Fado em 2005. Nasceu no Porto e veio em finais da década de 1950 para Lisboa, tendo começado a tocar no Restaurante Patrício, à calçada de Carriche.
Fontes Rocha era originário de uma família de músicos, o seu avô foi regente e compositor da Banda de Santiago, tendo aprendido solfejo e violino. Mais tarde, o pai, também músico, ensina-o a tocar guitarra portuguesa.
Começa a tocar guitarra aos 16 anos, na sua cidade natal, e nos finais da década de 1950 é convidado pelo guitarrista José Nunes para vir para Lisboa. Do restaurante na calçada de Carriche passa a tocar nas casas do Bairro Alto, e posteriormente no Clube do Fado, junto à Sé.
Acompanhou quase todos os nomes da cena fadista, com destaque para Amália Rodrigues, com quem tocou durante 12 anos em diferentes actuações, nomeadamente no estrangeiro. Tocou no álbum “Com que voz”, onde a fadista interpreta, entre outros, Luís de Camões, Cecília Meirelles, Alexandre O’Neill.
Voltou a colaborar com a fadista na década de 1980, tendo escrito música para os seus poemas “Lavava no rio, lavava”, “Trago fado nos sentidos” e “Tive um coração, pedi-o”.
Outra fadista que acompanhou aos palcos estrangeiros foi Maria Teresa de Noronha. Fernando Maurício, Maria José da Guia, Maria da Fé, Camané ou Joana Amendoeira foram outros músicos que acompanhou ao longo dos seus 50 anos de carreira.
Considerado um dos melhores intérpretes de guitarra portuguesa de todos os tempos, Fontes Rocha era avô de Ricardo Rocha, guitarrista que, em 2006, recebeu o Prémio Amália Rodrigues para Melhor Guitarra Portuguesa.
NOTA: recordemos a data com a música do próprio, na imortal voz (e letra...!) de Amália, ainda por cima com um cheirinho a Fado de Coimbra:
Tive um coração, perdi-o
Amália Rodrigues: letra e voz; José Fontes Rocha: música e guitarra
Tive um coração, perdi-o.
Ai quem mo dera encontrar!
Preso no fundo do rio
ou afogado no mar.
Quem me dera ir embora,
ir embora sem voltar!
A morte que me namora
já me pode vir buscar.
Tive um coração, perdi-o.
Ainda o vou encontrar!
Preso no lodo do rio
ou afogado no mar.
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