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domingo, dezembro 18, 2022

Joseph Barbera morreu há dezasseis anos...

 
Joseph Roland "Joe" Barbera (Nova Iorque, 24 de março de 1911 - Los Angeles, 18 de dezembro de 2006) foi um cartunista dos Estados Unidos, co-fundador (com William Hanna) da Hanna-Barbera.
Joseph Barbera nasceu no Lower East Side, em Manhattan, Nova Iorque, filho dos imigrantes Vincenzo Barbera e Francesca Calvacca, nascidos em Sciacca, Agrigento, Sicília, Itália, crescendo a falar italiano. Barbera exibiu um talento para o desenho, logo no seu primeiro ano. Estudou na Erasmus Hall High School, em Brooklyn, que terminou em 1928. Ainda na escola, Barbera ganhou vários títulos de boxe.
Barbera teve aulas de desenho no Art Students League of New York e no Pratt Institute.
Juntamente com William Hanna, criou inúmeros desenhos que se tornaram mundialmente conhecidos como Os Flintstones, Os Jetsons, Zé Colmeia, Pépé Légal, Scooby-Doo e Tom e Jerry, entre outros.
Ganhou sete Óscares e oito Emmy Awards.
Morreu aos 95 anos, de causas naturais, em sua casa, a 18 de dezembro de 2006, encerrando uma carreira de 70 anos em animação.
   
 

sábado, novembro 26, 2022

O criador do Charlie Brown e do Snoopy nasceu há um século...!

  
Charles Monroe Schulz (Mineápolis, 26 de novembro de 1922 - Santa Rosa, 12 de fevereiro de 2000) foi um cartunista americano, criador da série Peanuts e dos personagens Charlie Brown e o seu cão, da raça beagle, chamado Snoopy, entre outros.
Iniciou a série de desenhos do Snoopy (Peanuts) em 2 de outubro de 1950 e desenhou-os por mais de 50 anos, até se aposentar em virtude de sua doença, em 14 de dezembro de 1999. Schulz faleceu em 12 de fevereiro de 2000, vitimado por um ataque cardíaco, às 21.45 horas, com 77 anos. A sua última tira foi publicada um dia depois, 13 de fevereiro, uma tira em que se despedia de seus fãs e de seus personagens queridos.
      

sexta-feira, novembro 18, 2022

O Rato Mickey chegou hoje aos 94 anos

   
Mickey Mouse (conhecido em português por Rato Mickey) é uma personagem do desenho animado e que se tornou o símbolo da The Walt Disney Company. A personagem foi criado em 1928 por Walt Disney e o desenhador Ub Iwerks e dobrado por Walt Disney. The Walt Disney Company celebra o seu aniversário a 18 de novembro de 1928, que é a data de lançamento de Steamboat Willie, embora até meados dos anos 80 a data fosse comemorada em 28 de setembro. O rato antropomórfico evoluiu de ser simplesmente uma personagem de desenhos animados e quadradinhos para se tornar um dos símbolos mais conhecidos do mundo. 
  
  

sábado, novembro 05, 2022

Goscinny morreu há 45 anos...

     
René Goscinny (Paris, 14 de agosto de 1926 - Paris, 5 de novembro de 1977) foi um argumentista francês de banda desenhada, criador dos personagens Lucky Luke, Iznogoud, o califa Harun Al Mofad, Humpá-Pá e Asterix, entre outros.

Biografia
Goscinny, nasceu em Paris, França, a 14 de agosto de 1926, filho de imigrantes judeus polacos (a sua mãe nasceu em Chodorków, atual Ucrânia). Mudou com os seus país para a Argentina em 1928, com dois anos de idade e passou a sua infância em Buenos Aires. O seu pai era professor de Matemática na escola que Goscinny frequentou, mostrando uma notável aptidão para as artes. Muitos de seus primeiros trabalhos foram publicados nas revistas da escola, como Notre Voix e Quartier Latin. Um mês após a sua formatura em Belas Artes, em 1943, o seu pai faleceu inesperadamente, o que levou a que os problemas financeiros o levassem a aceitar um emprego como guarda-livros numa fábrica de pneus.
Mais tarde, depois de se demitir, arranjou um trabalho como ilustrador estagiário numa agência de publicidade, não tendo no entanto, sido muito bem sucedido e, em 1945, quando o seu tio materno lhe fez um convite para se juntar a ele em Nova York, mudou-se para Brooklyn com a sua mãe. Trabalhou durante algum tempo como tradutor, até que foi convocado para a tropa, no entanto, a Segunda Guerra Mundial já estava no fim e, embora tenha servido na França, não chegou a participar em nenhuma acção de guerra. Regressou para Brooklyn após a sua dispensa e tentou mais uma vez, encontrar trabalho como artista.
Em 1948 encontrou trabalho como assistente num pequeno estúdio e aqui ele entrou em contacto com os artistas Maurice de Bevere (Morris), com quem colaborou durante 20 anos na banda desenhada de Lucky Luke, e Harvey Kurtzman que o incentivou a otimizar o seu trabalho. Foi através de Harvey Kurtzman que tomou contacto com os novos artistas americanos e fundadores da revista MAD, Willy Elder, Jack Davis e John Severin.
Cerca de um ano depois, o seu trabalho tinha melhorado a tal ponto que atraiu a atenção de Georges Troisfontaines, o diretor da World Press Agency em Bruxelas, na Bélgica. Goscinny foi para a Bélgica encontrar-se com ele, acabando também por conhecer o diretor de arte da Agência Dupuis, Jean-Michel Charlier, acabando por se estabeleceu em Paris, onde fez alguns trabalhos para a Dupuis vindo mais tarde, em 1951, a assumir a gestão do Gabinete de Imprensa de Paris da World Press Agency. Foi aqui que conheceu Albert Uderzo.
Os seus primeiros trabalhos foram para a Dupuis, mas ao mesmo tempo, trabalhou no desenvolvimento dos seus próprios personagens, nomeadamente Humpá-Pá. Infelizmente, esta história não era do interesse dos criativos a Dupuis, e levou muito tempo para ser publicado. Em 1955, com a parceria de Morris, foi lançado o extremamente bem sucedido "Lucky Luke". Nesse mesmo ano, após um desentendimento, Goscinny abandonou a World Press Agency e, juntamente com Charlier, Uderzo e Jean Hebrard, criaram os syndicates independentes Edipress e Edifrance.
Ainda nesse ano, lançaram a revista Pilote, onde começaram a mostrar as obras de vários artistas novos e talentosos. Goscinny também criou o livro para crianças Le Petit Nicolas, com Jean-Jacques Sempé e, em 1956, escreveu editoriais e histórias para a Pilote bem como argumentos para filmes. Em 1962, trabalhou no Le Grand Vizir Iznogoud com o jovem artista Jean Tabary, mas foi Astérix, criado para a primeira edição da "Pilote", que o levou para a ribalta, passando, a partir de 1968, a dedicar-se quase exclusivamente a "Asterix".
Em 1974, juntamente com Uderzo fundou os Estúdios Idefix para fazer versões animadas de Astérix, sendo a sua primeira produção "Os doze trabalhos de Astérix", tendo obtido um enorme sucesso. Posteriormente, produziram uma versão cinematográfica de "Lucky Luke".
Com Uderzo, Goscinny também recebeu vários prémios e foi considerado um herói nacional em França. Infelizmente, o trabalho duro e o esforço tinham feito estragos, vindo a morrer de ataque cardíaco, a 5 de novembro de 1977, aos 51 anos de idade.
  
   

quinta-feira, outubro 27, 2022

Mauricio de Sousa faz hoje 87 anos

Mauricio de Sousa na 17ª Bienal do Livro, em 2015

   

Mauricio Araújo de Sousa (Santa Isabel, 27 de outubro de 1935) é um cartunista, empresário e escritor brasileiro. É um dos mais famosos cartunistas do Brasil, criador da Turma da Mônica e membro da Academia Paulista de Letras


in Wikipédia

domingo, outubro 02, 2022

Charlie Brown, Snoopy e amigos fazem hoje anos!

     
Peanuts foi uma tira de jornal escrita e desenhada pelo cartunista norte-americano Charles Schulz que foi publicada de 2 de outubro de 1950 a 12 de fevereiro de 2000 e foi uma das mais populares e influentes da história dos media. No seu ápice, Peanuts aparecia em mais de 2.600 jornais, com um número de leitores estimado em 355 milhões, em 75 países, e foi traduzido para 40 línguas. Peanuts ajudou a tornar as tiras com quatro quadradinhos um padrão nos Estados Unidos. Reproduções das tiras ainda são publicadas em diversos jornais do mundo.
   

sexta-feira, setembro 30, 2022

Quino, o criador da Mafalda, morreu há dois anos...

   
Joaquín Salvador Lavado Tejón (Mendoza, 17 de julho de 1932 - Mendoza, 30 de setembro de 2020), mais conhecido como Quino, foi um pensador, historiador, gráfico e cartunista argentino conhecido pela criação de suas histórias em quadradinhos.

A obra mais famosa de Quino é a tira cómica Mafalda, publicada entre os anos 1964 e 1973. Editada em tiras nos jornais, Mafalda questionava todos os problemas políticos, de género e até científicos que afligiam sua alma infantil e, ao mesmo tempo, refletia o conflito que as pessoas da época enfrentavam, sobretudo com a progressiva mudança dos costumes e a já incipiente introdução da tecnologia no quotidiano.
   

  

sábado, agosto 20, 2022

Hogo Pratt, o pai de Corto Maltese, morreu há vinte e sete anos

    
Hugo Eugenio Pratt (Rímini, 15 de junho de 1927 - Grandvaux, Suíça, 20 de agosto de 1995) foi um autor de banda desenhada italiano, criador da personagem Corto Maltese.
Em 1945 conhece o desenhador Mario Faustinelli, e inicia-se na BD, faz parte do "grupo de Veneza", com Alberto Ongaro, Damiano e Dino Battaglia, entre outros. A sua colaboração na revista Asso di Picche vale-lhe um convite para trabalhar na Argentina, para onde viaja em 1949, regressando em 1962. Em 1967, apôs cinco anos difíceis, conhece Florenzo Ivaldi, um empresário genovês que adora BD. Decidem lançar uma nova revista mensal, Sgt. Kirk, onde aparecem as primeiras pranchas de Una Ballata del Mare Salato (A Balada do Mar Salgado), já com Corto Maltese, na altura ainda um personagem secundário. A publicação da revista seria interrompida 30 números depois, em dezembro de 1969.
Entre abril de 1970 e abril de 1973 publica 21 episódios, (hoje agrupados nos ciclos Sob o Signo do Capricórnio, Corto sempre um pouco mais longe, As Célticas e As Etiópicas), a convite de George Rieu, chefe de redação da revista francesa Pif. Desenvolve também a série Os Escorpiões do Deserto.
A partir da segunda metade dos anos 70 e nos anos 80, Hugo Pratt desenvolve novas aventuras de Corto Maltese, que o consolidam como um dos grandes criadores do século XX.
Para além das aventuras de Corto, Pratt desenvolveu outros personagens e histórias, como os Escorpiões do Deserto ou El Gaucho, este último em colaboração com Manara.
   
   
 (imagem daqui)

domingo, julho 17, 2022

O Quino da Mafalda nasceu há noventa anos

   
Joaquín Salvador Lavado Tejón (Mendoza, 17 de julho de 1932 - Mendoza, 30 de setembro de 2020), mais conhecido como Quino, foi um pensador, historiador, gráfico e cartunista argentino conhecido pela criação de suas histórias em quadradinhos.
  
A obra mais famosa de Quino é a tira cómica Mafalda, publicada entre os anos 1964 e 1973. Editada em tiras nos jornais, Mafalda questionava todos os problemas políticos, de género e até científicos que afligiam sua alma infantil e, ao mesmo tempo, refletia o conflito que as pessoas da época enfrentavam, sobretudo com a progressiva mudança dos costumes e a já incipiente introdução da tecnologia no quotidiano.
   
   

domingo, junho 19, 2022

O Garfield faz hoje 44 anos

 
O gato Garfield é a estrela de uma das tiras de banda desenhada mais famosas da história, sendo publicado em 2.570 jornais em todo o mundo (só perdendo para Peanuts). Os outros personagens principais são Odie, um cão pouco inteligente, e Jon Arbuckle, um cartunista, dono dos dois. Garfield é criação de Jim Davis, que roubou o nome de seu avô James Garfield Davis (e este teve seu nome inspirado pelo nome do presidente americano James Garfield).
     

domingo, maio 22, 2022

Hergé, o criador de Tintim, nasceu há 115 anos

 
Georges Prosper Remi
(Etterbeek, 22 de maio de 1907 - Woluwe-Saint-Lambert, 3 de março de 1983), conhecido pelo nome Hergé, foi um escritor, artista, e desenhador de banda desenhada belga francófono. Tornou-se famoso como criador do consagrado e mundialmente conhecido personagem e herói Tintim, em As Aventuras de Tintim, que ele escreveu e ilustrou a partir de 1929 até à sua morte, em 1983.
     
     

quarta-feira, maio 18, 2022

Bill Everett nasceu há 105 anos

  
William Everett, mais conhecido como Bill Everett (Cambridge (Massachusetts), 18 de maio de 1917 - New York, 27 de fevereiro de 1973), foi um cartunista dos Estados Unidos da América, famoso pela criação de "Namor", o príncipe submarino e Daredevil (Demolidor) para a Marvel Comics.
Depois de estudar em Boston, obteve um emprego no Lloyd Jacquet Comic Shop, onde ele começou a produzir histórias em quadrinhos sob os pseudónimos William Blake e Everett Blake. Escreveu o volume 2 do The Incredible Hulk (O incrível Hulk).
  



Capa de Bill Everettt para a revista Amazing Mystery Funnies #1 (1938)

quarta-feira, maio 04, 2022

Vasco Granja morreu há treze anos

Vasco Granja no Salão da BD 2003, na Exponor
     
Vasco Granja (Campo de Ourique, Lisboa, 10 de julho de 1925 - Cascais, 4 de maio de 2009) foi um apresentador de televisão português, reconhecido pelo seu grande contributo para a divulgação da animação e da banda desenhada em Portugal.
  
Biografia
De seu nome completo Vasco de Oliveira Granja, nasceu a 10 de julho de 1925, no bairro de Campo de Ourique, em Lisboa em Portugal, vindo a falecer em Cascais, na madrugada do dia 4 de maio de 2009. Estudou na escola 12 do Bairro Alto, em Lisboa, e na Escola Industrial Machado de Castro, a qual abandonou após uma reprovação na disciplina de álgebra, no quarto ano.
Aos 15 anos de idade, encontrou o seu primeiro emprego, nos Armazéns do Chiado. Era responsável pelas amostras de seda que eram oferecidas às clientes. Algum tempo mais tarde, foi transferido para o departamento de publicidade, quando notaram que tinha um grande gosto pela leitura. Pintava cartazes com anúncios para as montras.
Como o ordenado não era suficiente, mudou de emprego, tendo ido trabalhar para a Foto Áurea, na Rua do Ouro, em Lisboa, estabelecimento esse que hoje já não existe. Nessa altura, visitava com frequência a Biblioteca Nacional, que estava aberta aos jovens. Interessava-se já por museus, pintura e pelo desporto, tendo sido sócio do Benfica durante algum tempo.
Durante a sua infância, apaixonou-se pelo cinema. Como na altura não existia classificação etária nos cinemas, percorreu todos os que existiam em Lisboa.
Casou-se com Maria Inácia, uma jovem de família oriunda do Ribatejo, que conheceu num baile em Lisboa. Tiveram uma filha e duas netas.
No decorrer dos anos 50, durante o regime do estado novo em Portugal, associou-se ao movimento cineclubista. Em Lisboa, participava no aluguer de salas e na projeção de filmes obtidos através das embaixadas, em formato de 16 milímetros. Os filmes tinham sempre que passar pela censura. Apesar disso, conseguiam mostrar filmes do neo-realismo italiano. Em 1952, foi detido pela PIDE, em consequência do dinheiro dos bilhetes para os filmes se destinar a financiar o movimento de resistência ao regime do Estado Novo. Esteve preso durante seis meses, na prisão do Aljube.
Em 1960, esteve presente no festival de animação de Annecy, em França, a representar Portugal. Durante essa viagem, a primeira fora do seu país, ganhou uma nova paixão pela animação. O cineasta canadiano de animação Norman McLaren tornou-se o seu maior ídolo. Viria a conhecê-lo pessoalmente.
Durante os anos 60, foi novamente detido pela PIDE, devido à sua ligação na altura ao Partido Comunista Português, mais concretamente à célula comunista dos cineclubes. Esteve preso durante 16 meses, tendo cumprido parte desse tempo em Peniche. Na prisão, foi submetido a várias torturas físicas e psicológicas, como a tortura do sono.
Em 1974, deu início a um novo programa de televisão, denominado "Cinema de Animação", na RTP, que viria a durar 16 anos, com mais de mil programas transmitidos. Nesses programas, dava a conhecer a animação de todo o mundo, desde aquela que era realizada nos países do leste da Europa, até à proveniente da América do Norte. Pretendia, com o seu programa, divulgar, para além da própria animação, uma mensagem de paz, que considerava estar presente em muitos dos filmes da Europa de Leste que transmitia.
Ainda em 1974, foi membro do júri do Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême.
Em 1975, criou um curso de cinema de animação, a partir do qual viria a nascer a Associação Portuguesa de Cinema de Animação.
Em 1980, foi membro do júri da quarta edição do Animafest, o Festival Mundial de Animação de Zagreb, realizado na então Jugoslávia. Participara já como observador neste festival na edição de 1974, logo após o 25 de Abril.
Permaneceu na RTP até 1990.
Teve uma breve aparição no programa humorístico de televisão Herman Enciclopédia, em 1998, durante a qual parodiava os seus próprios programas sobre animação.
A Festa do Avante de 2006, organizada pelo Partido Comunista Português, contou com a sua participação na seleção de filmes de animação de diversas origens, com particular destaque para películas oriundas da antiga Checoslováquia.
     

segunda-feira, abril 25, 2022

Uderzo nasceu há 95 anos

 
Albert Uderzo (Fismes, 25 de abril de 1927 - Neuilly-sur-Seine, 24 de março de 2020) foi um desenhador de histórias em quadradinhos francês.

Célebre por ter criado, em parceria com René Goscinny, o personagem Asterix, bem como outros personagens como Humpá-Pá.

  

  

sábado, abril 09, 2022

Música de aniversariante de hoje...

Gerard Way - 45 anos

    
Gerard Arthur Way (Summit, 9 de abril de 1977) é um cantor, compositor e escritor de histórias em quadradinhos norte-americano. Way é o vocalista e co-fundador da banda My Chemical Romance, desde a sua formação, em setembro de 2001 até hoje. O grupo foi eleito pela Revista Kerrang! a 5° banda de rock mais influente dos últimos trinta anos, tendo lançado juntos quatro discos de inéditos.
Após a dissolução da banda, Way seguiu uma carreira a solo, sendo o seu álbum de estreia Hesitant Alien,  lançado em 2014 pela Warner Bros. Records, tendo dois singles: "No Shows" e "Millions". O álbum foi recebido com avaliações bastante positivas da crítica especializada e estreou no 16° lugar da Billboard 200. Em 2015, foi eleito pela revista Kerrang!, como o 5° maior nome do rock mundial.
Way também desenvolve trabalhos como escritor, escreveu a série de histórias em quadradinhos The Umbrella Academy (2007) vencedora do Eisner Award e The True Lives of the Fabulous Killjoys (2013-2014). Entre 2016 e 2018, Way cuidou do selo Young Animal, da DC Comics.
       

 


terça-feira, março 15, 2022

A Mafalda do Quino faz hoje sessenta anos...!

(imagem daqui)
50 anos de Mafalda

Seu criador, o cartunista Joaquín Salvador Lavado, mais conhecido pelo apelido, Quino, trabalhava com publicidade

É possível que a personagem Mafalda comentasse com ironia delicada o contexto de sua criação, no dia 15 de março de 1962, há 50 anos, como peça de uma campanha publicitária para máquinas de lavar que nunca foi lançada. Na época, seu criador, o cartunista Joaquín Salvador Lavado, mais conhecido pelo apelido, Quino, trabalhava com publicidade. Foi pouco mais de dois anos depois, em setembro de 1964, que Mafalda estreou na revista semanal Primera Plana. A tirinha durou até 1973, terminando, segundo o próprio autor, por “esgotamento de ideias”. Nesse período de quase 10 anos Mafalda serviu como meio para crítica sensível não apenas do contexto político e económico da Argentina, mas também da evolução social, dos novos tipos de relações formadas entre as pessoas e o mundo, uma mistura incrível entre pessimismo e humanismo de certa forma universal. Quino criou habilmente metáforas para falar sobre assuntos que se encarados de frente poderiam ser censurados pelo sistema da época, personagens enterrados na burocracia de seus erros, a influência muitas vezes absurda da hierarquia social em questões pequenas do quotidiano, assuntos tratados por Quino com um tipo delicado e criticamente desperto de inteligência. No Brasil, um dos bons lançamentos com Mafalda é “10 Anos com Mafalda” (Martins Fontes, 2010). 

segunda-feira, março 07, 2022

Stuart Carvalhais nasceu há 135 anos!

(imagem daqui)

 

José Herculano Stuart Torrie de Almeida Carvalhais (Vila Real, 7 de março de 1887 - Lisboa, 2 de março de 1961), mais conhecido por Stuart Carvalhais, foi um artista português multifacetado: fez carreira sobretudo como pintor, desenhador, ilustrador, caricaturista, autor de banda desenhada e artista gráfico, mas dedicou-se também à fotografia, decoração, cenografia e mesmo ao cinema.

 

Vida e obra

Filho de pai português, oriundo de abastadas famílias rurais do Douro, e de mãe escocesa e inglesa, passa parte da infância em Espanha e regressa a Portugal em 1891. Frequenta o Real Instituto de Lisboa (1901-1903); trabalha como pintor de azulejos no ateliê de Jorge Colaço (1905). Com uma formação convencional incipiente, Stuart Carvalhais será sobretudo autodidata.

A sua primeira experiência nos jornais é como repórter fotográfico; publica os primeiros desenhos no jornal O Século em 1906; no ano seguinte, dá início ao trabalho em banda desenhada. Em 1911 é um dos responsáveis pela revista humorística A Sátira; colabora na fundação da Sociedade de Humoristas Portugueses, que terá como presidente Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro (filho de Rafael Bordalo Pinheiro). Participa nas duas exposições organizadas por esse grupo em 1912 e 1913 (I e II Exposições dos Humoristas Portugueses) juntamente com Cristiano Cruz, Jorge Barradas, Emmerico Nunes e Almada Negreiros, entre outros.

Em 1912-13 faz uma permanência de alguns meses em Paris, sobrevivendo precariamente; colabora como ilustrador, no jornal Gil Blas; vê trabalhos de Corot, Seurat e Daumier. Casa-se com Fausta Moreira (varina – vendedora de peixe) pouco após o regresso a Lisboa; um ano mais tarde nasce o seu único filho, Raul Carvalhais.

Embora republicano (e mais tarde, antifascista), a sua crítica incidirá sobre quem a merece e, em 1914, colabora no jornal satírico monárquico Papagaio Real  (1914), então sob a direção artística de Almada Negreiros. Dá início à sua banda desenhada pioneira, inicialmente intitulada Quim e Manecas (1915-1953), a série mais longa da BD portuguesa, com mais de 500 episódios; essas duas personagens dão origem ao primeiro filme cómico português (1916), hoje desaparecido, onde o próprio Stuart desempenha o papel de pai de Manecas.

Os anos 20 correspondem à época de maior sucesso de Stuart. Dirige ABC a Rir, publica trabalhos na revista Ilustração (a cuja fundação está ligado), no Diário de Lisboa, Diário de Notícias, A Corja, O Espectro, A Choldra (1926), O Sempre Fixe, ABC-zinho. As encomendas são muitas e a sua atividade gráfica diversifica-se, incluindo os postais ilustrados, diversos trabalhos para o Bristol Clube e a casa de edição musical Sasseti; vence dois prémios em concursos internacionais (Itália e Espanha). Participa com uma pintura na decoração do café A Brasileira, Chiado (1925).

Ainda na área da imprensa, encontra-se colaboração artística da sua autoria em diversos jornais e revistas, nomeadamente na Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal e Hespanha (1888-1898) e na sua continuação, a Gazeta dos Caminhos de Ferro (1899-1971), nas revistas Illustração portugueza iniciada em 1903, O Zé (1910-1919), O século cómico (1913-1921), Contemporânea (1915-1926), Renovação (1925-1926), O Riso da vitória, iniciado em 1919, O domingo ilustrado (1925-1927), no semanário Repórter X  (1930-1935) e na edição mensal do Diário de Lisboa (1933).

Em 1932 realiza, na Casa da Imprensa, a sua única exposição individual; em 1948 é-lhe atribuído o prémio Domingos Sequeira na exposição do SNI.

Trabalha para o teatro como cenógrafo e figurinista; experimenta a realização em cinema (O Condenado, com Mário Huguin), desdobrando-se ainda como ator, decorador, cenógrafo e gráfico.

Será nas áreas do desenho e ilustração que a sua obra mais se individualizará. Ao longo da vida Stuart produziu milhares, numa atividade constante onde dificilmente se poderão isolar expressões ou estilos balizados no tempo; "a mestria de traço de Stuart, que lhe permite variar os registos, evidencia sobretudo o manifesto desejo de liberdade criativa, nutrido por enorme apetência experimental". Até a sua vida pessoal, ensombrada pelo alcoolismo e a instabilidade financeira, o forçaram à experimentação de materiais inesperados, não ortodoxos, dos suportes aproveitados (papel de embrulho, tampas de caixotes), às tintas e materiais riscadores improvisados (café, vinho, paus de fósforo queimados). "Profundo conhecedor do basfond lisboeta, fixa da capital um registo que cruza com o seu, servindo-o com resultados surpreendentes no uso da mancha […] e de texturas, na definição ou languidez da linha, nos ritmos do traço". Assim, desenvolto e elegante na ilustração, essencial na caracterização fisionómica, em cada personagem, em cada situação representada, Stuart revela com eficácia os conceitos que lhe estão associados. Utilizará esses instrumentos para falar, antes de mais, de uma Lisboa contraditória, "viva, inteira, elegante por vezes, amarga outras mais".

 

Guardado está o café para quem o há de pagar, tinta-da-china e grafite sobre papel - Sempre Fixe, 23.06.27

   

in Wikipédia

quinta-feira, março 03, 2022

Mónica faz hoje 59 anos

 
Mónica
é uma personagem fictícia de histórias em quadradinhos brasileira, criada por Mauricio de Sousa em 1963 nas tiras de jornais de Cebolinha. Originalmente como personagem secundária, Mónica logo se tornou a principal personagem de Maurício juntamente com Cebolinha e passou a ter a sua própria revista em 1970 publicada primeiro pela Editora Abril e atualmente pela Editora Panini. Os personagens de Mauricio de Sousa passaram a ser chamados de Turma da Mónica, tendo-lhe como protagonista na maioria das obras dos Estúdios Mauricio de Sousa.

Mónica apareceu pela primeira vez numa tira do Cebolinha publicada no jornal Folha de S. Paulo em 3 de março de 1963. Antes da publicação da sua primeira tira, a primeira aparição da personagem foi publicada na primeira página do mesmo jornal em 11 de fevereiro de mesmo ano. Um coelho de peluche também apareceu naquelas datas antes de ser chamado Sansão.
Mauricio de Sousa baseou-se na sua filha homónima para criá-la, facto que se repetiu com outras personagens surgidas posteriormente. O seu papel original era como coadjuvante para Cebolinha, o protagonista original entre os primeiros personagens de Mauricio. Porém, o seu público, como o próprio relata, "passou a coroa" para ela. Mauricio atribui parte do sucesso de Mónica ao facto de ela ser a primeira personagem feminina com papel de destaque de entre as suas criações, que eram em maioria meninos. Mónica ganhou tanto espaço que acabou tendo a sua própria revista em 1970, a primeira publicação infantil colorida em terras brasileiras.
  

Hergé morreu há 39 anos

 

  
  
Georges Prosper Remi (Etterbeek, 22 de maio de 1907 - Woluwe-Saint-Lambert, 3 de março de 1983), conhecido pelo nome Hergé, foi um escritor, artista e desenhador de banda desenhada belga francófono. Tornou-se famoso como criador do consagrado e mundialmente conhecido personagem e herói Tintim, em As Aventuras de Tintim, que ele escreveu e ilustrou a partir de 1929 até à sua morte, em 1983.