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segunda-feira, fevereiro 12, 2024

Travassos morreu há vinte e dois anos...

(imagem daqui)
  
José António Barreto Travassos (Lisboa, 22 de fevereiro de 192612 de fevereiro de 2002) também conhecido por Zé da Europa por ter sido o primeiro jogador de futebol português a jogar na seleção da Europa, em 1955, contra a Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.

Biografia
Curiosamente nasceu no mesmo local onde se situava a Bancada Nova do antigo estádio de Alvalade.
Como jogador de futebol foi 35 vezes internacional e representou a CUF (onde foi necessário autorização do ministro por ainda não ter idade de júnior) e o Sporting Clube de Portugal. Praticou ainda atletismo nos anos em que jogava na CUF.
Ainda na época em que era moda o futebol de ataque Travassos atuava como interior-direito, e juntamente com Albano, António Jesus Correia, Peyroteo e Vasques formaram os famosos Cinco Violinos. Também famoso foi o golo que marcou no seu primeiro jogo contra o F. C. Porto, um remate de moinho, que ficou imortalizado no filme O Leão da Estrela.
Fora do grande ecrã teve a mais curiosa crítica de um jornalista estrangeiro, no caso inglês, em 1951: "Portugal não figura entre os seis primeiros países da Europa do futebol, mas possui um interior-direito, Travassos, que vale quatro mil contos. Travassos, com um penteado impecável, é tão brilhante com os pés como o seu inalterável penteado de brilhantina".
Na sua estreia no Campeonato Nacional, a 16 de fevereiro de 1947, foi autor de 3 golos, ajudando a golear o Benfica, por 6-1, num jogo disputado no Estádio do Lumiar e que lhe valeu um relógio de ouro, como prémio pela exibição.
Despediu-se do futebol a 7 de setembro de 1958.
     
(imagem daqui)
 

domingo, fevereiro 11, 2024

O Professor Moniz Pereira nasceu há cento e três anos...

Ilustração de Pedro Ribeiro Ferreira (imagem daqui)
       
Mário Alberto Freire Moniz Pereira (Lisboa, 11 de fevereiro de 1921 - Lisboa, 31 de julho de 2016) foi um professor, desportista, atleta, treinador e autor de canções. Foi praticante de andebol, basquetebol, futebol, hóquei em patins, ténis de mesa, voleibol e atletismo. Ele era conhecido em Portugal como "Senhor Atletismo" e é considerado o principal responsável pelas conquistas na modalidade depois da chegada da democracia ao país.
  
Biografia
Moniz Pereira nasceu a 11 de fevereiro de 1921, em Lisboa.
No atletismo sagrou-se campeão universitário de Portugal de triplo salto e recordista nacional, campeão regional e nacional de salto em altura, triplo e salto em comprimento, em veteranos, e recordista ibérico de salto em comprimento na mesma categoria.
No voleibol é campeão de Lisboa pelo Ginásio Clube de Lisboa, de Portugal pelo Sporting e da I Divisão ao serviço do CDUL. Desempenha funções de técnico nesta modalidade, nomeadamente no Sporting Clube de Portugal, Ginásio Clube de Lisboa, Centro Desportivo Universitário de Lisboa e do Ginásio Clube Português. Ganhou a medalha de bronze na prova de salto em comprimento e triplo salto, no Campeonato Mundial de Veteranos em 1977 (Gotemburgo) e também no triplo salto do Campeonato Europeu de 1982, em Estrasburgo.
Era licenciado em Educação Física pelo Instituto Nacional de Educação Física de Lisboa, onde foi professor durante 27 anos. Como técnico de atletismo esteve presente em 12 Jogos Olímpicos, em 13 Campeonatos da Europa e em 21 Campeonatos do Mundo de Crosse.
Mário Moniz Pereira foi um "fazedor de campeões" que projetaram Portugal no desporto mundial, como Carlos Lopes, Fernando Mamede, Domingos Castro e Dionísio Castro.
De 1976 a 1983 foi diretor do Estádio Nacional e em 1982 presidiu à Comissão de Apoio à Alta Competição. Foi diretor técnico da Federação Portuguesa de Atletismo, Selecionador Nacional de Atletismo e de Voleibol, Presidente da Comissão Central de Árbitros de Voleibol e Árbitro Internacional no Campeonato do Mundo de Paris, em 1956.
Era sócio honorário da Associação Internacional de Treinadores de Atletismo e foi nomeado Conselheiro da Universidade Técnica de Lisboa em 1985.
Em 2001 recebeu o Emblema de Ouro da Associação Europeia de Atletismo, a mais alta condecoração individual na modalidade. A pista de atletismo do antigo Estádio José Alvalade recebeu o seu nome, em homenagem ao homem que mais contribuiu para o desenvolvimento do atletismo "leonino". Foi vice-presidente do Conselho Diretivo do Sporting para as modalidades Amadoras até 2011. Foi, até à sua morte, o sócio n.º 2 do Sporting Clube de Portugal.
Moniz Pereira foi ainda o autor dos livros Manual de Atletismo do Conselho Providencial de Educação Física de Angola (1961) e Carlos Lopes e a Escola Portuguesa do Meio-Fundo (1980).
Recebeu o Globo de Ouro 2013 na categoria de Mérito e Excelência.
Faleceu no dia 31 de julho de 2016, vítima de pneumonia, aos 95 anos de idade.
A 6 de março de 2018 foi homenageado no Museu Nacional do Desporto com a reconstituição fiel da sua sala de trabalho. 

Compositor musical
Compôs mais de 120 sucessos entre fados e canções, assim como algumas algumas letras, que têm sido interpretados por nomes grandes da panorama musical português, desde Amália Rodrigues, Lucília e Carlos do Carmo, passando por Carlos Ramos, Tony de Matos, Fernando Tordo, João Braga, Camané, Paulo de Carvalho, Maria da Fé, Rodrigo e Maria Armanda.
Em 2002 foi editada uma compilação denominada Moniz Pereira: 40 Anos de Música, onde assina a música na totalidade dos 22 temas e algumas letras, sendo as restantes da autoria de Rosa Lobato Faria, José Carlos Ary dos Santos, Júlio de Sousa, Vasco Lima Couto, João Dias, Emílio Vasco ou Fernando Tordo.
  
 
Prémios e condecorações
   

  


segunda-feira, fevereiro 05, 2024

Cristiano Ronaldo - 39 anos...!

   
Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro (Funchal, 5 de fevereiro de 1985) é um futebolista português que atua como extremo-esquerdo ou ponta de lança. Atualmente joga pelo Al-Nassr, da Arábia Saudita e pela Seleção Portuguesa, onde é o capitão. É o jogador com mais golos na história do futebol em jogos oficiais, sendo simultaneamente o jogador com mais golos na história a nível de seleções, bem como a nível de clubes.

 

segunda-feira, janeiro 01, 2024

O ciclista João Roque nasceu há 83 anos


João Henrique Roque dos Santos (Casalinhos de Alfaiata, concelho de Torres Vedras, 1 de janeiro de 1940) é um ciclista de Portugal. Venceu a Volta a Portugal em 1963. Foi responsável pela vinda de Joaquim Agostinho para o Sporting e fez parte da Comissão de Honra do Centenário do Clube.  

 

Palmarés

 

segunda-feira, dezembro 25, 2023

Artur Agostinho nasceu há 103 anos

(imagem daqui)
 
Artur Fernandes Agostinho (Lisboa, 25 de dezembro de 1920 - Lisboa, 22 de março de 2011) foi um jornalista, radialista, escritor e um premiado ator português.

Biografia
Artur Agostinho fez parte do departamento desportivo da Rádio Renascença, nos anos 80 do século XX, depois de ter sido um dos mais brilhantes relatores desportivos de sempre aos microfones da Emissora Nacional de Radiodifusão.
Foi proprietário de uma agência de publicidade, a Sonarte, e jornalista. Dirigiu o diário desportivo Record, entre 1963 e 1974, tendo regressado ao jornal como colunista e patrono do prémio destinado a premiar o desportista do ano, em 2005. Entretanto, foi também diretor do jornal do Sporting.

Após o 25 de abril, por ter trabalhado como repórter em trabalhos com pessoas do antigo regime, foi preso a 28 de setembro de 1974, ficando três meses em Caxias. Em agosto de 1975 decide emigrar devido à falta de trabalho que vivia, indo para o Rio de Janeiro, no Brasil, até 1981. Lá trabalhou num banco e fez dois programas desportivos sobre o futebol português para a Globo.

Apresentou o primeiro concurso da televisão portuguesa, o "Quem Sabe, Sabe", e participou em programas como "O Senhor que se Segue", "No Tempo Em Que Você Nasceu", "Curto-Circuito" e ainda em séries e telenovelas.

Escreveu os livros Até na prisão fui roubado! (1976), Português sem Portugal (1977) e, em 2009, lançou o livro Bela, riquíssima e além disso… viúva.

Artur Agostinho morreu a 22 de março de 2011, com 90 anos de idade, no Hospital de Santa Maria onde estava internado já há uma semana. O corpo do comunicador foi ainda durante o próprio dia para a capela da Igreja de São João de Deus, em Lisboa.
 
Prémios e homenagens

Foi atribuído a Artur Agostinho o Óscar da Imprensa (1962), ou Prémio Bordalo, na categoria Rádio, a par de Maria Leonor como "Melhores locutores". Entregues pela Casa da Imprensa no Pavilhão dos Desportos de Lisboa, em 14 de Fevereiro de 1963, os percursores dos "Prémios da Imprensa" distinguiriam ainda, nesta categoria, o programa Melodias de Sempre, de António Miguel, e como "Melhor Produtor" Francisco Mata.

Em 2005, o jornal desportivo Record instituiu o "Prémio Artur Agostinho" destinado a premiar o desportista do ano.

Em maio de 2006, CNID - Associação dos Jornalistas de Desporto atribuiu-lhe o "Prémio de Carreira Fernando Soromenho".

Em maio de 2010, Artur Agostinho foi distinguido com Prémio Mérito e Excelência no portugueses Globos de Ouro.

Em 28 de dezembro de 2010 foi feito Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

Desde 2012, o CNID atribui o nome de Artur Agostinho à categoria Rádio dos seus prémios anuais. 


quinta-feira, dezembro 21, 2023

Albano, um dos imortais Cinco Violinos, nasceu há cento e um anos

(imagem daqui)

  
Albano Narciso Pereira
(Seixal, Seixal, 21 de dezembro de 1922 - 5 de março de 1990) foi um futebolista português.

   

Biografia

Começou a jogar futebol no clube da terra, depois foi para os juniores do Barreirense e voltou ao Seixal já como sénior.

Fez parte dos famosos Cinco Violinos que atuavam no Sporting Clube de Portugal. Foi internacional 13 vezes marcando 3 golos ao serviço da Seleção Nacional, na qual se estreou a 5 de janeiro de 1947, contra a Suíça, no Jamor, no célebre jogo da chuva que ficou empatado a dois golos, sobre o qual mais tarde disse: "Choveu tanto naquele Portugal-Suíça que eu encolhi mais dois centímetros." - uma tirada reveladora do seu sentido de humor e constante boa disposição. Albano no dia da despedida: De resto os episódios engraçados foram vários ao longo da carreira de Albano, principalmente quando enfrentava defesas altos e duros, a quem punha a cabeça em água, tendo mesmo uma vez passado entre as pernas de um calmeirão escocês. Mas também levava muita porrada sempre que o apanhavam a jeito, abusando das diferenças de cabedal, o que também contribuiu para que ele fosse um jogador muito querido pelos adeptos que não toleravam esses abusos.

A 29 de julho de 1957 teve a sua festa de homenagem e de despedida do Sporting, quando muitos já lhe chamavam velho, depois de uma época em que fez apenas seis jogos, afirmando então humildemente que continuaria a jogar na reserva ou onde fosse necessário, até o Sporting o mandar embora.

 

 in Wikipédia

quinta-feira, dezembro 14, 2023

Há 37 anos houve um massacre em Alvalade...

(imagem daqui)
A vitória e o fracasso são dois impossíveis, e é necessário recebê-los com idêntica serenidade e com uma saudável dose de desdém.
Rudyard Kipling
O «onze» leonino que fez história: (em cima) Venâncio, Oceano, Manuel Marques (Massagista), Virgílio, Meade, Damas; em baixo: Gabriel, Zinho, Fernando Mendes, Manuel Fernandes, Litos e Mário Jorge

Na história do «dérbi dos dérbis» há um antes e um depois da tarde de 14 de dezembro de 1986. Nesse dia chuvoso, o Benfica caiu com tal estrondo em Alvalade, que os ecos de tal derrota ainda ressoam passado algumas décadas. Nunca o Benfica tinha perdido por tanto, e somente por uma vez, numa noite de má memória em Vigo, voltaria a sofrer tal número inusitado de golos.

A derrota de Alvalade, o célebre «sete-a-um», será a mais dolorosa de todas as derrotas do Benfica, e a mais saborosa e lembrada vitória leonina, até mais que a famosa vitória do «cantinho do Morais» que valeu a conquista da Taça das Taças para os homens de Alvalade. Estranho mundo este do «dérbi» que faz com que uma vitória que se revelou de Pirro, seja mais lembrada que uma vitória que valeu um troféu europeu.
     
Uma vitória que valeu pouco

Segundo a tradição, Pirro, o General e Rei de Épiro, território que hoje se encontra na Albânia, foi um líder militar que comandou uma invasão da Itália em 281 a.C., durante um conflito que opós o Reino de Épiro à República Romana.

Durante a sua campanha no sul de Itália, foi derrotando uma a uma, as legiões romanas que eram enviadas para enfrenta-lo. Batalha atrás de batalha, venceu os romanos, mas sem nunca conseguir a vitória decisiva que garantia a vitória na guerra.
  
Algumas das vitórias tiveram grandes custos, com o seu exército a perder muitos homens, chegando ao ponto, de após a batalha de Ásculo, ao ser felicitado pelos seus generais pela brilhante vitória conseguida, ter respondido: «Mais uma vitória como esta, e estou perdido!»

Daí associar-se o nome de Pirro a uma vitória conseguida a alto preço e com elevados custos, ou também considerar que é uma vitória que não serve de nada e que não garante nenhuma conquista. Uma vitória que não vale mais do que isso mesmo, e que não chega para ganhar uma guerra.

Os benfiquistas gostam de lembrar aos sportinguistas que o «sete-a-um» aconteceu num ano em que o Benfica se sagrou campeão. Que a vitória foi em vão, e que só ajudou o Benfica a unir-se e a conquistar o título. Os leões por seu lado não ligam muito aos argumentos benfiquistas e deixam que a força dos números fale mais alto. Com Pirro, ou sem Pirro, para eles, o «sete-a-um» foi bem mais que uma vitória.

A verdade é que os dois têm razão. O Sporting teve uma vitória de Pirro e viu o Benfica sagrar-se campeão no final da época; mas por outro lado, o Benfica sofreu às mãos do eterno rival uma derrota até então sem par, batendo o recorde do 7x2 a favor do Benfica, que já datava de 28 de abril de 1946.
  
Uma «serenata à chuva»

Os jogos entre o Sporting e Benfica, especialmente quando se jogam em Alvalade, têm uma tendência natural para o inesperado. Do banho de multidão que Marcello Caetano recebeu nos 3x5 em 1974, pouco tempo antes da queda do regime, aos 5x3 em que o Sporting de Paulo Bento virou o jogo ao contrário, voltando à sempre lembrada noite de magia de João Vieira Pinto, a verdade é que o dérbi tem uma magia ímpar, que em Portugal não tem par.
Chuvas de golos, muitos deles à chuva, durante anos os leões e águias foram escrevendo algumas das mais brilhantes da história do futebol nacional. Mimetizando o clássico de Gene Kelly, os velhos rivais marcaram, golo atrás de golo, em verdadeiras «serenatas à chuva», mas nenhuma terá sido tão histórica, como a daquele dia .

Para os leões, Manuel Fernandes não será Gene Kelly, mas muitos deles terão por certo dançado e cantado à chuva, nesse frio fim de tarde de 14 de dezembro de 1986.

Saltillo, CEE, FC Porto: Portugal em 1986/87

Olhando para trás, o país parecia ser outro. Mário Soares era o Presidente, Cavaco Silva era o Primeiro Ministro, e voltaria a ser eleito em Outubro do ano seguinte com a primeira maioria absoluta da democracia portuguesa. O país aderira há pouco tempo à então Comunidade Económica Europeia, começando a receber a primeira grande vaga de fundos de Bruxelas, que deixava no ar a impressão que o período de crise e da intervenção do FMI já fazia parte de um passado distante e irrepetível...
A derrota de Alvalade, o célebre «sete-a-um», será a mais dolorosa de todas as derrotas do Benfica, e a mais saborosa e lembrada vitória leonina, até mais que a famosa vitória do «cantinho do Morais» que valeu a conquista da Taça das Taças para os homens de Alvalade. Estranho mundo este do «dérbi» que faz com que uma vitória que se revelou de Pirro, seja mais lembrada que uma vitória que valeu um troféu europeu.

No desporto, a seleção continuava a viver na ressaca de Saltillo, com todos os "revoltosos" afastados, arrastando-se na fase de qualificação para o Euro 88. O FC Porto, campeão em título, estava a meses de se sagrar campeão europeu em Viena, mas por certo ainda não sonhava com o calcanhar de Madjer...

Mário Jorge, o herói improvável, que apontou dois dos sete golos do Sporting
  
Chuva e um golo

Na véspera do dérbi, nas Antas, em noite de algum nevoeiro, o FC Porto esmagara o Sporting Farense por 8x3, podendo depois assistir descansado ao clássico, seguro que estava na liderança.

Nessa manhã, ao lerem os jornais, os portugueses estavam fascinados com os cinco remates certeiros de Fernando Gomes num jogo com onze golos, e poucos podiam sonhar que o Sporting x Benfica dessa tarde, pudesse tornar o FC Porto x Farense da véspera, numa quase nota de rodapé num futuro texto sobre o clássico...

Alheios a tudo isso, os protagonistas do jogo preparavam-se para o embate, sendo a grande novidade a estreia de um equipamento azul por parte do benfiquista Silvino. Chovia copiosamente e nas bancadas «não cabia mais um ovo».

Mais de setenta mil almas lotavam o antigo anfiteatro leonino. Vitor Correia apitou para o começo do jogo e a primeira parte foi bastante equilibrada, com oportunidades repartidas e pouca emoção. Ao intervalo ganhava o Sporting por 1x0, fruto do golo madrugador de Mário Jorge.

No dia seguinte, o jornal «A Bola» fazia capa do feito leonino e lembrava o resultado histórico - nunca antes, nem nunca depois, voltou a haver uma diferença tão grande num jogo entre os velhos rivais
  
A glória do Manel

Quando aos cinquenta minutos Manuel Fernandes, com a cabeça, deu o melhor seguimento ao canto apontado por Zinho na esquerda, poucos na bancada podiam imaginar que nos próximos 36 minutos iriam assistir a mais seis golos.

Nem o mais confiante e otimista sportinguista, imaginaria o que iria acontecer, quando aos 59 minutos, Vando reduziu o resultado para 2x1. E na bancada os benfiquistas voltavam a acreditar que o empate era possível...

Mas foi então que o jogou entrou em modo «Sporting x Benfica», e já não houve mais forma de controlar-lhe o destino... Ralph Meade fez o 3x1 aos 65´ e matou a esperança encarnada. Passaram três minutos e Mário Jorge bisou, abrindo as portas da goleada.

Manuel Fernandes não quis ficar atrás e marcou um três minutos depois, outro aos 82´ e fechou a contagem aos 86´. «Sete-a-um», com um poker do capitão de Sarilhos Pequenos, que correu para guardar a bola que Gabriel queria para si.

«Gabi, essa para mim!» gritou o Manel, e o defesa acedeu, não por o pedido vir do capitão, mas porque não é todos os dias que se marcam quatro golos ao Benfica...

Nas bancadas havia quem rasgasse o cartão de sócio do Sport Lisboa e Benfica. Um pouco por toda a superior ardiam os restos de bandeiras encarnadas, que os próprios adeptos benfiquistas tinham queimado, «cegos» com a vergonha e a frustração da goleada sofrida... Os leões cantavam, em júbilo festejavam uma vitória sem par.

Manuel Fernandes levou para casa a bola que ofereceu como presente à filha, Silvino nunca mais voltou a vestir de azul, os leões nunca mais deixaram de falar do «sete-a-um» e os benfiquistas acabaram campeões... Quase que era caso para dizer que no final todos foram felizes... Mas alguém consegue ser realmente feliz depois de sofrer sete golos?
  

quinta-feira, novembro 30, 2023

O último dos Cinco Violinos, Jesus Correia, morreu há vinte anos...

(imagem daqui)
   
António Jesus Correia, nascido a 3 de abril de 1924, em Paço de Arcos, foi um desportista de eleição, como houve poucos na história de Portugal. Versátil, jogou em simultâneo futebol e hóquei em patins. Era sem dúvida um desportista de dois amores, praticando ambas as modalidades ao mais alto nível.
No futebol, onde jogava a extremo-direito, fez parte dos famosos Cinco Violinos, conquistando para o Sporting Clube de Portugal cinco campeonatos nacionais e três taças de Portugal. No início de 1947 alcançou a estreia na Seleção Portuguesa de Futebol, onde jogou até 1952, com um total de 13 internacionalizações.
No hóquei, jogou no Paço de Arcos, onde foi oito vezes campeão nacional, entre 1942 e 1955. Para além de ser campeão nacional, somou ainda seis títulos mundiais.
Na época de 1952/53, quando tinha 28 anos, o Sporting quis ter o seu passe em exclusivo, pelo que Jesus Correia foi obrigado a optar entre o futebol e o hóquei em patins. Optou pelo hóquei, o seu primeiro amor, dizendo então adeus ao futebol de alta competição.
Foi um marco no desporto nacional, que ainda hoje inspira gerações. Morreu a 30 de novembro de 2003, quando era o último dos Cinco Violinos ainda com vida.
     
   
in Wikipédia

terça-feira, novembro 28, 2023

O grande Peyroteo morreu há quarenta e cinco anos

 (imagem daqui)
            
Fernando Baptista de Seixas Peyroteo de Vasconcelos (Angola, 10 de março de 1918 - Lisboa, 28 de novembro de 1978) foi um futebolista português. Fernando Peyroteo formou, com Albano, António Jesus Correia, José Travassos e também Vasques, os famosos Cinco Violinos do Sporting Clube de Portugal.
Filho de José de Vasconcelos Correia Peyroteo (Torres Novas, 22 de outubro de 1861 - Angola, 1919) e de sua mulher, segundo casamento de ambos, Maria da Conceição Fernandes de Seixas (27 de maio de 1879 - Angola, 1948), irmão de Herlander Peyroteo, meio-sobrinho de Berta de Bívar e sobrinho-bisneto do 1.º Visconde de Torres Novas e 1.º Conde de Torres Novas e do 2.º Conde de Torres Novas, Fernando Peyroteo nasceu a 10 de março de 1918, em Humpata, Angola, e desde cedo se revelou como marcador de golos no Sporting Clube de Luanda. Com 19 anos apenas chegou a Lisboa a 26 de junho de 1937 e não assinou logo contrato. Deu apenas a sua palavra de honra em como jogaria no Sporting sem ter sequer discutido questões monetárias. Apesar de abordado por um clube do norte, o F. C. do Porto, oferecendo-lhe mais dinheiro e melhores condições, Peyroteo não aceitou, pois tinha dado a sua palavra de como iria jogar no Sporting Clube de Portugal.
Fernando Peyroteo estreou-se com a camisola do Sporting em 12 de setembro de 1937, num Torneio no Campo das Salésias, defrontando o Benfica (Taça Preparação), jogo que o Sporting venceu por 5-3, com 2 golos de sua autoria.
Nesse seu primeiro ano no Sporting, Peyroteo ajudou o Clube a conquistar mais um Campeonato de Portugal, tendo Peyroteo contribuído decisivamente para a conquista de 5 campeonatos nacionais, 4 Taças de Portugal e 7 campeonatos de Lisboa.
Peyroteo foi por 6 vezes o melhor marcador do campeonato nacional, prova em que apontou 331 golos em 197 jogos, uma média fantástica de mais de 1,6 golos por jogo, média ainda hoje não superada por nenhum jogador do mundo, em jogos a contar para campeonatos nacionais.
Peyroteo realizou 393 jogos com a camisola «leonina» (1937-1949) tendo marcado 635 golos (média de 1,61 por jogo) e ao longo da carreira disputou 432 jogos marcando 700 golos (1,62 por jogo).
Os seus 43 golos, apontados no campeonato nacional de 1947/48, só vieram a ser ultrapassados por outro sportinguista: Hector Yazalde, que, em 1973/74, marcou 46 golos.
É difícil escolher a tarde de maior glória de Peyroteo, tantas foram elas com a camisola do Sporting. Salente-se quando, em 24 de abril de 1948,  o Sporting precisava de vencer o Benfica, fora de casa, por uma diferença de três golos para conquistar mais um campeonato nacional. Nessa tarde de glória, Peyroteo, apesar de ter passado a noite em estado febril, jogou e marcou os quatro golos que permitiram ao Sporting ganhar o campeonato nacional e, em simultâneo, a primeira Taça «O Século», um troféu verdadeiramente monumental.
Peyroteo terminou a sua carreira aos 31 anos, depois de um curto ano ao serviço do clube Os Belenenses, e faleceu, vítima de ataque cardíaco, em 28 de novembro de 1978, com apenas 60 anos de idade.
Por ocasião das comemorações do 1º centenário do Sporting Clube de Portugal, este clube homenageou Fernando Peyroteo, lembrando-o com um memorial, no dia 10 de março de 2006, dia do seu 88º aniversário. Depois de descerrada a placa, usou da palavra o filho, de nome Fernando Peyroteo: «Gostaria de dizer duas palavras de profundo agradecimento. Tenho a certeza absoluta que se fosse possível esta seria uma das prendas que teriam dado mais prazer ao longo da vida de meu pai. É com orgulho que recebo em seu nome uma homenagem destas. Estou agradecido à Comissão do Centenário. Apesar de tudo, os valores que me foram transmitidos pelo meu pai estão a ser reafirmados. Estou muito sensibilizado. Em relação à minha família será transmitida toda esta emoção.» Certamente, Fernando Peyroteo é e sempre será para todos os sportinguistas, como o melhor ponta de lança de todos os tempos a jogar no Sporting.
Era tio-avô do jogador e treinador José Couceiro.
     
Títulos, internacionalizações e recordes pessoais
  • Títulos: 10 (5 Campeonatos, 1 Campeonato de Portugal e 4 Taças de Portugal)
  • Internacionalizações: 20 (14 golos)
De entre os variadíssimos recordes de Peyroteo destacamos apenas seis deles que ainda hoje se mantêm:
1º - O jogador português que mais golos marcou na história do Campeonato Nacional: 330 golos. 
2º - O jogador português que mais golos marcou num só jogo em campeonatos nacionais: 9 golos contra o Leça, em 22 de fevereiro de 1942, que o Sporting venceu por 14-0.
3º - O jogador português que mais golos consecutivos num só jogo para campeonatos nacionais: 5 golos ao Vitória de Guimarães, em 8 de fevereiro de 1942
4º - O jogador com melhor média de golos marcados pela seleção de Portugal: 14 golos marcados em 20 jogos (média de 0,7 por jogo). 
5º - O jogador com mais golos marcados ao Benfica: 64 golos em 55 jogos (média de 1,2 por jogo) 
6º - O jogador com mais golos marcados ao F. C. Porto: 33 golos em 32 jogos (média de 1,02 por jogo).

  

           

segunda-feira, novembro 13, 2023

O Sporting obteve a goleada record em jogos de competições europeias há sessenta anos

(imagem daqui)
  
Faz hoje precisamente 50 anos que o Sporting bateu os cipriotas do Apoel, por 16-1, naquela que continua a ser a maior vitória de sempre em provas europeias.

Foi a 13 de novembro de 1963 que o Sporting viveu, no antigo Estádio José de Alvalade, uma das maiores noites de glória da história do clube, que ficaria até hoje no palmarés europeu.
Na 1ª mão dos oitavos de final da agora extinta Taça das Taças, os "leões", então comandados por Gentil Cardoso, 'massacraram' autenticamente os cipriotas do Apoel, num jogo que terminou com um resultado mais propício a hóquei em patins do que futebol: 16-1.
A estrela da partida foi o avançado Mascarenhas - hoje com 76 anos e a recuperar de um acidente vascular cerebral -, que conseguiu um hat trick... a dobrar, isto é, marcou seis golos. Os outros tentos foram da autoria de Mário Lino, Louro, José Pérides, Augusto, Figueiredo e Ferreira Pinto, jogadores que alinharam de início, tal como Carvalho, Pedro Gomes, Alfredo e Fernando Mendes.
Na segunda mão, o Sporting também venceu, mas por números mais modestos: 2-0. Curiosamente, ambas as mãos foram disputadas em Lisboa, por acordo entre os dois clubes, já que o Apoel não dispunha de recursos financeiros e teve de ser o Sporting a custear as deslocações.
A goleada recorde deu alento aos "leões" para a restante prova, uma vez que o Sporting acabaria por conquistar o troféu, ao bater os ingleses do Manchester United (1-4 e 5-0), os franceses do Lyon (0-0, 1-1 e 1-0) e os húngaros do MTK Budapeste (3-3 e 1-0), já depois de também terem eliminado os italianos da Atalanta (0-2, 3-1 e 3-1) na 1ª eliminatória.

 

quarta-feira, novembro 01, 2023

Fernando Mamede faz hoje 72 anos

(imagem daqui)


Fernando Eugénio Pacheco Mamede (Beja, 1 de novembro de 1951), mais conhecido por Fernando Mamede, é um antigo atleta português, que participou nos Jogos Olímpicos de 1972, 1976 e 1984, nas provas dos 800, 1500, 10000 metros e estafetas 4x400 metros. Atleta do Sporting Clube de Portugal durante toda a sua carreira, bateu recordes internacionais de atletismo. Foi um dos fundistas portugueses com maior relevo e deteve o recorde mundial dos 10000 metros entre 1984 e 1989. Apesar do seu reconhecido talento natural, nunca conseguiu ultrapassar as barreiras psicológicas inerentes ao desporto de alta competição, conseguindo apenas medalhar por uma ocasião, em grandes competições internacionais.

domingo, outubro 08, 2023

Damas nasceu há 76 anos...

(imagem daqui)

   
Vítor Manuel Afonso Damas de Oliveira (Lisboa, 8 de outubro de 1947 - Lisboa, 13 de setembro de 2003) foi um jogador de futebol português. Morreu com somente 55 anos, vítima de cancro.
Vítor Damas foi um dos melhores guarda-redes portugueses de sempre. Entre 1966/67 e 1974/75 representou o Sporting, clube do qual era adepto confesso. Transferiu-se depois para a equipa espanhola do Racing de Santander, onde jogou entre 1975/76 e 1979/80, tendo sido por uma vez considerado o melhor estrangeiro a jogar em Espanha. Voltou a Portugal para jogar pelo Vitória de Guimarães, entre 1980/81 e 1982/83, e no Portimonense, em 1983/84. Regressou ao seu clube do coração, o Sporting, entre 1984/85 e 1988/89, onde naturalmente terminou a sua carreira.
Damas jogou 29 vezes pela equipa nacional, tendo-se estreado a 6 de abril de 1969 e fazendo o último jogo pela seleção em 11 de julho de 1986, tendo a sua carreira na seleção comprometida pelos anos passados em Espanha. Foi reservista durante o Campeonato da Europa de 1984 e jogou no Campeonato do Mundo de 1986, substituindo Manuel Bento, quanto este fraturou uma perna.
  

(imagem daqui)
  
NOTA: uma das balizas do Estádio de Alvalade chama-se, naturalmente, Vítor Damas. Este jogador divide, com Azevedo e Carvalho, o lugar de melhor guarda-redes de sempre de Portugal e foi o 2º mais utilizado de sempre, a seguir a Hilário, na equipa principal do Sporting. Foi o guarda-redes de Sporting no derby mais desnivelado de sempre - o 7 a 1 ao Benfica no antigo Estádio José de Alvalade - ver AQUI.

domingo, outubro 01, 2023

Aurélio Pereira celebra hoje 76 anos


 

Aurélio da Silva Pereira (Lisboa, 1 de outubro de 1947) é o treinador da formação e coordenador do Departamento de Recrutamento e Formação do Sporting.


Aurélio Pereira jogou futebol nas camadas jovens do Sporting e, mais tarde em pequenos clubes da Capital, como o Operário e o Futebol Benfica, onde se iniciou como treinador nos Juvenis no início da década de 1970, por sugestão do seu irmão Carlos que foi substituir, levando o popular "Fófó" pela primeira vez aos Campeonatos Nacionais, tendo posteriormente treinado também os Juniores e a equipa principal daquele clube.

Foi então que, por iniciativa de Hilário, regressou ao Sporting onde ficou cerca de vinte anos como treinador no futebol de formação, conquistando vários títulos, com destaque para os Campeonatos Nacionais de Juvenis de 1983/84 e 1986/87.

Em julho de 1988 criou e passou a liderar o Departamento de Recrutamento e Formação, onde inicialmente tinha apenas um colaborador. Essa era a época onde ainda se faziam treinos de captação, mas Aurélio Pereira resolveu enviar uma carta a todos os sócios, pedindo-lhes informações sobre potenciais craques das suas zonas e assim se criou uma rede de "olheiros" a nível nacional.

Foi dessa forma que o Sporting passou a chegar quase sempre primeiro aos talentos que iam aparecendo, adquirindo e consolidando o prestígio e a tradição de clube formador, tendo então passado pelas mãos de "Mestre Aurélio" craques como Paulo Futre, Litos, Peixe, Luís Figo, Simão, Ricardo Quaresma e Cristiano Ronaldo.

Mais do que um simples descobridor de talentos, Aurélio Pereira é visto pelos seus meninos quase como um pai, sendo muitas vezes lembrado por eles nos grandes momentos das suas carreiras.

Com a construção da Academia Sporting e a profissionalização do Departamento que passou a formar os seus próprios "olheiros" sob o comando do Mestre Aurélio Pereira, a formação do Sporting atingiu a excelência, produzindo de uma forma cada vez mais regular novos jogadores para a equipa principal do Sporting.

Foi distinguido por duas vezes com o Prémio Stromp, em 1982, na categoria Técnico, e em 2002, na categoria Dedicação, e com o Leão de Ouro, em 14 de julho de 2006.

No dia 3 de setembro de 2012 o Sporting homenageou Aurélio Pereira com a atribuição do seu nome ao relvado principal da Academia Sporting, numa cerimónia assinalada pela presença de muitos dos talentos descobertos por ele, ao longo de mais de 40 anos ao serviço da formação leonina.

Em janeiro de 2017 recebeu a Medalha de Mérito Desportivo da Cidade de Lisboa.

A 25 de fevereiro de 2018 Aurélio Pereira, foi distinguido pela UEFA com a Ordem de Mérito da UEFA, um prémio pelo seu enorme contributo para o desenvolvimento do futebol português e europeu, que ficou plasmado no facto da Seleção Nacional que ganhou o Campeonato da Europa de 2016 ser constituída por 10 jogadores por ele descobertos, ganhando assim o epíteto de "Os Aurélios". 

 

quarta-feira, setembro 13, 2023

Damas, um dos melhores guarda-redes portugueses de sempre, morreu há vinte anos...

(imagem daqui)

 

Vítor Manuel Afonso Damas de Oliveira (Lisboa, 8 de outubro de 1947 - Lisboa, 13 de setembro de 2003) foi um jogador de futebol português. Morreu, com somente 55 anos, vítima de cancro.
Vítor Damas foi um dos melhores guarda-redes portugueses de sempre. Entre 1966/67 e 1974/75 representou o Sporting, clube do qual era adepto confesso. Transferiu-se depois para a equipa espanhola do Racing de Santander, onde jogou entre 1975/76 e 1979/80, tendo sido por uma vez considerado o melhor estrangeiro a jogar em Espanha. Voltou a Portugal, para jogar pelo Vitória de Guimarães, entre 1980/81 e 1982/83, e no Portimonense, em 1983/84. Regressou ao seu clube do coração, o Sporting, entre 1984/85 e 1988/89, onde, naturalmente, terminou a sua carreira.
Damas jogou 29 vezes pela equipa nacional, tendo-se estreado a 6 de abril de 1969 e fazendo o último jogo pela seleção em 11 de julho de 1986, tendo a sua carreira na seleção sido comprometida pelos anos passados em Espanha. Foi suplente durante o Campeonato da Europa de 1984 e jogou no Campeonato do Mundo de 1986, substituindo Manuel Bento, quanto este fraturou uma perna.
 
(imagem daqui)
 
 
  

(imagem daqui)
  
NOTA: uma das balizas do atual Estádio de Alvalade chama-se, naturalmente, Vítor Damas. Este jogador divide, com Azevedo e Carvalho, o lugar de melhor guarda-redes de sempre de Portugal e foi o 2º mais utilizado de sempre, a seguir a Hilário, na equipa principal do Sporting. Foi o guarda-redes de Sporting no derby mais desnivelado de sempre - o 7 a 1 ao Benfica no antigo Estádio José de Alvalade - ver AQUI.

sábado, agosto 12, 2023

Ganhámos o primeiro ouro olímpico português há 39 anos...!

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Nome completo Carlos Alberto de Sousa Lopes
Modalidade 10.000 m e Maratona
Nascimento 18 de fevereiro de 1947
Vildemoinhos, Portugal
Nacionalidade Portuguesa
Compleição Peso: 55 kg Altura: 1,67 m
Clube Sporting CP (1967 - 1985)
Período em atividade (1967 - 1985)
Medalhas
Jogos Olímpicos
Ouro Los Angeles 1984 Maratona
Prata Montreal 1976 10000 m
Campeonatos Mundiais de Corta-Mato
Ouro Chepstow 1976 Individual
Ouro East Rutherford 1984 Individual
Ouro Lisboa 1985 Individual
Prata Düsseldorf 1977 Individual
Prata Gateshead 1983 Individual


Carlos Alberto de Sousa Lopes (Vildemoinhos, 18 de fevereiro de 1947) é um ex-atleta e campeão olímpico português, um dos melhores da sua geração e uma referência mundial do atletismo de longa distância.
Lopes sobressaiu tanto nas provas de pista, como nas de estrada e no corta-mato (cross-country). Foi vencedor da Medalha Olímpica Nobre Guedes em 1973.
(...)
Em 12 de agosto, Carlos Lopes venceu a prova de maratona nos Jogos de 1984, tornando-se o primeiro português a ser medalhado com o ouro nos Jogos Olímpicos. A prova foi rápida, e a marca atingida (2h9m21s) foi recorde olímpico até aos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.
Cquote1.svg Carlos Lopes
Mais do que ser primeiro
Herói é quem
Sabe dar-se inteiro
E dentro de si mesmo, ir mais além.
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Em 2013, Carlos Lopes foi nomeado diretor do departamento de atletismo do Sporting Clube de Portugal.
  
Recordes Pessoais
Palmarés
Campeonatos Nacionais
Jogos Olímpicos
Campeonatos do Mundo
Campeonatos da Europa
Campeonatos do Mundo de Corta-mato