segunda-feira, janeiro 30, 2023
Damião de Góis morreu há 449 anos
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segunda-feira, outubro 24, 2022
Isabel de Portugal, imperatriz do Sacro Império, nasceu há 519 anos
Isabel de Portugal - Ticiano (Museu do Prado)
Nunca mais
A tua face será pura limpa e viva
Nem o teu andar como onda fugitiva
Se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
Do teu ser. Em breve a podridão
Beberá os teus olhos e os teus ossos
Tomando a tua mão na sua mão.
Nunca mais amarei quem não possa viver
Sempre,
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser,
Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência,
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
in Mar Novo (1958) - Sophia de Mello Breyner Andresen
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sábado, junho 11, 2022
El-Rei D. João III morreu há 465 anos
D. João III de Portugal (Lisboa, 6 de junho de 1502 - Lisboa, 11 de junho de 1557) foi o décimo quinto Rei de Portugal, cognominado O Piedoso ou O Pio pela sua devoção religiosa. Filho do rei D. Manuel I de Portugal, sucedeu-lhe em 1521, aos 19 anos. Herdou um império vastíssimo e disperso, nas ilhas atlânticas, costas ocidental e oriental de África, Índia, Malásia, Ilhas do Pacífico, China e Brasil. Continuou a política centralizadora do seu pai. Durante o seu reinado foi obrigado a negociar as Molucas com Espanha, no tratado de Saragoça, adquiriu novas colónias na Ásia - Chalé, Diu, Bombaim, Baçaim e Macau e um grupo de portugueses chegou pela primeira vez ao Japão em 1543, estendendo a presença portuguesa de Lisboa até Nagasaki. Para fazer face à pirataria iniciou a colonização efetiva do Brasil, que dividiu em capitanias hereditárias, estabelecendo o governo central em 1548. Ao mesmo tempo, abandonou diversas cidades fortificadas em Marrocos, devido ao custos da sua defesa face aos ataques muçulmanos. Extremamente religioso, permitiu a introdução da inquisição em Portugal em 1536, obrigando à fuga muitos mercadores judeus e cristãos-novos, forçando o recurso a empréstimos estrangeiros. Inicialmente destacado entre as potências europeias económicas e diplomáticas, viu a rota do Cabo fraquejar, pois a rota do Levante recuperava, e em 1548 teve de mandar fechar a feitoria Portuguesa de Antuérpia. Viu morrer os dez filhos que gerou e a crise iniciada no seu reinado amplificou-se sob o governo do seu neto e sucessor, o Rei D. Sebastião de Portugal.
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segunda-feira, junho 06, 2022
El-Rei D. João III nasceu há 520 anos
D. João III de Portugal (Lisboa, 6 de junho de 1502 - Lisboa, 11 de junho de 1557) foi o décimo quinto Rei de Portugal, cognominado O Piedoso ou O Pio pela sua devoção religiosa. Filho do rei D. Manuel I de Portugal, sucedeu-lhe em 1521, aos 19 anos. Herdou um império vastíssimo e disperso, nas ilhas atlânticas, costas ocidental e oriental de África, Índia, Malásia, Ilhas do Pacífico, China e Brasil. Continuou a política centralizadora do seu pai. Durante o seu reinado foi obrigado a negociar as Molucas com Espanha, no tratado de Saragoça, adquiriu novas colónias na Ásia - Chalé, Diu, Bombaim, Baçaim e Macau e um grupo de portugueses chegou pela primeira vez ao Japão em 1543, estendendo a presença portuguesa de Lisboa até Nagasaki. Para fazer face à pirataria iniciou a colonização efectiva do Brasil, que dividiu em capitanias hereditárias, estabelecendo o governo central em 1548. Ao mesmo tempo, abandonou diversas cidades fortificadas em Marrocos, devido ao custos da sua defesa face aos ataques muçulmanos. Extremamente religioso, permitiu a introdução da inquisição em Portugal em 1536, obrigando à fuga muitos mercadores judeus e cristãos-novos, forçando o recurso a empréstimos estrangeiros. Inicialmente destacado entre as potências europeias económicas e diplomáticas, viu a rota do Cabo fraquejar, pois a rota do Levante recuperava, e em 1548 teve de mandar fechar a feitoria Portuguesa de Antuérpia. Viu morrer os dez filhos que gerou e a crise iniciada no seu reinado amplificou-se sob o governo do seu neto e sucessor, o Rei D. Sebastião de Portugal.
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domingo, maio 01, 2022
A Imperatriz Isabel de Portugal morreu há 483 anos
Nunca mais
A tua face será pura limpa e viva
Nem o teu andar como onda fugitiva
Se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
Do teu ser. Em breve a podridão
Beberá os teus olhos e os teus ossos
Tomando a tua mão na sua mão.
Nunca mais amarei quem não possa viver
Sempre,
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser,
Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência,
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
in Mar Novo (1958) - Sophia de Mello Breyner Andresen
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quinta-feira, abril 07, 2022
São Francisco Xavier nasceu há 516 anos
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segunda-feira, março 07, 2022
A rainha Maria de Aragão e Castela, mãe de El-Rei D. João III, morreu há 505 anos
Maria de Aragão e Castela ou Dª Maria de Trastâmara y Trastâmara (Córdova, 29 de junho de 1482 - Lisboa, 7 de março de 1517) foi uma infanta aragonesa, segunda esposa do Rei D. Manuel I de Portugal, a qual viria a ser Rainha de Portugal desde 1501 até à sua morte.
- João III de Portugal, Rei de Portugal (1502-1557);
- Isabel de Portugal, esposa do Imperador Carlos V da Alemanha e Rei Carlos I de Espanha, mãe do Rei D. Filipe II de Espanha (e I de Portugal);
- Beatriz de Portugal, Duquesa de Saboia (Lisboa, 31 de dezembro de 1504 - Nice, 8 de janeiro de 1538), casada com Carlos III de Saboia;
- Luís, Duque de Beja (1506-1555), pai de António I de Portugal;
- Fernando, Duque da Guarda e de Trancoso (Abrantes, 5 de junho de 1507 - Abrantes, 7 de novembro de 1534), casado com Guiomar Coutinho, Condessa de Marialva;
- Afonso, Cardeal do Reino (Évora, 23 de abril de 1509 - Lisboa, 21 de abril de 1540), sepultado na Sé de Lisboa, foi trasladado para o Mosteiro dos Jerónimos;
- Maria (1511-Évora, 1513);
- Henrique, Cardeal e Rei de Portugal como D. Henrique I (3 de janeiro de 1512 - 30 de janeiro de 1580);
- Duarte, Duque de Guimarães (1515-1540), casado com Isabel de Bragança, bisavô do Rei D. João IV de Portugal;
- António (9 de setembro de 1516 - falecido em criança).
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quarta-feira, fevereiro 02, 2022
Damião de Góis nasceu há 520 anos...!
Efectuou várias missões diplomáticas e comerciais na Europa entre 1528 e 1531. Em 1533 abandonou o serviço oficial do governo português e dedicou-se exclusivamente aos seus propósitos de humanista. Tornou-se amigo íntimo do humanista holandês Desiderius Eramus (Erasmo de Roterdão), com quem convive em Basileia em 1534 e que o guiou nos seus estudos assim como nos seus escritos. Estudou em Pádua entre 1534 e 1538 onde foi contemporâneo dos humanistas italianos Pietro Bembo e Lazzaro Buonamico. Pouco tempo depois fixou-se em Lovaina por um período de seis anos.
Damião de Góis foi feito prisioneiro durante a invasão francesa da Flandres mas foi libertado pela intervenção de D. João III, que o trouxe para Portugal. Em 1548 foi nomeado guarda-mor dos Arquivos Reais da Torre do Tombo, e dez anos mais tarde foi escolhido pelo cardeal D. Henrique para escrever a crónica oficial do rei D. Manuel I que foi completada em 1567.
No entanto este seu trabalho histórico desagradou a algumas famílias nobres, e em 1571 Damião de Góis caiu nas garras do Santo Ofício (Inquisição), de maneira brutal, pois foi preso, sujeito a processo e depois, em 1572, foi transferido para o Mosteiro da Batalha. Trágico fim de vida, pois abandonado pela sua família, apareceu morto, com suspeitas de assassinato, na sua casa de Alenquer, em 30 de janeiro de 1574, sendo enterrado na igreja de Santa Maria da Várzea, da mesma vila.
As suas maiores obras em latim e em português são históricas. Incluem a Crónica do Felicíssimo Rei Dom Emanuel (quatro partes, 1566–67) e a Crónica do Príncipe Dom João (1567). Ao contrário do seu contemporâneo João de Barros, ele manteve uma posição neutra nas suas crónicas sobre o rei D. Manuel I e do seu filho, o príncipe João, depois D. João III de Portugal.
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domingo, janeiro 30, 2022
Damião de Góis morreu há 448 anos
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domingo, outubro 24, 2021
A Imperatriz Isabel de Portugal nasceu há 518 anos
Nunca mais
A tua face será pura limpa e viva
Nem o teu andar como onda fugitiva
Se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
Do teu ser. Em breve a podridão
Beberá os teus olhos e os teus ossos
Tomando a tua mão na sua mão.
Nunca mais amarei quem não possa viver
Sempre,
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser,
Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência,
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
in Mar Novo (1958) - Sophia de Mello Breyner Andresen
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sexta-feira, junho 11, 2021
El-Rei D. João III morreu há 464 anos
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