Richthofen foi conhecido como
der rote Kampfflieger (guerreiro-voador vermelho) pelos alemães,
Petit Rouge (pequeno vermelho) e
Le Diable Rouge (diabo vermelho) pelos
franceses, e
Red Knight (Cavaleiro Vermelho) e
Red Baron (Barão Vermelho) pelos
ingleses.
Brasão de Armas de von Richthofen
Nascido em Breslau,
Silésia, no então
Império alemão (agora
Wrocław,
Polónia),
Richthofen mudou-se com sua família para Schweidnitz (agora Swidnica,
Polónia), quando tinha nove anos de idade. Em sua juventude, Richthofen
apreciava caçar a cavalo e
equitação, e foi estudar na
Inglaterra no Lincoln College,
Oxford. Depois disso ingressou na
escola militar. Após terminar o treino de
cadete, juntou-se ao Regimento nº 1 de Uhlan como membro da
cavalaria em
1911.
Quando começou a
Primeira Guerra Mundial,
era um oficial da cavalaria e foi chamado ao dever nas frentes
ocidental e oriental, servindo de escolta para o exército alemão. Perto
de maio de
1915, aborrecido e entediado com essas funções, Richthofen pediu para ser transferido para a
Força Aérea. Transformou-se num observador aéreo.
Inspirado pela oportunidade de conhecer o grande piloto de combate
Oswald Boelcke,
Manfred decidiu tornar-se ele próprio um piloto. Mais tarde, Boelcke
selecionou von Richthofen para juntar-se ao grupo de elite Jagdstaffel
("grupo de caça"), JASTA 2. Von Richthofen ganhou seu primeiro
combate aéreo sobre
Cambrai, França, no ano de
1916.
Manfred, como muitos de seus companheiros pilotos, era muito
supersticioso.
Ele nunca saia em missão sem ser beijado por alguém querido. Isto
tornou-se rapidamente um hábito difundido entre todos os pilotos de
combate.
Depois de sua 18ª vitória, von Richthofen recebeu o
Pour le Mérite, a honraria militar mais elevada da Alemanha na época. Antes disso, em 23 de novembro de 1916, ele derrubou o
ás da aviação britânico Lanoe Hawker, chamado as vezes de "o Boelcke Britânico". Isto aconteceu quando von Richthofen ainda voava num
Albatros
D.II. Entretanto, após esta batalha, foi convencido de que necessitava
de um avião mais manobrável, embora isto implicasse alguma perda
de velocidade. Infelizmente para ele, o Albatros foi o avião padrão da
Força Aérea Alemã até o fim de
1917, e o barão voou num Albatros modelo D.III e depois num D.V. Em setembro daquele ano Richthofen estava pilotando um
Fokker Dr. I, o avião
triplano ao qual ficou mais associado e que foi projetado por
Anthony Fokker.
Entretanto, das 80 vitórias em combates aéreos, apenas 20 ocorreram
quando o Barão utilizava o triplano. Após sua morte o seu corpo foi
velado pelo exercito
aliado mesmo sendo alemão ele recebeu todas as honras militares por sua grande atuação em combate e um exemplo a ser seguido.