Cazuza, nome artístico de Agenor de Miranda Araújo Neto, (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 - Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990) foi um cantor e compositor brasileiro que ganhou fama como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho. Sua parceria com Roberto Frejat foi criticamente aclamada. Dentre as composições famosas junto ao Barão Vermelho estão "Todo Amor que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul".
Cazuza é considerado um dos maiores compositores da música brasileira. Dentre seus sucessos musicais em carreira solo, destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte do meu Show", "O Tempo não Pára" e "O Nosso Amor a Gente Inventa". Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boémio e polémico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser seropositivo (termo usado para descrever a presença do vírus HIV/VIH, causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA/AIDS - no sangue) e sucumbiu à doença em 1990, no Rio de Janeiro.
in Wikipédia
Codinome Beija-Flor - Cazzuza
Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos
Sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca
Mais tocou
Pra que usar
De tanta educação
Pra destilar
Terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarinho flor em flor
Entre os meus inimigos,
Beija-Flor
Eu protegi teu nome
Por amor
Em um codinome Beija-Flor
Não responda nunca
Meu amor
Pra qualquer um na rua
Beija-Flor
Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos
De liquidificador
Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro
E aguava o bom do amor
Prendia o choro
E aguava o bom do amor