Guerra civil e deposição de D. Sancho II
quarta-feira, fevereiro 16, 2022
El-Rei D. Afonso III morreu há 743 anos - e começou o reinado de D. Dinis...
Guerra civil e deposição de D. Sancho II
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sábado, janeiro 01, 2022
Sismo Sentido no Continente...
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera informa que no dia 01.0.2022 pelas 21.03 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 4.4 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 85 km a Sul de Faro. Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima III/IV (escala de Mercalli modificada) na região de Faro.
in IPMA
terça-feira, dezembro 21, 2021
Um acidente de aviação matou 56 pessoas em Faro há vinte e nove anos
Causas
A causa do acidente foi atribuída às más condições atmosféricas, windshear inesperado na fase final de aproximação em conjunto com uma alta taxa de descida, resultando numa aterragem dura excedendo os limites estruturais impostos pelo fabricante. Também contribuíram para o acidente erros da tripulação, especificamente uma redução prematura de potência, e, aparentemente, não terem notado que o mode CWS estava desligado.
O acidente provocou uma onda de choque nos Países Baixos, principalmente porque teve lugar apenas 3 meses depois de um Boeing 747 se ter despenhado nesse país, em Bijlmerramp.
O número de vítimas não foi maior devido à rápida intervenção dos serviços de emergência que acorreram de imediato ao local do acidente, nomeadamente dos que evitaram que incêndio tomasse outras dimensões.
terça-feira, novembro 16, 2021
Música adequada à data...
História do Quadrilheiro Manuel Domingos Louzeiro - Adriano Correia de Oliveira
Música de José Niza
Poema de António Aleixo
Já lá vai preso o ladrão
Que em toda a parte aparecia
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Meus senhores vão ouvir
A história do quadrilheiro
Manuel Domingos Louzeiro,
Que foi a pena cumprir,
Enquanto alguém de Salir,
Num primor de descrição,
Lhe chama até “Lampeão”;
Mas, salirenses honrados,
Podeis dormir descansados,
Que lá foi preso o ladrão.
Já lá vai preso o ladrão
Que em toda a parte aparecia
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Pelas coisas que o povo diz,
Para uns, terrível bandido
Para outros, grande infeliz.
Mas eu, sem querer ser juiz,
Vi que ele se despedia
Da mulher com quem vivia
Numa amizade sincera
E não vi nele a tal fera
Que em toda a parte aparecia.
Já lá vai preso o ladrão
Que em toda a parte aparecia
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Desse rei dos criminosos
Direi aos que o conheceram,
Poucos crimes apareceram
E poucos são os queixosos;
Apenas alguns medrosos
Terrível fama lhe dão;
Para a justiça só são
Os seus crimes dois ou três,
Mas coisas que ele não fez
Contam-se mais de um milhão.
Já lá vai preso o ladrão
Que em toda a parte aparecia
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Por alguns sítios passava,
Onde há só gente honradinha,
Que roubava à vontadinha
E que ninguém acusava;
Tudo Domingos pagava,
E ele às vezes nem sabia
Que à sua sombra vivia
Gente que passa por justa,
Fazendo crimes à custa
Dos roubos que ele fazia.
Gente que passa por justa,
Fazendo crimes à custa
Dos roubos que ele fazia.
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António Aleixo morreu há 72 anos
Ser Doido-Alegre, que Maior Ventura!
Ser doido-alegre, que maior ventura!
Morrer vivendo p'ra além da verdade.
É tão feliz quem goza tal loucura
Que nem na morte crê, que felicidade!
Encara, rindo, a vida que o tortura,
Sem ver na esmola, a falsa caridade,
Que bem no fundo é só vaidade pura,
Se acaso houver pureza na vaidade.
Já que não tenho, tal como preciso,
A felicidade que esse doido tem
De ver no purgatório um paraíso...
Direi, ao contemplar o seu sorriso,
Ai quem me dera ser doido também
P'ra suportar melhor quem tem juízo.
in Este Livro que Vos Deixo... (1969) - António Aleixo
Postado por Fernando Martins às 00:07 0 bocas
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sábado, agosto 07, 2021
...it's a long way...
It's a Long Way - Caetano Veloso
Woke up this morning
Singing an old, old Beatles song
We're not that strong, my lord
You know we ain't that strong
I hear my voice among others
In the break of day
Hey, brothers, say, brothers
It's a long, a long, a long, a long
A long, a long, a long way
It's a long way, it's a long
It's a long, a long, a long
It's a long, a lo-long, a lo-long, a long, a long, a long
It's a long, a long
It's a long, a lo-long, a lo-long, a lo-long, a long
A long, a long, it's a long, it's a long way
It's a long, a long, a long, it's a a long way
It's a long, a long, a long, a long way
It's a long, a lo-long, a lo-long
A long, a long, a long, a lo-long, a lo-long
It's a long way, it's a long
Ozóio' da cobra verde
Hoje foi que arreparei
Se arreparasse há mais tempo
Não amava quem…
It's a long way, it's a long
It's a long way
It's a long, a long, a long, a lo-long, a lo-long way
It's a long way, it's a a long way
It's a long, it's a long, long, long
It's a long, a lo-long, a lo-long, a lo-long, a lo-long
A lo-long, a lo-long, a lo-long, a lo-long, a long, a long way
It's a long, it's a long way, it's a long
Arrenego de quem diz
Que o nosso amor se acabou
Ele agora está mais firme
Do que quando começou
Arrenego de quem diz
Que o nosso amor se acabou
Ele agora está mais firme
Do que quando começou
It's a long road, it's a long
It's a long road
It's a long and winding road
It's a long and winding road
It's a long and winding road
It's a long and winding road
It's a long and winding, long and winding
Long and winding, long and winding road
It's a long road
It's a long, it's a long road
It's a long, a lo-long, a lo-long, a lo-long, a lo-long
It's a long, a lo-long, a lo-long, a long, a long, a long
It's a long, a lo-long, a lo-long, a lo-long, a lo-long
It's a long
It's a long, a long, a long
It's a long, a lo-long, a lo-long, a lo-long, a lo-long
A lo-long, a lo-long, a lo-long, it's a long
A água com areia
Brinca na beira do mar
A água passa, a areia fica no lugar
It's a hard world
It's a hard world
It's a hard world
Hard, love, wind
E se não tivesse o amor
E se não tivesse essa dor
E se não tivesse o sofrer
E se não tivesse o chorar
E se não tivesse o amor
E se não tivesse? E se não tivesse?
E se não tivesse?
No Abaeté tem uma lagoa escura
Arrodeada de areia branca
No Abaeté tem uma lagoa escura
Arrodeada de areia branca
Arrodeada de areia branca
Ô de areia branca, ô de areia branca
Ô de areia branca, ô de areia branca
Ô de areia branca, ô de areia branca
Ô de areia, ô de areia
Ô de areia, ô de areia
Ô de areia, ô de areia
Ô de areia, ô de areia, ô de areia
Woke up this morning
Singing an old, old Beatles song
We're not that strong, my lord
You know we ain't that strong
I hear my voice among others
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sábado, julho 31, 2021
É amanhã...!
1 de Agosto - Xutos & Pontapés
É amanhã dia um de Agosto
E tudo em mim, é um fogo posto
Sacola às costas, cantante na mão
Enterro os pés no calor do chão
E há tanto sol pelo caminho
Que sendo um, não me sinto sozinho
Todos os anos, em praias diferentes
Se juntam corpos sedosos e quentes
Adoro ver a praia dourada
O estranho brilho da areia molhada
Mergulho verde nas ondas do mar
Procuro o fundo p'ra lhe tocar
Estendido ao sol, sem nada a dizer
Sorriso aberto de puro prazer
Todos os anos, em praias diferentes
Se juntam corpos sedosos e quentes
quinta-feira, fevereiro 18, 2021
O poeta António Aleixo nasceu há 122 anos
MOTE
«Que feliz destino o meu
Desde a hora em que te vi;
Julgo até que estou no céu
Quando estou ao pé de ti.»
GLOSAS
Se Deus te deu, com certeza,
Tanta luz, tanta pureza,
P'rò meu destino ser teu,
Deu-me tudo quanto eu queria
E nem tanto eu merecia...
Que feliz destino o meu!
Às vezes até suponho
Que vejo através dum sonho
Um mundo onde não vivi.
Porque não vivi outrora
A vida que vivo agora
Desde a hora em que te vi.
Sofro enquanto não te veja
Ao meu lado na igreja,
Envolta num lindo véu.
Ver então que te pertenço,
Oh! Meu Deus, quando assim penso,
Julgo até que 'stou no céu.
É no teu olhar tão puro
Que vou lendo o meu futuro,
Pois o passado esqueci;
E fico recompensado
Da perda desse passado
Quando estou ao pé de ti.
in Este Livro que Vos Deixo (1969) - António Aleixo
Postado por Fernando Martins às 01:22 0 bocas
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terça-feira, fevereiro 16, 2021
D. Afonso III morreu há 742 anos
Guerra civil e deposição de D. Sancho II
Postado por Fernando Martins às 07:42 0 bocas
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segunda-feira, dezembro 21, 2020
Um avião caiu em Faro, matando 56 pessoas, há vinte e oito anos
Causas
A causa do acidente foi atribuída às más condições atmosféricas, windshear inesperado na fase final de aproximação em conjunto com uma alta taxa de descida, resultando numa aterragem dura excedendo os limites estruturais impostos pelo fabricante. Também contribuiram para o acidente erros da tripulação, especificamente uma redução prematura de potência, e, aparentemente, não terem notado o mode CWS ter sido desligado.
O acidente provocou uma onda de choque nos Países Baixos, principalmente porque teve lugar apenas 3 meses depois de um Boeing 747 se ter despenhado nesse país, em Bijlmerramp.
O número de vítimas não foi maior devido à rápida intervenção dos serviços de emergência que acorreram de imediato ao local do acidente, nomeadamente dos que evitaram que incêndio tomasse outras dimensões.
in Wikipédia
segunda-feira, novembro 16, 2020
O poeta António Aleixo morreu há 71 anos
MOTE
«Que feliz destino o meu
Desde a hora em que te vi;
Julgo até que estou no céu
Quando estou ao pé de ti.»
GLOSAS
Se Deus te deu, com certeza,
Tanta luz, tanta pureza,
P'rò meu destino ser teu,
Deu-me tudo quanto eu queria
E nem tanto eu merecia...
Que feliz destino o meu!
Às vezes até suponho
Que vejo através dum sonho
Um mundo onde não vivi.
Porque não vivi outrora
A vida que vivo agora
Desde a hora em que te vi.
Sofro enquanto não te veja
Ao meu lado na igreja,
Envolta num lindo véu.
Ver então que te pertenço,
Oh! Meu Deus, quando assim penso,
Julgo até que 'stou no céu.
É no teu olhar tão puro
Que vou lendo o meu futuro,
Pois o passado esqueci;
E fico recompensado
Da perda desse passado
Quando estou ao pé de ti.
in Este Livro que Vos Deixo (1969) - António Aleixo
Postado por Fernando Martins às 07:10 0 bocas
Marcadores: Algarve, António Aleixo, poesia
terça-feira, fevereiro 18, 2020
António Aleixo nasceu há 121 anos
Ser Doido-Alegre, que Maior Ventura!
Ser doido-alegre, que maior ventura!
Morrer vivendo p'ra além da verdade.
É tão feliz quem goza tal loucura
Que nem na morte crê, que felicidade!
Encara, rindo, a vida que o tortura,
Sem ver na esmola, a falsa caridade,
Que bem no fundo é só vaidade pura,
Se acaso houver pureza na vaidade.
Já que não tenho, tal como preciso,
A felicidade que esse doido tem
De ver no purgatório um paraíso...
Direi, ao contemplar o seu sorriso,
Ai quem me dera ser doido também
P'ra suportar melhor quem tem juízo.
in Este Livro que Vos Deixo... (1969) - António Aleixo
Postado por Fernando Martins às 12:10 0 bocas
Marcadores: Algarve, António Aleixo, poesia, poesia popular
domingo, fevereiro 16, 2020
El-Rei D. Afonso III morreu há 741 anos
Guerra civil e deposição de D. Sancho II
Postado por Fernando Martins às 07:41 0 bocas
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sábado, novembro 16, 2019
António Aleixo morreu há setenta anos
A opinião pública e reconhecidos amigos
- O Liceu de Portimão passou a chamar-se Escola Secundária Poeta António Aleixo.
- Em Coimbra - Na zona de Sta. Clara e em Brasfemes, (arredores).
- Em Paço de Arcos junto da Escola Náutica também existe uma rua com o nome de António Aleixo.
- Em Odivelas foi dado o nome do poeta a um largo.
- Em Setúbal, o nome do poeta foi também atribuído a uma rua de um bairro da cidade, situado na zona do Centro Hospitalar.
- Em Camarate no Bairro São José
- Em Albufeira, junto às praias no Algarve, e em muitas ruas espalhadas por esse Portugal fora e não só, pode-se ver e ouvir o nome do Poeta do Povo imortalizado em alguma placa.
- Há alguns anos também passou a existir a «Fundação António Aleixo» com sede em Loulé e que já usufrui do Estatuto de Utilidade Pública, o que lhe permite atribuir bolsas de estudo aos mais carenciados, facto que deve ser encarado como bastante positivo.
- O reconhecimento a este poeta tem-se repercutido noutros países de língua portuguesa, nos quais o nome de Aleixo foi imortalizado em instituições como, por exemplo, a Escola Poeta António Aleixo no Liceu Católico de São Paulo no Brasil.
- Quando começou a cantar – (1943);
- Intencionais – (1945);
- Auto da vida e da morte – (1948);
- Auto do curandeiro – (1949);
- Auto do Ti Jaquim - incompleto (1969);
- Este livro que vos deixo – (1969) - reunião de toda a obra do poeta;
- Inéditos – (1979); tendo sido, estes quatro últimos, publicados postumamente.
Porque o Povo Diz Verdades
Porque o povo diz verdades,
Tremem de medo os tiranos,
Pressentindo a derrocada
Da grande prisão sem grades
Onde há já milhares de anos
A razão vive enjaulada.
Vem perto o fim do capricho
Dessa nobreza postiça,
Irmã gémea da preguiça,
Mais asquerosa que o lixo.
Já o escravo se convence
A lutar por sua prol
Já sabe que lhe pertence
No mundo um lugar ao sol.
Do céu não se quer lembrar,
Já não se deixa roubar,
Por medo ao tal satanás,
Já não adora bonecos
Que, se os fazem em canecos,
Nem dão estrume capaz.
Mostra-lhe o saber moderno
Que levou a vida inteira
Preso àquela ratoeira
Que há entre o céu e o inferno.
in Este Livro que Vos Deixo (1969) - António Aleixo
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