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terça-feira, janeiro 11, 2011

domingo, janeiro 09, 2011

Música actual para geopedrados


Katy Perry - Firework

Do you ever feel like a plastic bag
Drifting throught the wind
Wanting to start again


Do you ever feel, feel so paper thin
Like a house of cards
One blow from caving in


Do you ever feel already buried deep
Six feet under scream
But no one seems to hear a thing


Do you know that tehre's still a chance for you
Cause there's a spark in you


You just gotta ignite the light
And let it shine
Just own the night
Like the Fourth of July


Cause baby you're a firework
Come on show 'em what your worth
Make 'em go "Oh, oh, oh!"
As you shoot across the sky-y-y


Baby you're a firework
Come on let your colors burst
Make 'em go "Oh, oh, oh!"
You're gunna leave 'em fallin' down-own-own


You don't have to feel like a waste of space
You're original, cannot be replaced
If you only knew what the future holds
After a hurricane comes a rainbow


Maybe you're reason why all the doors are closed
So you can open one that leads you to the perfect road

quarta-feira, dezembro 29, 2010

Tempos extraordinários

Partilho convosco 3 deliciosos acontecimentos do mundo da Ciência que apareceram na espuma destes nossos recentes dias:

- foram encontrados dentes humanos com mais de 400.000 anos; a descoberta deu-se em Israel e, a confirmar-se, permite "esticar" a localização temporal dos primeiros Homo sapiens para muito mais cedo do que o que se pensava. O último consenso sobre esta matéria aponta que os primeiros "homens sábios" surgiram há 200.000 anos. Eis um fabuloso desafio para a antropologia...

- O Carlos Oliveira, do blog AstroPT, conta-nos que há novas e interessantes teorias sobre os mistérios do despromovido Plutão! Não, não se trata de uma obsessão por encontrar oceanos em tudo o que é local do nosso Sistema Solar, mas parece que Plutão pode esconder um oceano por baixo da sua superfície gelada... para já, é apenas uma teoria, um modelo computorizado, que indica que o núcleo desse "em tempos planeta" contém materiais radioactivos cujo fenómeno de decaimento poderá ser suficiente para aquecer o gelo. E não será um mero lago; de acordo com o modelo, esse oceano poderá ter 100 a 170 quilómetros de espessura! Eis um fabuloso desafio para a missão New Horizons desvendar em 2015 quando chegar a essas terras distantes do nosso Sistema Solar!

- continuemos pelo sistema solar exterior: neste mesmo dia, mas no ano de 1612, Galileu tornou-se no primeiro homem a observar o planeta Neptuno; terá reparado num "estranha estrela fixa" perto de Júpiter e registou essa descoberta:


Assim, e em honra e memória de Galileu e Neptuno, deixo-vos com o elogio de Gustav Holst fez a esse planeta na sua maravilhosa obra The Planets Suite, escrita na segunda década do século passado.


in De Rerum Natura - post de Miguel Gonçalves

terça-feira, dezembro 28, 2010

segunda-feira, dezembro 27, 2010

Doze livros de Ciência de 2010 - versão De Rerum Natura

Quase a terminar o ano de 2010 (e com ele a primeira década do novo milénio) é a altura de fazer o balanço anual da edição de livros de ciência em Portugal. Escolhi, com um critério necessariamente pessoal, uma dúzia de livros que ficam da safra editorial deste ano. Sete deles são de autores portugueses. Os temas preferenciais são a astronomia, a física (com destaque para a história desta ciência) e a medicina (principalmente neurologia). Deixo evidentemente de fora o livro que escrevi com Décio Martins “Breve História da Ciência em Portugal”, uma edição conjunta da Imprensa da Universidade de Coimbra e da Gradiva. A ordem é alfabética do nome do autor.

1 - Ivo Alves, “Atlas do Sistema Solar”, Imprensa da Universidade de Coimbra.

Um geofísico da Universidade de Coimbra, que tem estudado a geologia de Marte,é o autor de um interessante atlas do sistema solar, com informação actualizada sobre o nosso sistema planetário e imagens escolhidas dos vastos arquivos da NASA e da ESA. É uma obra de referência para todos os que se interessam por astronomia, numa edição cuidada de uma editora universitária de referência.

2 - João Lobo Antunes, “Egas Moniz. Uma Biografia”, Gradiva.

O Professor de Medicina da Universidade de Lisboa que foi distinguido há uns anos com o prémio “Pessoa” é o autor não “de uma” biografia, mas sim “da” biografia do nosso até agora único Prémio Nobel em Ciências. Fazia falta uma obra como esta, muito bem documentada e extraordinariamente bem escrita, da pena de um especialista nas matérias em que Egas Moniz sobressaiu.

3- Luís Miguel Bernardo, “História da Luz e das Cores”, Vol. 3, Editora da Universidade do Porto.

Um físico da Universidade do Porto especializado em óptica moderna publicou na editora da sua universidade o terceiro e último volume da sua monumental obra sobre a evolução do modo como fomos vendo a luz e as cores. A história do laser, nele incluída, surgiu na altura das comemorações dos 50 anos da invenção do laser.

4 - Rómulo de Carvalho, “Memórias”, Fundação Gulbenkian.

Pouco antes do Natal, a Gulbenkian traz a lume o magnífico volume de memórias do grande poeta, professor de Físico-Química, historiador da ciência e da educação e divulgador de ciência. Este é, sem dúvida, um dos maiores momentos editoriais do ano, por nos permitir compreender melhor um grande personagem do século XX português.

5- Eugénia Cunha, “Como nos Tornámos Humanos”, Imprensa da Universidade de Coimbra.

A antropóloga forense da Universidade de Coimbra traça de modo sumário a evolução do homem num livro de bolso da colecção de bolso “Estado da Arte” da editora da universidade coimbrã, em boa hora ressuscitada depois da extinção no tempo de Salazar.

6 - António Damásio, “O Livro da Consciência”, Temas e Debates.

O médico neurologista português, autor de “O Erro de Descartes”, que é um “estrangeirado” nos Estados Unidos (e, como João Lobo Antunes, Prémio “Pessoa”) fornece um relato actualizado do que é a consciência humana. Imprescindível para todos os que queiram saber o que se sabe sobre o cérebro humano.

7- Galileu Galileu, "Sidereus Nuncius. O Mensageiro das Estrelas", tradução e notas de Henrique Leitão, Fundação Gulbenkian.

No final do Ano Internacional da Astronomia, que pretendeu assinalar os quatrocentos anos das primeiras observações de Galileu realizadas com o telescópio, esta é a primeira tradução em português, realizada a partir do latim original, dos registos dessas primeiras observações. Foi seu autor um dos melhores historiadores portugueses, Henrique Leitão, da Universidade de Lisboa.

8 - Stephen Hawking (coordenação), “Aos Ombros de Gigantes”, Texto Editores.

Num enorme e belo volume, esta é uma colecção de textos clássicos de alguns dos maiores gigantes da Física – Copérnico, Kepler, Galileu, Newton e Einstein - , num volume organizado pelo astrofísico inglês que se tornou famoso com a sua “Breve História do Tempo”. Coordenei a equipa da Universidade de Coimbra que efectuou a tradução para português europeu, feita com a ajuda da tradução em português do Brasil, onde o livro saiu primeiro. Curiosamente, quase na mesma altura a Gulbenkian fez sair uma outra tradução dos “Principia” de Newton aqui também contidos, feita directamente a partir do latim original.

9 - Hubert Reeves, “Já Não Terei Tempo”, Gradiva.

Mais um livro, este de memórias, do conhecido astrofísico canadiano, que com “Um Pouco Mais de Azul” foi o autor de um dos primeiros êxitos de venda da colecção “Ciência Aberta” da Gradiva.. Essa notável colecção aproxima-se, mantendo a qualidade do início, dos duzentos livros. É obra!

10- Silvan Schweber, “Einstein e Oppenheimer. O Significado do Génio”, Bizâncio.

Um historiador de ciência norte-americano traça perfis paralelo de dois dos maiores génios da física do século XX. Os dois eram judeus e estiveram ligados, de uma maneira ou de outra, ao projecto que conduziu à primeira bomba atómica. Mas o seu génio excede em muito essa ligação.

11 - Manuel Sobrinho Simões, “Genes, Célula, Ciência e Homem“, Verbo.

O Professor de Medicina da Universidade do Porto e também Prémio “Pessoa” reuniu aqui alguns dos seus textos e entrevistas que dão conta não só do seu pensamento original mas também do seu notável poder de comunicação.

12- Simon Singh, "Big Bang. A descoberta científica mais importante de todos os tempos e porque precisa de a conhecer", Gradiva.

Um conhecido autor de livros de divulgação de ciência apresenta um relato pormenorizado e actualizado do modelo do Big Bang, que triunfou na cosmologia e na astronomia, num outro volume da colecção “Ciência Aberta”.

in De Rerum Natura - post de Carlos Fiolhais

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Natal de 2010 - o nosso poema

Como sempre, a minha mãe escreveu um bonito poema que, em conjunto com o meu pai, lhes serve para mandar as boas festas aos amigos. E agora, é com essa mesma poesia, que desejamos Festas Felizes aos amigos e leitores do nosso blog...




O nosso Menino Jesus


    FEIOSA!!!!
    Era assim que me via,
    quando me mirava
        espantada,
    nos espelhos embaciados
    dos meus olhos molhados!


Limpava-os, a correr,
p'ra ninguém ver,
sacudia o meu avental de chita,
e vinha logo a minha mãe
      consolar-me
     e afirmar-me
-Mas tu és bonita!...
(E, num sim profundo):
a mais linda do mundo!


        Depois a mamã partiu,
        num raio de luar;
        e eu voltei
        a cismar... a cismar...
        que era feiosa...
        ...teimosa...ranhosa...
        e tudo terminado em osa
        menos mentirosa,
        formosa e rosa.


Até que um dia,
senti alguém a bater-me nas costas...
Virei e, de mãos postas,
encarei com o Menino Jesus
    todo sol e luz:
-Mas tu és bonita,
a mais linda do mundo!


        Oh! Era assim que dizia a mãezinha
           tal e qual.
        -Pois é, sabes que foi ela,
         ela e Mãe Maria,
        que me obrigaram
        a vir animar-te,
         socorrer-te...
        e ensinaram-me
        como havia de dizer-te.


Agora fico até ao Natal!...
-Então vais para a nossa casa,
    (tão vazia)
e dormes com muitos cobertores,
   na cama macia
dos nossos pardais desertores.


        (Eu sei que ninguém acredita em mim,
        mas eu nunca fui mentirosa
        e até, juro, pelos diamantes da minha cozinha,
        que é mesmo verdade, verdadinha.
        Eu seja ceguinha!)


E, já agora, vens connosco
até ao lar de quem amamos
e a quem queremos bem
levar-lhes a Tua Luz tão bela,
a Tua estrela,
com raios de Paz,
Saúde, Alegria
e muito, muito Carinho
de mão dada
com a MariAlice
  e o Agostinho

            Natal - 2010

sábado, dezembro 18, 2010

quinta-feira, dezembro 02, 2010

sexta-feira, novembro 26, 2010

Semana da Ciência e da Tecnologia - Tertúlia on-line

Rómulo Vasco da Gama de Carvalho/António Gedeão
(Lisboa, 24.11.1906 - Lisboa, 17.02.1997)
(Caricatura in Blog Desenhos do Rui)

Filho de um funcionário dos correios e telégrafos e de uma dona de casa, Rómulo Vasco da Gama de Carvalho nasceu a 24 de Novembro de 1906 na lisboeta freguesia da Sé. Aí cresceu, juntamente com as irmãs, numa casa modesta da rua do Arco do Limoeiro (hoje rua Augusto Rosa), no seio de um ambiente familiar tranquilo, profundamente marcado pela figura materna, cuja influência foi decisiva para a sua vida.

Na verdade, a sua mãe, apesar de contar somente com a instrução primária, tinha como grande paixão a literatura, sentimento que transmitiu ao filho Rómulo, assim baptizado em honra do protagonista de um drama lido num folhetim de jornal. Responsável por uma certa atmosfera literária que se vivia em sua casa, é ela que, através dos livros comprados em fascículos, vendidos semanalmente pelas casas, ou, mais tarde, requisitados nas livrarias Portugália ou Morais, inicia o filho na arte das palavras. Desta forma Rómulo toma contacto com os mestres - Camões, Eça, Camilo e Cesário Verde, o preferido - e conhece As Mil e Uma Noites, obra que viria a considerar uma da suas bíblias. 
 
Criança precoce, aos 5 anos escreve os primeiros poemas e aos 10 decide completar "Os Lusíadas" de Camões. No entanto, a par desta inclinação flagrante para as letras, quando, ao entrar para o liceu Gil Vicente, toma pela primeira vez contacto com as ciências, desperta nele um novo interesse, que se vai intensificando com o passar dos anos e se torna predominante no seu último ano de liceu.

Este factor será decisivo para a escolha do caminho a tomar no ano seguinte, aquando da entrada na Universidade, pois, embora a literatura o tenha acompanhado durante toda a sua vida, não se mostrava a melhor escolha para quem, além de procurar estabilidade, era extremamente pragmático e se sentia atraído pelas ciências justamente pelo seu lado experimental. Desta forma, a escolha da área das ciências, apesar de não ter sido fácil, dá-se.

E assim, enquanto Rómulo de Carvalho estuda Ciências Físico-Químicas na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, as palavras ficam guardadas para quando, mais tarde, surgir alguém que dará pelo nome de António Gedeão.

Em 1932, um ano depois de se ter licenciado, forma-se em ciências pedagógicas na faculdade de letras da cidade invicta, prenunciando assim qual será a sua actividade principal daí para a frente e durante 40 anos - professor e pedagogo.

Começando por estagiar no Liceu Pedro Nunes e ensinar durante 14 anos no Liceu Camões, Rómulo de Carvalho é, depois, convidado a ir leccionar para o liceu D. João III, em Coimbra, permanecendo aí até, passados oito anos, regressar a Lisboa, convidado para professor metodólogo do grupo de Físico-Químicas do Liceu Pedro Nunes.

Exigente, comunicador por excelência, para Rómulo de Carvalho ensinar era uma paixão. Tal como afirmava sem hesitar, ser Professor tem de ser uma paixão - pode ser uma paixão fria mas tem de ser uma paixão. Uma dedicação. E assim, além da colaboração como co-director da "Gazeta de Física" a partir de 1946, concentra, durante muitos anos, os seus esforços no ensino, dedicando-se, inclusive, à elaboração de compêndios escolares, inovadores pelo grafismo e forma de abordar matérias tão complexas como a física e a química. Dedicação estendida, a partir de 1952, à difusão científica a um nível mais amplo através da colecção Ciência Para Gente Nova e muitos outros títulos, entre os quais Física para o Povo, cujas edições acompanham os leigos interessados pela ciência até meados da década de 1970. A divulgação científica surge como puro prazer - agrada-lhe comunicar, por escrito e com um carácter mais amplo, aquilo que, enquanto professor, comunicava pela palavra.

A dedicação à ciência e à sua divulgação e história não fica por aqui, sendo uma constante durante toda a sua a vida. De facto, Rómulo de Carvalho não parou de trabalhar até ao fim dos seus dias, deixando, inclusive trabalhos concluídos, mas por publicar, que por certo vêm engrandecer, ainda mais, a sua extensa obra científica.

Apesar da intensa actividade científica, Rómulo de Carvalho não esquece a arte das palavras e continua, sempre, a escrever poesia. Porém, não a considerando de qualidade e pensando que nunca será útil a ninguém, nunca tenta publicá-la, preferindo destruí-la.

Só em 1956, após ter participado num concurso de poesia de que tomou conhecimento no jornal, publica, aos 50 anos, o primeiro livro de poemas Movimento Perpétuo. No entanto, o livro surge como tendo sido escrito por outro, António Gedeão, e o professor de física e química, Rómulo de Carvalho, permanece no anonimato a que se votou.

O livro é bem recebido pela crítica e António Gedeão continua a publicar poesia, aventurando-se, anos mais tarde, no teatro e,depois, no ensaio e na ficção.

A obra de Gedeão é um enigma para os críticos, pois além de surgir, estranhamente, só quando o seu autor tem 50 anos de idade, não se enquadra claramente em qualquer movimento literário. Contudo o seu enquadramento geracional leva-o a preocupar-se com os problemas comuns da sociedade portuguesa, da época.
Nos seus poemas dá-se uma simbiose perfeita entre a ciência e a poesia, a vida e o sonho, a lucidez e a esperança. Aí reside a sua originalidade, difícil de catalogar, originada por uma vida em que sempre coexistiram dois interesses totalmente distintos, mas que, para Rómulo de Carvalho e para o seu "amigo" Gedeão, provinham da mesma fonte e completavam-se mutuamente.

A poesia de Gedeão é, realmente, comunicativa e marca toda uma geração que, reprimida por um regime ditatorial e atormentada por uma guerra, cujo fim não se adivinhava, se sentia profundamente tocada pelos valores expressos pelo poeta e assim se atrevia a acreditar que, através do sonho, era possível encontrar o caminho para a liberdade. É deste modo que "Pedra Filosofal", musicada por Manuel Freire, se torna num hino à liberdade e ao sonho.E, mais tarde, em 1972, José Nisa compõe doze músicas com base em poemas de Gedeão e produz o álbum "Fala do Homem Nascido".

O professor Rómulo de Carvalho, entretanto, após 40 anos de ensino,em 1974, motivado em parte pela desorganização e falta de autoridade que depois do 25 de Abril tomou conta do ensino em Portugal, decide reformar-se. Exigente e rigoroso, não se conforma com a situação. Nessa altura é convidado para leccionar na Universidade mas declina o convite.

Incapaz de ficar parado, nos anos seguintes dedica-se por inteiro à investigação publicando numerosos livros, tanto de divulgação científica, como de história da ciência. Gedeão também continua a sonhar, mas o fim aproxima-se e o desejo da morrer determina, em 1984, a publicação de Poemas Póstumos.

Em 1990, já com 83 anos, Rómulo de Carvalho assume a direcção do Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa, sete anos depois de se ter tornado sócio correspondente da Academia de Ciências, função que desempenhará até ao fim dos seus dias.

Quando completa 90 anos de idade, a sua vida é alvo de uma homenagem a nível nacional. O professor, investigador, pedagogo e historiador da ciência, bem como o poeta, é reconhecido publicamente por personalidades da política, da ciência, das letras e da música.

Infelizmente, a 19 de Fevereiro de 1997 a morte leva-nos Rómulo de Carvalho. Gedeão, esse já tinha morrido alguns anos antes, aquando da publicação de Poemas Póstumos e Novos Poemas Póstumos.

Avesso a mostrar-se, recolhido, discreto, muito calmo, mas ao mesmo tempo algo distante, homem de saberes múltiplos e de humor subtil, Rómulo de Carvalho que nunca teve pressa, mas em vida tanto fez, deixa, em morte, uma saudade imensa da parte de todos quantos o conheceram e à sua obra.

Semana da Ciência e da Tecnologia 2010


Como todos os anos, o Blog Geopedrados participa nas actividades da Ciência Viva que comemoram o nascimento de Rómulo de Carvalho/António Gedeão - a Semana da Ciência e da Tecnologia 2010. Este ano com mais dificuldade - a doença grave de um familiar assim o obriga... - mas fazendo-se o que se pode.

Assim este ano o Blog participa (em conjunto com os blogues Ciências Correia Mateus, GeoLeiria, AstroLeiria, XadrezLeiria, Vila Franca das Naves, Escabralhado, 9º A, 9º B e 9º C - os três últimos da Escola Correia Mateus...) nas seguintes actividades:
A actividade que é referida em primeiro lugar terá direito a diversos posts, em breve, aqui no Blog...

segunda-feira, novembro 22, 2010

domingo, novembro 14, 2010

Música bonita para suavizar um tempo difícil


Fazer o Que Ainda Não Foi Feito - Pedro Abrunhosa

Sei que me vês
Quando os teus olhos me ignoram
Quando por dentro eu sei que choram
Sabes de mim
Eu sou aquele que se esconde
Sabe de ti, sem saber onde
Vamos fazer o que ainda não foi feito

Trago-te em mim
Mesmo que chova no verão
Queres dizer sim, mas dizes não
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

E eu sei que dói
Sei como foi andares tão só por essa rua
As vozes que te chamam e tu na tua
Esse teu corpo é o teu porto, é o teu jeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

Sabes quem sou, para onde vou
A vida é curva, não uma linha
As portas que se fecham e eu na minha
A tua sombra é o lugar onde me deito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Tens uma estrada
Tenho uma mão cheia de nada
Somos um todo imperfeito
Tu és inteira e eu desfeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Porque amanhã é sempre tarde demais
Porque amanhã é sempre tarde demais
Porque amanhã é sempre tarde demais

quinta-feira, setembro 30, 2010

Novo CD de Camané

terça-feira, setembro 28, 2010

Semana Mundial do Espaço 2010

A Semana Mundial do Espaço, celebração internacional da ciência e tecnologia e do seu contributo para a melhoria da qualidade de vida, decorre anualmente entre 4 e 10 de Outubro. Durante esta semana, ocorrem em todo o mundo iniciativas de divulgação científica dedicadas ao Espaço e abertas à participação de todos.

Assim, os interessados podem a associar-se a esta iniciativa, colaborando na organização de eventos que estimulem a participação activa de alunos, de professores e do público em geral.

A Ciência Viva divulga na página web http://www.cienciaviva.pt/rede/space/space2010/ os eventos da Semana Mundial do Espaço e, quem o pretender, pode introduzir as actividades que organizar no formulário aí disponível.

Tema de 2010 - Mistérios do Cosmos

A humanidade tem olhado para os céus ao longo da história, questionando-se sobre o seu lugar no Universo. Actualmente, cada resposta que obtemos suscita novas perguntas sobre a natureza de estrelas e galáxias e a origem da própria vida. Este ano, a Semana Mundial do Espaço propõe que se faça um balanço do que sabemos, do seu significado, e dos mistérios do cosmos ainda por desvendar.

Para quaisquer esclarecimentos adicionais podem também contactar a Unidade Ciência Viva, organizadora em Portugal da Semana Mundial do Espaço,  através do endereço info@cienciaviva.pt.

domingo, setembro 19, 2010

Música nova para geopedrados


NOTA: não são os Heróis do Mar mas têm um toque deles (e é bom ver o Rui Pregal da Cunha a cantar novamente...).

terça-feira, setembro 14, 2010

Música actual para preparar as hostes para um vídeo fofinho


Dancing on the speakers, are you peaking with the tweakers?
Bigger, tanner breeders on the scene
And love don't last forever, so get your shit together
With open arms and livin what they seem


Oh oh oh
Oh oh
Oh oh oh
Oh oh


I don't need a doctor just a simple love concocter,
To slide to my socks slippery
No doubt a commitment
When I receive the shipment
Oh I need express delivery


Any which way, any which way,
You better take me, any which way you can
Any which way, any which way,
You better take me, any which way you can


No need reservations
No identification
To give me your relations
Sting me like a bee
Oh I want you to poke me
You better share something
Give me all your dark meat
Set my body free


Any which way, any which way,
You better take me, any which way you can
Any which way, any which way,
You better take me, any which way you can


You know baby, when i was taking my pantihose out of their egg this evening I thought I'm going to find that man with the right shade of bottle tan, a man that smells like cocoa butter and cash. Take my anyway you like it; in front of the fireplace, in front of your yacht, in front of my parents, I don't give a damn baby, just take me.


Any which way, any which way, any which way you can


Any which way, any which way,
You better take me, any which way you can
Any which way, any which way,
You better take me, any which way you can


Ah-h-h-h-h-h any which way you can


Any which way, any which way,
You better take me, any which way you can
Any which way, any which way,
You better take me, any which way you can


Any which way, any which way, any which way you can

sábado, agosto 28, 2010

Noite dos Investigadores 2010

Via Blog De Rerum Natura:


Informação recebida do Museu de Ciência da Universidade de Coimbra (UC):

Dia 24 de Setembro: Cientistas regressam à ribalta para nova edição da Noite dos Investigadores

Evento promovido pela Comissão Europeia chega a Coimbra graças ao Museu da Ciência da UC

As actividades são muitas, mas o objectivo é um só: aproximar os cientistas do público em geral. No dia 24 de Setembro, a partir das 15.00 horas e até à meia-noite, o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra acolhe a “Noite dos Investigadores” e uma nova performance dos “Cientistas ao Palco”.

Qual é o impacto da ciência na nossa sociedade? Em que consiste o quotidiano dos investigadores? Para o saber, nada melhor do que falar directamente com os cientistas. Na sexta-feira, 24 de Setembro, a “Noite dos Investigadores” começa em Coimbra às 15.00 horas, com “Conversas com Cientistas”, e prolonga-se pela noite dentro com uma sessão de ‘Speed Dating’, onde as pessoas podem ver as suas questões esclarecidas em curtos diálogos com os investigadores da Universidade de Coimbra.

Dirigidas ao público escolar, as conferências abordam diversas temáticas. Nuno Empadinhas (Centro de Neurociências e Biologia Celular - CNC) irá falar d’‘O Planeta das Micobactérias’, João Fernandes (Dep. de Matemática, FCTUC) de ‘Um universo cheio de planetas’ enquanto que Emília Duarte (Dep. de Ciências da Vida, FCTUC / CNC) fechará as “Conversas com Cientistas” com uma intervenção sobre a ‘Vida longa para os neurónios – protecção e regeneração’.

Para perceber melhor a ciência, reflectir e discutir sobre o trabalho desenvolvido pelos investigadores, os participantes também poderão pôr mãos à obra, através das experiências interactivas e observações astronómicas promovidas pelo Museu da Ciência da UC. O teatro será outro meio de comunicação dos cientistas com o público, graças aos “Cientistas ao Palco”.

A ciência também explicada graças ao teatro

“Cientistas ao Palco” é um dos projectos portugueses seleccionado pela Comissão Europeia para a Noite dos Investigadores. Decorre pela segunda vez em Coimbra e convida cientistas a subir ao palco para interpretar peças produzidas para o evento.

Serão apresentados em Coimbra, este ano, os espectáculos “Método Bosão de Higgs”, de David Marçal (às 21.30 e às 23.00) e “As Moscas são Ratos que Voam”, uma produção da companhia MARIONET (às 18.00 e às 21.30).

O Museu da Ciência da Universidade de Coimbra conta, na iniciativa, com o apoio do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), do Departamento de Ciências da Vida e do Departamento de Matemática da FCTUC, da companhia de Teatro MARIONET e da associação Alpha Centauri.

A iniciativa “Cientistas ao Palco - 2010” tem lugar no próximo dia 24 de Setembro em Coimbra, Porto, Lisboa e Olhão. É desenvolvida pelo Museu da Ciência da UC em paralelo com mais 8 instituições nacionais de investigação e de divulgação da cultura científica, entre as quais o Instituto de Biologia Molecular e Celular, o Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, o Instituto Gulbenkian da Ciência (Fundação Calouste Gulbenkian) e a Universidade do Algarve.

Mais informações: aqui e aqui

Programa:

TEATRO (18.00 – 23.30)
- Método Bosão de Higgs | de David Marçal (21.30 e 23.00)
- As Moscas são Ratos que Voam | MARIONET (18.00 e 21.30)

CONVERSAS COM CIENTISTAS (15h00 – 18h00)
Cientistas de diferentes áreas falam sobre a investigação científica que desenvolvem, numa conversa dirigida ao público escolar.

15.00: O Planeta das Micobactérias | Nuno Empadinhas (CNC)

16.00: Um universo cheio de planetas | João Fernandes (Dep. de Matemática, FCTUC)

17.00: Vida longa para os neurónios – protecção e regeneração | Emília Duarte (Dep. de Ciências da Vida, FCTUC / CNC)

SPEED DATING (21.00 – 24.00)
Cientistas da Universidade de Coimbra estarão disponíveis para curtas conversas com o público

CIÊNCIA AO VIVO (21.00 – 24.00)
Assista a demonstrações ao vivo de experiências científicas

EXPERIÊNCIAS INTERACTIVAS (15.00 – 24.00)
Actividades hands-on (mãos na massa) para todos

EXPOSIÇÕES (15.00 – 24.00)
Conheça os Segredos da luz e da matéria

OBSERVAÇÕES ASTRONÓMICAS (21.00 – 24.00)
Venha observar o céu e conhecer os seus segredos

ADENDA: faz hoje 35 anos que morreu Hailé Selassié, Sua Majestade Imperial, Imperador Haile Selassie, Eleito de Deus, Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, Leão Conquistador da Tribo de Judá, o último Rei da Etiópia.Recordemos a data com a música de Bob Marley:

terça-feira, julho 27, 2010

Música actual com cheiro dos anos oitenta

Já tínhamos saudades da fantástica voz de Sade Adu...



Sade - Soldier Of Love

I've lost the use of my heart
But I'm still alive
Still looking for the life
The endless pool on the other side
It's a wild wild west
I'm doing my best

I'm at the borderline of my faith,
I'm at the hinterland of my devotion
In the frontline of this battle of mine
But I'm still alive

I'm a soldier of love.
Every day and night
I'm soldier of love
All the days of my life

I've been torn up inside (oh!)
I've been left behind (oh!)
So I ride
I have the will to survive

In the wild wild west,
Trying my hardest
Doing my best
To stay alive

I am love's soldier!

I wait for the sound
(oooh oohhh)

I know that love will come (that love will come)
Turn it all around

I'm a soldier of love (soldier of love)
Every day and night
I'm a soldier of love
All the days of my life

I am lost
but I don't doubt (oh!)
So I ride
I have the will to survive

In the wild wild west,
Trying my hardest
Doing my best
To stay alive

I am love's soldier!

I wait for the sound

I know that love will come
I know that love will come
Turn it all around

I'm a soldier of love
I'm a soldier

Still waiting for love to come
Turn it all around

I'm a soldier of love
I'm a soldier

Still waiting for love to come
Turn it all around

Still waiting for love to come

segunda-feira, julho 26, 2010

Música para disfarçar o calor