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domingo, maio 15, 2011

Como se vê lá fora o nosso PM

Colunista do Financial Times fala em “cortes selvagens na despesa”
Sócrates acusado no FT de fazer discurso enganador sobre pacote de ajuda

“Não se pode dirigir uma união monetária com pessoas como o sr. Sócrates", diz Munchau (Reuters/ cedida pelo Governo)

A gestão da crise por Portugal tem sido “apavorante”, e o anúncio por José Sócrates do acordo alcançado com a EU-FMI é um “ponto alto do lado tragicómico da crise”, segundo um artigo de opinião publicado no Financial Times de ontem.

José Sócrates é acusado de ter escolhido atrasar o pedido de assistência financeira “até ao último minuto” e o seu discurso de que o acordo pacote português é melhor do que o grego e o irlandês e que não seria muito doloroso não é verdade, na opinião de Wolfgang Münchau, um dos colunistas de longa data do diário financeiro britânico.

Münchau assinala que o pacote de ajuda a Portugal contém “cortes selvagens” de despesa, congelamentos nos salários do sector público e pensões, aumentos de impostos e a previsão de dois anos de recessão “profunda”, o que em sua opinião desautoriza o discurso de Sócrates.

“Não se pode dirigir uma união monetária com pessoas como o sr. Sócrates, ou com ministros das Finanças que espalham rumores sobre uma cisão” da moeda única, diz ainda.

Munchau, um alemão que fez a sua carreira no FT e acompanhou o lançamento do euro, diz também que “uma união monetária sem uma união política simplesmente não é viável” e que a crise da moeda europeia é uma crise política.

NOTA 1 - a foto que ilustra esta notícia, feita pelo fotógrafo oficial de José Sócrates, especialista em agredir jornalistas, foi manipulada (as bandeiras estão mal colocadas, do ponto de visto protocolar) - é patético ver estas trapalhadas sempre com as mesmas pessoas (mesmo com uma a fazer de mono).

NOTA 2: sugere-se a leitura da notícia acompanhada da seguinte música:

segunda-feira, abril 25, 2011

Mentir, aldrabrar, enganar, dissimular

(imagem daqui)

Impostos
Fisco aumenta IVA às escondidas

Os serviços de Finanças estão a reclassificar vários bens, mudando as taxas de IVA a aplicar

Primeiro foram os tapetes de relva, agora chegou a vez de a água oxigenada deixar a taxa reduzida para passar a pagar a taxa normal de 23%.

in CM - ler texto

sexta-feira, abril 15, 2011

O Comício-Circo na TV visto por blogger

«A TELEVISÃO UNIVERSAL DO REINO DE SÓCRATES»



De um leitor. «Há pouco na SICN eram três seres vivos a debitar som, mais o apresentador. Todos frontalmente contra o conhecimento da verdade. Mas pareciam ser do "género" que quer propostas (na linguagem de esquerda, "milagres") concretas do PPC. E mais: sem se rir, a senhora afirmou que não se percebe para que quer PPC aquilo, mas que essa avaliação é exactamente o que já está a fazer o FMI, BCE e CE. E eles conhecem os truques todos que os países fazem, dizia! Conclusão: o FMI deve e vai avaliar exactamente o estado das contas em Portugal, mas deve escondê-lo de PPC, ou seja, da oposição, ou seja, do país. A televisão da missa universal do reino de Sócrates parece um curso da Tele-escola da RTP na especialidade de doutoramento em imbecilização da carneirada. Não há um que queira saber a verdade e todos parecem pensar que vamos tapar o sol com a peneira durante mais 30 anos. E mais: votar às escuras, que é o mais grave. Esta gente terá mesmo neurónios foto-sensíveis cuja actividade é inversamente proporcional à potência dos holofotes dos estúdios ou serão apenas excelentes actores?»

in portugal dos pequeninos - post de João Gonçalves

quinta-feira, abril 14, 2011

Uma embrulhada (só)cretina

(imagem daqui)

Embrulha!


O Ministério das Finanças recusa esclarecer por quanto tempo vai aceitar que a Administração Interna não entregue a retenção de IRS relativa às remunerações dos seus funcionários nem quais os montantes em falta.

Querias esclarecimentos? Não deves estar a ver bem. O Ministério das Finanças não está cá para prestar contas a ninguém. É só para sacar dinheiro. Gostava de saber se seriam tão compreensívos se uma empresa privada utilizasse as retenções de IRS para pagar salários. Deviam dar penhora e processo fiscal automáticos.

in O Cachimbo de Magritte - post de Miguel Noronha

terça-feira, abril 12, 2011

Prime minister, did you lie to me? - mais um que não conhecia José Sócrates

O senhor mentiu-me?


NO SEGUIMENTO de uma entrevista que José Sócrates deu, recentemente, ao programa Counting the Cost, da Al Jazeera (cujo vídeo pode ser visto [aqui]), um jornalista da estação escreve que se sentiu enganado por ele... e que não apreciou tal exercício.
Esse desabafo, a que deu o sugestivo título que nesta imagem se vê, pode ser lido [aqui].

in Sorumbático - post de Carlos Medina Ribeiro

quarta-feira, abril 06, 2011

A propósito de mentiras e de um desesperado pedido de ajuda de Sócrates

(imagem daqui)



É assim que o gabinete do primeiro-ministro desmente, também em declarações ao DN, a informação avançada hoje pelo britânico Financial Times de que já há contactos com Bruxelas para desencadear um pedido de ajuda externa a Portugal.

À medida que o país se afunda as mentiras de Sócrates ficam com a perna cada vez mais curta.
Esta última não durou sequer 10 horas.

in 31 da Armada - post de Carlos Nunes Lopes

terça-feira, abril 05, 2011

PM = Primeiro Mentiroso



Empréstimos intercalares
Bagão Félix acusa Sócrates de mentir sobre Conselho de Estado

“Não vale tudo. Há limites de ética e de decência na política", disse Bagão Félix

O conselheiro de Estado Bagão Félix acusa o primeiro-ministro de mentir nas declarações que fez à RTP sobre a discussão no Conselho de Estado da passada semana.

Questionado pelo jornalistas da RTP sobre a possibilidade de Portugal pedir um empréstimo intercalar e de esse facto ter sido falado no Conselho de Estado, como noticiaram vários órgãos de comunicação social, José Sócrates disse que tal não tinha sido discutido.

“Não conheço isso. (…) Não foi [discutido no Conselho de Estado]”, afirmou José Sócrates à RTP

Bagão Félix, ex-ministro das Finanças, salientou ao PÚBLICO que não podia contar o que se passou no Conselho de Estado, mas podia “falar sobre o que não se passou”.

“Perante as declarações do senhor primeiro-ministro só posso dizer que tem um problema de natureza física, como surdez, o que não parece, ou é distraído, o que também não me parece, ou faltou à verdade. Mentiu”, acrescenta o economista próximo do CDS-PP.

Salientando várias vezes que não vai ser ele a revelar o que se passa no Conselho de Estado, Bagão Félix salienta que não podia ficar calado “face às declarações do primeiro-ministro”.

“Não vale tudo. Há limites de ética e de decência na política. Como cidadão fiquei boquiaberto. Perturbado”, acrescentou.

sexta-feira, abril 01, 2011

Hoje é o Dia do senhor Pinto de Sousa


Em Portugal estamos sempre em 1 de Abril

Para estes inenarráveis que nos governam, o dia das mentiras é todos os dias, sempre que lhes der jeito.

Habituaram-se de tal modo que se trata já de um vício, iniludível mas cuja essência produz sempre os seus efeitos: enganar uns tantos. Muitos, de preferência. Tantos quantos lhes permitam continuar a mentir. E conseguem, pelo que lhes compensa o vício.

in portadaloja - post de José

quinta-feira, março 31, 2011

A verdadeira situação do país

(imagem daqui)
Economia
INE corrige o défice de 2010 para 8,6% do PIB


Teixeira dos Santos, à direita, já explicou as diferenças, assentes numa mudança de metodologia acordada entre INE e Eurostat

O Instituto Nacional de Estatística estabeleceu o défice de 2010 em 8,6% do Produto Interno Bruto, acima dos 7,3% estimados pelo Governo. A correcção em alta deve-se à inclusão nas contas dos prejuízos com as empresas de transportes e com o BPN e BPP.

O défice orçamental ficou em 8,6% em 2010, indicou, quinta-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE), adiantando que na execução orçamental se situou nos 6,8%.

O INE explica que as alterações realizadas na metodologia pelo Eurostat obrigaram a uma revisão em alta do défice para 2010 em 1,8 pontos percentuais.

Em causa está a incorporação nas contas nacionais das imparidades com o Banco Português de Negócios (BPN), que acrescentam um ponto percentual ao défice de 2010. Há, ainda, um acréscimo de 0,5 pontos percentuais provenientes das empresas de transporte e 0,3 pontos percentuais relativas ao Banco Privado Português (BPP).

A nova metodologia aplicada em diversos países leva assim no caso de Portugal a uma revisão do défice inicialmente previsto em 6,8% para os 8,6% hoje divulgados.

No caso de 2009, com a nova metodologia o défice foi corrigido, em alta, para 10% do PIB.

in JN - ler notícia

terça-feira, março 29, 2011

A sabotagem da Comissão de Avaliação das Parcerias Público-Privadas (PPP)

(imagem daqui)


Tomem nota

São extremamente graves as declarações do Professor Avelino de Jesus sobre a forma como foi boicotado o trabalho da comissão que avaliava as PPP. Tal como a alegação que os estudos de viablidade do TGV contem dados empolados. Merecem a nossa melhor atenção.

in O Cachimbo de Magritte - post de Miguel Noronha

segunda-feira, março 28, 2011

Sócrates: ordem para gastar (até ao último cêntimo)


O  PECador calimero


Economia
Nova lei: Estado vai poder gastar mais já em Abril

Montantes por ajuste directo e sem concurso público aumentam


O Governo decidiu aumentar os montantes que podem ser gastos por ajuste directo e sem concurso público, escreve o «DN». A lei já foi publicada em Diário da República, na véspera do debate no Parlamento sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento para 2011-2014 (PEC4), chumbado a 23 de Março.

Na nova lei ministros, autarcas e directores-gerais vão poder gastar mais dinheiro a partir de Abril.

No caso dos presidentes de câmara, por exemplo, o montante dos contratos que podem decidir por ajuste directo pode chegar aos 900 mil euros, quando até agora o máximo era 150 mil euros.

Um valor que aumenta no caso dos ministros: a nova lei permite-lhes gastar até 5,65 milhões de euros, enquanto o primeiro-ministro poderá autorizar despesas até 11,25 milhões de euros.

Estão também abrangidas pelo Decreto-lei 40/2011 os gastos com rendas para «instalação de serviços do Estado», despesas com seguros de automóveis e outros encargos.

Em resposta, o Ministério das Finanças justifica esta lei com a actualização da despesa com a inflação, pela primeira vez desde 1999. É que, volvidos 12 anos, os limites estavam «manifestamente desactualizados», disse à Lusa o secretário de Estado do Orçamento.

«O que se trata não é absolutamente nada de que não seja normal no funcionamento de qualquer Governo», explicou Emanuel dos Santos, reagindo às críticas do secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, de que «é inaceitável este tipo de comportamento» num momento em que o Estado não tem dinheiro e são pedidos sacrifícios muito significativos aos portugueses.

Emanuel dos Santos garantiu que o diploma foi preparado «há muitos meses» e o Governo não estava demissionário, pelo que as observações do secretário-geral do PSD são para criar «ilusão, neblina e confusão».

O governante frisou que o controlo da despesa está assegurado no decreto de execução orçamental e que os dirigentes da Administração Pública e o Governo «não podem gastar mais do que está no Orçamento de Estado».

De qualquer modo, PSD quer levar o decreto-lei a debate no Parlamento. Os autarcas socialistas garantem que esta lei vem «simplificar» as adjudicações. 


NOTA: para perceberem melhor a golpada e roubalheira, sugere-se a leitura dos seguintes posts:

Defender o país

(imagem daqui)

Defender Portugal de José Sócrates 

O nosso glorioso Kim Song-il do Largo do Rato diz que quer "defender Portugal". Ora, se não se importam, eu gosto mais do slogan do António Barreto: é preciso defender Portugal de José Sócrates. Parecendo que não, é um bocadinho diferente. Este homem já mostrou - há muito - que não serve para primeiro-ministro. Aliás, como diria Coluna, "no meu tempo, este tipo nem calçava as chuteiras". E vou dar de barato a licenciatura, as casas e a TVI/PT (a TVI/PT é só por hoje). Estou a falar de governação pura e dura. 

Meus amigos, a democracia não funciona sem a responsabilização de quem governa. José Sócrates é primeiro-ministro há seis anos. E, juntamente com os seus amiguinhos de governo, está no poder há 15 anos. Isto não conta? A culpa da crise é de toda a gente, excepto de Sócrates e do PS? É essa a campanha do PS para estas eleições? Como diz Manuel Maria Carrilho, nós estamos na bancarrota por causa do caminho escolhido por José Sócrates. Isto tem de ter consequências . E, não posso deixar de reforçar, o discurso de Teixeira dos Santos já é uma dessas consequências. Porquê? Porque constitui a morte ideológica do socratismo e da governação socialista tal como a conhecemos. Agora, só falta a morte eleitoral. 

Ora, como se seis anos de fantasia mecanizada pelo power point não fossem suficientes, os últimos meses estão a revelar a total falta de classe e dignidade política deste indivíduo. Esta pessoa-que-por-acaso-é-primeiro-ministro preparou em segredo o documento mais importante dos últimos anos, revelando uma total desconsideração pelas instituições democráticas. Para que não existissem dúvidas a este respeito, Sócrates abandonou o parlamento durante o debate mais importante em décadas. Portanto, já não é uma questão de opinião, é um facto: José Sócrates não é um democrata, é um homem com tiques de tiranete. Depois, a par deste nepotismo socialista, todos os dias aparecem notícias que indicam uma enorme incompetência ou um enorme nepotismo na gestão das contas públicas. Um exemplo: nesta altura, logo nesta altura, José Sócrates autorizou autarcas e ministérios a gastar mais por ajuste directo . Que beleza. Que classe.

quarta-feira, março 16, 2011

E, só por curiosidade, quando é que o parlamento aprecia o PEC IV?

Entrevista à SIC
Primeiro-ministro admite demitir-se em caso de “chumbo” do PEC

“Se o Parlamento se pronunciar contra o Programa de Estabilidade e Crescimento, estará a abrir uma crise política”, afirmou José Sócrates, esta terça-feira, em entrevista à SIC.

Sócrates foi ainda mais longe quando, perante a insistência de Ana Lourenço, admitiu implicitamente a demissão do Governo nesse cenário. Se o resultado do debate parlamentar for o “chumbo”, os partidos “tiram todas as condições ao Governo para governar e teria de haver eleições”. “Nunca irei para uma Cimeira Europeia sem me poder comprometer com um programa de medidas de médio prazo que considero essenciais”, frisou.

Foi já na recta final da entrevista, de mais de 45 minutos, e nesta passagem não houve qualquer insistência. Apenas mais um dado explícito: em caso de eleições antecipadas, Sócrates volta a candidatar-se: “Com certeza que sim. Não volto a cara às dificuldades”. E assim se pôs fim aos anseios de quem desejaria ver na crise a oportunidade de o substituir à frente do PS.

Mas o cenário de crise é coisa de que o primeiro-ministro não quer nem ouvir falar: “Não acredito numa crise política; não quero acreditar que a irresponsabilidade dos partidos os leve tão longe”. “Espero que todos caiam em si”, “tudo farei para evitar uma crise política”, disse e repetiu.

E porquê? Porque, justificou o primeiro-ministro, “isso agravaria os riscos de financiamento da nossa economia e levaria Portugal a pedir uma intervenção externa”. Com “custos gravíssimos para o país”, que enumerou: “10 anos de opróbrio, pelo menos cinco anos fora dos mercados, perda de prestígio e influência no mundo, consequências para o Estado e para os portugueses muito piores que estas medidas”.

Isso significaria, acrescentou ainda, a entrada em Portugal da “agenda do FMI”: “Acabar com o 13º mês, reduzir o salário mínimo, despedimentos na função pública”. “É isto que queremos?”, questionou Sócrates, elevando ao limite o nível de dramatização.

Pelo meio, o primeiro-ministro foi polvilhando a conversa com fortes ataques ao seu principal alvo. “O PSD está em aproveitamento político total, em situação de profunda irresponsabilidade”, usando “uma linguagem cada vez mais agressiva que está a encaminhar o país para a crise política”, acusou.

Sócrates recordou que ainda há um mês, numa entrevista à Antena 1, o líder do PSD se mostrara “disponível para negociar” o PEC com o Governo, dizendo não compreender agora a reacção de Pedro Passos Coelho (ver texto ao lado). E insistiu várias vezes na crítica daqueles “que dizem não sem apresentarem qualquer alternativa”.

segunda-feira, março 14, 2011

Um fantasma e a sua legião de amigos

(imagem daqui)

Agarrado ao poder


O Inenarrável que nos desgoverna não quer deixar o poder. Pudera!

Atrás dele, tem centenas, milhares de apaniguados, alguns deles colocados bem alto nas instituições do Estado que que cairão com a criatura.

Não falta muito, porém, para a queda. A desvergonha, o despautério e o crime de lesa pátria continua por algum tempo mais.

in portadaloja - post de José

sexta-feira, março 04, 2011

A guerra civil no grupo par(a)lamentar do PS e mais uma promessa de Sócrates a ir para o esgoto onde ele se encontra

Adiamento
Assis alertou para vitória do “não” em caso de referendo à regionalização

Francisco Assis foi hoje confrontado por deputados do PS sobre o adiamento do referendo à regionalização, prevista na moção global de José Sócrates ao congresso, e admitiu que, se os portugueses fossem agora chamados às urnas, o “não” poderia vencer.

O que adiaria por “mais alguns anos” a criação das regiões, afirmou o líder da bancada do PS durante a reunião semanal dos deputados, na Assembleia da República.

O adiamento do referendo, por falta de condições políticas e devido à crise, foi levantado pelo deputado Ricardo Gonçalves, de Braga, que questionou a quebra de uma promessa eleitoral feita em 2009, “quando já se sabia que havia crise”.

E é nesses tempos de crise, alegou o deputado socialista, de acordo com relatos feitos ao PÚBLICO, que pode haver vantagem em fazer uma reforma como a regionalização, “sabendo-se que não há dinheiro para distribuir”. Trata-se, afinal, de uma “maior justiça e mais eficácia” na distribuição e gestão do dinheiro que existe.

Ricardo Gonçalves colocou ainda o problema de avançar a curto prazo com a eleição directa de órgãos das Comissões de Coordenação Regional, como defende a moção de Sócrates, e depois, se e quando se criarem as regiões, poderem “sobrepor-se regiões com eleitos próprios para o mesmo território”.

Um problema a clarificar, admitiu Francisco Assis que, nas declarações aos jornalistas, em tom de desafio, defendeu que o congresso nacional, de 8 a 10 de Abril, no Porto, é “o palco para todas essas discussões”.

Na reunião dos deputados do PS, também Defensor de Moura fez a defesa da regionalização.

No final, aos jornalistas, Assis disse que avançar agora com o referendo poderia ser entendido como um sinal de “desligamento” do partido da realidade do país, envolto em muitas incertezas, a crise económica e financeira, inclusivamente política.

“Não creio, e a bancada acompanhou-me nessa posição, que numa altura em que estamos a fazer todos estes esforços, até de alguma indefinição sobre vários pontos de vista, económicos, político, que haja condições para lançar o país num referendo”, afirmou. 

A mentira e a vergonha (ou a falta dela)

(imagem daqui)
Dão-se alvíssaras


Dão-se alvíssaras a quem hoje tenha ouvido, no parlamento, da banda do governo, um argumento que fosse (um só), defendendo a "reorganização curricular" com alguma coisa de pedagógico ou didáctico, vagamente "científico", isto é, um argumento que tivesse a ver, ainda que remotamente, com o assunto em questão. Qualquer coisinha, enfim, sendo relativa a alterações na Escola, que incluisse considerações "escolares". Mas não. Nada de nada. Nem da ministra irrelevante, nem do Lacão-caceteiro-retórico-de-serviço, nem da deputada Paula Barros-coitada-alguém-tem-de-"defender"-aquilo, nem do secretário de estado-duplicado-autorizado-de-Lacão. Nada. Apenas chantagem vulgar. E eu que pensava que essa "reorganização" era presidida pela batalha da "qualidade do ensino" - uma das expressões favoritas da linguagem-puta do primeiro-ministro. (Muito mau sinal, quando a gente que governa já perdeu completamente a vergonha.)
Ainda é cedo para avaliarmos os estragos, a deterioração do ambiente político feita pela degradação do discurso público praticada continuadamente por Sócrates. Os miasmas da personagem serão duradouros.
in O Cachimbo de Magritte - post de Carlos Botelho

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Sócrates lava mais branco

(imagem daqui)

Juiz Carlos Alexandre perde «grandes processos»
Governo, com base em estatísticas falsas, vai nomear um segundo juiz para o Tribunal Central de Instrução Criminal

O Governo quer retirar ao juiz Carlos Alexandre metade dos grandes processos de corrupção e grande criminalidade no Estado, com base em estatísticas falsas, que criam a necessidade artificial de nomear um segundo juiz.

O titular do Tribunal Central, nos últimos anos, foi o responsável pela maioria das buscas e ordens para julgar políticos, banqueiros e grandes empresários. Carlos Alexandre foi o juiz que autorizou buscas para apurar suspeitas de corrupção no processo Freeport, que permitiu ao Ministério Público invadir os maiores bancos e grupos económicos no Processo Furacão, que prendeu Oliveira e Costa e pronunciou todos os arguidos dos processos Portucale e das contrapartidas pela compra dos submarinos.


Agora, o magistrado vai deixar de ser o titular exclusivo do Tribunal Central de Instrução Criminal. Este projecto do Governo, que visa reorganizar os tribunais de Lisboa, propõe a redução de 63 juízes na nova comarca da capital mas, contra a corrente, a nomeação de mais um para o Tribunal Central.

A proposta de decreto-lei de Alberto Martins assenta num estudo estatístico do Ministério da Justiça, que está recheado de dados falsos. O número de processos pendentes no tribunal de Carlos Alexandre aparece multiplicado por dez, o que justifica a nomeação de outro juiz.

O relatório afirma que, em 2010, entraram 17 processos no Tribunal Central e esse é o dado que mais se aproxima da realidade, porque foram 18. Mas acrescenta que só três processos estão concluídos por Carlos Alexandre, quando na realidade foram 15, cinco vezes mais.

O dado mais grave refere-se aos processos pendentes: 23, declara o Ministério da Justiça, mas neste momento, são apenas três, cerca de oito vezes menos.

Desses três processo, dois tem já conclusão marcada: o dos CTT, para segunda-feira, e o Processo face Oculta, para 14 de Março. Nessas datas vai saber-se se Armando Vara, José Penedos, Carlos Horta e Costa e outros arguidos influentes vão ou não a julgamento.

O Tribunal Central, daqui a três semanas, ficará apenas com um, um único, processo pendente e de muito menor complexidade, resultante da separação de alguns factos menores do Processo Face Oculta, mas, por vontade do Governo, receberá em breve um segundo juiz.

O director-geral da Administração da Justiça, Juiz Desembargador Pedro Lima Gonçalves, informou a TVI de que os dados que os autores do relatório recolheram do sistema informático Habilus são praticamente iguais aos reais, que hoje apresentamos. Só que esses dados foram depois «cruzados» com estatísticas, não consolidadas, da Direcção-Geral de Política de Justiça. Desse cruzamento terá nascido o erro. 

in TVI 24

NOTA: para memória futura, não se vá dar o azar de algum moço de avental mandar apagar tudo, aqui fica a versão da notícia em vídeo:

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

O que importa é calar Medida Carreira e outras vozes incómodas - quando a CENSURA se chama estratégia de renovação

(Imagem daqui)

Director do canal fala de "estratégia de renovação"
SIC Notícias suspende Plano Inclinado de Mário Crespo

Plano Inclinado era apresentado por Mário Crespo ao sábado à noite

A SIC Notícias decidiu suspender o programa Plano Inclinado em que Mário Crespo contava com o comentador da estação Medina Carreira para debater a situação económica do país. O canal não avança nada em concreto sobre o futuro do programa, que ia para o ar ao sábado à noite.

“Estamos a ponderar uma nova estratégia para o programa, como já aconteceu noutras situações. Estamos a pensar o que queremos para o programa no futuro”, disse ao PÚBLICO António José Teixeira, director do canal.

Para o responsável a suspensão do programa faz parte de "uma estratégia de renovação”. Teixeira não diz se o programa volta. “Mas não há nenhum programa novo para aquele lugar de grelha”, confirma.

Plano Inclinado estreou em Novembro de 2009.

terça-feira, fevereiro 15, 2011

O governo dos mentirosos, aldrabões e cobardes

(imagem daqui)

Maioria dos cargos a extinguir na Segurança Social estão vagos

A maioria dos cargos que Helena André diz que vai extinguir são lugares que já não estavam ocupados.

O lugar de vogal no Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) que o Governo disse que pretendia extinguir não está ocupado por ninguém. O cargo de subdirector-geral da Direcção-Geral da Previdência (DGSS) que se pretende eliminar, na prática, também não existe.

O mesmo se passa com boa parte dos 100 lugares a suprimir no Instituto da Segurança Social (ISS): correspondem a postos que foram sendo deixados vagos nos últimos meses e não foram reocupados.

Depois de no domingo ter enviado uma nota ao Negócios dizendo que "vão ser extintos, de imediato" os lugares acima referidos, ontem, o secretário de Estado da Segurança Social, esclareceu que o processo já ocorreu.

Em declarações citadas pela Lusa, Pedro Marques (na foto) diz que os 100 cargos de dirigentes no ISS foram extintos nos últimos tempos, à custa de aposentações, não renovações de comissões de serviço e de transferência de funcionários para Instituições Privadas de Solidariedade Social. No caso do IGFSS e da DGSS, está apenas em causa riscar, da lei orgânica, os referidos lugares.