PM = Primeiro Mentiroso

Empréstimos intercalares

Bagão Félix acusa Sócrates de mentir sobre Conselho de Estado

“Não vale tudo. Há limites de ética e de decência na política", disse Bagão Félix

O conselheiro de Estado Bagão Félix acusa o primeiro-ministro de mentir nas declarações que fez à RTP sobre a discussão no Conselho de Estado da passada semana.

Questionado pelo jornalistas da RTP sobre a possibilidade de Portugal pedir um empréstimo intercalar e de esse facto ter sido falado no Conselho de Estado, como noticiaram vários órgãos de comunicação social, José Sócrates disse que tal não tinha sido discutido.

“Não conheço isso. (…) Não foi [discutido no Conselho de Estado]”, afirmou José Sócrates à RTP

Bagão Félix, ex-ministro das Finanças, salientou ao PÚBLICO que não podia contar o que se passou no Conselho de Estado, mas podia “falar sobre o que não se passou”.

“Perante as declarações do senhor primeiro-ministro só posso dizer que tem um problema de natureza física, como surdez, o que não parece, ou é distraído, o que também não me parece, ou faltou à verdade. Mentiu”, acrescenta o economista próximo do CDS-PP.

Salientando várias vezes que não vai ser ele a revelar o que se passa no Conselho de Estado, Bagão Félix salienta que não podia ficar calado “face às declarações do primeiro-ministro”.

“Não vale tudo. Há limites de ética e de decência na política. Como cidadão fiquei boquiaberto. Perturbado”, acrescentou.

in Público - ler notícia

Os pobres que paguem a crise (que os Clubes de Futebol são de outro campeonato)

Dívidas ao fisco: Bagão Félix critica incumprimento dos clubes

“Futebol na impunidade”

António Bagão Félix, ministro das Finanças em 2004 e 2005, criticou ontem os clubes de futebol por não terem pago 35 milhões de euros ao Estado, devido ao final do prazo para executar as dívidas fiscais no denominado ‘Totonegócio’

"O futebol vive na impunidade. Isto gera revolta nos contribuintes, ainda por cima quando há clubes que têm jogadores com cláusulas de rescisão de 60 e 100 milhões de euros. É lamentável que a dívida não tenha sido paga pelos clubes e que o Estado fique com um prejuízo, quando o acordo assinado era muito favorável, estipulando o pagamento de 58 milhões de euros. E este acordo foi assinado em 1998 e só expiraria a 31 de Dezembro de 2010 [hoje]".

Bagão Félix admitiu ao CM que o processo já no seu tempo como ministro conheceu grandes dificuldades. "No segundo semestre de 2004, estava determinado no acordo verificar se as verbas entregues pelo Totobola eram suficientes para cobrar metade da dívida. Como não eram, pois a diferença era de cerca de 20 milhões de euros, foram accionados os mecanismos para a Liga e a Federação pagarem essa diferença. Mas a Liga e a Federação disseram que nada tinham de pagar", recordou. Bagão lembrou que em 2004 a dívida era de 20 milhões e acabou nos 35 milhões.

NOTA: discordo só de uma coisita - Bagão Félix faz mal em criticar os clubes (eles só defendem os seus interesses...) e esquecer de quem perdoa - o nosso Governo e o seu PM, José Sócrates...