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quinta-feira, julho 30, 2020

Ingmar Bergman morreu há treze anos

   
Ernst Ingmar Bergman (Uppsala, 14 de julho de 1918 - Fårö, 30 de julho de 2007) foi um diretor, escritor e produtor sueco que trabalhou em cinema, televisão, teatro e rádio. Considerado um dos cineastas mais talentosos e influentes de todos os tempos, os filmes de Bergman incluem Sommarnattens leende (1955), O Sétimo Selo (1957), Morangos Silvestres (1957), Persona ( 1966), Viskningar och rop (1972), Scener ur ett äktenskap (1973) e Fanny e Alexander (1982); os dois últimos existem em versões estendidas de televisão. Bergman dirigiu mais de sessenta filmes e documentários para lançamento cinematográfico e para exibições de televisão, a maioria dos quais também escreveu. Ele também dirigiu mais de 170 peças. Acabou criando uma parceria criativa com seus diretores de fotografia Gunnar Fischer e Sven Nykvist. Entre sua companhia de atores estavam Harriet e Bibi Andersson, Liv Ullmann, Gunnar Björnstrand, Erland Josephson, Ingrid Thulin e Max von Sydow. A maioria de seus filmes foi exibida na Suécia e muitos deles, de Såsom i en spegel (1961) em diante, foram filmados na ilha de Fårö.
Philip French se referiu a Bergman como "um dos maiores artistas do século XX ... ele encontrou na literatura e nas artes cénicas uma maneira de recriar e questionar a condição humana". O diretor Martin Scorsese comentou; "Se você estava vivo nos anos 50 e 60 e com uma certa idade, um adolescente a caminho de se tornar adulto, e queria fazer filmes, não vejo como não foi influenciado por Bergman. É impossível superestimar o efeito que esses filmes tiveram sobre as pessoas".
 
Carreira
Ingmar Bergman estudou na Universidade de Estocolmo, onde se interessou por teatro e, mais tarde, por cinema. Iniciou a carreira em 1941, escrevendo a peça teatral "Morte de Kasper". Em 1944, desenvolveu o primeiro argumento para o filme Hets. Realizou o primeiro filme em 1945, Kris.
Seus trabalhos lidam geralmente com questões existenciais, como a mortalidade, a solidão e a . Suas influências literárias provêm do teatro: Henrik Ibsen e August Strindberg. Teve um romance com Liv Ullmann, com quem teve uma filha. Dirigiu a atriz em dez filmes, começando por Persona.
Talvez o melhor comentário sobre Bergman tenha partido de Jean-Luc Godard: "O cinema não é um ofício. É uma arte. Cinema não é um trabalho de equipe. O diretor está só diante de uma página em branco. Para Bergman estar só é se fazer perguntas; filmar é encontrar as respostas. Nada poderia ser mais classicamente romântico". (Jean-Luc Godard, "Bergmanorama", Cahiers du cinéma, Julho – 1958).
O diretor e roteirista morreu em sua casa em Fårö aos 89 anos, de forma tranquila – segundo sua filha, Eva Bergman – e, coincidentemente, no mesmo dia em que faleceu Michelangelo Antonioni. Encontra-se sepultado em Fårö kyrkogård (Fårö Churchyard), Fårö, na Suécia.
   

quinta-feira, abril 16, 2020

O realizador António Lopes Ribeiro nasceu há 112 anos

(imagem daqui)
  
António Lopes Ribeiro (Lisboa, 16 de abril de 1908 - Lisboa, 14 de abril de 1995) foi um cineasta português.
  
Filho de Manuel Henrique Correia da Silva Ribeiro e de sua mulher Ester da Nazaré Lopes (e irmão do actor Ribeirinho) começou por se dedicar à crítica cinematográfica, actividade a que se dedicou a partir dos 17 anos de idade, no jornal Diário de Lisboa, e no exercício da qual fundou diversas revistas dedicadas à crítica de cinema. Três anos mais tarde, estreia-se como realizador com o documentário Bailando ao Sol (1928).
De 1940 a 1970, parte da sua obra cinematográfica é dedicada aos actos oficiais do Estado Novo, sendo por isso chamado de "cineasta do regime". Alguns exemplos desta faceta de Lopes Ribeiro são A Revolução de Maio (1937), o Feitiço do Império (1940) ou Manifestação Nacional a Salazar (1941).
Para além destas duas actividades, António Lopes Ribeiro demarcou-se como produtor de cinema (fundador das Produções Lopes Ribeiro), jornalista, argumentista, profissional de televisão desde 1957 (foi apresentador do programa Museu do Cinema, na RTP, de 1961 a 1974), da rádio e figura do teatro.
  

domingo, fevereiro 03, 2019

João César Monteiro morreu há dezasseis anos

(imagem daqui)
   
João César Monteiro Santos (Figueira da Foz, 2 de fevereiro de 1939 - Lisboa, 3 de fevereiro de 2003) foi um cineasta português. Integrou o grupo de jovens realizadores que se lançaram no movimento do Novo Cinema. Irreverente e imprevisível, fez-se notar como crítico mordaz de cinema nos anos sessenta.
Prossegue a tradição iniciada por Manoel de Oliveira (Acto da Primavera) ao introduzir no cinema português de ficção o conceito de antropologia visual - Veredas e Silvestre -, tradição amplamente explorada no documentário por outros cineastas portugueses como António Campos, António Reis, Ricardo Costa, Noémia Delgado ou, mais tarde e noutro registo, Pedro Costa.
Segue um percurso original que lhe facilita o reconhecimento internacional. Várias das suas obras são representadas e premiadas em festivais internacionais como o Festival de Cannes e o Festival de Veneza (Leão de Prata: Recordações da Casa Amarela).
   

sábado, fevereiro 02, 2019

João César Monteiro nasceu há oitenta anos

(imagem daqui)

João César Monteiro Santos (Figueira da Foz, 2 de fevereiro de 1939 - Lisboa, 3 de fevereiro de 2003) foi um cineasta português. Integrou o grupo de jovens realizadores que se lançaram no movimento do Novo Cinema. Irreverente e imprevisível, fez-se notar como crítico mordaz de cinema nos anos sessenta.
Prossegue a tradição iniciada por Manoel de Oliveira (Acto da Primavera) ao introduzir no cinema português de ficção o conceito de antropologia visual - Veredas e Silvestre -, tradição amplamente explorada no documentário por outros cineastas portugueses como António Campos, António Reis, Ricardo Costa, Noémia Delgado ou, mais tarde e noutro registo, Pedro Costa.
Segue um percurso original que lhe facilita o reconhecimento internacional. Várias das suas obras são representadas e premiadas em festivais internacionais como o Festival de Cannes e o Festival de Veneza (Leão de Prata: Recordações da Casa Amarela).

Biografia
Pertencia a uma família da burguesia rural, anticlerical e anti-salazarista. Aos quinze anos, para prosseguir os estudos liceais, transfere-se com a família para Lisboa, a capital do Império, tendo estudado no Colégio Moderno, de onde seria expulso.
É dos poucos cineastas associados ao movimento do novo cinema que não prossegue estudos universitários. A propósito, o seu alter-ego, no filme Fragmentos de um Filme Esmola (1973), explica-se assim: A escola é a retrete cultural do opressor.
Começa a trabalhar como assistente de realização de Perdigão Queiroga. Em 1963, graças a uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, vai para a Grã-Bretanha estudar na London School of Film Technique. De volta a Portugal, em 1965, inicia a rodagem do que viria a ser a sua primeira obra: Quem espera por sapatos de defunto morre descalço. O filme só será concluído cinco anos depois, como média-metragem.
A sua obra, polémica e dificilmente classificável, caracteriza-se pelo lirismo, em forma de filmes-poema. A sua veia satírica como realizador tem sido objecto de estudo para portugueses e estrangeiros, críticos e académicos. João César Monteiro, que tem sérios detractores, é conhecido como um dos mais importantes realizadores portugueses.
Morreu de cancro em 2003.
  
Filmografia
 
Curtas e médias-metragens  
Como produtor  
Como actor
  • Vai e Vem (2003)
  • As Bodas de Deus (1999)
  • Le Bassin de J.W. (1997)
  • A Comédia de Deus (1995)
  • O Bestiário ou o Cortejo de Orpheu (1995)
  • Lettera Amorosa (1995)
  • Passeio com Johnny Guitar (1995)
  • Rosa Negra, de Margarida Gil (1992)
  • Paroles, de Anne Benhaïem (1992)
  • Conserva Acabada (1990)
  • Recordações da Casa Amarela (1989)
  • Relação Fiel e Verdadeira, de Margarida Gil (1989)
  • Doc's Kingdom, de Robert Kramer (1987)
  • À Flor do Mar (1986)
  • A Estrangeira, de João Mário Grilo (1983)
  • Amor de Perdição, de Manoel de Oliveira (1979) 
Escritos 
Livros
  • Corpo Submerso (ed. Autor, 1959)
  • Morituri te Salutant (& etc, 1974)
  • Le Bassin de John Wayne/As Bodas de Deus (& etc, 1998)
  • Uma Semana Noutra Cidade (& etc, 1999)
 
Revistas e jornais
  • Imagem
  • O Tempo e o Modo
  • A República
  • Diário de Notícias
  • Trafic
  • Les Cahiers du Cinéma
  • O Cinéfilo
  • & ETC.

segunda-feira, abril 16, 2018

O cineasta do Estado Novo, António Lopes Ribeiro, nasceu há 110 anos

(imagem daqui)

António Lopes Ribeiro (Lisboa, 16 de abril de 1908 - Lisboa, 14 de abril de 1995) foi um cineasta português.

Filho de Manuel Henrique Correia da Silva Ribeiro e de sua mulher Ester da Nazaré Lopes (e irmão do actor Ribeirinho) começou por se dedicar à crítica cinematográfica, actividade a que se dedicou a partir dos 17 anos de idade, no jornal Diário de Lisboa, e no exercício da qual fundou diversas revistas dedicadas à crítica de cinema. Três anos mais tarde, estreia-se como realizador com o documentário Bailando ao Sol (1928).
De 1940 a 1970, parte da sua obra cinematográfica é dedicada aos actos oficiais do Estado Novo, sendo por isso chamado de "cineasta do regime". Alguns exemplos desta faceta de Lopes Ribeiro são A Revolução de Maio (1937), o Feitiço do Império (1940) ou Manifestação Nacional a Salazar (1941).
Para além destas duas actividades, António Lopes Ribeiro demarcou-se como produtor de cinema (fundador das Produções Lopes Ribeiro), jornalista, argumentista, profissional de televisão desde 1957 (foi apresentador do programa Museu do Cinema, na RTP, de 1961 a 1974), da rádio e figura do teatro.

sexta-feira, novembro 17, 2017

Martin Scorsese - 75 anos!

Martin Scorsese, de nome completo Martin Charles Scorsese, (Queens, Nova Iorque, 17 de novembro de 1942), é um premiado cineasta, produtor de cinema, roteirista e ator norte-americano.
É amplamente considerado como um dos maiores diretores de todos os tempos. Em 2007, venceu o Óscar de Melhor Diretor por The Departed. As suas obras mais conhecidas são: Taxi Driver, Raging Bull, Goodfellas, Casino, Gangs of New York, The Aviator, Shutter Island, The Departed, Hugo e The Wolf of Wall Street.

domingo, julho 30, 2017

Ingmar Bergman morreu há dez anos

Ernst Ingmar Bergman (Uppsala, 14 de julho de 1918 - Fårö, 30 de julho de 2007) foi um dramaturgo e cineasta sueco. Diretor de alguns dos mais influentes e aclamados filmes de todos os tempos (Persona, O Sétimo Selo, Gritos e Sussuros, Fanny e Alexander e Cenas de um Casamento). Alguns dos temas centrais das suas obras estão centrados no estudo psicológico dos personagens e das famílias disfuncionais, assim como na angústia causada pela ausência de um Deus, deixando o ser humano abandonado entre Deus e o Diabo.

segunda-feira, fevereiro 03, 2014

O cineasta português João César Monteiro morreu há 11 anos

(imagem daqui)

João César Monteiro Santos (Figueira da Foz, 2 de fevereiro de 1939 - Lisboa, 3 de fevereiro de 2003) foi um cineasta português. Integrou o grupo de jovens realizadores que se lançaram no movimento do Novo Cinema. Irreverente e imprevisível, fez-se notar como crítico mordaz de cinema nos anos sessenta.
Prossegue a tradição iniciada por Manoel de Oliveira (Acto da Primavera) ao introduzir no cinema português de ficção o conceito de antropologia visual - Veredas e Silvestre -, tradição amplamente explorada no documentário por outros cineastas portugueses como António Campos, António Reis, Ricardo Costa, Noémia Delgado ou, mais tarde e noutro registo, Pedro Costa.
Segue um percurso original que lhe facilita o reconhecimento internacional. Várias das suas obras são representadas e premiadas em festivais internacionais como o Festival de Cannes e o Festival de Veneza (Leão de Prata: Recordações da Casa Amarela).


domingo, fevereiro 02, 2014

O cineasta português João César Monteiro nasceu há 75 anos

(imagem daqui)

João César Monteiro Santos (Figueira da Foz, 2 de fevereiro de 1939 - Lisboa, 3 de fevereiro de 2003) foi um cineasta português. Integrou o grupo de jovens realizadores que se lançaram no movimento do Novo Cinema. Irreverente e imprevisível, fez-se notar como crítico mordaz de cinema nos anos sessenta.
Prossegue a tradição iniciada por Manoel de Oliveira (Acto da Primavera) ao introduzir no cinema português de ficção o conceito de antropologia visual - Veredas e Silvestre -, tradição amplamente explorada no documentário por outros cineastas portugueses como António Campos, António Reis, Ricardo Costa, Noémia Delgado ou, mais tarde e noutro registo, Pedro Costa.
Segue um percurso original que lhe facilita o reconhecimento internacional. Várias das suas obras são representadas e premiadas em festivais internacionais como o Festival de Cannes e o Festival de Veneza (Leão de Prata: Recordações da Casa Amarela).

Biografia
Pertencia a uma família da burguesia rural, anticlerical e anti-salazarista. Aos quinze anos, para prosseguir os estudos liceais, transfere-se com a família para Lisboa, a capital do Império, tendo estudado no Colégio Moderno, de onde seria expulso.
É dos poucos cineastas associados ao movimento do novo cinema que não prossegue estudos universitários. A propósito, o seu alter-ego, no filme Fragmentos de um Filme Esmola (1973), explica-se assim: A escola é a retrete cultural do opressor.
Começa a trabalhar como assistente de realização de Perdigão Queiroga. Em 1963, graças a uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, vai para a Grã-Bretanha estudar na London School of Film Technique. De volta a Portugal, em 1965, inicia a rodagem do que viria a ser a sua primeira obra: Quem espera por sapatos de defunto morre descalço. O filme só será concluído cinco anos depois, como média-metragem.
A sua obra, polémica e dificilmente classificável, caracteriza-se pelo lirismo, em forma de filmes-poema. A sua veia satírica como realizador tem sido objecto de estudo para portugueses e estrangeiros, críticos e académicos. João César Monteiro, que tem sérios detractores, é conhecido como um dos mais importantes realizadores portugueses.
Morreu de cancro em 2003.
  
Filmografia
Curtas e médias-metragens  
Como produtor  
Como actor
  • Vai e Vem (2003)
  • As Bodas de Deus (1999)
  • Le Bassin de J.W. (1997)
  • A Comédia de Deus (1995)
  • O Bestiário ou o Cortejo de Orpheu (1995)
  • Lettera Amorosa (1995)
  • Passeio com Johnny Guitar (1995)
  • Rosa Negra, de Margarida Gil (1992)
  • Paroles, de Anne Benhaïem (1992)
  • Conserva Acabada (1990)
  • Recordações da Casa Amarela (1989)
  • Relação Fiel e Verdadeira, de Margarida Gil (1989)
  • Doc's Kingdom, de Robert Kramer (1987)
  • À Flor do Mar (1986)
  • A Estrangeira, de João Mário Grilo (1983)
  • Amor de Perdição, de Manoel de Oliveira (1979)
Escritos 
Livros
  • Corpo Submerso (ed. Autor, 1959)
  • Morituri te Salutant (& etc, 1974)
  • Le Bassin de John Wayne/As Bodas de Deus (& etc, 1998)
  • Uma Semana Noutra Cidade (& etc, 1999)
 
Revistas e jornais
  • Imagem
  • O Tempo e o Modo
  • A República
  • Diário de Notícias
  • Trafic
  • Les Cahiers du Cinéma
  • O Cinéfilo
  • & ETC.


terça-feira, abril 16, 2013

O cineasta do Estado Novo, António Lopes Ribeiro, nasceu há 105 anos

(imagem daqui)

António Lopes Ribeiro (Lisboa, 16 de abril de 1908 - Lisboa, 14 de abril de 1995) foi um cineasta português.

Filho de Manuel Henrique Correia da Silva Ribeiro e de sua mulher Ester da Nazaré Lopes (e irmão do actor Ribeirinho) começou por se dedicar à crítica cinematográfica, actividade a que se dedicou a partir dos 17 anos de idade, no jornal Diário de Lisboa, e no exercício da qual fundou diversas revistas dedicadas à crítica de cinema. Três anos mais tarde, estreia-se como realizador com o documentário Bailando ao Sol (1928).
De 1940 a 1970, parte da sua obra cinematográfica é dedicada aos actos oficiais do Estado Novo, sendo por isso chamado de "cineasta do regime". Alguns exemplos desta faceta de Lopes Ribeiro são A Revolução de Maio (1937), o Feitiço do Império (1940) ou Manifestação Nacional a Salazar (1941).
Para além destas duas actividades, António Lopes Ribeiro demarcou-se como produtor de cinema (fundador das Produções Lopes Ribeiro), jornalista, argumentista, profissional de televisão desde 1957 (foi apresentador do programa Museu do Cinema, na RTP, de 1961 a 1974), da rádio e figura do teatro.