(imagem daqui)
Desde 8 de abril de 1971 é comemorado o Dia Internacional do Cigano,
data que assinala o primeiro encontro internacional de ciganos
em Orpingtion, nas redondezas de Londres. Foi feita uma celebração da
cultura cigana com o objetivo de sensibilizar para as dificuldades e
estigma social enfrentados por esta comunidade. E mais de cinco décadas depois, a
comunidade cigana continua a ser um dos grupos minoritários mais
excluídos e discriminados na Europa, nomeadamente no que diz respeito ao
acesso a bens e serviços básicos, como a educação, saúde, habitação e
trabalho. Estas condições obrigaram a um grande isolamento e
marginalização dos ciganos. Se por um lado, levou à sua própria exclusão
da sociedade civil e, por outro, este isolamento ajudou a conservar e
valorizar a sua cultura e identidade, nomeadamente na honra de valores
como o culto da família, o respeito pelas pessoas mais velhas e
a proteção das crianças.
Em Portugal, e como forma de representação da cultura cigana, tem vindo a ser feito ao longo dos últimos anos um trabalho orientado para a inclusão da comunidade cigana na sociedade civil portuguesa, a partir de uma intervenção articulada junto destas comunidades e de diferentes agências governamentais ou entidades privadas.
Em 2009, a propósito do Ano Europeu para o Diálogo Intercultural, a Subcomissão para a Igualdade de Oportunidades e Família, da Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura elaborou um relatório que revela situações de exclusão e pobreza que estas comunidades continuam a ser alvo. O relatório aponta ainda algumas recomendações para intervenção, nomeadamente ao nível da educação e da habitação. Este documento abre a porta para a introdução desta questão na agenda política nacional e a partir daqui muitas iniciativas têm vindo a ser tomadas no sentido da integração social dos ciganos, valorizando e respeitando a sua cultura e identidade próprias e procurando a sua integração e participação plenas enquanto cidadãos e cidadãs portugueses/as. Para a sistematização e priorização desta intervenção, foi criada uma Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas.
Em Portugal, e como forma de representação da cultura cigana, tem vindo a ser feito ao longo dos últimos anos um trabalho orientado para a inclusão da comunidade cigana na sociedade civil portuguesa, a partir de uma intervenção articulada junto destas comunidades e de diferentes agências governamentais ou entidades privadas.
Em 2009, a propósito do Ano Europeu para o Diálogo Intercultural, a Subcomissão para a Igualdade de Oportunidades e Família, da Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura elaborou um relatório que revela situações de exclusão e pobreza que estas comunidades continuam a ser alvo. O relatório aponta ainda algumas recomendações para intervenção, nomeadamente ao nível da educação e da habitação. Este documento abre a porta para a introdução desta questão na agenda política nacional e a partir daqui muitas iniciativas têm vindo a ser tomadas no sentido da integração social dos ciganos, valorizando e respeitando a sua cultura e identidade próprias e procurando a sua integração e participação plenas enquanto cidadãos e cidadãs portugueses/as. Para a sistematização e priorização desta intervenção, foi criada uma Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas.
Retirado daqui
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