Mostrar mensagens com a etiqueta Tambora. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Tambora. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, abril 10, 2015

Há dois séculos ocorreu a maior erupção histórica de sempre

O monte Tambora ou vulcão Tambora (em indonésio: Gunug Tambora) é um estratovulcão ou vulcão composto, ativo, na ilha de Sumbawa, Indonésia, com 2.850 m de altitude.
A ilha de Sumbawa é flanqueada tanto ao norte como ao sul por crosta oceânica, e Tambora foi formado pelas zonas de subducção ativas sob ele. Isto elevou o Monte Tambora a uma altura de 4300 m, fazendo-o uma das mais altas formações do arquipélago da Indonésia e injetando uma grande câmara magmática dentro da montanha. Demorando séculos para abastecer a sua câmara magmática, a sua atividade vulcânica atingindo o pico em abril de 1815.
O monte Tambora entrou em erupção entre 5 e 10 de abril de 1815, atingindo o nível 7 no índice de explosividade vulcânica, realizando a maior erupção desde a erupção do lago Taupo (em 181 d.C.). Esta erupção é considerada a maior registada na Terra, detendo o recorde do volume de matéria expelida: 180.000.000.000 m³ ou 180 km³.
A explosão foi ouvida na ilha de Samatra (a mais de 2.000 km de distância). Uma enorme queda de cinza vulcânica foi observada em locais distantes como nas ilhas de Bornéu, Celebes, Java e no arquipélago das Molucas. A atividade começou três anos antes, de uma forma moderada, seguindo-se a enorme explosão que lançou material a uma altura de 33 km, que, no entanto, ainda não foi o ponto culminante da atividade. Cinco dias depois, houve material eruptivo lançado a 44 km de altura, escurecendo o céu num raio de 500 km durante três dias e matando cerca de 60 000 pessoas, havendo ainda estimativas de 71.000 mortos, das quais de 11 a 12 mil mortas diretamente pela erupção; a frequentemente citada estimativa de 92.000 mortos é considerada superestimada. A erupção criou anomalias climáticas globais, pois não houve verão no hemisfério norte em consequência desta erupção, o que provocou a morte de milhares de pessoas devido a falta de alimento com registros estatísticos confiáveis especialmente na Europa, passando o ano de 1816 a ser conhecido como o ano sem verão. Culturas agrícolas foram destruídas e gado morreu, resultando na pior fome do século XIX. Durante uma escavação em 2004, uma equipe de arqueólogos descobriu artefatos que permaneceram enterrados pela erupção de 1815. Eles mantinham-se intactos, sob 3 metros de depósitos piroclásticos. Neste sítio arqueológico, apelidado "a Pompeia do Oriente", os artefactos foram preservados nas posições que ocupavam em 1815.
Depois da erupção, a montanha do vulcão ficou com metade da altura anterior e formou-se uma enorme caldeira, hoje contendo um lago.

(...)

Em 1812 o monte Tambora tornou-se altamente ativo, com o seu pico eruptivo no evento catastrófico explosivo de abril de 1815. A magnitude foi sete na escala de índice de explosividade vulcânica (VEI - do inglês Volcanic Explosivity Index), com um volume total de tefra ejetado de 1.6 × 1011 metros cúbicos. Foi uma erupção explosiva da chaminé central com fluxos piroclásticos e um colapso da caldeira, causando tsunamis e danos extensos em terras e propriedades. Ela criou um efeito de longo prazo sobre o clima global. A erupção cessou em 15 julho de 1815 e a atividade posterior foi registada em agosto de 1819, consistindo de uma pequena erupção (VEI = 2) com jatos de lava e ruidosos sismos vulcânicos, sendo considerada por alguns com ainda fazendo parte da erupção de 1815. Aproximadamente em 1880 ± 30 anos, Tambora entrou em erupção novamente, mas somente no interior da caldeira. Isto criou pequenos fluxos de lava e a extrusão de um domo de lava. Esta erupção (VEI = 2) criou o cone parasítico Doro Api Toi dentro da caldeira.
O monte Tambora é ainda ativo. Menores domos de lava e escoadas de lava têm-se formado sobre o chão da caldeira durante os séculos XIX e XX. A última erupção foi registada em 1967, mas esta foi muito pequena e não explosiva (VEI = 0).
  
Cronologia da erupção
Começa em 5 de abril de 1815, quando as duas placas que formam a crosta terrestre se chocaram sob a ilha, então densamente povoada. A zona de subducção sob a ilha permitiu o início do rompimento da câmara magmática, até então, de um vulcão considerado adormecido.
No início da erupção, o vulcão ejetou uma enorme quantidade de fluxos piroclásticos, que desceram pelas encostas a velocidades estimadas de 700 km/h, com temperatura de 500 °C, e que pode ter carbonizado 10 mil pessoas em seu caminho, sendo registado, ao contrário de outros eventos similares, não o "cozimento" das vítimas, mas a carbonização completa dos corpos e inclusive explosão de seus crânios, pela ebulição abrupta da massa encefálica.
Conjuntamente com os fluxos piroclásticos vieram as nuvens de gases quentes, compostas por gás e cinzas quentes, também libertados na explosão. Além de causar problemas respiratórios na população, em muito maior raio, a mistura, superquente, queimou florestas e construções num raio de dezenas de quilómetros em torno do vulcão.
Após a erupção inicial, o Tambora passou por cinco dias de relativa inatividade. Esta etapa foi interrompida pela libertação de outra gigantesca nuvem de cinzas, que alcançou uma altura estimada em 44 quilómetros e provocado três dias de escuridão num raio de 500 quilómetros do monte.
Por causa da nuvem de cinzas, as plantações ficaram cobertas e foram destruídas. O peso da cinzas acumuladas nos telhados fez desabar casas a até 1.300 quilómetros de distância do vulcão. Com tudo isso, os especialistas estimam que outras 82 mil pessoas morreram em poucos dias devido a causas indiretas da erupção, como fome, desabamentos e doenças. Foi registada fome inclusive na família do marajá de Sumbawa, evidentemente o homem mais rico da ilha.
As ilhas vizinhas, como Java, também foram significativamente afetadas. O clima nesses locais ficou quente e seco, vitimando indiretamente mais pessoas nos anos que se seguiram ao desastre. Somente na ilha vizinha de Lombok, os cálculos estimam entre 44 mil e 100 mil mortos.
 
Efeitos posteriores Embora as notícias da erupção demorassem mais seis meses para chegar ao mundo ocidental, os seus efeitos foram sentidos no hemisfério norte. A libertação de gases vulcânicos, com destaque para o dióxido de enxofre, diminuiu a incidência de raios solares na Terra. Como consequência, a Europa teve o chamado "ano sem verão" e a temperatura global desceu 3°C, caracterizando um inverno vulcânico, similar a um inverno nuclear.

quinta-feira, abril 10, 2014

Há 199 anos a maior explosão estudada por vulcanólogos aconteceu na Indonésia

Topographic map of Tambora and Sumbawa

Mount Tambora (or Tamboro) is an active stratovolcano on the island of Sumbawa, Indonesia. Sumbawa is flanked both to the north and south by oceanic crust, and Tambora was formed by the active subduction zone beneath it. This raised Mount Tambora as high as 4.300 m, making it, in the 18th century, one of the tallest peaks in the Indonesian archipelago. After a large magma chamber inside the mountain filled over the course of several decades, volcanic activity reached a historic climax in the eruption of 10 April 1815. This eruption was approximately VEI-7, the only eruption unambiguously confirmed of that size since the Lake Taupo eruption in about AD 180. The Heaven Lake eruption of Baekdu Mountain, circa AD 969, may have also been VEI-7.
With an estimated ejecta volume of 160 km3, Tambora's 1815 outburst was the largest volcanic eruption in recorded history. The explosion was heard on Sumatra island more than 2,000 km (1,200 mi) away. Heavy volcanic ash falls were observed as far away as Borneo, Sulawesi, Java and Maluku islands. Most deaths from the eruption were from starvation and disease, as the eruptive fallout ruined agricultural productivity in the local region. The death toll was at least 71.000 people, of whom 11.000–12.000 were killed directly by the eruption; the often-cited figure of 92.000 people killed is believed to be overestimated.
The eruption caused global climate anomalies that included the phenomenon known as "volcanic winter": 1816 became known as the "Year Without a Summer" because of the effect on North American and European weather. Crops failed and livestock died in much of the Northern Hemisphere, resulting in the worst famine of the 19th century.
During an excavation in 2004, a team of archaeologists discovered cultural remains buried by the 1815 eruption. They were kept intact beneath the 3 m deep pyroclastic deposits. At the site, dubbed the Pompeii of the East, the artifacts were preserved in the positions they had occupied in 1815.

Mt. Tambora and its surroundings as seen from space

The 1815 eruption of Mount Tambora was one of the most powerful in recorded history and classified as a VEI-7 event. Mount Tambora is on the island of Sumbawa in Indonesia. The eruption that began on 10 April 1815 was preceded by between six months and three years of increased steaming and small phreatic eruptions. The eruption column lowered global temperatures, and some experts believe this led to global cooling and worldwide harvest failures, sometimes known as the Year Without a Summer.
Chronology of the eruption
Mount Tambora experienced several centuries of inactive dormancy before 1815, as the result of the gradual cooling of hydrous magma in a closed magma chamber. Inside the chamber at depths between 1.5–4.5 km (0.93–2.80 mi), the exsolution of a high-pressure fluid magma formed during cooling and crystallisation of the magma. Overpressure of the chamber of about 4.,000–5.000 bar was generated, and the temperature ranged from 700–850 °C. In 1812, the caldera began to rumble and generated a dark cloud.
On 5 April 1815, a moderate-sized eruption occurred, followed by thunderous detonation sounds, heard in Makassar on Sulawesi, 380 km away, Batavia (now Jakarta) on Java 1.260 km away, and Ternate on the Molucca Islands 1.400 km away. On the morning of 6 April, volcanic ash began to fall in East Java with faint detonation sounds lasting until 10 April. What was first thought to be sound of firing guns was heard on 10 April on Sumatra island more than 2,600 km away.
At about 7 p.m. on 10 April, the eruptions intensified. Three columns of flame rose up and merged. The whole mountain was turned into a flowing mass of "liquid fire". Pumice stones of up to 20 cm in diameter started to rain down at approximately 20.00, followed by ash at around 21.00 – 22.00. Pyroclastic flows cascaded down the mountain to the sea on all sides of the peninsula, wiping out the village of Tambora. Loud explosions were heard until the next evening, 11 April. The ash veil had spread as far as West Java and South Sulawesi. A "nitrous" odour was noticeable in Batavia and heavy tephra-tinged rain fell, finally receding between 11 and 17 April.
The explosion is estimated to have been VEI 7. It had roughly four times the energy of the 1883 Krakatoa eruption, meaning that it was equivalent to an 800 Mt explosion. An estimated 160 km3 of pyroclastic trachyandesite was ejected, weighing approximately 1.414 kg. This has left a caldera measuring 6–7 km across and 600–700 m deep. The density of fallen ash in Makassar was 636 kg/m². Before the explosion, Mount Tambora was approximately 4,300 m high, one of the tallest peaks in the Indonesian archipelago. After the explosion, it now measures only 2.851 m.

quarta-feira, janeiro 01, 2014

Há 196 anos, indiretamente por causa do vulcão Tambora, foi publicado romance gótico Frankenstein

Frankenstein ou o Moderno Prometeu (Frankenstein: or the Modern Prometheus, no original em inglês), mais conhecido simplesmente por Frankenstein, é um romance de terror gótico com inspirações do movimento romântico, de autoria de Mary Shelley, escritora britânica nascida em Londres. O romance relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que constrói um monstro em seu laboratório. Mary Shelley escreveu a história quando tinha apenas 19 anos, entre 1816 e 1817, e a obra foi primeiramente publicada em 1818, sem crédito para a autora na primeira edição. Atualmente costuma-se considerar a versão, revista, da terceira edição do livro, publicada em 1831, como a definitiva.
O romance obteve grande sucesso e gerou todo um novo género de literatura de terror, tendo grande influência na literatura e cultura popular ocidental.

Origem
Em 1815 o Monte Tambora, na ilha de Sumbawa, na atual Indonésia, entrou em erupção. Como consequência, um milhão e meio de toneladas de poeira foram lançadas na atmosfera, bloqueando a luz solar, deixando o ano de 1816 sem verão no hemisfério norte.
Neste ano, Mary Shelley, então com 19 anos e ainda com o nome de solteira, Mary Wollstonecraft Godwin, e seu futuro marido, Percy Bysshe Shelley, foram passar o verão à beira do Lago Léman, onde também se encontrava o amigo e escritor Lord Byron. Forçados a ficar confinados por vários dias em ambiente fechado pelo clima hostil anormal para a época e local, os três e mais outro hóspede, o também escritor John Polidori, passavam o tempo lendo uns para os outros historias de horror, principalmente histórias de fantasmas alemãs traduzidas para o francês.
Eventualmente Lord Byron propôs que os quatro escrevessem, cada um, uma história de fantasmas. Byron escreveu um conto que usaria em parte mais tarde na conclusão de seu poema Mazzepa. Inspirado por outro fragmento de história de Byron desta época, Polidori mais tarde escreveria o romance “O Vampiro”, que seria a primeira história ocidental contendo o vampiro, como conhecemos hoje, e que, décadas depois, inspiraria Bram Stoker no seu Drácula. Porém, passados vários dias, Mary Shelley ainda não conseguira criar uma história. Eventualmente ela veio a ter uma visão sobre um estudante dando vida a uma criatura. Essa visão tornou-se a base da história de Frankenstein, a qual Mary Shelley veio a desenvolver num romance, encorajada pelo seu futuro marido.
Desta forma, é curioso notar que o Frankenstein e o Vampiro vieram a ter sua génese literária na mesma ocasião.
Shelley relatou sua versão da génese da história no prefácio à terceira edição de seu romance.

Edições
Mary Shelley completou o romance em 1817 e Frankenstein ou o moderno Prometeu foi publicado em 1 de janeiro de 1818 por uma pequena editora de Londres, a Lackington, Hughes, Harding, Mavor & Jones, após ter sido rejeitada por duas outras editoras. A publicação não continha o nome da autora, somente um prefácio escrito por Percy Bysshe Shelley, o seu noivo, e uma dedicatória a William Godwin, o seu pai. A primeira edição foi feita em três volumes e foram impressas somente 500 cópias.
Apesar das críticas desfavoráveis, a edição teve um sucesso de vendas quase imediato. Ficou bastante conhecida, principalmente através de adaptações para o teatro, e a obra foi traduzida para o francês.
A segunda edição de Frankenstein foi publicada a 11 de agosto de 1823, em dois volumes, desta vez com o crédito como autora para Mary Shelley.
Em 31 de outubro de 1831, a editora Henry Colburn & Richard Bentley lançou a primeira edição popular em um volume. Esta edição foi significativamente revista por Mary Shelley, e continha um novo e longo prefácio escrito por ela, relatando a génese da história. Esta edição é a mais conhecida e mais usada como base para traduções.

quarta-feira, abril 10, 2013

Há 198 anos ocorreu a maior erupção histórica na Terra

Vista aérea da caldeira do monte Tambora

O monte Tambora ou vulcão Tambora é um estratovulcão ou vulcão composto, ativo, na ilha de Sumbawa, Indonésia.
A ilha de Sumbawa é flanqueada tanto a norte como a sul por crosta oceânica e o Tambora foi formado pelas zonas de subducção ativas sob ele. Isto elevou o Monte Tambora a uma altura de 4300 m, fazendo-o uma das mais altas formações do arquipélago da Indonésia e injetando uma grande câmara magmática dentro da montanha. Demorando séculos para abastecer a sua câmara magmática, a sua atividade vulcânica atingindo o seu máximo em abril de 1815.
O monte Tambora entrou em erupção entre 5 e 10 de abril de 1815, atingindo o nível 7 no índice de explosividade vulcânica, realizando a maior erupção desde a erupção do lago Taupo, em 181 d.C. Esta erupção é considerada a maior registada na Terra, detendo o recorde do volume de matéria expelida: 180.000.000.000 m³ ou 180 km³.
A explosão foi ouvida na ilha de Samatra (a mais de 2000 km distante). Uma enorme queda de cinza vulcânica foi observada em locais distantes como nas ilhas de Bornéu, Celebes, Java e arquipélago das Molucas. A atividade começou três anos antes, de uma forma moderada, seguindo-se a enorme explosão que lançou material a uma altura de 33 km, que, no entanto, ainda não foi o ponto culminante da actividade. Cinco dias depois, houve material eruptivo lançado a 44 km de altura, escurecendo o céu num raio de 500 km durante três dias e matando cerca de 60.000 pessoas, havendo ainda estimativas de 71.000 mortos, das quais de 11 a 12 mil mortas diretamente pela erupção; a frequentemente citada estimativa de 92.000 mortos é considerada superestimada. A erupção criou anomalias climáticas globais, pois não houve verão no hemisfério norte, em consequência desta erupção, o que provocou a morte de milhares de pessoas devido a falta de alimentos, com registos estatísticos confiáveis especialmente na Europa, passando o ano de 1816 a ser conhecido no Hemisfério Norte como o ano sem Verão. Muitas culturas agrícolas colapsaram e o gado morreu, resultando na pior fome do século XIX. Durante uma escavação em 2004, uma equipa de arqueólogos descobriu artefatos da cultura que permaneceram enterrados pela erupção de 1815. Eles mantinham-se intactos, sob 3 metros de depósitos piroclásticos. Neste sítio arqueológico, apelidado "a Pompeia do Oriente", os artefatos foram preservados nas posições que ocupavam em 1815.
Depois da erupção, a montanha do vulcão ficou com metade da altura anterior e formou-se uma enorme caldeira, hoje contendo um lago.

Imagem de satélite do Tambora

terça-feira, abril 10, 2012

A maior erupção histórica bem estudada ocorreu há 197 anos

Aerial view of the caldera of Mount Tambora

Mount Tambora (or Tamboro) is an active stratovolcano, also known as a composite volcano, on the island of Sumbawa, Indonesia. Sumbawa is flanked both to the north and south by oceanic crust, and Tambora was formed by the active subduction zone beneath it. This raised Mount Tambora as high as 4,300 m, making it formerly one of the tallest peaks in the Indonesian archipelago. After a large magma chamber inside the mountain filled over the course of several decades, volcanic activity reached a historic climax in the super-colossal eruption of April 1815. The 1815 eruption was approximately VEI 7, the only eruption of that size since the Lake Taupo eruption in about 180 CE.
With an estimated ejecta volume of 160 km3, Tambora's 1815 outburst was the largest volcanic eruption in recorded history. The explosion was heard on Sumatra island (more than 2,000 km away). Heavy volcanic ash falls were observed as far away as Borneo, Sulawesi, Java and Maluku islands. Most deaths from the eruption were from starvation and disease, as the eruptive fallout ruined agricultural productivity in the local region. The death toll was at least 71,000 people (the most deadly eruption in recorded history), of whom 11,000–12,000 were killed directly by the eruption; the often-cited figure of 92,000 people killed is believed to be overestimated.
The eruption created global climate anomalies that included the phenomenon known as "volcanic winter": 1816 became known as the "Year Without a Summer" because of the effect on North American and European weather. Agricultural crops failed and livestock died in much of the Northern Hemisphere, resulting in the worst famine of the 19th century. During an excavation in 2004, a team of archaeologists discovered cultural remains buried by the 1815 eruption. They were kept intact beneath the 3 m deep pyroclastic deposits. At the site, dubbed the Pompeii of the East, the artefacts were preserved in the positions they had occupied in 1815.

Mount Tambora is located on Sumbawa Island, part of the Lesser Sunda Islands. It is a segment of the Sunda Arc, a string of volcanic islands that forms the southern chain of the Indonesian archipelago. Tambora forms its own peninsula on Sumbawa, known as the Sanggar peninsula. At the north of the peninsula is the Flores Sea, and at the south is Saleh Bay, 86 km long and 36 km wide. At the mouth of Saleh Bay there is an islet called Moyo (Indonesian: Pulau Moyo)
Besides its interest for seismologists and volcanologists, who monitor the mountain's activity, Mount Tambora is an area of scientific studies for archaeologists and biologists. The mountain also attracts tourists for hiking and wildlife activities. The two nearest cities are Dompu and Bima. There are three concentrations of villages around the mountain slope. At the east is Sanggar village, to the northwest are Doro Peti and Pesanggrahan villages, and to the west is Calabai village.
There are two ascent routes to reach the caldera. The first route starts from Doro Mboha village southeast of the mountain. This route follows a paved road through a cashew plantation until it reaches 1,150 m above sea level. The end of this route is the southern part of the caldera at 1,950 m, reachable by a hiking track. This location is usually used as a base camp to monitor the volcanic activity, because it only takes one hour to reach the caldera. The second route starts from Pancasila village northwest of the mountain. Using the second route, the caldera is accessible only by foot.
In August 2011, the alert level for the volcano was raised from Level I to Level II after increasing activity was reported in the caldera, including earthquakes and smoke emissions. In September 2011 the alert level was raised to Level III after increasing activity.

Mt. Tambora and its surroundings as seen from space

Chronology of the eruption

Mount Tambora experienced several centuries of inactive dormancy before 1815, as the result of the gradual cooling of hydrous magma in a closed magma chamber. Inside the chamber at depths between 1,5 – 4,5 km, the exsolution of a high-pressure fluid magma formed during cooling and crystallisation of the magma. Overpressure of the chamber of about 4.000 – 5.000 bar was generated, and the temperature ranged from 700–850 °C.
In 1812, the caldera began to rumble and generated a dark cloud.
On 5 April 1815, a moderate-sized eruption occurred, followed by thunderous detonation sounds, heard in Makassar on Sulawesi, 380 km away, Batavia (now Jakarta) on Java 1,260 km away, and Ternate on the Molucca Islands 1,400 km away. On the morning of April 6, volcanic ash began to fall in East Java with faint detonation sounds lasting until 10 April. What was first thought to be sound of firing guns was heard on April 10 on Sumatra island (more than 2,600 km away).
At about 7 p.m. on 10 April, the eruptions intensified. Three columns of flame rose up and merged. The whole mountain was turned into a flowing mass of "liquid fire". Pumice stones of up to 20 cm in diameter started to rain down at approximately 8 p.m., followed by ash at around 9–10 p.m. Hot pyroclastic flows cascaded down the mountain to the sea on all sides of the peninsula, wiping out the village of Tambora. Loud explosions were heard until the next evening, 11 April. The ash veil had spread as far as West Java and South Sulawesi. A "nitrous" odour was noticeable in Batavia and heavy tephra-tinged rain fell, finally receding between 11 and 17 April.

The explosion is estimated to have been VEI 7. It had roughly four times the energy of the 1883 Krakatoa eruption, meaning that it was equivalent to an 800 megaton explosion. An estimated 160 km3 of pyroclastic trachyandesite was ejected, weighing approximately 1,414 kg. This has left a caldera measuring 6 – 7 km across and 600 – 700 m deep. The density of fallen ash in Makassar was 636 kg/m². Before the explosion, Mount Tambora was approximately 4,300 m high, one of the tallest peaks in the Indonesian archipelago. After the explosion, it now measures only 2,851 m.
The 1815 Tambora eruption is the largest observed eruption in recorded history.The explosion was heard 2,600 km away, and ash fell at least 1,300 km away. Pitch darkness was observed as far away as 600 km from the mountain summit for up to two days. Pyroclastic flows spread at least 20 km from the summit. Due to the eruption, Indonesia's Islands were attacked by tsunami waves reaching a height of up to 4 m.


 Aftermath

All vegetation on the island was destroyed. Uprooted trees, mixed with pumice ash, washed into the sea and formed rafts of up to 5 km across. One pumice raft was found in the Indian Ocean, near Calcutta on 1 and 3 October 1815. Clouds of thick ash still covered the summit on 23 April. Explosions ceased on 15 July, although smoke emissions were still observed as late as 23 August. Flames and rumbling aftershocks were reported in August 1819, four years after the event.
A moderate-sized tsunami struck the shores of various islands in the Indonesian archipelago on 10 April, with a height of up to 4 metres in Sanggar at around 10 p.m. A tsunami of 1 – 2 m in height was reported in Besuki, East Java, before midnight, and one of 2 metres in height in the Molucca Islands. The total death-toll has been estimated at around 4,600.
The eruption column reached the stratosphere, an altitude of more than 43 km. The coarser ash particles fell 1 to 2 weeks after the eruptions, but the finer ash particles stayed in the atmosphere from a few months up to a few years at an altitude of 10 – 30 km. Longitudinal winds spread these fine particles around the globe, creating optical phenomena. Prolonged and brilliantly colored sunsets and twilights were frequently seen in London, England between 28 June and 2 July 1815 and 3 September and 7 October 1815. The glow of the twilight sky typically appeared orange or red near the horizon and purple or pink above.
The estimated number of deaths varies depending on the source. Zollinger (1855) puts the number of direct deaths at 10,000, probably caused by pyroclastic flows. On Sumbawa island, there were 38,000 deaths due to starvation, and another 10,000 deaths occurred due to disease and hunger on Lombok island. Petroeschevsky (1949) estimated about 48,000 and 44,000 people were killed on Sumbawa and Lombok, respectively. Several authors use Petroeschevsky's figures, such as Stothers (1984), who cites 88,000 deaths in total. However, Tanguy et al. (1998) claimed Petroeschevsky's figures to be unfounded and based on untraceable references. Tanguy revised the number solely based on two credible sources, q.e., Zollinger, who himself spent several months on Sumbawa after the eruption, and Raffles's notes. Tanguy pointed out that there may have been additional victims on Bali and East Java because of famine and disease. Their estimate was 11,000 deaths from direct volcanic effects and 49,000 by post-eruption famine and epidemic diseases. Oppenheimer (2003) stated a modified number of at least 71,000 deaths in total.

domingo, abril 10, 2011

A maior erupção vulcânica de toda a história moderna ocorreu há 196 anos


O Monte Tambora ou Vulcão Tambora é um estrato-vulcão ou vulcão composto, activo, na ilha de Sumbawa, Indonésia.
A ilha de Sumbawa é flanqueada tanto ao norte como ao sul por crosta oceânica, e Tambora foi formado pela activas zonas de subducção sob ele. Isto elevou o Monte Tambora a altura de 4300 metros, fazendo-o uma das mais altas formações do arquipélago da Indonésia e injectado uma grande câmara de magma dentro da montanha. Demorando séculos para abastecer a câmara de magma, sua actividade vulcânica atingindo o pico em Abril de 1815.
O Monte Tambora entrou em erupção entre 5 e 10 de Abril de 1815, atingindo o nível 7 no índice de explosividade vulcânica, realizando a maior erupção desde a erupção do Lago Taupo em 181 DC. Esta erupção é considerada a maior registrada na Terra, detendo o recorde do volume de matéria expelida: 180.000.000.000 m3 ou 180 Km3.

(...)
A erupção criou anomalias climáticas globais. Não houve verão no hemisfério norte em consequência da erupção, o que provocou a morte de milhares de pessoas devido a falta de alimento com registos estatísticos confiáveis especialmente na Europa, passando o ano de 1816 a ser conhecido como Ano Sem Verão. Culturas agrícolas colapsaram e gado morreu, resultando na pior fome do século XIX.