Mostrar mensagens com a etiqueta Nicolau II. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Nicolau II. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, maio 18, 2021

Nicolau II, o último czar da Rússia, nasceu 153 anos

Nicolau II e a sua família (da esquerda para a direita): Olga, Maria, Nicolau, Alexandra, Anastásia, Alexei e Tatiana


O Czar Nicolau II (Nikolái Alieksándrovich Románov) foi o último Imperador da Rússia, rei da Polónia e grão-duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paz pela Igreja Ortodoxa Russa.

Quanto ao seu título oficial, era chamado Nicolau II, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias.
Filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação em 15 de março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome do seu herdeiro, passando o trono para seu irmão, o grão-duque Miguel Alexandrovich Romanov. Durante o seu reinado viu a Rússia Imperial decair de um dos maiores países do mundo para um desastre económico e militar.
O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, seu comboio foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e a sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre, em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev, em Ekaterimburgo. Nicolau II, a sua mulher, o seu filho, as suas quatro filhas, o médico da família imperial, um servo pessoal, a camareira da Imperatriz e o cozinheiro da família foram executados, na cave da casa, pelos bolcheviques, na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É sabido que esse assassinato foi ordenado de Moscovo, por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, a sua mulher e os seus filhos foram canonizados, como mártires, por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.
     
     

segunda-feira, março 15, 2021

Nicolau II, último Czar da Rússia, abdicou há 104 anos

 
Nicolau II foi o último Imperador da Rússia, Rei da Polónia e Grão-Duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paixão pela Igreja Ortodoxa Russa. Oficialmente, era chamado Nicolau II, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias.
Filho de Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação, em 15 de março de 1917, quando renunciou. em seu nome e no nome do seu herdeiro.

(...)

O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, o seu comboio foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e a a sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev em Ecaterimburgo. Nicolau II, a sua mulher, o seu filho, as suas quatro filhas, o médico da família imperial, um servo pessoal, a camareira da imperatriz e o cozinheiro da família foram executados no porão da casa pelos bolcheviques na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É reconhecido que esse evento foi ordenado de Moscovo por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, a sua mulher e os seus filhos foram canonizados como neomártires por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio. 
   
   

sexta-feira, janeiro 22, 2021

Na Rússia, o Domingo Sangrento foi há 116 anos

  
O Domingo Sangrento foi um massacre que aconteceu a 22 de janeiro (de acordo com o antigo calendário, 9 de janeiro) de 1905, na cidade de São Petersburgo, no Império Russo, onde manifestantes pacíficos marcharam até ao Palácio de Inverno para apresentar uma petição ao Czar Nicolau II e foram baleados pela Guarda Imperial. A marcha foi organizada pelo padre George Gapon, que colaborou com Sergei Zubatov, da Okhrana, a polícia secreta czarista, para destruir organizações de trabalhadores.
  
Prelúdio
No mês de dezembro anterior, uma greve aconteceu na fábrica Putilov. Simpatizantes em outras partes da cidade aumentaram o número de grevistas para cerca de 80 mil. A 8 de janeiro, a cidade não tinha eletricidade ou jornais. Todas as áreas públicas foram declaradas fechadas. George Gapon, um padre ortodoxo russo que se interessava pelas condições vividas pelas classes trabalhadoras e inferiores, organizou uma procissão pacífica de trabalhadores ao Palácio de Inverno para entregar uma petição ao Czar. A petição, escrita por Gapon, deixava claros os problemas e opiniões dos trabalhadores, e pedia por melhores condições de trabalho, salários justos, redução da jornada de trabalho para oito horas e condenava as horas extras que os donos das fábricas forçavam os trabalhadores a cumprir. Outras demandas incluíam o fim da Guerra Russo-japonesa e a introdução do sufrágio universal. Tropas foram dispostas ao redor do Palácio de Inverno e em outros lugares. O czar deixou a cidade no dia 8 de janeiro e foi para Czarkoe Selo.
   
Massacre
No domingo, 22 de janeiro (no calendário juliano, então em vigor na Rússia, 9 de janeiro) de 1905, trabalhadores em greve e as suas famílias reuniram-se em seis pontos na cidade de São Petersburgo, no Império Russo. Eles eram organizados e liderados pelo padre ortodoxo russo George Gapon. Segurando ícones religiosos e cantando hinos e canções patrióticas (particularmente Deus Salve o Czar), uma multidão de "mais de três mil" pessoas prosseguiu sem interferência da polícia em direção ao Palácio de Inverno, residência oficial do Czar. A multidão não sabia que o Czar não estava no palácio. Os piquetes do exército perto do palácio lançaram tiros de advertência e, em seguida, dispararam diretamente contra a multidão para dispersá-la. Gapon foi alvo de tiros perto do Arco do Triunfo de Narva. Cerca de quarenta pessoas ao redor dele foram mortas, no entanto, ele não ficou ferido. Embora o Czar não estivesse no Palácio de Inverno ou mesmo na cidade e não tivesse dado a ordem para as tropas atirar, recebeu toda a culpa pelas mortes, resultando numa onda de amargura do povo russo contra o czar e seu regime autocrático.
O número de mortos é incerto, mas as autoridades da época assumiram 96 mortos e 333 feridos; fontes anti-governo afirmam que os tiros mataram mais de quatro mil pessoas, estimativas moderadas ainda estipulam uma média de cerca de mil mortos e feridos, tanto pelos tiros quanto pisoteados pela população durante o pânico. Outra fonte observa que a estimativa oficial de mortos era de 130 pessoas. Há relatos que no dia até a neve ficou vermelha. O Czar Nicolau II descreveu o dia como "doloroso e triste". Conforme relatos, a desordem civil e saques explodiram por toda a cidade. A marcha de Gapon foi aniquilada naquele dia e ele rapidamente deixou a Rússia. De acordo com uma versão, ao voltar para a Rússia, em outubro, Gapon é assassinado por ordem da Organização de Combate do Partido Social-Revolucionário, depois que revelou ao seu amigo Pinhas Rutenberg que trabalhava para a Okhrana, a polícia secreta.
Este evento foi classificado pelo embaixador britânico na época como um impulso para atividades revolucionárias na Rússia e contribuiu para a Revolução de 1905. O escritor Leão Tolstoy também foi afetado emocionalmente pelo incidente.
      

quarta-feira, dezembro 30, 2020

Rasputin morreu há 104 anos

 
Grigoriy Yefimovich Rasputin (aldeia de Pokrovskoie, Oblast de Tiumen, Guberniya de Tobolsk, 22 de janeiro de 1869 - Petrogrado, atual São Petersburgo, 30 de dezembro de 1916) foi um místico russo, figura politicamente influente no final do período czarista.

(...)

A Primeira Guerra Mundial trouxe novos contornos à atuação de Rasputin, já odiado pelo povo e pelos nobres, que o acusaram de espionagem ao serviço da Alemanha. Escapa às várias tentativas de aniquilamento, mas acaba por ser vítima de uma trama de parlamentares e aristocratas da grande estirpe russa, entre os quais Yussupov.
Rasputin também foi conhecido pela sua suposta e curiosa morte: primeiro ele foi envenenado num jantar, porém a sua úlcera crónica fê-lo expelir todo o veneno. A história real conta que em 1916, o monge russo Rasputin sofreu uma segunda tentativa de envenenamento por cianeto. Durante um banquete, o príncipe Yussupov e seus amigos ofereceram a Rasputin um pudim contendo cianeto de potássio em quantidade suficiente para matar várias pessoas. Embora Rasputin tenha comido grande quantidade desse pudim, ele não morreu. Por esse motivo, e pelo facto de serem atribuídos poderes satânicos ao monge criou-se uma lenda de sobrenaturalidade envolvendo o evento. A lenda só foi desfeita em 1930, quando foi descoberto que alguns açúcares, como a glicose e a sacarose, se combinados com o cianeto, formam uma substância praticamente sem toxicidade, denominada cianidrina. Posteriormente, Rasputin teria sido fuzilado, sendo atingido por um total de onze tiros, tendo no entanto sobrevivido; foi castrado e continuou vivo, somente quando foi agredido e o atiraram inconsciente ao rio Neva que ele morreu, não pelos ferimentos, mas por hipotermia. Existe um relato de que, após o seu corpo ter sido recuperado, foi encontrada água nos pulmões, dando apoio à ideia de que ele ainda estava vivo quando atirado no rio parcialmente congelado.

quinta-feira, julho 16, 2020

Nicolau II e os Romanov foram barbaramente assassinados há 102 anos

Nicolau II e a sua família (da esquerda para a direita): Olga, Maria, Nicolau, Alexandra, Anastásia, Alexei e Tatiana

Czar Nicolau II (Nikolái Alieksándrovich Romanov) foi o último Imperador da Rússia, rei da Polónia e grão-duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paixão pela Igreja Ortodoxa Russa. Quanto ao seu título oficial, era chamado Nicolau II, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias.
Filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação, em 15 de março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome do seu herdeiro, passando o trono para o seu irmão, o grão-duque Miguel Alexandrovich Romanov. Durante o seu reinado viu a Rússia Imperial decair de um dos maiores países do mundo para um desastre económico e militar. Como Chefe de Estado, aprovou a mobilização de agosto de 1914, que marcou o primeiro passo fatal em direção à Primeira Guerra Mundial, a revolução e consequente queda da Dinastia Romanov.
O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, o seu comboio foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre, em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev, em Ecaterimburgo. Nicolau II, a sua mulher, o seu filho, as suas quatro filhas, o médico da família imperial, um servo pessoal, a camareira da Imperatriz e o cozinheiro da família foram executados na cave da casa pelos bolcheviques na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É reconhecido que esse evento foi ordenado de Moscovo por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, sua mulher e seus filhos foram canonizados como mártires por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.
Um anúncio oficial apareceu na imprensa nacional dois dias após a morte do czar e a sua família em Ecaterimburgo. Informava que o monarca havia sido executado por ordem do Presidium do Soviete Regional dos Urais, sob a pressão da aproximação das tropas Russas Brancas. Embora o Soviete oficial tenha esclarecido que a responsabilidade da decisão era dos superiores locais do Soviete Regional dos Urais, Leon Trotsky, no seu diário, declarou que a execução aconteceu com a autoridade de Lenine e Sverdlov. A execução realizou-se na noite de 16 para 17 de julho, sob a liderança de Yakov Yurovsky e resultou na morte de Nicolau II, da sua esposa, as suas quatro filhas, o seu filho, o seu médico pessoal Eugene Botkin, a empregada de sua mulher Anna Demidova, o cozinheiro da família Ivan Kharitonov e o criado Alexei Trupp. Nicolau foi o primeiro a morrer. Foi baleado múltiplas vezes na cabeça e no peito por Yurovsky. As últimas a morrer foram Anastásia, Tatiana, Olga e Maria, que foram golpeadas por baionetas. Elas vestiam mais de 1,3 quilos de diamantes, o que proporcionou a elas uma proteção inicial das balas e baionetas.
Em janeiro de 1998, os restos mortais escavados debaixo de uma estrada de terra, perto de Ecaterimburgo, em 1991, foram identificados como sendo de Nicolau II e sua família (excluindo uma das filhas e Alexei). As identificações feitas separadamente por cientistas russos, britânicos e americanos usando análises de DNA, concordaram e revelaram serem conclusivas. Em abril de 2008, as autoridades russas anunciaram que haviam encontrado dois esqueletos perdidos dos Romanovs perto de Ecaterimburgo e foi confirmado por testes de DNA que eles pertenciam a Alexei e a uma de suas irmãs. Em 1 de outubro de 2008, a Suprema Corte Russa determinou que o czar Nicolau II e a sua família foram vítimas de repressão política e deveriam ser reabilitados.

Canonização pela Igreja Ortodoxa e reabilitação pela Rússia
Em 1981, a família foi canonizada pela Igreja Ortodoxa Russa no estrangeiro, como Santos Mártires. Em 2000, a Igreja Ortodoxa Russa, dentro da Rússia, canonizou a família como Portadores da Paixão. De acordo com a declaração do sínodo de Moscovo, eles foram glorificados como santos pelas seguintes razões:
No último monarca Ortodoxo e membros de sua família, vemos pessoas que sinceramente aspiraram encarnar em suas vidas, os comandos do Evangelho. No sofrimento suportado pela Família Real na prisão, com humildade, paciência e submissão, e em suas mortes martirizadas em Ecaterimburgo na noite de 17 de julho de 1918, foi revelada a luz da fé de Cristo, que vence o mal.
Em 30 de setembro de 2008 a Suprema Corte da Rússia reabilitou a Família Real Russa e o Czar Nicolau II, 90 anos após a sua morte. A Suprema Corte russa declarou que a sua execução foi ilegal e que a família real russa foi vítima de um crime.
Encontra-se sepultado na Fortaleza de Pedro e Paulo, em São Petersburgo, na Rússia.
   
   

segunda-feira, maio 18, 2020

Nicolau II, o último czar da Rússia, nasceu 152 anos


     
O Czar Nicolau II (Nikolái Alieksándrovich Románov) foi o último Imperador da Rússia, rei da Polónia e grão-duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paz pela Igreja Ortodoxa Russa.
Quanto ao seu título oficial, era chamado Nicolau II, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias.
Filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação em 15 de março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome do seu herdeiro, passando o trono para seu irmão, o grão-duque Miguel Alexandrovich Romanov. Durante o seu reinado viu a Rússia Imperial decair de um dos maiores países do mundo para um desastre económico e militar.
O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, seu comboio foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e a sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre, em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev, em Ekaterimburgo. Nicolau II, a sua mulher, o seu filho, as suas quatro filhas, o médico da família imperial, um servo pessoal, a camareira da Imperatriz e o cozinheiro da família foram executados, na cave da casa, pelos bolcheviques, na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É sabido que esse assassinato foi ordenado de Moscovo, por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, a sua mulher e os seus filhos foram canonizados, como mártires, por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.
     
   

quarta-feira, janeiro 22, 2020

O Domingo Sangrento russo foi há 115 anos

O Domingo Sangrento foi um massacre que aconteceu a 22 de janeiro (de acordo com o antigo calendário, 9 de janeiro) de 1905, na cidade de São Petersburgo, no Império Russo, onde manifestantes pacíficos marcharam até ao Palácio de Inverno para apresentar uma petição ao Czar Nicolau II e foram baleados pela Guarda Imperial. A marcha foi organizada pelo padre George Gapon, que colaborou com Sergei Zubatov, da Okhrana, a polícia secreta czarista, para destruir organizações de trabalhadores.
  
Prelúdio
No mês de dezembro anterior, uma greve aconteceu na fábrica Putilov. Simpatizantes em outras partes da cidade aumentaram o número de grevistas para cerca de 80 mil. A 8 de janeiro, a cidade não tinha eletricidade ou jornais. Todas as áreas públicas foram declaradas fechadas. George Gapon, um padre ortodoxo russo que se interessava pelas condições vividas pelas classes trabalhadoras e inferiores, organizou uma procissão pacífica de trabalhadores ao Palácio de Inverno para entregar uma petição ao Czar. A petição, escrita por Gapon, deixava claros os problemas e opiniões dos trabalhadores, e pedia por melhores condições de trabalho, salários justos, redução da jornada de trabalho para oito horas e condenava as horas extras que os donos das fábricas forçavam os trabalhadores a cumprir. Outras demandas incluíam o fim da Guerra Russo-japonesa e a introdução do sufrágio universal. Tropas foram dispostas ao redor do Palácio de Inverno e em outros lugares. O czar deixou a cidade no dia 8 de janeiro e foi para Czarkoe Selo.
  
Massacre
No domingo, 22 de janeiro (no calendário juliano, então em vigor na Rússia, 9 de janeiro) de 1905, trabalhadores em greve e as suas famílias reuniram-se em seis pontos na cidade de São Petersburgo, no Império Russo. Eles eram organizados e liderados pelo padre ortodoxo russo George Gapon. Segurando ícones religiosos e cantando hinos e canções patrióticas (particularmente Deus Salve o Czar), uma multidão de "mais de três mil" pessoas prosseguiu sem interferência da polícia em direção ao Palácio de Inverno, residência oficial do Czar. A multidão não sabia que o Czar não estava no palácio. Os piquetes do exército perto do palácio lançaram tiros de advertência e, em seguida, dispararam diretamente contra a multidão para dispersá-la. Gapon foi alvo de tiros perto do Arco do Triunfo de Narva. Cerca de quarenta pessoas ao redor dele foram mortas, no entanto, ele não ficou ferido. Embora o Czar não estivesse no Palácio de Inverno ou mesmo na cidade e não tivesse dado a ordem para as tropas atirar, recebeu toda a culpa pelas mortes, resultando numa onda de amargura do povo russo contra o czar e seu regime autocrático.
O número de mortos é incerto, mas as autoridades da época assumiram 96 mortos e 333 feridos; fontes anti-governo afirmam que os tiros mataram mais de quatro mil pessoas, estimativas moderadas ainda estipulam uma média de cerca de mil mortos e feridos, tanto pelos tiros quanto pisoteados pela população durante o pânico. Outra fonte observa que a estimativa oficial de mortos era de 130 pessoas. Há relatos que no dia até a neve ficou vermelha. O Czar Nicolau II descreveu o dia como "doloroso e triste". Conforme relatos, a desordem civil e saques explodiram por toda a cidade. A marcha de Gapon foi aniquilada naquele dia e ele rapidamente deixou a Rússia. De acordo com uma versão, ao voltar para a Rússia, em outubro, Gapon é assassinado por ordem da Organização de Combate do Partido Social-Revolucionário, depois que revelou ao seu amigo Pinhas Rutenberg que trabalhava para a Okhrana, a polícia secreta.
Este evento foi classificado pelo embaixador britânico na época como um impulso para atividades revolucionárias na Rússia e contribuiu para a Revolução de 1905. O escritor Leão Tolstoy também foi afetado emocionalmente pelo incidente.
      

quarta-feira, julho 17, 2019

O Czar Nicolau II e os Romanov foram barbaramente assassinados há 101 anos

Nicolau II e a sua família (da esquerda para a direita): Olga, Maria, Nicolau, Alexandra, Anastásia, Alexei e Tatiana

Czar Nicolau II (Nikolái Alieksándrovich Romanov) foi o último Imperador da Rússia, rei da Polónia e grão-duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paixão pela Igreja Ortodoxa Russa. Quanto ao seu título oficial, era chamado Nicolau II, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias.
Filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação, em 15 de março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome do seu herdeiro, passando o trono para o seu irmão, o grão-duque Miguel Alexandrovich Romanov. Durante o seu reinado viu a Rússia Imperial decair de um dos maiores países do mundo para um desastre económico e militar. Como Chefe de Estado, aprovou a mobilização de agosto de 1914, que marcou o primeiro passo fatal em direção à Primeira Guerra Mundial, a revolução e consequente queda da Dinastia Romanov.
O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, o seu comboio foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre, em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev, em Ecaterimburgo. Nicolau II, a sua mulher, o seu filho, as suas quatro filhas, o médico da família imperial, um servo pessoal, a camareira da Imperatriz e o cozinheiro da família foram executados na cave da casa pelos bolcheviques na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É reconhecido que esse evento foi ordenado de Moscovo por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, sua mulher e seus filhos foram canonizados como mártires por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.
Um anúncio oficial apareceu na imprensa nacional dois dias após a morte do czar e a sua família em Ecaterimburgo. Informava que o monarca havia sido executado por ordem do Presidium do Soviete Regional dos Urais, sob a pressão da aproximação das tropas Russas Brancas. Embora o Soviete oficial tenha esclarecido que a responsabilidade da decisão era dos superiores locais do Soviete Regional dos Urais, Leon Trotsky, no seu diário, declarou que a execução aconteceu com a autoridade de Lenine e Sverdlov. A execução realizou-se na noite de 16 para 17 de julho, sob a liderança de Yakov Yurovsky e resultou na morte de Nicolau II, da sua esposa, as suas quatro filhas, o seu filho, o seu médico pessoal Eugene Botkin, a empregada de sua mulher Anna Demidova, o cozinheiro da família Ivan Kharitonov e o criado Alexei Trupp. Nicolau foi o primeiro a morrer. Foi baleado múltiplas vezes na cabeça e no peito por Yurovsky. As últimas a morrer foram Anastásia, Tatiana, Olga e Maria, que foram golpeadas por baionetas. Elas vestiam mais de 1,3 quilos de diamantes, o que proporcionou a elas uma proteção inicial das balas e baionetas.
Em janeiro de 1998, os restos mortais escavados debaixo de uma estrada de terra, perto de Ecaterimburgo, em 1991, foram identificados como sendo de Nicolau II e sua família (excluindo uma das filhas e Alexei). As identificações feitas separadamente por cientistas russos, britânicos e americanos usando análises de DNA, concordaram e revelaram serem conclusivas. Em abril de 2008, as autoridades russas anunciaram que haviam encontrado dois esqueletos perdidos dos Romanovs perto de Ecaterimburgo e foi confirmado por testes de DNA que eles pertenciam a Alexei e a uma de suas irmãs. Em 1 de outubro de 2008, a Suprema Corte Russa determinou que o czar Nicolau II e a sua família foram vítimas de repressão política e deveriam ser reabilitados.

Canonização pela Igreja Ortodoxa e reabilitação pela Rússia
Em 1981, a família foi canonizada pela Igreja Ortodoxa Russa no estrangeiro, como Santos Mártires. Em 2000, a Igreja Ortodoxa Russa, dentro da Rússia, canonizou a família como Portadores da Paixão. De acordo com a declaração do sínodo de Moscovo, eles foram glorificados como santos pelas seguintes razões:
No último monarca Ortodoxo e membros de sua família, vemos pessoas que sinceramente aspiraram encarnar em suas vidas, os comandos do Evangelho. No sofrimento suportado pela Família Real na prisão, com humildade, paciência e submissão, e em suas mortes martirizadas em Ecaterimburgo na noite de 17 de julho de 1918, foi revelada a luz da fé de Cristo, que vence o mal.
Em 30 de setembro de 2008 a Suprema Corte da Rússia reabilitou a Família Real Russa e o Czar Nicolau II, 90 anos após a sua morte. A Suprema Corte russa declarou que a sua execução foi ilegal e que a família real russa foi vítima de um crime.
Encontra-se sepultado na Fortaleza de Pedro e Paulo, em São Petersburgo, na Rússia.
  

sábado, maio 18, 2019

Nicolau II, o último czar da Rússia, nasceu há 151 anos

  
O Czar Nicolau II (Nikolái Alieksándrovich Románov) foi o último Imperador da Rússia, rei da Polónia e grão-duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paz pela Igreja Ortodoxa Russa.
Quanto ao seu título oficial, era chamado Nicolau II, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias.
Filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação em 15 de março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome do seu herdeiro, passando o trono para seu irmão, o grão-duque Miguel Alexandrovich Romanov. Durante o seu reinado viu a Rússia Imperial decair de um dos maiores países do mundo para um desastre económico e militar.
O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, o seu comboio foi detido em Pskov e foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e a sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre, em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev, em Ekaterimburgo. Nicolau II, a sua mulher, o seu filho, as suas quatro filhas, o médico da família imperial, um servo pessoal, a camareira da Imperatriz e o cozinheiro da família foram executados na cave da casa pelos bolcheviques na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É conhecido que esse evento foi ordenado de Moscovo, por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, a sua mulher, a Imperatriz e os seus filhos foram canonizados como mártires por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.
  
     

segunda-feira, julho 16, 2018

O Czar Nicolau II e a sua família foram barbaramente assassinados há um século...

Nicolau II e a sua família (da esquerda para a direita): Olga, Maria, Nicolau, Alexandra, Anastásia, Alexei e Tatiana

Czar Nicolau II (Nikolái Alieksándrovich Romanov) foi o último Imperador da Rússia, rei da Polónia e grão-duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paixão pela Igreja Ortodoxa Russa. Quanto ao seu título oficial, era chamado Nicolau II, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias.
Filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação, em 15 de março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome do seu herdeiro, passando o trono para o seu irmão, o grão-duque Miguel Alexandrovich Romanov. Durante o seu reinado viu a Rússia Imperial decair de um dos maiores países do mundo para um desastre económico e militar. Como Chefe de Estado, aprovou a mobilização de agosto de 1914, que marcou o primeiro passo fatal em direção à Primeira Guerra Mundial, a revolução e consequente queda da Dinastia Romanov.
O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, o seu comboio foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre, em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev, em Ecaterimburgo. Nicolau II, a sua mulher, o seu filho, as suas quatro filhas, o médico da família imperial, um servo pessoal, a camareira da Imperatriz e o cozinheiro da família foram executados na cave da casa pelos bolcheviques na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É reconhecido que esse evento foi ordenado de Moscovo por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, sua mulher e seus filhos foram canonizados como mártires por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.
Um anúncio oficial apareceu na imprensa nacional dois dias após a morte do czar e a sua família em Ecaterimburgo. Informava que o monarca havia sido executado por ordem do Presidium do Soviete Regional dos Urais, sob a pressão da aproximação das tropas Russas Brancas. Embora o Soviete oficial tenha esclarecido que a responsabilidade da decisão era dos superiores locais do Soviete Regional dos Urais, Leon Trotsky, no seu diário, declarou que a execução aconteceu com a autoridade de Lenine e Sverdlov. A execução realizou-se na noite de 16 para 17 de julho, sob a liderança de Yakov Yurovsky e resultou na morte de Nicolau II, da sua esposa, as suas quatro filhas, o seu filho, o seu médico pessoal Eugene Botkin, a empregada de sua mulher Anna Demidova, o cozinheiro da família Ivan Kharitonov e o criado Alexei Trupp. Nicolau foi o primeiro a morrer. Foi baleado múltiplas vezes na cabeça e no peito por Yurovsky. As últimas a morrer foram Anastásia, Tatiana, Olga e Maria, que foram golpeadas por baionetas. Elas vestiam mais de 1,3 quilos de diamantes, o que proporcionou a elas uma proteção inicial das balas e baionetas.
Em janeiro de 1998, os restos mortais escavados debaixo de uma estrada de terra, perto de Ecaterimburgo, em 1991, foram identificados como sendo de Nicolau II e sua família (excluindo uma das filhas e Alexei). As identificações feitas separadamente por cientistas russos, britânicos e americanos usando análises de DNA, concordaram e revelaram serem conclusivas. Em abril de 2008, as autoridades russas anunciaram que haviam encontrado dois esqueletos perdidos dos Romanovs perto de Ecaterimburgo e foi confirmado por testes de DNA que eles pertenciam a Alexei e a uma de suas irmãs. Em 1 de outubro de 2008, a Suprema Corte Russa determinou que o czar Nicolau II e a sua família foram vítimas de repressão política e deveriam ser reabilitados.

Canonização pela Igreja Ortodoxa e reabilitação pela Rússia
Em 1981, a família foi canonizada pela Igreja Ortodoxa Russa no estrangeiro, como Santos Mártires. Em 2000, a Igreja Ortodoxa Russa, dentro da Rússia, canonizou a família como Portadores da Paixão. De acordo com a declaração do sínodo de Moscovo, eles foram glorificados como santos pelas seguintes razões:
No último monarca Ortodoxo e membros de sua família, vemos pessoas que sinceramente aspiraram encarnar em suas vidas, os comandos do Evangelho. No sofrimento suportado pela Família Real na prisão, com humildade, paciência e submissão, e em suas mortes martirizadas em Ecaterimburgo na noite de 17 de julho de 1918, foi revelada a luz da fé de Cristo, que vence o mal.
Em 30 de setembro de 2008 a Suprema Corte da Rússia reabilitou a Família Real Russa e o Czar Nicolau II, 90 anos após a sua morte. A Suprema Corte russa declarou que a sua execução foi ilegal e que a família real russa foi vítima de um crime.
Encontra-se sepultado na Fortaleza de Pedro e Paulo, em São Petersburgo, na Rússia.
 

sexta-feira, maio 18, 2018

O último Czar de Todas as Rússias nasceu há 150 anos

O Czar Nicolau II foi o último Imperador da Rússia, rei da Polónia e grão-duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paz pela Igreja Ortodoxa Russa.
Filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação em 15 de março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome de seu herdeiro, passando o trono para seu irmão, o grão-duque Miguel Alexandrovich Romanov.
O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, seu trem foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev em Ekaterimburgo. Nicolau II, sua mulher, seu filho, suas quatro filhas, o médico da família Imperial, um servo pessoal, a camareira da Imperatriz e o cozinheiro da família foram executados na cave da casa pelos bolcheviques, na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É conhecido que esse evento foi ordenado de Moscovo por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, a sua mulher, a Imperatriz e os seus filhos foram canonizados como mártires por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.
(...)

Em 1981, a família foi canonizada pela Igreja Ortodoxa Russa no estrangeiro como Santos Mártires. Em 2000, a Igreja Ortodoxa Russa, dentro da Rússia, canonizou a família como Portadores da Paz. De acordo com a declaração do sínodo de Moscovo, eles foram glorificados como santos pelas seguintes razões:
"No último monarca ortodoxo e membros de sua família, vemos pessoas que sinceramente aspiraram encarnar em suas vidas os comandos do Evangelho. No sofrimento suportado pela Família Real na prisão, com humildade, paciência e submissão, e em suas mortes martirizadas em Ekaterimburgo na noite de 4/17 de julho de 1918, foi revelada a luz da fé de Cristo, que vence o mal."
Em 30 de setembro de 2008 a Suprema Corte da Rússia reabilitou a Família Real Russa e o czar Nicolau II, 90 anos após sua morte. A Suprema Corte russa declarou que sua execução foi ilegal e que a família real russa foi vítima de um crime.
Encontra-se sepultado na Fortaleza de Pedro e Paulo, São Petersburgo na Rússia.
  

quarta-feira, março 15, 2017

O último Czar da Rússia abdicou há um século

Nicolau II foi o último Imperador da Rússia, Rei da Polónia e Grão-Duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paixão pela Igreja Ortodoxa Russa. Oficialmente, era chamado Nicolau II, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias.
Filho de Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação, em 15 de março de 1917, quando renunciou. em seu nome e no nome do seu herdeiro.

(...)

O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, o seu comboio foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e a a sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev em Ecaterimburgo. Nicolau II, a sua mulher, o seu filho, as suas quatro filhas, o médico da família imperial, um servo pessoal, a camareira da imperatriz e o cozinheiro da família foram executados no porão da casa pelos bolcheviques na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É reconhecido que esse evento foi ordenado de Moscovo por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, a sua mulher e os seus filhos foram canonizados como neomártires por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.

terça-feira, março 07, 2017

A Revolução de fevereiro começou há 100 anos

Putilov workers protesting in the streets

The February Revolution, known in Soviet historiography as the February Bourgeois Democratic Revolution, was the first of two revolutions in Russia in 1917. It was centered on Petrograd (now known as St. Petersburg), then the Russian capital, on Women's Day in March (late February in the Julian calendar). The revolution was confined to the capital and its vicinity, and lasted less than a week. It involved mass demonstrations and armed clashes with police and gendarmes, the last loyal forces of the Russian monarchy. In the last days, mutinous Russian Army forces sided with the revolutionaries. The immediate result of the revolution was the abdication of Tsar Nicholas II, the end of the Romanov dynasty, and the end of the Russian Empire. The Tsar was replaced by a Russian Provisional Government under Prince Georgy Lvov. The Provisional Government was an alliance between liberals and socialists who wanted political reform. They set up a democratically elected executive and constituent assembly. At the same time, socialists also formed the Petrograd Soviet, which ruled alongside the Provisional Government, an arrangement termed Dual Power.
The revolution appeared to break out spontaneously, without any real leadership or formal planning. Russia had been suffering from a number of economic and social problems, which were compounded by the impact of World War I. Bread rioters and industrial strikers were joined on the streets by disaffected soldiers from the city's garrison. As more and more troops deserted, and with loyal troops away at the Front, the city fell into chaos, leading to the overthrow of the Tsar.
The February Revolution was followed in the same year by the October Revolution, bringing Bolshevik rule and a change in Russia's social structure, and paving the way for the Soviet Union.