Grigoriy Yefimovich Rasputin (aldeia de Pokrovskoie, Oblast de Tiumen, Guberniya de Tobolsk, 22 de janeiro de 1869 - Petrogrado, atual São Petersburgo, 30 de dezembro de 1916) foi um místico russo, figura politicamente influente no final do período czarista.
(...)
A Primeira Guerra Mundial trouxe novos contornos à atuação de Rasputin, já odiado pelo povo e pelos nobres, que o acusaram de espionagem ao serviço da Alemanha. Escapa às várias tentativas de aniquilamento, mas acaba por ser vítima de uma trama de parlamentares e aristocratas da grande estirpe russa, entre os quais Yussupov.
Rasputin também foi conhecido pela sua suposta e curiosa morte: primeiro ele foi envenenado num jantar, porém a sua úlcera
crónica fê-lo expelir todo o veneno. A história real conta que em 1916,
o monge russo Rasputin sofreu uma segunda tentativa de envenenamento
por cianeto. Durante um banquete, o príncipe Yussupov e seus amigos
ofereceram a Rasputin um pudim contendo cianeto de potássio
em quantidade suficiente para matar várias pessoas. Embora Rasputin
tenha comido grande quantidade desse pudim, ele não morreu. Por esse
motivo, e pelo facto de serem atribuídos poderes satânicos ao monge
criou-se uma lenda de sobrenaturalidade envolvendo o evento. A lenda só
foi desfeita em 1930, quando foi descoberto que alguns açúcares, como a
glicose e a sacarose, se combinados com o cianeto, formam uma substância
praticamente sem toxicidade, denominada cianidrina. Posteriormente,
Rasputin teria sido fuzilado, sendo atingido por um total de onze tiros,
tendo no entanto sobrevivido; foi castrado e continuou vivo, somente
quando foi agredido e o atiraram inconsciente ao rio Neva
que ele morreu, não pelos ferimentos, mas por hipotermia. Existe um relato
de que, após o seu corpo ter sido recuperado, foi encontrada água nos
pulmões, dando apoio à ideia de que ele ainda estava vivo quando atirado no rio parcialmente congelado.
in Wikipédia
Sem comentários:
Enviar um comentário