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segunda-feira, fevereiro 21, 2022
Nina Simone nasceu há 89 anos
Eunice Kathleen Waymon mais conhecida pelo seu nome artístico, Nina Simone (Tryon, 21 de fevereiro de 1933 – Carry-le-Rouet, 21 de abril de 2003) foi uma grande pianista, cantora e compositora americana. O nome artístico foi adotado aos 20 anos, para que pudesse cantar blues, nos cabarés de Nova Iorque, Filadélfia e Atlantic City, escondida dos seus pais (a mãe, pastora metodista e o pai barbeiro). "Nina" veio de pequena ("little one") e "Simone" foi uma homenagem à grande atriz do cinema francês Simone Signoret, a sua preferida.
Nina Simone, quando jovem foi impedida de ingressar num conservatório
de música na Filadélfia, mesmo tendo afrontado o racismo e estudado
piano clássico na severa Juilliard School, em Nova York. Também se
destacou e foi perseguida por abraçar publicamente todo tipo de
combate ao racismo. O seu envolvimento era tal, que chegou a cantar no enterro do pacifista Martin Luther King.
Casada com um polícia nova-iorquino, Nina também sofreu com a
violência do marido, que a espancava. E tudo isso, dizia ela, que tinha
acontecido, as portas tinham-se fechado, por ser negra.
Depois de fracassar na tentativa de ser uma grande pianista, através do conservatório, Nina ficou algum tempo em Nova Yorque até ir para Atlantic City,
e lá, trabalhando como pianista num bar, foi obrigada a cantar, para
não perder o emprego, e tocar piano era o que ela fazia. Foi então
que se tornou a Nina Simone, como se batizou naquela ocasião. Cantou
músicas clássicas e imortalizou hits como "Feeling Good", "Aint Got
No - I Got Life", "I Wish I Know How It Would Feel To Be Free", e
"Here Comes The Sun", além de "My Baby Just Cares For Me" que gravou e
apareceu numa propaganda de perfume francês.
Num breve contato com a sua obra, aqueles que não a conhecem percebem
logo a diversidade de estilos pelos quais Nina Simone se aventurou,
desde o gospel, passando pelo soul, blues, folk e jazz. Foi uma das primeiras artistas negras a ingressar na famosa Juilliard School of Music, em Nova Iorque. A sua canção “Mississippi Goddamn” tornou-se um hino ativista da causa negra, e fala sobre o assassinato de quatro crianças negras numa igreja de Birmingham, em 1963.
Ao apresentar-se num evento militar em Forte Dix, New Jersey, em
1971, em plena Guerra do Vietname, Nina Simone deu voz àqueles que
eram contrários ao conflito ao soltar a portentosa voz, após 18
minutos poderosos de My Sweet Lord, de George Harrrison. Nina esteve duas vezes no Brasil, gravou com Maria Bethânia e o seu último show ocorreu em 1997, no Metropolitan.
Era uma intérprete visceral, compositora inspirada e tocava piano
com energia e perfeição. Morreu, enquanto dormia, em Carry-le-Rouet,
em 2003.
Postado por Fernando Martins às 08:09 0 bocas
Marcadores: blues, direitos humanos, folk, gospel, Isn't It A Pity, jazz, música, Nina Simone, rythm and blues, soul
terça-feira, fevereiro 25, 2020
George Harrison nasceu há 77 anos
George Harrison (Liverpool, 25 de fevereiro de 1943 - Los Angeles, 29 de novembro de 2001) foi um artista inglês, cuja carreira abrangeu diversas áreas. Músico, compositor, ator e produtor de cinema, Harrison atingiu fama internacional como guitarrista dos Beatles. Por vezes referido como "o Beatle calmo", Harrison, com o passar do tempo, tornou-se um admirador do misticismo indiano, introduzindo-o aos Beatles, assim como aos seus fãs do Ocidente. Após a dissolução da banda, ele teve uma bem-sucedida carreira a solo; posteriormente, também obteve sucesso como membro do Traveling Wilburys e como produtor de cinema e musical. Harrison ocupa a 11ª posição da lista "Os 100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos", da revista Rolling Stone.
Ainda que a maioria das músicas dos Beatles tenham sido compostas por Lennon e McCartney, os álbuns do grupo, a partir de With the Beatles (1963), geralmente incluíam uma ou duas músicas de autoria de Harrison. As suas últimas composições com o grupo incluíram "Here Comes the Sun", "Something" e "While My Guitar Gently Weeps".
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 07:07 0 bocas
Marcadores: George Harrison, guitarra, Isn't It A Pity, música, música experimental, Rock, rock psicodélico, The Beatles, world music
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