Frederik Willem de Klerk (Joanesburgo, 18 de março de 1936) foi presidente da África do Sul, de setembro de 1989 a maio de 1994. Foi o último branco a ser presidente. De Klerk foi também o líder do Partido Nacional, de fevereiro de 1989 a setembro de 1997.
Muitas famílias sul-africanas tradicionais e antigas são descendentes de Eva Krotoa, uma khoisan que teve filhos com um colono holandês, e cujos filhos se integraram à comunidade colonial estabelecida pelos Países Baixos: De Klerk é um dos descendentes de Eva Krotoa. Dentre os descendentes de Eva Krotoa, encontram-se também outros líderes sul-africanos famosos, tais como: o presidente do Transvaal Paul Kruger e o primeiro-ministro da África do Sul Jan Smuts.
De Klerk é conhecido por fazer terminar o regime de apartheid, a política de segregação racial da África do Sul, permitindo à maioria negra direitos civis iguais aos brancos, asiáticos ou membros de outra qualquer etnia, transformando o seu país numa democracia.
Em 1994, Nelson Mandela torna-se presidente do país, com De Klerk como vice presidente. Três anos depois, De Klerk abandona a vida política. Em 1998, o órgão responsável, pelo relatório de violação dos direitos humanos durante o apartheid (a Comissão de Verdade e Reconciliação) faz acusações contra De Klerk, que protesta na justiça e ganha a causa.
Uma das suas medidas mais notáveis foi a libertação de Nelson Mandela, ativista do Congresso Nacional Africano que viria a ser seu sucessor na presidência.
As suas acções valeram-lhe a atribuição do Nobel da Paz de 1993, partilhado com Nelson Mandela.
Sem comentários:
Enviar um comentário