Malcolm X numa conferência em 1964
Al Hajj Malik Al-Shabazz, mais conhecido como Malcolm X (originalmente registado Malcolm Little; Omaha, 19 de maio de 1925 - Nova Iorque, 21 de fevereiro de 1965), foi um dos maiores defensores dos direitos dos negros nos Estados Unidos. Fundou a Organização para a Unidade Afro-Americana, de inspiração socialista.
Ele era um defensor dos direitos dos afro-americanos, um homem que
conseguiu mobilizar os brancos americanos sobre seus crimes cometidos
contra os negros. Em 1998, a influente revista Time nomeou a Autobiografia de Malcolm X um dos 10 livros não fictícios mais importantes do século XX.
(...)
Viagem a Meca e morte
Patrocinado pela sua meia-irmã Ella, Malcolm viajou para Meca com o objetivo de conhecer melhor o Islão. Agora admitia que Elijah Muhammad havia deturpado esta religião nos Estados Unidos.
Ao voltar de sua viagem, estava para iniciar uma nova fase em sua vida.
Em uma entrevista coletiva, perguntaram-lhe: “Você ainda acredita que
os brancos são demónios?” E ele respondeu: “Os brancos são seres humanos
na medida em que isto for confirmado em suas atitudes em relação aos
negros”.
Movido pelas suas novas ideias, Malcolm fundou a Organização da Unidade Afro-Americana: grupo não religioso e não sectário – criado para unir os afro-americanos –, contudo, em 21 de fevereiro de 1965,
na sede da sua organização, Malcolm recebeu 16 tiros de balas de
calibre 38 e 45, com a maioria deles a atingi-lo no coração. Malcolm foi
assassinado – com apenas 39 anos – em frente da sua esposa Betty, que
estava grávida, e das suas quatro filhas, por três membros da Nação do Islão. Escreveu MS Handler: “Balas fatais acabaram com a carreira de Malcolm X antes que ele tivesse tempo para desenvolver as suas novas ideias”.
in Wikipédia
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