Gerónimo, Goyaałé - traduzindo da língua apache, O Que Boceja; frequentemente soletrado Goyathlay em inglês (16 de junho de 1829 – Fort Sill, 17 de fevereiro de 1909) foi um líder indígena da América do Norte, comandando os apaches chiricahua que, durante muitos anos, guerrearam contra a imposição pelos brancos de reservas tribais aos povos indígenas dos Estados Unidos da América.
Gerónimo era guerreiro de Cochise e depois se opôs a ele quando dos acordos com os Estados Unidos. Tornou-se o mais famoso dos chamados "índios renegados". Resistiu heroicamente, mas se rendeu ao ter uma visão de um comboio passando pelas suas terras. Foi preso e passou 22 anos prisioneiro, até à data da sua morte.
Biografia
Goyaałé (Gerónimo) nasceu em Bedonkohe, próximo de Turkey Creek, atual Novo México (Estados Unidos), na época parte do México.
O pai de Gerónimo chamava-se Tablishim e Juana era o nome da mãe. Ele foi educado de acordo com a tradição Apache. Casou com uma mulher Chiricauhua e teve três filhos. Em 5 de março de 1851, uma companhia de 400 soldados de Sonora, liderados pelo Coronel José Maria Carrasco atacou o acampamento de Gerónimo. No ataque foram mortos a esposa de Gerónimo, Alope, os seus filhos e a mãe. O chefe da tribo, Mangas Coloradas, juntou-se à tribo de Cochise, que estava em guerra contra os mexicanos. Foi nessa época que se acredita ter Gerónimo ganhado a sua famosa alcunha, que seria uma referência dos mexicanos a São Jerónimo, depois de ele matar vários soldados com uma faca numa batalha.
Antes dos mexicanos, os apaches da região de Sonora lutaram contra os espanhóis em defesa de suas terras. Em 1835, o México estabeleceu recompensas pelos escalpos dos Apaches. Mangas Coloradas começou a liderar os ataques aos mexicanos, dois anos depois. Na sua luta com ele, Gerónimo agia como um líder militar, sem ser chefe da tribo. Ele casou novamente, com Chee-hash-kish e teve mais dois filhos, Chappo e Dohn-say. Teve uma segunda esposa, Nana-tha-thtith, e teve outro filho. Depois teria anda mais esposas: Zi-yeh,She-gha, Shtsha-she e Ih-tedda. Algumas foram capturadas, como Ih-tedda, que estava com Gerónimo quando ele se rendeu.
Entre 1858 e 1886, Gerónimo atacou tropas mexicanas e americanas, e escapou a diversas tentativas de captura. No final da sua carreira de guerreiro, o seu bando contava com apenas 38 homens, mulheres e crianças. O seu bando tinha sido uma das maiores forças de índios renegados, ou seja, aqueles que recusaram acordos com o governo americano. Gerónimo rendeu-se a 4 de setembro de 1886 às tropas do General Nelson A. Miles, em Skeleton Canyon, Arizona, colocando um fim ao episódio que hoje é chamado de Guerras Apaches.
Gerónimo e outros guerreiros foram mantidos presos em Fort Pickens, Flórida, e as suas famílias enviadas para o Fort Marion. Reuniram-se em 1887, quando foram transferidos para Mount Vernon Barracks, Alabama. Em 1894, mudaram para Fort Sill, Oklahoma. No fim da vida, Gerónimo tinha-se tornado uma celebridade, aparecendo em eventos populares, como a Feira Mundial de 1904 em St. Louis, vendendo souvenirs e fotografias dele mesmo. Em 1905 Gerónimo contou sua história a S. M. Barrett, Superintendente de Educação de Lawton, Oklahoma. Barrett apelou ao Presidente Roosevelt para publicar o livro.
Gerónimo nunca pode regressar à terra onde nasceu; morreu de pneumonia em Fort Sill, em 1909, e foi enterrado como prisioneiro de guerra.
O pai de Gerónimo chamava-se Tablishim e Juana era o nome da mãe. Ele foi educado de acordo com a tradição Apache. Casou com uma mulher Chiricauhua e teve três filhos. Em 5 de março de 1851, uma companhia de 400 soldados de Sonora, liderados pelo Coronel José Maria Carrasco atacou o acampamento de Gerónimo. No ataque foram mortos a esposa de Gerónimo, Alope, os seus filhos e a mãe. O chefe da tribo, Mangas Coloradas, juntou-se à tribo de Cochise, que estava em guerra contra os mexicanos. Foi nessa época que se acredita ter Gerónimo ganhado a sua famosa alcunha, que seria uma referência dos mexicanos a São Jerónimo, depois de ele matar vários soldados com uma faca numa batalha.
Antes dos mexicanos, os apaches da região de Sonora lutaram contra os espanhóis em defesa de suas terras. Em 1835, o México estabeleceu recompensas pelos escalpos dos Apaches. Mangas Coloradas começou a liderar os ataques aos mexicanos, dois anos depois. Na sua luta com ele, Gerónimo agia como um líder militar, sem ser chefe da tribo. Ele casou novamente, com Chee-hash-kish e teve mais dois filhos, Chappo e Dohn-say. Teve uma segunda esposa, Nana-tha-thtith, e teve outro filho. Depois teria anda mais esposas: Zi-yeh,She-gha, Shtsha-she e Ih-tedda. Algumas foram capturadas, como Ih-tedda, que estava com Gerónimo quando ele se rendeu.
Entre 1858 e 1886, Gerónimo atacou tropas mexicanas e americanas, e escapou a diversas tentativas de captura. No final da sua carreira de guerreiro, o seu bando contava com apenas 38 homens, mulheres e crianças. O seu bando tinha sido uma das maiores forças de índios renegados, ou seja, aqueles que recusaram acordos com o governo americano. Gerónimo rendeu-se a 4 de setembro de 1886 às tropas do General Nelson A. Miles, em Skeleton Canyon, Arizona, colocando um fim ao episódio que hoje é chamado de Guerras Apaches.
Gerónimo e outros guerreiros foram mantidos presos em Fort Pickens, Flórida, e as suas famílias enviadas para o Fort Marion. Reuniram-se em 1887, quando foram transferidos para Mount Vernon Barracks, Alabama. Em 1894, mudaram para Fort Sill, Oklahoma. No fim da vida, Gerónimo tinha-se tornado uma celebridade, aparecendo em eventos populares, como a Feira Mundial de 1904 em St. Louis, vendendo souvenirs e fotografias dele mesmo. Em 1905 Gerónimo contou sua história a S. M. Barrett, Superintendente de Educação de Lawton, Oklahoma. Barrett apelou ao Presidente Roosevelt para publicar o livro.
Gerónimo nunca pode regressar à terra onde nasceu; morreu de pneumonia em Fort Sill, em 1909, e foi enterrado como prisioneiro de guerra.
Edward S. Curtis, Retrato de Gerónimo, 1905
in Wikipédia
Emblem of the 501st Parachute Infantry Regiment
Thanks to a 1939 movie about Geronimo, US paratroopers traditionally shout "Geronimo" to show they have no fear of jumping out of an airplane. Other Native American-based traditions were also adopted in WWII, such as "Mohawk" haircuts, face paint and spears on their unit patches.
in Wikipédia
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