Terceiro reactor de Fukushima com problemas de refrigeração
O momento da explosão na central captado pelo canal de televisão japonês NHK
Ocorreu hoje cedo uma segunda explosão na central nuclear japonesa de Fukushima e um terceiro reactor apresenta agora problemas de refrigeração. As autoridades continuam a afastar a hipótese de fugas radioactivas em larga escala.
O porta-voz do governo japonês já veio a público dizer que considera “improvável” uma grande explosão no reactor 2 (o terceiro em perigo) da central.
Imagens transmitidas hoje cedo pelas televisões mostravam uma explosão no reactor 3 da central de Fukushima Daiichi, dois dias depois de uma explosão ter rebentado com o reactor 1.
A agência de segurança nuclear japonesa indicou que o rebentamento se ficou a dever a uma concentração de hidrogénio.
As autoridades indicaram que o núcleo do reactor continua intacto e que os níveis de radiação permanecem abaixo dos limites legais.
O porta-voz do Governo, Yukio Edano, indicou que as possibilidades de fuga radioactiva após mais esta explosão são “baixas”. Apesar disso, dezenas de milhares de pessoas já foram retiradas, nos últimos dias, da zona em volta da central nuclear. Pelo menos 22 pessoas estão a ser tratadas após exposição a radiações.
Após a explosão estavam desaparecidas sete pessoas, que entretanto já foram encontradas, relata a agência Jiji. Seis delas sofreram ferimentos.
A agência de segurança nuclear japonesa excluiu hoje um acidente semelhante ao de Chernobyl na central de Fukushima, segundo o ministro da Estratégia Nacional, citado pela mesma agência Jiji.
Entretanto a Rússia anunciou que irá redireccionar cerca de seis mil megawatts de electricidade para o Japão que enfrenta problemas energéticos, declarou hoje o vice-primeiro-ministro russo Igor Setchine.
O Exército Americano, que tem estado a ajudar nas operações de socorro, fez saber, porém, que mudou os seus barcos e aviões da zona, depois de um dos seus porta-aviões ter detectado níveis de radiação a cerca de 160 quilómetros da costa.
Desde sexta-feira que técnicos japoneses estão a tentar arrefecer três reactores da central nuclear de Fukushima Daiichi, quando o sismo e o maremoto combinados danificaram o sistema de arrefecimento dos reactores.
O governo anunciou que, apesar da explosão, continua em curso uma operação de despejo de água do mar para os reactores, com o objectivo de os arrefecer.
Entretanto o governo japonês anunciou que está a injectar 182 mil milhões de dólares na economia nacional para estimular os mercados.
O desastre natural de sexta-feira matou centenas de pessoas e deixou milhares desaparecidos. Está em curso uma enorme operação de resgate.
Até ao momento as autoridades confirmaram 1597 mortos, mas o número final de vítimas deverá ser muito superior.
O tsunami entrou até dois quilómetros pela terra dentro e, de acordo com a repórter da BBC Rachel Harvey, enviada para os locais mais afectados pela catástrofe, não parece muito provável que se venham a encontrar muitos sobreviventes.
A agência noticiosa Kyodo indicou que 2000 corpos foram hoje encontrados nas costas da região de Miyagi, mas as autoridades ainda não confirmaram este balanço.
Imagens transmitidas hoje cedo pelas televisões mostravam uma explosão no reactor 3 da central de Fukushima Daiichi, dois dias depois de uma explosão ter rebentado com o reactor 1.
A agência de segurança nuclear japonesa indicou que o rebentamento se ficou a dever a uma concentração de hidrogénio.
As autoridades indicaram que o núcleo do reactor continua intacto e que os níveis de radiação permanecem abaixo dos limites legais.
O porta-voz do Governo, Yukio Edano, indicou que as possibilidades de fuga radioactiva após mais esta explosão são “baixas”. Apesar disso, dezenas de milhares de pessoas já foram retiradas, nos últimos dias, da zona em volta da central nuclear. Pelo menos 22 pessoas estão a ser tratadas após exposição a radiações.
Após a explosão estavam desaparecidas sete pessoas, que entretanto já foram encontradas, relata a agência Jiji. Seis delas sofreram ferimentos.
A agência de segurança nuclear japonesa excluiu hoje um acidente semelhante ao de Chernobyl na central de Fukushima, segundo o ministro da Estratégia Nacional, citado pela mesma agência Jiji.
Entretanto a Rússia anunciou que irá redireccionar cerca de seis mil megawatts de electricidade para o Japão que enfrenta problemas energéticos, declarou hoje o vice-primeiro-ministro russo Igor Setchine.
O Exército Americano, que tem estado a ajudar nas operações de socorro, fez saber, porém, que mudou os seus barcos e aviões da zona, depois de um dos seus porta-aviões ter detectado níveis de radiação a cerca de 160 quilómetros da costa.
Desde sexta-feira que técnicos japoneses estão a tentar arrefecer três reactores da central nuclear de Fukushima Daiichi, quando o sismo e o maremoto combinados danificaram o sistema de arrefecimento dos reactores.
O governo anunciou que, apesar da explosão, continua em curso uma operação de despejo de água do mar para os reactores, com o objectivo de os arrefecer.
Entretanto o governo japonês anunciou que está a injectar 182 mil milhões de dólares na economia nacional para estimular os mercados.
O desastre natural de sexta-feira matou centenas de pessoas e deixou milhares desaparecidos. Está em curso uma enorme operação de resgate.
Até ao momento as autoridades confirmaram 1597 mortos, mas o número final de vítimas deverá ser muito superior.
O tsunami entrou até dois quilómetros pela terra dentro e, de acordo com a repórter da BBC Rachel Harvey, enviada para os locais mais afectados pela catástrofe, não parece muito provável que se venham a encontrar muitos sobreviventes.
A agência noticiosa Kyodo indicou que 2000 corpos foram hoje encontrados nas costas da região de Miyagi, mas as autoridades ainda não confirmaram este balanço.
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