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segunda-feira, abril 23, 2012

A Guerra Hispano-Americana começou (oficialmente) há 114 anos

(imagem daqui)

A Guerra Hispano-Americana aconteceu em 1898, tendo como resultado o ganho do controle, por parte dos Estados Unidos da América, sobre as antigas colónias espanholas no Caribe e no oceano Pacífico. A guerra ocorreu em 1898, quando o navio militar USS Maine foi destruído em Havana, Cuba - então colónia espanhola. Os americanos, alegando que o navio fora sabotado pelos espanhóis, exigiram que a Espanha desse a independência a Cuba. A recusa dos espanhóis causou o início da guerra. Esta teve fim em 12 de agosto. No Tratado de Paris, a Espanha cedia Cuba, Porto Rico, Guam e as Filipinas aos Estados Unidos. Cuba logo se tornaria um país independente, as Filipinas teriam sua independência em 1945, enquanto Porto Rico e Guam são até os dias atuais territórios americanos.

Contexto
No final do século XIX (1898), os EUA começaram a demonstrar forte interesse pelo Golfo do México, devido à sua proximidade com o istmo do Panamá (faixa de terra que liga a América do Norte e a América do Sul), área de potencial conexão entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Os EUA tinham um interesse especial por Cuba, pois ela era uma forte produtora mundial de açúcar, o que significava um bom investimento para o capital norte-americano.
A partir de 1895, os EUA passaram a apoiar abertamente os processos de independência de Cuba e das Filipinas em relação à Espanha. Este apoio acabou por gerar um conflito que ficou conhecido como Guerra Hispano-Americana. Essa guerra marcou o início do reconhecimento dos Estados Unidos como grande força militar.

USS Maine após a explosão

Início da Guerra
Em fevereiro de 1898, o navio norte-americano USS Maine entrou no porto de Havana e às 21.40 horas, uma "misteriosa" explosão afundou o navio matando 266 marinheiros e oficiais. Logo inicia-se um processo de investigação e, depois de analisarem os fatos, os investigadores não conseguiram encontrar os culpados. Imediatamente os jornais norte-americanos passam a acusar os espanhóis de explodirem o seu navio e denunciam supostas atrocidades cometidas pelos espanhóis contra os rebeldes cubanos. O presidente McKinley enviou um ultimato à Espanha que logo rompe as relações diplomáticas com os Estados Unidos em 21 de abril. No mesmo dia, a Marinha norte-americana iniciou um bloqueio a Cuba. A Espanha declara guerra aos Estados Unidos em 23 de abril e os Estados Unidos da América declaram guerra à Espanha em 25 de abril de 1898.

(...)

Acordo de paz
Diante da derrota em Cuba e nas Filipinas, e com a marinha de guerra destruída, pois desde a Batalha de Trafalgar, a Marinha Espanhola ainda não havia se recuperado, obrigou o governo a render-se. Em 12 de agosto de 1898, é assinado em Washington o acordo de paz que acabava com as hostilidades. A Espanha teve que ceder as suas colónias de Guam, Filipinas e Porto Rico para os Estados Unidos. Cuba tornou-se independente, mas sob a tutela norte-americana que a transformou num protetorado e parte da baía de Guantánamo foi alugada aos EUA. Os filipinos reagiram iniciando a Guerra Filipino-Americana para livrar-se do domínio dos EUA, entretanto isso só aconteceria em 1945. A Espanha, depois da guerra, ficaria impossibilitada de possuir colónias na Ásia devido à destruição de sua marinha impossibilitando-a de estabelecer comunicações entre suas ilhas tão distantes e pouco habitadas, obrigando-a a vender as suas colónias asiáticas de Palau, Ilhas Marianas e Ilhas Carolinas, que foram adquiridas pela Alemanha, que já era fortemente industrializada (e tinha a segunda marinha de guerra mais poderosa do mundo, ficando atrás apenas da marinha britânica) por 25 milhões de pesetas. Assim, através do Tratado Germano-Espanhol (1899), os alemães conseguiram então estabelecer colónias na Ásia para abastecer suas indústrias de matéria-prima e fortalecer ainda mais sua crescente economia.

segunda-feira, abril 02, 2012

A Argentina deu início à Guerra das Malvinas há 30 anos

A Guerra das Malvinas (em inglês Falklands War e em castelhano Guerra de las Malvinas) ou Guerra do Atlântico Sul ou ainda Guerra das Falklands foi um conflito armado entre a Argentina e o Reino Unido ocorrido nas Ilhas Malvinas (em inglês Falklands), Geórgia do Sul e Sandwich do Sul entre os dias 2 de abril e 14 de junho de 1982 pela soberania sobre estes arquipélagos austrais, tomados pela uso da força em 1833 e dominados a partir de então pelo Reino Unido. Sem dúvida, a Argentina reclamou como parte integral e indivisível de seu território, considerando que elas encontram "ocupadas ilegalmente por uma potência invasora" e as incluem como partes da província da Terra do Fogo, Antártica e Ilhas do Atlântico Sul.
O saldo final da guerra foi a recuperação do arquipélago pelo Reino Unido e a morte de 649 soldados argentinos, 255 britânicos e 3 civis das ilhas. Na Argentina, a derrota no conflito fortaleceu a queda da Junta militar que governava o país e que havia sucedido as outras juntas militares instaladas através do golpe de Estado de 1976 e a restauração da democracia como forma de governo. Por outro lado, a vitória no confronto permitiu ao governo conservador de Margaret Thatcher obter a vitória nas eleições de 1983.

sábado, fevereiro 04, 2012

A Guerra (Colonial, do Ultramar ou de Libertação) começou há 51 anos

Embarque de tropas portuguesas durante a guerra colonial

Designa-se por Guerra Colonial, Guerra do Ultramar (designação oficial portuguesa do conflito até ao 25 de Abril), ou Guerra de Libertação (designação mais utilizada pelos africanos independentistas), o período de confrontos entre as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das antigas províncias ultramarinas de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, entre 1961 e 1975. Na época, era também referida vulgarmente em Portugal como Guerra de África.
O início deste episódio da história militar portuguesa ocorreu em Angola, a 4 de fevereiro de 1961, na zona que viria a designar-se por Zona Sublevada do Norte, que corresponde aos distritos do Zaire, Uíje e Quanza-Norte. A Revolução dos Cravos em Portugal, a 25 de Abril de 1974, determinou o seu fim. Com a mudança do rumo político do país, o empenhamento militar das forças armadas portuguesas deixou de fazer sentido. Os novos dirigentes anunciavam a democratização do país e predispunham-se a aceitar as reivindicações de independência das colónias — pelo que se passaram a negociar as fases de transição com os movimentos de libertação empenhados na luta armada.


NOTA: enquanto ao nosso lado a Espanha soube fazer (bem ou mal...) uma descolonização sem guerras, nos tivemos mais de 13 anos de guerra, milhares de mortos, feridos estropiados, seguida de uma descolonização exemplar, de uma vergonha sem fim e com mais de meio milhão de portugueses retornados a Portugal - que diferença...

sábado, dezembro 03, 2011

A Guerra Indo-Paquistanesa de 1971 começou há quarenta anos

A Guerra indo-paquistanesa de 1971 foi um grande conflito militar entre a Índia e o Paquistão; a guerra estava estreitamente associada com a Guerra de Independência de Bangladesh (às vezes também referida como Guerra Civil Paquistanesa). Embora haja divergências sobre as datas exatas da guerra, as hostilidades entre a Índia e o Paquistão oficialmente começara na tarde de 3 de dezembro de 1971. Fontes indianas, bangladeshis e internacionais consideram o início da guerra como sendo a Operação Gêngis Khan, em 3 de Dezembro de 1971, um ataque preventivo do Paquistão em 11 bases aéreas indianas. que dura apenas 13 dias é considerado um dos mais curto das guerras na história.
Durante o curso da guerra, as forças indianas e paquistanesas entraram em confronto nas frentes oriental e ocidental. A guerra efetivamente chegou ao fim após o Comando Oriental das Forças Armadas Paquistanesas assinarem o Termo de Rendição, a primeira e talvez a única rendição pública até à data, em 16 dezembro de 1971 na sequência do qual o Paquistão Oriental se separou como o Estado independente de Bangladesh. Cerca de 97.368 paquistaneses ocidentais que estavam no leste do Paquistão, no momento da sua independência, incluindo alguns 79.700 soldados do Exército do Paquistão e pessoal paramilitar, e 12.500 civis, foram tomados como prisioneiros de guerra pela Índia.
O conflito armado na frente ocidental na Índia durante o período compreendido entre 3 de dezembro de 1971 e 16 de dezembro de 1971 é chamado de "Guerra indo-paquistanesa" tanto pelo exército da Índia e pelas Forças Armadas de Bangladesh.