O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
O Dia Nacional da Galiza (conhecido popularmente como Dia da Galiza, ou também como Dia da Pátria ou Dia da Pátria Galega), é a festa oficial da Galiza (Espanha), segundo decreto da Junta da Galiza de 1979. Celebra-se a 25 de Julho.
Durante a ditadura franquista, as sociedades galegas da emigração continuam esta convocatória, e na Galiza o galeguismo concentra-se ao redor da tradicional missa por Rosalía de Castro na igreja de São Domingos de Bonaval. Além durante esta época o dia institucionaliza-se como festa oficial em toda Espanha, sob o nome de Dia do Padroeiro da Espanha, com um marcado caráter religioso, embora após a transição parasse de ser oficial em todo o país.
Em 1968 voltou-se celebrar de novo, com uma manifestação na Alameda de Compostela. Serão o Partido Socialista Galego (PSG) e a União do Povo Galego (UPG) os que se manifestem de forma clandestina para comemorar o "Dia Nacional da Galiza" que terminavam com confrontos com a polícia franquista, e com a entrada na democracia seguiram a proibir as manifestações da AN-PG (Assembleia Nacional-Popular Galega) e BN-PG, germes do atual Bloco Nacionalista Galego. Até meados dos anos oitenta não foi permitida a manifestação do Dia da Pátria com normalidade democrática, sendo hoje o ato mais multitudinário de todas as celebrações que têm lugar a 25 de julho na capital galega. Atualmente os diferentes partidos nacionalistas da Galiza seguem a convocar manifestações para esse dia, sob a denominação de Dia da Pátria, nas quais fazem reflexões a respeito da situação política galega.
Os Pinos Que din os rumorosos
na costa verdecente,
ao raio transparente
do prácido luar?
Que din as altas copas
de escuro arume arpado
co seu ben compasado
monótono fungar?
Do teu verdor cinguido
e de benignos astros,
confín dos verdes castros
e valeroso chan,
non des a esquecemento
da inxuria o rudo encono;
desperta do teu sono
Fogar de Breogán.
Os bos e xenerosos
a nosa voz entenden
e con arroubo atenden
o noso ronco son,
mais só os iñorantes
e féridos e duros,
imbéciles e escuros
non nos entenden, non.
Os tempos son chegados
dos bardos das idades
que as vosas vaguedades
cumprido fin terán;
pois, onde quer, xigante
a nosa voz pregoa
a redenzón da boa
Nazón de Breogán.
O Dia Nacional da Galiza (conhecido popularmente como Dia da Galiza, ou também como Dia da Pátria ou Dia da Pátria Galega), é a festa oficial da Galiza (Espanha), segundo decreto da Junta da Galiza de 1979. Celebra-se a 25 de julho.
Durante a ditadura franquista, as sociedades galegas da emigração continuam esta convocatória, e na Galiza o galeguismo concentra-se ao redor da tradicional missa por Rosalía de Castro na igreja de São Domingos de Bonaval. Além durante esta época o dia institucionaliza-se como festa oficial em toda Espanha, sob o nome de Dia do Padroeiro da Espanha, com um marcado caráter religioso, embora após a transição parasse de ser oficial em todo o país.
Em 1968 voltou-se celebrar de novo, com uma manifestação na Alameda de Compostela. Serão o Partido Socialista Galego (PSG) e a União do Povo Galego (UPG) os que se manifestem de forma clandestina para comemorar o "Dia Nacional da Galiza" que terminavam com confrontos com a polícia franquista, e com a entrada na democracia seguiram a proibir as manifestações da AN-PG (Assembléia Nacional-Popular Galega) e BN-PG, germes do atual Bloco Nacionalista Galego. Até meados dos anos oitenta não foi permitida a manifestação do Dia da Pátria com normalidade democrática, sendo hoje o ato mais multitudinário de todas as celebrações que têm lugar a 25 de julho na capital galega. Atualmente os diferentes partidos nacionalistas da Galiza seguem a convocar manifestações para esse dia, sob a denominação de Dia da Pátria, nas quais fazem reflexões a respeito da situação política galega.
Uma toalha estendida em Innsbruck, Áustria; a frase "Não Entre em Pânico" é uma citação célebre do livro
Origem
A assim denominada "trilogia de cinco livros" conta a história de Arthur Dent e seus amigos em aventuras pela galáxia e pelo tempo. Um detalhe importante da história é a importância da toalha
para os "viajantes da galáxia", a qual seria útil para as mais
variadas e inimagináveis situações. Conforme o Capítulo 3 do livro:
Segundo ele, a toalha é um dos objetos mais úteis para andar em boleias
interestelares. Em parte devido a seu valor prático: você pode usar a
toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla;
pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de
Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode
dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo
desértico de Kakrafoon; pode usá-la como vela para descer numa
minijangada as águas lentas e pesadas do rio Moth; pode humedecê-la e
utilizá-la para lutar em um combate corpo a corpo; enrolá-la em torno
da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar
da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que
acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você -
estúpido, mas muito, muito voraz); você pode agitar a toalha em
situações de emergência para pedir socorro; e naturalmente pode usá-la
para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa.
Porém o mais importante é o imenso valor psicológico da toalha. Por
algum motivo, quando um estrito (isto é, alguém que não anda à boleia)
descobre que um companheiro tem uma toalha, ele automaticamente conclui
que ele tem também escova de dentes, esponja, sabonete, lata de
biscoitos, garrafinha de aguardente, bússola, mapa, cordel, repelente,
capa de chuva, traje espacial, etc, etc. Além disso, ele terá prazer em
emprestar ao camarada qualquer um desses objetos, ou muitos outros,
que o colega que anda à boleia por acaso tenha “acidentalmente perdido”.
O que ele vai pensar é que, se um sujeito é capaz de andar por toda a
Galáxia, acampar, pedir boleia, lutar contra terríveis obstáculos, dar a
volta por cima e ainda assim saber onde está sua toalha, esse sujeito
claramente merece respeito.
Daí a expressão que entrou na gíria dos malta das boleias, exemplificada
na seguinte frase: “Vem cá, você sancha esse cara dupal, o Ford Prefect? Taí um mingo que sabe onde guarda a toalha.” (Sancha: conhecer, estar ciente de, encontrar, ter relações sexuais com; dupal: pessoa muito incrível; mingo: pessoa realmente muito incrível.)
Primeiramente, quando do falecimento de Douglas Adams, fãs do autor
queriam encontrar uma forma de homenagear uma pessoa que tinha feito o
mundo rir e chorar de rir, então precisavam de um tema engraçado para
sua homenagem. Como a sua mais conhecida obra é À Boleia Pela Galáxia,
e como no livro o autor dedicou um página inteira sobre a toalha e sua
importância para quem anda à boleia pelas galáxias, decidiu-se então
pelo uso da toalha como tema da homenagem.
O dia 25 de maio de 2001 foi o dia em que foi feita a primeira homenagem pelos membros do h2g2.
Depois discutiu-se sobre a possibilidade de alterar o dia para 42 dias
após a data de falecimento, devido a outro detalhe da saga, que afirma
que a resposta para questão fundamental da vida, o universo e tudo mais
seria 42. De
todo modo, acabou continuando a data da primeira comemoração, 25 de
maio. A data é lembrada pelos fãs que carregam uma toalha durante o dia
inteiro com eles. Alguns usam como uma capa, outros como um turbante,
enfim cada um usa a toalha como deseja, desde que esteja consigo a
toalha.
O Dia do Orgulho Lusista e Reintegrata celebra-se a 25 de maio e é um festejo lúdico criado em 2007 na Galiza por pessoas que seguem a linha reintegracionista para a língua galega, isto é, que defendem que o galego e o português são uma só língua.
A data foi escolhida em homenagem a À Boleia Pela Galáxia (O Guia do Mochileiro das Galáxias, em português do Brasil), de Douglas Adams,
que assinalava a toalha como um dos utensílios imprescindíveis. É
precisamente a toalha o motivo pelo qual muitos galegos travaram o seu
primeiro contacto com as localidades do norte de Portugal. Por estas razões, o Dia do Orgulho Lusista e Reintegrata coincide propositadamente com o Dia da Toalha, reafirmando o caráter lúdico do evento.
O Día Nacional de Galicia, coñecido tamén popularmente como Día Nacional da Galiza, Día da Galiza, Día de Galicia, Día da Patria ou Día da Patria Galega, é a festa oficial do país galego, segundo decreto da Xunta de Galicia de 1979. Celébrase o día 25 de xullo, día da festividade do apóstolo Santiago o Maior.
Durante a ditadura franquista, as sociedades galegas da emigración continúan esta convocatoria, e na Galiza o galeguismo concéntrase ó redor da tradicional misa por Rosalía de Castro na igrexa de San Domingos de Bonaval. Amais, durante esta época o día institucionalízase como festa oficial en toda España, baixo o nome de Día do Patrón de España, cun marcado carácter relixioso, aínda que trala transición deixou de ser oficial en todo o país.
En 1968 volveuse celebrar de novo, cunha manifestación na Alameda de Compostela. Serán o Partido Socialista Galego (PSG) e a Unión do Povo Galego (UPG) os que se manifesten de forma clandestina para conmemorar o Día Nacional de Galicia que remataban con fortes enfrontamentos coa policía franquista, e coa entrada na democracia seguíronse a prohibir as manifestacións da AN-PG (Asemblea Nacional-Popular Galega) e BN-PG, xermes do actual Bloque Nacionalista Galego. Até mediados dos anos oitenta non foi permitida a manifestación do Día da Patria con normalidade democrática, sendo hoxe o acto máis multitudinario de todas as celebracións que teñen lugar o 25 de xullo na capital galega. Actualmente os diferentes partidos nacionalistas da Galiza seguen a convocar manifestacións para ese día, baixo a denominación de Día da Patria, nas cales fan reflexións no tocante á situación política galega.
O Día das Letras Galegas é un día de exaltación da lingua de Galiza a través da súa manifestación literaria. Comezou a celebrarse o 17 de maio do 1963, coincidindo co centenario da primeira edición de Cantares gallegos, de Rosalía de Castro.
Para conmemorar o primeiro día das letras publicouse unha edición crítica de Cantares gallegos, realizada por Fermín Bouza Brey. A festividade tivo un alcance e unha significación extraordinarios, e foi moi ben acollida non só a nivel literario senón tamén nos ambientes populares. Dende aquela dedícaselle o día de cada ano a unha figura significativa da literatura galega, coa única condición de que no ano da súa conmemoración teña pasado un mínimo de dez dende a data de falecemento da persoa homenaxeada.
Oficialmente, trátase dun día de carácter festivo en toda Galiza.
Adios, rios; adios, fontes Adios, ríos; adios, fontes; adios, regatos pequenos; adios, vista dos meus ollos: non sei cando nos veremos. Miña terra, miña terra, terra donde me eu criei, hortiña que quero tanto, figueiriñas que prantei, prados, ríos, arboredas, pinares que move o vento, paxariños piadores, casiña do meu contento, muíño dos castañares, noites craras de luar, campaniñas trimbadoras da igrexiña do lugar, amoriñas das silveiras que eu lle daba ó meu amor, camiñiños antre o millo, ¡adios, para sempre adios! ¡Adios gloria! ¡Adios contento! ¡Deixo a casa onde nacín, deixo a aldea que conozo por un mundo que non vin! Deixo amigos por estraños, deixo a veiga polo mar, deixo, enfin, canto ben quero... ¡Quen pudera non deixar!... Mais son probe e, ¡mal pecado!, a miña terra n'é miña, que hastra lle dan de prestado a beira por que camiña ó que naceu desdichado. Téñovos, pois, que deixar, hortiña que tanto amei, fogueiriña do meu lar, arboriños que prantei, fontiña do cabañar. Adios, adios, que me vou, herbiñas do camposanto, donde meu pai se enterrou, herbiñas que biquei tanto, terriña que nos criou. Adios Virxe da Asunción, branca como un serafín; lévovos no corazón: Pedídelle a Dios por min, miña Virxe da Asunción. Xa se oien lonxe, moi lonxe, as campanas do Pomar; para min, ¡ai!, coitadiño, nunca máis han de tocar. Xa se oien lonxe, máis lonxe Cada balada é un dolor; voume soio, sin arrimo... Miña terra, ¡adios!, ¡adios! ¡Adios tamén, queridiña!... ¡Adios por sempre quizais!... Dígoche este adios chorando desde a beiriña do mar. Non me olvides, queridiña, si morro de soidás... tantas légoas mar adentro... ¡Miña casiña!,¡meu lar! in Cantares Gallegos (1863) - Rosalía de Castro
Manuel Murguia nasceu no lugar do Froxel, em San Tirso de Oseiro, filho de Concepción Murguía Egaña e Juan Martínez de Castro, farmacêutico na Corunha, estabelecendo-se depois em Santiago de Compostela. Será neste lugar que o menino Manuel Murguia presenciará os acontecimentos de 23 de abril de 1846, que narrará mais tarde num artigo no jornal "La Voz de Galicia", de forma sentimental.
Em 1845 começou a estudar filosofia,
de que se formará como bacharel, e, ao mesmo tempo, estudará farmácia,
que cursou por desejo do pai. Mas Murguia, mais interessado pela literatura e pela história,
abandonará o curso para se dedicar exclusivamente ao seu trabalho de
escritor e investigador. Nestes anos a vida cultural de Santiago gira em
torno do "Liceu da Juventude", onde viviam estudantes e intelectuais como Pondal, Aurelio Aguirre e Rosalia.
Em 1854 Murguia publicou o seu primeiro texto em galego,
no álbum de Elena Avendaño com seguidilhas intituladas "Nena das
Soidades". Murguia também colaborava em jornais e revistas da época como
La Iberia e Las Novedades, - o que lhe permitiu publicar
folhetins com obras como "Desde el Cielo", "Mientras Duerme", "Mi madre
Antonia", "El Ángel de la Muerte" e "Los Lirios Blancos", que o fazem
aparecer como uma das promessas literárias do momento.
Murguía manteve contactos, em Madrid, com escritores como os irmãos Valeriano e Gustavo Adolfo Bécquer, bem como com Rosalía de Castro; a relação entre ambos levará mesmo ao noivado, e a 10 de outubro de 1858
casam na igreja madrilenha de São Idefonso. Murguía foi um apoio
intelectual e social para Rosalía desde o início, e animou-a na sua
carreira literária e na publicação de obras como Cantares Galegos, considerada o início do Renascimento literário galego.
Murguía abandonou o seu trabalho de criação literária, no qual teve
êxito, para se dedicar por completo à investigação histórica e à sua
divulgação, o que o levou a difundir o ideário político decorrente das
suas investigações, começando assim o Rexurdimento.
Motivado pelo nascimento da sua primeira filha, publica La Primera Luz,
um livro de leituras escolares estruturado em vinte temas de história e
Geografia, que o Ministério de Fomento recomendou para o ensino na
Galiza. En 1862 Murguia termina o seu Dicionário de escritores Galegos e em 1865 foi viver para Lugo, onde editou a Historia de Galiza. Em 1870 foi nomeado director do Arquivo Geral da Galiza e, mais tarde, em 1885, Cronista Geral do Reino. Em 1886 publica Los precursores, obra em que faz uma descrição de vários personagens da vida cultural galega. Em 1890, Murguía dirigiu em conjunto com Alfredo BrañasLa Patria Galega, boletim precursor do que viria a ser, com o tempo, o pensamento regionalista galego.
Neste mesmo ano Murguia publicou, durante uns Jogos Florais, um
discurso muito aplaudido e que levou à sua nomeação como "Mestre en Gay
Saber". Neste discurso fala do sentimento histórico e cultural
diferenciador da Galiza.
Com 72 anos, Murguía tem a ideia de criar uma Academia Galega da
Língua, o que comunica a outros escritores que frequentavam uma livraria
da Corunha conhecida pelo nome d´A Cova Céltica.
Murguía insistiu também na criação de um dicionário da língua galega.
Crê-se que a inexistência deste dicionário foi determinante para que a
sua obra em galego fosse tão escassa. A 25 de agosto de 1906 aprovou-se a criação da Real Academia Galega.
Manuel Murguía morreu a 2 de fevereiro de 1923, na sua casa da rua de Santo Agostinho da Corunha.
Estudou Medicina, mas confessava: "Fiz-me médico por amor a meu pai; não exerço a profissão por amor à humanidade".
Biografia
Filho de Manuel Rodríguez Dios, marinheiro, e de Joaquina Castelao Genme. Castelao emigrou para a Argentina com três meses de idade e, em 1895, foi com sua mãe juntar-se ao pai em Bernasconi, na Pampa, onde residiu até 1900. Segundo ele contava, descobriu o valor da caricatura lendo Caras y Caretas. Durante os anos em que estudou Medicina naUniversidade de Santiago de Compostela também desenvolveu o seu interesse pelo desenho e pela pintura, em especial pela caricatura. Em 1908 expôs os seus desenhos em Madrid e começou a colaborar com a revista Vida Galega.
Entre 1909 e 1910 fez um curso de doutoramento em Madrid, participou da III Exposição Nacional de Humoristas e colaborou como ilustrador com El Cuento Semanal. Em 1910 especializou-se em Santiago em obstetrícia e, ao acabar, instalou-se em Rianxo. Durante este período colaborou na fundação do semanário El Barbero Municipal (1910-1914), no qual escreveu atacando o caciquismo galego, e inseriu-se na vida política local dentro do Partido Conservador, numa linha maurista. Deu a sua primeira conferência em Março de 1911, em Vigo, falando sobre a caricatura e, ao longo dos anos seguintes, realizou exposições das suas caricaturas em diversas cidades galegas. Em 1912 aderiu ao movimento Acción Galega e casou com Virginia Pereira. Durante esta época colaborou com El Liberal, El Gran Bufón,La Ilustración Gallega y Asturiana, Mi Tierra , Suevia, La Voz de Galiza de Buenos Aires, que ajudaram a popularizar as suas caricaturas.
Polifacetado novelista, desenhador, caricaturista, pintor, teórico da arte e político, refletiu na sua obra o seu compromisso com o galeguismo e com o mundo. Durante o exílio durante o franquismo, em 1944, publicou Sempre em Galiza, obra capital do nacionalismo galego, e converteu-se no primeiro presidente do Conselho da Galiza, o governo do país no exílio. Os seus restos mortais foram repatriados e levados para o Panteón de Galegos Ilustres em 1984 no meio de manifestações nacionalistas que acusavam as autoridades de que "os que o exilaram fazem-lhe agora honras".
Os seus desenhos, complementados com agudos textos, mostram a Galiza rural, o caciquismo, os pobres, os cegos, os desamparados, o povo que sofre, de um ponto de vista realista, crítico, mas humorístico. No álbum Nós (1931) recolheu desenhos feitos entre 1916 e 1918 e nos últimos álbuns habitam os horrores da Guerra Civil Espanhola.
Iniciou-se na narrativa com a coleção de relatos curtos Um olho de vidro em 1922. Em Cousas, Retrincos e Os dous de sempre, estabelece um conjunto único na narrativa galega que culmina com a coleção de ensaios Sempre em Galiza, ligando literatura, política e teoria do galeguismo. A sua visão literária tenta desmitificar os tópicos costumistas com um humor sarcástico e, de quando em vez, "esperpéntico" (grotesco e absurdo).
Encontra-se colaboração artística da sua autoria na revista Atlântida (1915-1920).
O Dia Nacional da Galiza (conhecido popularmente como Dia da Galiza, ou também como Dia da Pátria ou Dia da Pátria Galega), é a festa oficial da Galiza (Espanha), segundo decreto da Junta da Galiza de 1979. Celebra-se a 25 de Julho.
Durante a ditadura franquista, as sociedades galegas da emigração continuam esta convocatória, e na Galiza o galeguismo concentra-se ao redor da tradicional missa por Rosalía de Castro na igreja de São Domingos de Bonaval. Além durante esta época o dia institucionaliza-se como festa oficial em toda Espanha, sob o nome de Dia do Padroeiro da Espanha, com um marcado caráter religioso, embora após a transição parasse de ser oficial em todo o país.
Em 1968 voltou-se celebrar de novo, com uma manifestação na Alameda de Compostela. Serão o Partido Socialista Galego (PSG) e a União do Povo Galego (UPG) os que se manifestem de forma clandestina para comemorar o "Dia Nacional da Galiza" que terminavam com confrontos com a polícia franquista, e com a entrada na democracia seguiram a proibir as manifestações da AN-PG (Assembléia Nacional-Popular Galega) e BN-PG, germes do atual Bloco Nacionalista Galego. Até meados dos anos oitenta não foi permitida a manifestação do Dia da Pátria com normalidade democrática, sendo hoje o ato mais multitudinário de todas as celebrações que têm lugar a 25 de Julho na capital galega. Atualmente os diferentes partidos nacionalistas da Galiza seguem a convocar manifestações para esse dia, sob a denominação de Dia da Pátria, nas quais fazem reflexões a respeito da situação política galega.
Uma toalha estendida em Innsbruck, Áustria; a frase "Não Entre em Pânico" é uma citação célebre do livro
Origem
A assim denominada "trilogia de cinco livros" conta a história de Arthur Dent e seus amigos em aventuras pela galáxia e pelo tempo. Um detalhe importante da história é a importância da toalha para os "viajantes da galáxia", a qual seria útil para as mais variadas e inimagináveis situações. Conforme o Capítulo 3 do livro:
Segundo ele, a toalha é um dos objetos mais úteis para andar em boleias interestelares. Em parte devido a seu valor prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kakrafoon; pode usá-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas e pesadas do rio Moth; pode humedecê-la e utilizá-la para lutar em um combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você - estúpido, mas muito, muito voraz); você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro; e naturalmente pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa.
Porém o mais importante é o imenso valor psicológico da toalha. Por algum motivo, quando um estrito (isto é, alguém que não anda à boleia) descobre que um companheiro tem uma toalha, ele automaticamente conclui que ele tem também escova de dentes, esponja, sabonete, lata de biscoitos, garrafinha de aguardente, bússola, mapa, cordel, repelente, capa de chuva, traje espacial, etc, etc. Além disso, ele terá prazer em emprestar ao camarada qualquer um desses objetos, ou muitos outros, que o colega que anda à boleia por acaso tenha “acidentalmente perdido”. O que ele vai pensar é que, se um sujeito é capaz de andar por toda a Galáxia, acampar, pedir boleia, lutar contra terríveis obstáculos, dar a volta por cima e ainda assim saber onde está sua toalha, esse sujeito claramente merece respeito.
Daí a expressão que entrou na gíria dos malta das boleias, exemplificada na seguinte frase: “Vem cá, você sancha esse cara dupal, o Ford Prefect? Taí um mingo que sabe onde guarda a toalha.” (Sancha: conhecer, estar ciente de, encontrar, ter relações sexuais com; dupal: pessoa muito incrível; mingo: pessoa realmente muito incrível.)
Primeiramente, quando do falecimento de Douglas Adams, fãs do autor queriam encontrar uma forma de homenagear uma pessoa que tinha feito o mundo rir e chorar de rir, então precisavam de um tema engraçado para sua homenagem. Como a sua mais conhecida obra é À Boleia Pela Galáxia, e como no livro o autor dedicou um página inteira sobre a toalha e sua importância para quem anda à boleia pelas galáxias, decidiu-se então pelo uso da toalha como tema da homenagem.
O dia 25 de maio de 2001 foi o dia em que foi feita a primeira homenagem pelos membros do h2g2. Depois discutiu-se sobre a possibilidade de alterar o dia para 42 dias após a data de falecimento, devido a outro detalhe da saga, que afirma que a resposta para questão fundamental da vida, o universo e tudo mais seria 42. De todo modo, acabou continuando a data da primeira comemoração, 25 de maio. A data é lembrada pelos fãs que carregam uma toalha durante o dia inteiro com eles. Alguns usam como uma capa, outros como um turbante, enfim cada um usa a toalha como deseja, desde que esteja consigo a toalha.
O Dia do Orgulho Lusista e Reintegrata celebra-se a 25 de maio e é um festejo lúdico criado em 2007 na Galiza por pessoas que seguem a linha reintegracionista para a língua galega, isto é, que defendem que o galego e o português são uma só língua.
A data foi escolhida em homenagem a À Boleia Pela Galáxia (O Guia do Mochileiro das Galáxias, no português do Brasil), de Douglas Adams, que assinalava a toalha como um dos utensílios imprescindíveis. É precisamente a toalha o motivo pelo qual muitos galegos travaram o seu primeiro contacto com as localidades do norte de Portugal. Por estas razões, o Dia do Orgulho Lusista e Reintegrata coincide propositadamente com o Dia da Toalha, reafirmando o caráter lúdico do evento.
O Día Nacional de Galicia, coñecido tamén popularmente como Día Nacional da Galiza, Día da Galiza, Día de Galicia, Día da Patria ou Día da Patria Galega, é a festa oficial do país galego, segundo decreto da Xunta de Galicia de 1979. Celébrase o día 25 de xullo, día da festividade do apóstolo Santiago o Maior.
Durante a ditadura franquista, as sociedades galegas da emigración continúan esta convocatoria, e na Galiza o galeguismo concéntrase ó redor da tradicional misa por Rosalía de Castro na igrexa de San Domingos de Bonaval. Amais, durante esta época o día institucionalízase como festa oficial en toda España, baixo o nome de Día do Patrón de España, cun marcado carácter relixioso, aínda que trala transición deixou de ser oficial en todo o país.
En 1968 volveuse celebrar de novo, cunha manifestación na Alameda de Compostela. Serán o Partido Socialista Galego (PSG) e a Unión do Povo Galego (UPG) os que se manifesten de forma clandestina para conmemorar o Día Nacional de Galicia que remataban con fortes enfrontamentos coa policía franquista, e coa entrada na democracia seguíronse a prohibir as manifestacións da AN-PG (Asemblea Nacional-Popular Galega) e BN-PG, xermes do actual Bloque Nacionalista Galego. Até mediados dos anos oitenta non foi permitida a manifestación do Día da Patria con normalidade democrática, sendo hoxe o acto máis multitudinario de todas as celebracións que teñen lugar o 25 de xullo na capital galega. Actualmente os diferentes partidos nacionalistas da Galiza seguen a convocar manifestacións para ese día, baixo a denominación de Día da Patria, nas cales fan reflexións no tocante á situación política galega.
O Día das Letras Galegas é un día de exaltación da lingua de Galiza a través da súa manifestación literaria. Comezou a celebrarse o 17 de maio do 1963, coincidindo co centenario da primeira edición de Cantares gallegos, de Rosalía de Castro.
Para conmemorar o primeiro día das letras publicouse unha edición crítica de Cantares gallegos, realizada por Fermín Bouza Brey. A festividade tivo un alcance e unha significación extraordinarios, e foi moi ben acollida non só a nivel literario senón tamén nos ambientes populares. Dende aquela dedícaselle o día de cada ano a unha figura significativa da literatura galega, coa única condición de que no ano da súa conmemoración teña pasado un mínimo de dez dende a data de falecemento da persoa homenaxeada.
Oficialmente, trátase dun día de carácter festivo en toda Galiza.
Adios, rios; adios, fontes Adios, ríos; adios, fontes; adios, regatos pequenos; adios, vista dos meus ollos: non sei cando nos veremos. Miña terra, miña terra, terra donde me eu criei, hortiña que quero tanto, figueiriñas que prantei, prados, ríos, arboredas, pinares que move o vento, paxariños piadores, casiña do meu contento, muíño dos castañares, noites craras de luar, campaniñas trimbadoras da igrexiña do lugar, amoriñas das silveiras que eu lle daba ó meu amor, camiñiños antre o millo, ¡adios, para sempre adios! ¡Adios gloria! ¡Adios contento! ¡Deixo a casa onde nacín, deixo a aldea que conozo por un mundo que non vin! Deixo amigos por estraños, deixo a veiga polo mar, deixo, enfin, canto ben quero... ¡Quen pudera non deixar!... Mais son probe e, ¡mal pecado!, a miña terra n'é miña, que hastra lle dan de prestado a beira por que camiña ó que naceu desdichado. Téñovos, pois, que deixar, hortiña que tanto amei, fogueiriña do meu lar, arboriños que prantei, fontiña do cabañar. Adios, adios, que me vou, herbiñas do camposanto, donde meu pai se enterrou, herbiñas que biquei tanto, terriña que nos criou. Adios Virxe da Asunción, branca como un serafín; lévovos no corazón: Pedídelle a Dios por min, miña Virxe da Asunción. Xa se oien lonxe, moi lonxe, as campanas do Pomar; para min, ¡ai!, coitadiño, nunca máis han de tocar. Xa se oien lonxe, máis lonxe Cada balada é un dolor; voume soio, sin arrimo... Miña terra, ¡adios!, ¡adios! ¡Adios tamén, queridiña!... ¡Adios por sempre quizais!... Dígoche este adios chorando desde a beiriña do mar. Non me olvides, queridiña, si morro de soidás... tantas légoas mar adentro... ¡Miña casiña!,¡meu lar! in Cantares Gallegos (1863) - Rosalía de Castro