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sexta-feira, maio 18, 2018

O último Czar de Todas as Rússias nasceu há 150 anos

O Czar Nicolau II foi o último Imperador da Rússia, rei da Polónia e grão-duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paz pela Igreja Ortodoxa Russa.
Filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação em 15 de março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome de seu herdeiro, passando o trono para seu irmão, o grão-duque Miguel Alexandrovich Romanov.
O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, seu trem foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev em Ekaterimburgo. Nicolau II, sua mulher, seu filho, suas quatro filhas, o médico da família Imperial, um servo pessoal, a camareira da Imperatriz e o cozinheiro da família foram executados na cave da casa pelos bolcheviques, na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É conhecido que esse evento foi ordenado de Moscovo por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, a sua mulher, a Imperatriz e os seus filhos foram canonizados como mártires por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.
(...)

Em 1981, a família foi canonizada pela Igreja Ortodoxa Russa no estrangeiro como Santos Mártires. Em 2000, a Igreja Ortodoxa Russa, dentro da Rússia, canonizou a família como Portadores da Paz. De acordo com a declaração do sínodo de Moscovo, eles foram glorificados como santos pelas seguintes razões:
"No último monarca ortodoxo e membros de sua família, vemos pessoas que sinceramente aspiraram encarnar em suas vidas os comandos do Evangelho. No sofrimento suportado pela Família Real na prisão, com humildade, paciência e submissão, e em suas mortes martirizadas em Ekaterimburgo na noite de 4/17 de julho de 1918, foi revelada a luz da fé de Cristo, que vence o mal."
Em 30 de setembro de 2008 a Suprema Corte da Rússia reabilitou a Família Real Russa e o czar Nicolau II, 90 anos após sua morte. A Suprema Corte russa declarou que sua execução foi ilegal e que a família real russa foi vítima de um crime.
Encontra-se sepultado na Fortaleza de Pedro e Paulo, São Petersburgo na Rússia.
  

sábado, dezembro 23, 2017

O czar Alexandre I nasceu há 240 anos

Alexandre I (São Petersburgo, 23 de dezembro de 1777Taganrog, 1 de dezembro de 1825) foi o Imperador da Rússia de 1801 até à sua morte, também sendo o primeiro russo a ser Rei da Polónia e Grão-Duque da Finlândia. Era filho do imperador Paulo I e da sua esposa Sofia Doroteia de Württemberg, ascendendo ao trono após o assassinato do pai.
Alexandre, tanto como grão-duque quanto imperador, muitas vezes usava de retórica liberal, porém manteve as práticas absolutistas da Rússia durante toda a sua vida. Logo no início do seu reinado Alexandre realizou pequenas reformas sociais e depois grandes reformas educacionais, também prometendo reformas constitucionais e sobre a servidão, porém nunca fez nenhuma proposta concreta. Na segunda metade de seu reinado ficou cada vez mais arbitrário, reacionário e temerário de conspirações. Alexandre expulsou professores estrangeiros das escolas russas e a educação passou a ser mais religiosa e politicamente conservadora.
Internacionalmente, governou o Império Russo durante o conturbado período das Guerras Napoleónicas. Mudou de lado várias vezes, entre 1804 e 1812, passando de pacificador neutro, aliado de Napoleão Bonaparte até inimigo do imperador francês. Ele aliou-se ao Reino Unido em 1805 na Terceira Coligação, porém após a sua derrota na Batalha de Austerlitz trocou de lado e aliou-se à França através dos Tratados de Tilsit. Alexandre juntou a Rússia ao Bloqueio Continental e travou pequenos conflitos com os britânicos. Entretanto, ele e Napoleão nunca conseguiam concordar em alguma coisa, especialmente acerca da Polónia, e a aliança acabou ruindo em 1810. O seu maior triunfo militar veio dois anos depois, quando a invasão francesa da Rússia terminou em desastre, levando à queda de Napoleão pouco depois, na Batalha das Nações. Ao fim do período napoleónico, Alexandre formou a Santa Aliança a fim de suprimir movimentos revolucionários na Europa.
Alexandre casou em 1793 com a princesa Luísa de Baden, de quem teve duas filhas que morreram jovens: Maria e Isabel. Morreu sem herdeiros no final de 1825, apesar de rumores que teria teatralizado a sua morte, para ser um monge na Sibéria, terem aparecido posteriormente. A sua morte causou grande confusão, com o seu irmão Constantino a abdicar do seu direito à sucessão e fazendo com que os militares se rebelassem, na revolta dezembrista, contra o seu outro irmão, que posteriormente lhe sucederia, como Nicolau I.

quarta-feira, março 15, 2017

O último Czar da Rússia abdicou há um século

Nicolau II foi o último Imperador da Rússia, Rei da Polónia e Grão-Duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paixão pela Igreja Ortodoxa Russa. Oficialmente, era chamado Nicolau II, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias.
Filho de Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação, em 15 de março de 1917, quando renunciou. em seu nome e no nome do seu herdeiro.

(...)

O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, o seu comboio foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e a a sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev em Ecaterimburgo. Nicolau II, a sua mulher, o seu filho, as suas quatro filhas, o médico da família imperial, um servo pessoal, a camareira da imperatriz e o cozinheiro da família foram executados no porão da casa pelos bolcheviques na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É reconhecido que esse evento foi ordenado de Moscovo por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, a sua mulher e os seus filhos foram canonizados como neomártires por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.

sexta-feira, dezembro 30, 2016

Rasputin morreu há 100 anos...!

Grigoriy Yefimovich Rasputin (Pokrovskoie, Oblast de Tiumen, Guberniya de Tobolsk, 22 de janeiro de 1869 - Petrogrado, atual São Petersburgo, 30 de dezembro de 1916) foi um místico russo, figura politicamente influente no final do período czarista.
  
Influência na corte russa
Por volta de 1905, a sua já conhecida reputação de místico introduziu-o no círculo restrito da Corte imperial russa, onde, segundo se dizia, Rasputin teria salvado a vida de Alexei Romanov, o filho do czar, que era hemofílico.
Perante este acontecimento, a czarina Alexandra Feodorovna dedicar-lhe-á uma atenção cega e uma confiança desmedida, denominando-o mesmo de "mensageiro de Deus". Com esta proteção, Rasputin passa a influenciar a Corte e principalmente a família imperial russa, colocando homens como ele no topo da hierarquia da poderosa Igreja Ortodoxa Russa.
Todavia, o seu comportamento considerado dissoluto, licencioso e devasso (com supostas orgias e envolvimento com mulheres da alta sociedade) justificará denúncias feitas por políticos, de entre os quais se destacam Piotr Stolypin e Vladimir Kokovtsov. O czar Nicolau II afasta-se então de Rasputin, mas a czarina Alexandra mantém a sua confiança absoluta no decadente monge.

Assassinato
A Primeira Guerra Mundial trouxe novos contornos à atuação de Rasputin, já odiado pelo povo e pelos nobres, que o acusaram de espionagem ao serviço da Alemanha. Escapa às várias tentativas de aniquilamento, mas acaba por ser vítima de uma trama de parlamentares e aristocratas da grande estirpe russa, entre os quais Yussupov.
Rasputin também foi conhecido pela sua suposta e curiosa morte: primeiro ele foi envenenado num jantar, porém a sua úlcera crónica fê-lo expelir todo o veneno. A história real conta que, em 1916, o monge russo Rasputin sofreu uma segunda tentativa de envenenamento por cianeto. Durante um banquete, o príncipe Yussupov e seus amigos ofereceram a Rasputin um pudim contendo cianeto de potássio em quantidade suficiente para matar várias pessoas. Embora Rasputin tenha comido grande quantidade desse pudim, não morreu. Por esse motivo, e pelo facto de lhe serem atribuídos poderes satânicos criou-se uma lenda de sobrenaturalidade envolvendo o facto. A lenda só foi desfeita em 1930, quando foi descoberto que alguns açúcares, como a glicose e a sacarose, se combinados com o cianeto, formam uma substância praticamente sem toxicidade, denominada cianidrina. Posteriormente, Rasputin teria sido fuzilado, sendo atingido por um total de onze tiros, tendo no entanto sobrevivido; foi castrado e continuou vivo, somente quando foi agredido e atirado inconsciente ao rio Neva é que ele morreu, não pelos ferimentos, mas por hipotermia. Existe um relato de que, após o seu corpo ter sido recuperado, foi encontrada água nos pulmões, dando apoio à ideia de que ele ainda estava vivo quando atirado ao rio, parcialmente congelado.


terça-feira, dezembro 30, 2014

Rasputin foi assassinado há 98 anos

Grigoriy Yefimovich Rasputin (aldeia de Pokrovskoie, Oblast de Tiumen, Guberniya de Tobolsk, 22 de janeiro de 1869 - Petrogrado, atual São Petersburgo, 30 de dezembro de 1916) foi um místico russo, figura politicamente influente no final do período czarista.

(...)

A Primeira Guerra Mundial trouxe novos contornos à atuação de Rasputin, já odiado pelo povo e pelos nobres, que o acusaram de espionagem ao serviço da Alemanha. Escapa às várias tentativas de aniquilamento, mas acaba por ser vítima de uma trama de parlamentares e aristocratas da grande estirpe russa, entre os quais Yussupov.
Rasputin também foi conhecido pela sua suposta e curiosa morte: primeiro ele foi envenenado num jantar, porém a sua úlcera crónica fê-lo expelir todo o veneno. A história real conta que em 1916, o monge russo Rasputin sofreu uma segunda tentativa de envenenamento por cianeto. Durante um banquete, o príncipe Yussupov e seus amigos ofereceram a Rasputin um pudim contendo cianeto de potássio em quantidade suficiente para matar várias pessoas. Embora Rasputin tenha comido grande quantidade desse pudim, ele não morreu. Por esse motivo, e pelo facto de serem atribuídos poderes satânicos ao monge criou-se uma lenda de sobrenaturalidade envolvendo o evento. A lenda só foi desfeita em 1930, quando foi descoberto que alguns açúcares, como a glicose e a sacarose, se combinados com o cianeto, formam uma substância praticamente sem toxicidade, denominada cianidrina. Posteriormente, Rasputin teria sido fuzilado, sendo atingido por um total de onze tiros, tendo no entanto sobrevivido; foi castrado e continuou vivo, somente quando foi agredido e o atiraram inconsciente ao rio Neva que ele morreu, não pelos ferimentos, mas por hipotermia. Existe um relato de que, após o seu corpo ter sido recuperado, foi encontrada água nos pulmões, dando apoio à ideia de que ele ainda estava vivo quando jogado no rio parcialmente congelado.

terça-feira, agosto 12, 2014

O último Czarevitch do Império Russo nasceu há 110 anos

Alexei Nikolaevich Romanov (Czarevitch Alexei Nikolaevich Romanov) (São Petersburgo, 12 de agosto de 1904 - Ekaterinburgo, 17 de julho de 1918) foi herdeiro aparente do trono russo desde o seu nascimento até à morte em 1918. Era o mais novo e único filho homem do Czar Nicolau II e da sua esposa, a Czarina Alexandra Feodorovna.
Alexei sofria de hemofilia pelo seu parentesco com a rainha Vitória do Reino Unido (portadora da doença), o que levou a sua mãe a confiar cegamente em Grigori Rasputin, um monge siberiano que, supostamente, o curava durante as suas crises. A sua vida acabou de forma trágica no dia 17 de julho de 1918 quando foi assassinado juntamente com a sua família em Ekaterinburgo, nos Montes Urais. Em consequência do seu assassinato, Alexei foi canonizado pela Igreja Ortodoxa Russa como Portador da Paixão.

(...)

Na noite de 17 de julho de 1918, Alexei foi morto, juntamente com o resto da sua família, por bolcheviques.
Embora poucos, apareceram alguns rumores sobre a sua possível sobrevivência e mesmo pessoas que se fizeram passar por ele.
Quando os corpos do resto da família foram encontrados, tanto a equipa de cientistas americanos como a russa concluíram que o seu corpo era um dos que faltavam, juntamente com o da sua irmã Maria ou Anastásia.
Após a descoberta de restos mortais numa área próxima do local onde tinham sido descobertos os restantes corpos da família, no dia 27 de agosto de 2007, duas equipas de investigadores (uma americana e outra russa), passaram 8 meses a analisá-los, procurando provas para garantir que aqueles se tratavam dos restos mortais de Alexei e da sua irmã Maria.
A confirmação chegou durante uma conferência de imprensa, no dia 30 de abril de 2008 que deu como encerrado o mistério, provando que os dois últimos filhos de Nicolau II tinham, de facto morrido com a restante família.
Encontra-se sepultado na Fortaleza de Pedro e Paulo, São Petersburgo na Rússia.


domingo, maio 18, 2014

Nicolau II, o último czar da Rússia, nasceu 146 anos

Czar Nicolau II (Nikolái Alieksándrovich Románov) foi o último Imperador da Rússia, rei da Polónia e grão-duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paz pela Igreja Ortodoxa Russa.
Quanto ao seu título oficial, era chamado Nicolau II, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias.
Filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação em 15 de março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome do seu herdeiro, passando o trono para seu irmão, o grão-duque Miguel Alexandrovich Romanov. Durante o seu reinado viu a Rússia Imperial decair de um dos maiores países do mundo para um desastre económico e militar.
O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, seu comboio foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e a sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre, em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev, em Ekaterimburgo. Nicolau II, a sua mulher, o seu filho, as suas quatro filhas, o médico da família imperial, um servo pessoal, a camareira da Imperatriz e o cozinheiro da família foram executados na cave da casa pelos bolcheviques na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É conhecido que esse evento foi ordenado de Moscovo, por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, a sua mulher, a Imperatriz e os seus filhos foram canonizados como mártires por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.

terça-feira, julho 16, 2013

O Czar Nicolau II e os Romanov foram barbaramente assassinados há 95 anos

Nicolau II e sua família (da esquerda para a direita): Olga, Maria, Nicolau, Alexandra, Anastásia, Alexei e Tatiana

Czar Nicolau II (Nikolái Alieksándrovich Romanov) foi o último Imperador da Rússia, rei da Polónia e grão-duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paixão pela Igreja Ortodoxa Russa. Quanto ao seu título oficial, era chamado Nicolau II, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias.
Filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação, em 15 de março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome do seu herdeiro, passando o trono para o seu irmão, o grão-duque Miguel Alexandrovich Romanov. Durante o seu reinado viu a Rússia Imperial decair de um dos maiores países do mundo para um desastre económico e militar. Como Chefe de Estado, aprovou a mobilização de agosto de 1914, que marcou o primeiro passo fatal em direção à Primeira Guerra Mundial, a revolução e consequente queda da Dinastia Romanov.
O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, o seu comboio foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre, em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev, em Ecaterimburgo. Nicolau II, a sua mulher, o seu filho, as suas quatro filhas, o médico da família imperial, um servo pessoal, a camareira da Imperatriz e o cozinheiro da família foram executados na cave da casa pelos bolcheviques na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É reconhecido que esse evento foi ordenado de Moscovo por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, sua mulher e seus filhos foram canonizados como mártires por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.

Um anúncio oficial apareceu na imprensa nacional dois dias após a morte do czar e sua família em Ecaterimburgo. Informava que o monarca havia sido executado por ordem do Presidium do Soviete Regional dos Urais, sob a pressão da aproximação das tropas Russas Brancas. Embora o Soviete oficial tenha esclarecido que a responsabilidade da decisão era dos superiores locais do Soviete Regional dos Urais, Leon Trotsky, no seu diário, declarou que a execução aconteceu com a autoridade de Lenine e Sverdlov. A execução realizou-se na noite de 16 para 17 de julho, sob a liderança de Yakov Yurovsky e resultou na morte de Nicolau II, da sua esposa, as suas quatro filhas, o seu filho, o seu médico pessoal Eugene Botkin, a empregada de sua mulher Anna Demidova, o cozinheiro da família Ivan Kharitonov e o criado Alexei Trupp. Nicolau foi o primeiro a morrer. Foi baleado múltiplas vezes na cabeça e no peito por Yurovsky. As últimas a morrer foram Anastásia, Tatiana, Olga e Maria, que foram golpeadas por baionetas. Elas vestiam mais de 1,3 quilos de diamantes, o que proporcionou a elas uma proteção inicial das balas e baionetas.
Em janeiro de 1998, os restos mortais escavados debaixo de uma estrada de terra, perto de Ecaterimburgo, em 1991, foram identificados como sendo de Nicolau II e sua família (excluindo uma das filhas e Alexei). As identificações feitas separadamente por cientistas russos, britânicos e americanos usando análises de DNA, concordaram e revelaram serem conclusivas. Em abril de 2008, as autoridades russas anunciaram que haviam encontrado dois esqueletos perdidos dos Romanovs perto de Ecaterimburgo e foi confirmado por testes de DNA que eles pertenciam a Alexei e a uma de suas irmãs. Em 1 de outubro de 2008, a Suprema Corte Russa determinou que o czar Nicolau II e a sua família foram vítimas de repressão política e deveriam ser reabilitados.

Canonização pela Igreja Ortodoxa e reabilitação pela Rússia
Em 1981, a família foi canonizada pela Igreja Ortodoxa Russa no estrangeiro, como Santos Mártires. Em 2000, a Igreja Ortodoxa Russa, dentro da Rússia, canonizou a família como Portadores da Paixão. De acordo com a declaração do sínodo de Moscovo, eles foram glorificados como santos pelas seguintes razões:
No último monarca Ortodoxo e membros de sua família, vemos pessoas que sinceramente aspiraram encarnar em suas vidas, os comandos do Evangelho. No sofrimento suportado pela Família Real na prisão, com humildade, paciência e submissão, e em suas mortes martirizadas em Ecaterimburgo na noite de 17 de julho de 1918, foi revelada a luz da fé de Cristo, que vence o mal.
Em 30 de setembro de 2008 a Suprema Corte da Rússia reabilitou a Família Real Russa e o Czar Nicolau II, 90 anos após sua morte. A Suprema Corte russa declarou que sua execução foi ilegal e que a família real russa foi vítima de um crime.
Encontra-se sepultado na Fortaleza de Pedro e Paulo, São Petersburgo na Rússia.

quinta-feira, maio 30, 2013

O joalheiro Fabergé nasceu há 167 anos

Peter Carl Fabergé (São Petersburgo, 30 de maio de 1846 - Lausana, 24 de setembro de 1920), foi um joalheiro russo de origem franco-dinamarquesa.
O seu nome de batismo era Karl Socatelli Gustavovich Fabergé. Especializou-se na confecção de obras com motivos de arranjos florais, grupos humanos e animais. Atualmente é mais conhecido pelos seus famosos ovos de páscoa, conhecidos como Ovos Fabergé realizados para a família imperial russa, e que o Czar oferecia anualmente aos seus familiares.
Criados para os czares russos, os Ovos Fabergé eram obras-primas do segmento da joalheira. Produzidos com a combinação de materiais como ouro, prata, cobre e platina através da utilização de técnicas de esmaltagem plique-à-jour. Esses ovos, hoje, são disputados por colecionadores ao redor do mundo. Seus feitos também influenciaram os pais de crianças pobres a presentearem também seus filhos, mas com ovos de aves decorados.

Ovo do tri-centenário dos Romanov (1913), Kremlin
 

sábado, maio 18, 2013

O último Czar de Todas as Rússias nasceu há 145 anos

O Czar Nicolau II foi o último Imperador da Rússia, rei da Polónia e grão-duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paz pela Igreja Ortodoxa Russa.
Filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação em 15 de março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome de seu herdeiro, passando o trono para seu irmão, o grão-duque Miguel Alexandrovich Romanov.
O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, seu trem foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev em Ekaterimburgo. Nicolau II, sua mulher, seu filho, suas quatro filhas, o médico da família Imperial, um servo pessoal, a camareira da Imperatriz e o cozinheiro da família foram executados na cave da casa pelos bolcheviques, na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É conhecido que esse evento foi ordenado de Moscovo por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, a sua mulher, a Imperatriz e os seus filhos foram canonizados como mártires por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.

(...)

Ícone dos Romanov

Em 1981, a família foi canonizada pela Igreja Ortodoxa Russa no estrangeiro como Santos Mártires. Em 2000, a Igreja Ortodoxa Russa, dentro da Rússia, canonizou a família como Portadores da Paz. De acordo com a declaração do sínodo de Moscovo, eles foram glorificados como santos pelas seguintes razões:
"No último monarca ortodoxo e membros de sua família, vemos pessoas que sinceramente aspiraram encarnar em suas vidas os comandos do Evangelho. No sofrimento suportado pela Família Real na prisão, com humildade, paciência e submissão, e em suas mortes martirizadas em Ekaterimburgo na noite de 4/17 de julho de 1918, foi revelada a luz da fé de Cristo, que vence o mal."
Em 30 de setembro de 2008 a Suprema Corte da Rússia reabilitou a Família Real Russa e o czar Nicolau II, 90 anos após sua morte. A Suprema Corte russa declarou que sua execução foi ilegal e que a família real russa foi vítima de um crime.
Encontra-se sepultado na Fortaleza de Pedro e Paulo, São Petersburgo na Rússia.