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sexta-feira, outubro 28, 2011

Sobre o assassinato de ditadores sem julgamento e a pena de morte

(imagem daqui)
(imagem daqui)

Quem se congratula com o assassinato do ditador Kadafi é uma senhora que se diz respeitadora dos direitos humanos, de seu nome Ana Gomes (deputada pelo PS no Parlamento Europeu, local de exílio milionário para políticos desbocados de muitos partidos). Ela que lutou pelo direito à autodeterminação de Timor Leste, agora alegra-se com a tortura, vergonhoso assassinato e infame exibição dos restos mortais do maluco e megalómano a quem, até há pouco tempo, os lideres europeus e americanos vinham beijar a mão e beber chá na suas tendas, guardadas por uma guarda pretoriana de jovens amazonas, como fez o ex-líder do seu partido ainda há pouco tempo.
Assassinar, como fizeram os rebeldes a Kadafi, depois de uma rendição, é impedir que se faça justiça às vítimas desta besta maluca e sanguinária (pois só com um julgamento se pode ter justiça...) e descer ao nível do ditador que se apeou do poder. Condenar à morte, como fizeram com Saddam Hussein, é aceitar que a vida humana é um bem dispensável e legitimar quem assassina outras pessoas, é impedir que outros crimes ainda não julgados o sejam - quantos milhares de vítimas de Saddam não tiveram direito a que os seus casos fossem julgados justamente, porque o seu responsável foi, miseravelmente e entre insultos, enforcado, enquanto tentava rezar?
Há muitos tipos de barbárie - a de Saddam, a de Kadafi, a de Assad, a de Saleh, a de Mubarak, mas substituí-la pela que enforca Saddam, barbaramente assassina Kadafi ou coloca novamente como lei civil a sharia, é como escolher entre o fogo e a frigideira.

quinta-feira, setembro 22, 2011

Barbárie nos Estados Unidos da América


 (imagem daqui)

Troy Davis executado em penitenciária da Geórgia

A execução de Troy Davis, acusado de ter morto um polícia em 1989, aconteceu quatro horas depois de o Supremo Tribunal norte-americano ter autorizado esta morte.

Troy Davis, que tinha sido condenado à morte em 1991, foi executado na penitenciária de Jackson, na Geórgia, após o Supremo Tribunal norte-americano ter rejeitado o recurso dos seus advogados que defendiam a sua inocência.

A execução deste afro-americano de 42 anos foi objecto de uma forte contestação internacional e de várias manifestações à porta da prisão onde acabou por ser executado com uma injecção letal.

Quatro horas antes da execução, o Supremo Tribunal norte-americano autorizou esta execução, apesar de os advogados de Troy Davis ter alegado a existência de «novas provas» que inocentavam o seu cliente.

Davis foi condenado à morte depois de alegadamente ter morto um polícia branco num parque de estacionamento de Savannah, na Geórgia, em 1989, uma tese apoiada então por nove testemunhas.

Sete destas nove testemunhas acabaram por mudar a sua versão dos acontecimentos e acusaram mesmo a polícia de os ter incentivado a acusar Troy Davis.

Davis voltou a reclamar a sua inocência na hora em que lhe foi administrada a injecção letal, num caso em que a arma do crime nunca apareceu e em que nunca apareceram vestígios de ADN ou impressões digitais.

Segundo um dos advogados que assistiu à execução, Troy Davis, dirigindo-se à família do polícia morto, lamentou o sofrimento pela qual estavam a passar, mas lembrou que «não tinha uma arma».

«Disse à família que lamentava a sua perda, mas também afirmou que não foi ele que lhes levou o filho, o pai e irmão», afirmou o condenado à morte, de acordo com este advogado.

Troy Davis pediu ainda à sua família para continuar a lutar pela verdade e para que tenha fé no futuro e dirigiu-se depois aos guardas prisionais que lhe estavam a tirar a vida.

«Que Deus tenha misericórdia das vossas almas», acrescentou o afro-americano de 42 anos, antes de ser ser administrada a injecção letal, processo que terminou em cerca de 15 minutos, acrescentou o advogado.

No exterior da prisão, um protesto silencioso juntou centenas de pessoas que consideraram que estar a assistir a um momento trágico.

in TSF

sábado, janeiro 29, 2011

O Irão e a barbárie do costume

Acusada de tráfico de droga
Irão enforca cidadã com nacionalidade holandesa

Zahra Bahrami, de 46 anos

Zahra Bahrami, com dupla nacionalidade iraniana e holandesa, foi executada este sábado por tráfico de droga, de acordo com os oficiais iranianos. Assim que foi oficialmente confirmada a sua execução, o ministro dos Negócios Estrangeiros holandês declarou o corte de relações com o Irão.

A mulher de 46 anos foi detida em 2009 por participar em manifestações contra o governo iraniano, quando visitava familiares. O gabinete do procurador do Teerão alega que as autoridade iranianas encontraram, na altura, durante as buscas à sua casa, 450 gramas de cocaína e 420 gramas de ópio.

“A traficante de droga, chamada Zahra Bahrami, filha de Ali, foi enforcada na manhã de sábado depois de ser condenada por venda e posse de droga”, informou o gabinete. Estes consideraram que Bahrami fazia parte de um grupo de tráfico de cocaína ilegal com ligações à Holanda.

A sua filha disse a um grupo internacional para os Direitos Humanos no Irão que a acusação foi inventada. “Ela nem cigarros fuma, muito menos possui drogas. Como é que alguém que participa em encontros pós-eleitorais e põe em risco a sua vida, toma estas acções contra o seu país?”, reage.

Assim que foi confirmada a sua execução oficialmente, o ministro dos Negócios Estrangeiros holandês informou que o governo cortou relações com o país. As autoridades holandesas viram negadas o acesso a Bahrami, visto que o Irão reconhece a sua dupla nacionalidade, noticia a 'BBC'.

Este ano já foram executadas 66 pessoas no país, de acordo com a imprensa local.

in CM - ler notícia

terça-feira, dezembro 29, 2009

Um triste dia


Hoje, a República Popular da China, numa infeliz decisão, executou um cidadão do Reino Unido, um simples doente mental, acusado de tráfico de heroína...

E, em breve, haverá um luso-macaense a enfrentar a mesma pena...


Alguém que diga à China que estamos no século XXI.