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domingo, junho 01, 2014

Marilyn Monroe nasceu há 88 anos

Marilyn como Rose em Niagara

Marilyn Monroe, nascida Norma Jeane Mortenson (Los Angeles, 1 de junho de 1926 - Los Angeles, 5 de agosto de 1962), foi uma atriz, cantora e modelo norte-americana.

John F. Kennedy (de costas para a câmara), Robert Kennedy e Marilyn Monroe, em 19 de maio de 1962



segunda-feira, agosto 05, 2013

Marilyn desistiu há 51 anos...

Marilyn Monroe (nascida Norma Jeane Mortenson; 1 de junho de 1926 - 5 de agosto de 1962) foi uma atriz, cantora e modelo norte-americana que estrelou em 29 filmes que se tornaram um sucesso durante os anos de 1950 e 1960, e fizeram dela um sex symbol.
Depois de passar boa parte de sua infância em lares adotivos, Monroe começou uma carreira como modelo, o que a rendeu um contrato no cinema em 1946, com a 20th Century-Fox. As suas aparições nos seus primeiros filmes eram pequenas, mas suas interpretações em The Asphalt Jungle, All About Eve e sendo a primeira mulher a posar para a Playboy, chamou a atenção do público. Em 1952, ela teve seu primeiro papel principal em Don't Bother to Knock que prosseguiu com o papel principal em Niagara, um filme melodramático que habitava seu poder de sedução. A sua personalidade cómica como "loira burra" foi usada para filmes posteriores como Gentlemen Prefer Blondes (1953), How to Marry a Millionaire (1953) e The Seven Year Itch (1955). Monroe estudou na Actors Studio para ampliar o seu alcance na atuação para seu próximo filme dramático, Bus Stop (1956), que foi aclamado pela crítica e recebeu uma indicação para o Globo de Ouro. A sua produtora, "Marilyn Monroe Productions", lançou  The Prince and the Showgirl (1957), pelo qual recebeu uma indicação ao BAFTA e ganhou o prémio italiano David di Donatello. Ela recebeu um Globo de Ouro pela sua interpretação em Some Like It Hot (1959). O último filme concluído de Monroe foi The Misfits (1961), onde ela estrelava ao lado de Clark Gable, enquanto que o roteiro ficou por conta de seu então marido, Arthur Miller.
As circunstâncias de sua morte foi de uma overdose de barbitúricos, e têm sido objeto de especulação. Embora oficialmente classificado como um "provável suicídio", a possibilidade de uma overdose acidental, bem como de homicídio, não foram descartadas. Em 1999, Monroe foi classificada como a sexta maior estrela feminina de todos os tempos pela American Film Institute. Nas décadas seguintes a sua morte, ela tem sido frequentemente citada tanto como um ícone pop e cultural, bem como o símbolo sexual por excelência americana. Em 2009, um canal americano a nomeou na 1.ª posição das mulheres mais sexy de todos os tempos.
(...)
Em 5 de agosto de 1962, às 04.25 horas, o sargento Jack Clemmons recebeu um telefonema do Dr. Ralph Greenson, psiquiatra de Marilyn Monroe, dizendo que Monroe foi encontrada morta na sua casa em Brentwood, Los Angeles, Califórnia. Ela faleceu aos 36 anos de idade. Na autópsia posterior,  hidrato de cloro e Nembutal foram encontrados no seu corpo, e o Dr. Thomas Noguchi disse que a causa da sua morte foi "envenenamento barbitúrico agudo", resultante de um "provável suicídio".
Na morte de Marilyn

Morreu a mais bela mulher do mundo
tão bela que não só era assim bela
como mais que chamar-lhe marilyn
devíamos mas era reservar apenas para ela
o seco sóbrio simples nome de mulher
em vez de marilyn dizer mulher
Não havia no fundo em todo o mundo outra mulher
mas ingeriu demasiados barbitúricos
uma noite ao deitar-se quando se sentiu sozinha
ou suspeitou que tinha errado a vida
ela de quem a vida a bem dizer não era digna
e que exibia vida mesmo quando a suprimia
Não havia no mundo uma mulher mais bela mas
essa mulher um dia dispôs do direito
ao uso e ao abuso de ser bela
e decidiu de vez não mais o ser
nem doravante ser sequer mulher
O último dos rostos que mostrou era um rosto de dor
um rosto sem regresso mais que rosto mar
e toda a confusão e convulsão que nele possa caber
e toda a violência e voz que num restrito rosto
possa o máximo mar intensamente condensar
Tomou todos os tubos que tinha e não tinha
e disse à governanta não me acorde amanhã
estou cansada e necessito de dormir
estou cansada e é preciso eu descansar
Nunca ninguém foi tão amado como ela
nunca ninguém se viu envolto em semelhante escuridão
Era mulher era a mulher mais bela
mas não há coisa alguma que fazer se certo dia
a mão da solidão é pedra em nosso peito
Perto de marilyn havia aqueles comprimidos
seriam solução sentiu na mão a mãe
estava tão sozinha que pensou que a não amavam
que todos afinal a utilizavam
que viam por trás dela a mais comum imagem dela
a cara o corpo de mulher que urge adjectivar
mesmo que seja bela o adjectivo a empregar
que em vez de ver um todo se decida dissecar
analisar partir multiplicar em partes
Toda a mulher que era se sentiu toda sozinha
julgou que a não amavam todo o tempo como que parou
quis ser até ao fim coisa que mexe coisa viva
um segundo bastou foi só estender a mão
e então o tempo sim foi coisa que passou.

 

in Transporte No Tempo (1973) - Ruy Belo

sábado, junho 01, 2013

Marilyn Monroe nasceu há 87 anos

Marilyn Monroe (nascida Norma Jeane Mortenson; Los Angeles, 1 de junho de 1926 - Los Angeles, 5 de agosto de 1962) foi uma atriz, cantora e modelo norte-americana que participou em mais de 30 filmes, que se tornaram um sucesso durante os anos 50 e 60, e que fizeram dela um sex symbol.
Depois de passar boa parte de sua infância em lares adotivos, Monroe começou uma carreira como modelo, o que lhe rendeu um contrato no cinema em 1946, com a 20th Century-Fox. As suas aparições nos primeiros filmes eram pequenas, mas suas interpretações em The Asphalt Jungle, All About Eve e sendo a primeira mulher a posar para a Playboy, chamaram a atenção do público. Em 1952, ela teve seu primeiro papel principal em Don't Bother to Knock que prosseguiu com o papel principal em Niagara, um filme melodramático que mostrava o seu poder de sedução. A sua personalidade cómica como "loira burra" foi usada para filmes posteriores como Gentlemen Prefer Blondes (1953), How to Marry a Millionaire (1953) e The Seven Year Itch (1955). Monroe estudou na Actors Studio para ampliar o seu alcance na atuação para seu próximo filme dramático, Bus Stop (1956), que foi aclamado pela crítica e recebeu uma indicação para um Globo de Ouro. A sua produtora, "Marilyn Monroe Productions", lançou The Prince and the Showgirl (1957), pelo qual recebeu uma indicação ao BAFTA e ganhou o prémio italiano David di Donatello. Ela recebeu um Globo de Ouro por sua interpretação em Some Like It Hot (1959). O último filme concluído de Monroe foi The Misfits (1961), onde ela estrelava ao lado de Clark Gable, enquanto que o roteiro ficou por conta de seu então marido, Arthur Miller.
As circunstâncias da sua morte foi de uma overdose de barbitúricos, e têm sido objeto de especulação. Embora oficialmente classificado como um "provável suicídio", a possibilidade de uma overdose acidental, bem como de homicídio, não foram descartadas. Em 1999, Monroe foi classificada como a sexta maior estrela feminina de todos os tempos pela American Film Institute. Nas décadas seguintes à sua morte, ela tem sido frequentemente citada tanto como um ícone pop e cultural, bem como o símbolo sexual por excelência americana. Em 2009, um canal americano colocou-a na 1.ª posição das mulheres mais sexy de todos os tempos.
 
Happy Birthday, Mr. President
 
Em 19 de maio de 1962, Monroe fez a sua última aparição significativa ao público, cantando "Happy Birthday, Mr. President", numa festa de aniversário para o presidente John F. Kennedy no Madison Square Garden. O vestido que ela usou para o evento, especialmente desenhado e feito para ela por Jean Louis, foi vendido em um leilão em 1999 por 1,26 milhões de dólares.




Hoje é dia de recordar Marilyn...

(imagem daqui)

Na morte de Marilyn

Morreu a mais bela mulher do mundo
tão bela que não só era assim bela
como mais que chamar-lhe marilyn
devíamos mas era reservar apenas para ela
o seco sóbrio simples nome de mulher
em vez de marilyn dizer mulher
Não havia no fundo em todo o mundo outra mulher
mas ingeriu demasiados barbitúricos
uma noite ao deitar-se quando se sentiu sozinha
ou suspeitou que tinha errado a vida
ela de quem a vida a bem dizer não era digna
e que exibia vida mesmo quando a suprimia
Não havia no mundo uma mulher mais bela mas
essa mulher um dia dispôs do direito
ao uso e ao abuso de ser bela
e decidiu de vez não mais o ser
nem doravante ser sequer mulher
O último dos rostos que mostrou era um rosto de dor
um rosto sem regresso mais que rosto mar
e toda a confusão e convulsão que nele possa caber
e toda a violência e voz que num restrito rosto
possa o máximo mar intensamente condensar
Tomou todos os tubos que tinha e não tinha
e disse à governanta não me acorde amanhã
estou cansada e necessito de dormir
estou cansada e é preciso eu descansar
Nunca ninguém foi tão amado como ela
nunca ninguém se viu envolto em semelhante escuridão
Era mulher era a mulher mais bela
mas não há coisa alguma que fazer se certo dia
a mão da solidão é pedra em nosso peito
Perto de marilyn havia aqueles comprimidos
seriam solução sentiu na mão a mãe
estava tão sozinha que pensou que a não amavam
que todos afinal a utilizavam
que viam por trás dela a mais comum imagem dela
a cara o corpo de mulher que urge adjectivar
mesmo que seja bela o adjectivo a empregar
que em vez de ver um todo se decida dissecar
analisar partir multiplicar em partes
Toda a mulher que era se sentiu toda sozinha
julgou que a não amavam todo o tempo como que parou
quis ser até ao fim coisa que mexe coisa viva
um segundo bastou foi só estender a mão
e então o tempo sim foi coisa que passou.



Ruy Belo

domingo, agosto 05, 2012

Diamonds Are a Girl's Best Friend


Oração por Marilyn

(imagem daqui)

ORACIÓN POR MARILYN MONROE

Señor
recibe a esta muchacha conocida en toda la Tierra con el nombre de Marilyn Monroe,
aunque ése no era su verdadero nombre
(pero Tú conoces su verdadero nombre, el de la huerfanita violada a los 9 años
y la empleadita de tienda que a los 16 se había querido matar)
y que ahora se presenta ante Ti sin ningún maquillaje
sin su Agente de Prensa
sin fotógrafos y sin firmar autógrafos
sola como un astronauta frente a la noche espacial. 


Ella soñó cuando niña que estaba desnuda en una iglesia (según cuenta el Times)
ante una multitud postrada, con las cabezas en el suelo
y tenía que caminar en puntillas para no pisar las cabezas.
Tú conoces nuestros sueños mejor que los psiquiatras.
Iglesia, casa, cueva, son la seguridad del seno materno
pero también algo más que eso...

Las cabezas son los admiradores, es claro
(la masa de cabezas en la oscuridad bajo el chorro de luz).
Pero el templo no son los estudios de la 20th Century-Fox.
El templo —de mármol y oro— es el templo de su cuerpo
en el que está el hijo de Hombre con un látigo en la mano
expulsando a los mercaderes de la 20th Century-Fox
que hicieron de Tu casa de oración una cueva de ladrones. 


Señor
en este mundo contaminado de pecados y de radiactividad,
Tú no culparás tan sólo a una empleadita de tienda
que como toda empleadita de tienda soñó con ser estrella de cine.
Y su sueño fue realidad (pero como la realidad del tecnicolor).
Ella no hizo sino actuar según el script que le dimos,
el de nuestras propias vidas, y era un script absurdo.
Perdónala, Señor, y perdónanos a nosotros
por nuestra 20th Century
por esa Colosal Super-Producción en la que todos hemos trabajado. 


Ella tenía hambre de amor y le ofrecimos tranquilizantes.
Para la tristeza de no ser santos
                                                                se le recomendó el Psicoanálisis.
Recuerda Señor su creciente pavor a la cámara
y el odio al maquillaje insistiendo en maquillarse en cada escena
y cómo se fue haciendo mayor el horror
y mayor la impuntualidad a los estudios.


Como toda empleadita de tienda
soñó ser estrella de cine.
Y su vida fue irreal como un sueño que un psiquiatra interpreta y archiva. 


Sus romances fueron un beso con los ojos cerrados
que cuando se abren los ojos
se descubre que fue bajo reflectores
                                                                       ¡y se apagan los reflectores!
Y desmontan las dos paredes del aposento (era un set cinematográfico)
mientras el Director se aleja con su libreta
           porque la escena ya fue tomada.
O como un viaje en yate, un beso en Singapur, un baile en Río
           la recepción en la mansión del Duque y la Duquesa de Windsor
vistos en la salita del apartamento miserable. 


La película terminó sin el beso final.
La hallaron muerta en su cama con la mano en el teléfono.
Y los detectives no supieron a quién iba a llamar. 


Fue
como alguien que ha marcado el número de la única voz amiga
y oye tan solo la voz de un disco que le dice: WRONG NUMBER
O como alguien que herido por los gangsters
alarga la mano a un teléfono desconectado. 


Señor:
quienquiera que haya sido el que ella iba a llamar
y no llamó (y tal vez no era nadie
o era Alguien cuyo número no está en el Directorio de los Ángeles)
            ¡contesta Tú al teléfono!

Ernesto Cardenal



NOTA: para os que não falam castelhano, uma versão (minha) em português, do poema:

Oração por Marilyn Monroe


Senhor
recebe esta menina conhecida em todo o Mundo como Marilyn Monroe
mesmo que esse não fosse o seu verdadeiro nome
(mas Tu conheces seu verdadeiro nome, o da pequena órfã violada aos 9 anos
e da empregadinha de loja que, aos 16 anos, já queria se matar)
e que agora se apresenta diante de Ti sem maquilhagem
sem um Agente de Imprensa
sem fotógrafos e sem dar autógrafos
só, como um astronauta diante da noite espacial.


Ela que sonhou, quando menina, que estava nua numa Igreja (segundo a revista Time)
ante uma multidão prostrada, com as cabeças no chão
e tinha de caminhar, pé ante pé, para não pisar as cabeças.
Tu que conheces os nossos sonhos melhor que os psiquiatras
Igreja, casa, cova são a segurança do seio materno
mas também algo mais que isso...
As cabeças são os admiradores, é claro
(a massa de cabeças na escuridão debaixo do foco de luz).
Mas o templo não são os estúdios da 20th Century Fox.
O templo – de mármore e ouro – é o templo de seu corpo
em que está o Filho do Homem com um chicote na mão
expulsando os mercadores da 20th Century Fox
que fizeram de Tua casa de oração um covil de ladrões.


Senhor
neste mundo contaminado de pecados e de radioatividade
Tu não culparás apenas a empregadinha da loja.
Que, como toda empregada de loja, sonhou tornar-se estrela de cinema.
E o seu sonho tornou-se realidade (mas com a realidade do Technicolor).
Ela que não fez mais do que atuar de acordo com o texto do argumento que lhe demos
o de nossas próprias vidas, que era um argumento absurdo.
Perdoa-lhe, Senhor, e perdoa-nos a nós, pela nossa 20th Century Fox
por esta Colossal Superprodução em que todos nós temos trabalhado.


Ela tinha fome de amor e nós demos-lhe tranquilizantes,
para a tristeza de não ser santos
                                                    recomendámos-lhe a Psicanálise.
Lembra-te, Senhor, de seu crescente pavor às câmaras
e o ódio à maquilhagem, insistindo em maquilhar-se em cada cena
e como foi se tornando maior o horror
e maior a falta de pontualidade nos estúdios.


Como toda a empregada de loja
sonhou tornar-se estrela de cinema.
E sua vida foi irreal, como um sonho que um psiquiatra interpreta e arquiva.


Os seus romances foram um beijo de olhos bem fechados
que, quando se abrem
se descobre que foi sob os focos de iluminação
                                                                            e apagam-se as luzes!
e desmontam as paredes do aposento (era um set cinematográfico)
enquanto o Diretor se afasta com o seu argumento, porque a cena já foi filmada.
Ou uma viagem de iate, um beijo em Singapura, um baile no Rio
            uma recepção na mansão do Duque e da Duquesa de Windsor
            vistos na TV de um apartamento miserável.


O filme terminou sem o beijo final.
Foi achada morta na sua cama com a mão no telefone.
E os detetives não souberam a quem ela ia ligar.


Foi 
como alguém que marcou o número da única voz amiga
e ouviu apenas a voz de uma gravação que diz: WRONG NUMBER.
Ou como alguém que, ferida pelos bandidos
estende a mão a um telefone desligado.


Senhor
a quem quer que tenha sido que ela queria falar
e não chamou (e talvez fosse ninguém
ou era Alguém cujo número não está na Páginas Amarelas de Los Angeles)
atende Tu o telefone!

Ernesto Cardenal

Adeus Marilyn

(imagem daqui)

Na morte de Marilyn

Morreu a mais bela mulher do mundo
tão bela que não só era assim bela
como mais que chamar-lhe marilyn
devíamos mas era reservar apenas para ela
o seco sóbrio simples nome de mulher
em vez de marilyn dizer mulher
Não havia no fundo em todo o mundo outra mulher
mas ingeriu demasiados barbitúricos
uma noite ao deitar-se quando se sentiu sozinha
ou suspeitou que tinha errado a vida
ela de quem a vida a bem dizer não era digna
e que exibia vida mesmo quando a suprimia
Não havia no mundo uma mulher mais bela mas
essa mulher um dia dispôs do direito
ao uso e ao abuso de ser bela
e decidiu de vez não mais o ser
nem doravante ser sequer mulher
O último dos rostos que mostrou era um rosto de dor
um rosto sem regresso mais que rosto mar
e toda a confusão e convulsão que nele possa caber
e toda a violência e voz que num restrito rosto
possa o máximo mar intensamente condensar
Tomou todos os tubos que tinha e não tinha
e disse à governanta não me acorde amanhã
estou cansada e necessito de dormir
estou cansada e é preciso eu descansar
Nunca ninguém foi tão amado como ela
nunca ninguém se viu envolto em semelhante escuridão
Era mulher era a mulher mais bela
mas não há coisa alguma que fazer se certo dia
a mão da solidão é pedra em nosso peito
Perto de marilyn havia aqueles comprimidos
seriam solução sentiu na mão a mãe
estava tão sozinha que pensou que a não amavam
que todos afinal a utilizavam
que viam por trás dela a mais comum imagem dela
a cara o corpo de mulher que urge adjectivar
mesmo que seja bela o adjectivo a empregar
que em vez de ver um todo se decida dissecar
analisar partir multiplicar em partes
Toda a mulher que era se sentiu toda sozinha
julgou que a não amavam todo o tempo como que parou
quis ser até ao fim coisa que mexe coisa viva
um segundo bastou foi só estender a mão
e então o tempo sim foi coisa que passou.


Ruy Belo

Marilyn deixou-nos há 50 anos...

Marilyn Monroe no filme Os Homens Preferem as Loiras
Marilyn Monroe, nome artístico de Norma Jeane Mortenson, (Los Angeles, 1 de junho de 1926 - Los Angeles, 5 de agosto de 1962) foi uma das mais célebres atrizes norte-americanas.
É uma das mais famosas estrelas de cinema de todos os tempos, um símbolo de sensualidade e um ícone de popularidade no século XX.

Marilyn Monroe morreu há 50 anos

Marilyn Monroe, nome artístico de Norma Jean Baker, (Los Angeles, 1 de Junho de 1926 — Los Angeles, 5 de Agosto de 1962) foi uma actriz norte-americana.

É uma das mais famosas estrelas de cinema de todos os tempos, um símbolo de sensualidade e um ícone de popularidade no século XX.


sexta-feira, junho 01, 2012

Marilyn Monroe nasceu há 86 anos

Marilyn Monroe no filme Os Homens Preferem as Loiras

Marilyn Monroe, nome artístico de Norma Jeane Mortenson, (Los Angeles, 1 de junho de 1926 - Los Angeles, 5 de agosto de 1962) foi uma das mais célebres atrizes norte-americanas.
É uma das mais famosas estrelas de cinema de todos os tempos, um símbolo de sensualidade e um ícone de popularidade no século XX.


sexta-feira, agosto 05, 2011

Marilyn Monroe morreu há 49 anos

Marilyn Monroe, nome artístico de Norma Jeane Mortensen, (Los Angeles, 1 de Junho de 1926 - Los Angeles, 5 de Agosto de 1962) foi uma das mais célebres actrizes norte-americanas.
É uma das mais famosas estrelas de cinema de todos os tempos, um símbolo de sensualidade e um ícone de popularidade no século XX.

quarta-feira, junho 01, 2011

Marilyn nasceu há 85 anos



Marilyn Monroe, nome artístico de Norma Jean Baker, (Los Angeles, 1 de Junho de 1926 — Los Angeles, 5 de Agosto de 1962) foi uma actriz norte-americana.

É uma das mais famosas estrelas de cinema de todos os tempos, um símbolo de sensualidade e um ícone de popularidade no século XX.


quarta-feira, agosto 11, 2010

A propósito de umas pedras sujas (de sangue...) que a supermodelo Naomi Campbell recebeu...

... lembrámo-nos desta canção:


NOTA: para quem não sabe do que estamos a falar, aconselha-se a leitura desta notícia...

quarta-feira, agosto 05, 2009

Marilyn Monroe morreu há 46 anos


ORACIÓN POR MARILYN MONROE

Señor
recibe a esta muchacha conocida en toda la tierra con el nombre de Marilyn Monroe
aunque ese no era su verdadero nombre
(pero Tú conoces su verdadero nombre, el de la huerfanita violada a los 9 años
y la empleadita de tienda que a los 16 se había querido matar)
y que ahora se presenta ante Ti sin ningún maquillaje
sin su Agente de Prensa
sin fotógrafos y sin firmar autógrafos
sola como un astronauta frente a la noche espacial.

Ella soñó cuando niña que estaba desnuda en una iglesia (según cuenta el Time)
ante una multitud postrada, con las cabezas en el suelo
y tenía que caminar en puntillas para no pisar las cabezas.
Tú conoces nuestros sueños mejor que los psiquiatras.
Iglesia, casa, cueva, son la seguridad del seno materno
pero también algo más que eso...
Las cabezas son los admiradores, es claro (la masa de cabezas en la oscuridad bajo el chorro de luz).
Pero el templo no son los estudios de la 20th Century Fox.
El templo -de mármol y oro- es el templo de su cuerpo
en el que está el Hijo del Hombre con un látigo en la mano
expulsando a los mercaderes de la 20th Century Fox
que hicieron de Tu casa de oración una cueva de ladrones.

Señor
en este mundo contaminado de pecados y radiactividad
Tú no culparás tan sólo a una empleadita de tienda.
Que como toda empleadita de tienda soñó ser estrella de cine.
Y su sueño fue realidad (pero como la realidad del tecnicolor).
Ella no hizo sino actuar según el script que le dimos
-El de nuestras propias vidas- Y era un script absurdo.
Perdónale Señor y perdónanos a nosotros
por nuestra 20th Century
por esta Colosal Super-Producción en la que todos hemos trabajado.

Ella tenía hambre de amor y le ofrecimos tranquilizantes.
Para la tristeza de no ser santos se le recomendó el Psicoanálisis.
Recuerda Señor su creciente pavor a la cámara
y el odio al maquillaje - insistiendo en maquillarse en cada escena -
y cómo se fue haciendo mayor el horror
y mayor la impuntualidad a los estudios.

Como toda empleadita de tienda
soñó ser estrella de cine.
Y su vida fue irreal como un sueño que un psiquiatra interpreta y archiva.

Sus romances fueron un beso con los ojos cerrados
que cuando se abren los ojos
se descubre que fue bajo reflectores y apagan los reflectores!
y desmontan las dos paredes del aposento (era un set cinematográfico)
mientras el Director se aleja con su libreta porque la escena ya fue tomada.
O como un viaje en yate, un beso en Singapur, un
baile en Río la recepción en la mansión del Duque
y la Duquesa de Windsor
vistos en la salita del apartamento miserable.

La película terminó sin el beso final.
La hallaron muerta en su cama con la mano en el teléfono.
Y los detectives no supieron a quién iba a llamar.

Fue
como alguien que ha marcado el número de la única voz amiga
y oye tan sólo la voz de un disco que le dice: WRONG NUMBER
O como alguien que herido por los gangsters
alarga la mano a un teléfono desconectado.

Señor
quienquiera que haya sido el que ella iba a llamar
y no llamó (y tal vez no era nadie
o era Alguien cuyo número no está en el Directorio de Los Angeles)
contesta Tú el teléfono!

Ernesto Cardenal