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sexta-feira, março 12, 2021

O sérvio bósnio genocida Ratko Mladic faz hoje 78 anos

  
Ratko Mladić (Božanovići, Kalinovik, 12 de março de 1943) é um criminoso e ex-militar sérvio, chefe do Exército da República Sérvia durante a Guerra da Bósnia entre 1992-1995.
Mladić comandou diretamente o Massacre de Srebrenica em julho de 1995, que causou a morte de oito mil muçulmanos bósnios e o cerco de 43 meses a Sarajevo, onde milhares de civis foram mortos por fogo de artilharia e de franco-atiradores instalados nas colinas ao redor da cidade.
O Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia manteve por mais de quinze anos uma ordem internacional de captura e detenção contra ele, baseada na sua regra 61, que considera o ex-general sérvio-bósnio como provável perpretador de crimes de guerra e crimes contra a Humanidade. A Sérvia e os Estados Unidos chegaram a oferecer cinco milhões de euros por informações que levassem à captura de Mladić. Em outubro de 2010, o governo sérvio intensificou os seus esforços pela captura do fugitivo, dobrando a recompensa por informações para €10 milhões. A prisão de Mladić era uma condição fundamental exigida pela União Europeia para possibilitar o candidatura da Sérvia à UE.
Depois de desaparecido durante mais de uma década, Mladić foi finalmente preso na Sérvia em 26 de maio de 2011, com o anúncio da sua prisão feito em Belgrado pelo presidente do país, Boris Tadić, que declarou que a prisão do ex-general "removia um fardo pesado dos ombros da Sérvia e fechava uma página infeliz da história do país." Em 2017, foi condenado a prisão perpétua, por crimes de guerra cometidos durante o conflito na Bósnia (1992–1995).

quinta-feira, março 11, 2021

Slobodan Milosevic morreu há quinze anos

  
Slobodan Milošević (Požarevac, 20 de agosto de 1941 - Haia, 11 de março de 2006) foi presidente da Sérvia de 1989 a 1997 e da República Federal da Jugoslávia de 1997 a 2000. Também foi o principal líder do Partido Socialista da Sérvia desde a sua fundação, em 1990.
Milošević renunciou à presidência jugoslava após as manifestações que se seguiram à concorrida eleição presidencial de 24 de setembro de 2000. Foi preso pelas autoridades federais jugoslavas em 31 de março do ano seguinte, sob suspeita de corrupção, abuso de poder e apropriação indevida. Foi também preso pelo Tribunal Penal Internacional para a antiga Jugoslávia (TPII), um comité das Nações Unidas, sob a acusação de crimes contra a humanidade, de violar as leis e costumes de guerra, violações graves às Convenções de Genebra e genocídio, por seu papel durante as guerras na Croácia, Bósnia e Kosovo. A investigação inicial a respeito de Milošević não foi adiante, por falta de evidências concretas, o que motivou o primeiro-ministro sérvio, Zoran Đinđić, a enviá-lo para Haia, Países Baixos, sede do Tribunal Penal Internacional, para ser julgado pelos crimes de guerra.
Milošević foi responsável por sua própria defesa; o julgamento terminou, no entanto, sem qualquer veredicto, já que ele acabou morrendo durante o seu decorrer, depois de quase cinco anos encarcerado na Prisão de Criminosos de Guerra, em Haia. Milošević sofria de doenças cardíacas e tinha hipertensão arterial, e morreu de um enfarte do miocárdio. O Tribunal negou qualquer responsabilidade sobre a morte de Milošević, alegando que ele se recusara a tomar os medicamentos que lhe foram receitados, e preferiu medicar-se por conta própria.
 

segunda-feira, dezembro 14, 2020

O acordo de Dayton trouxe a paz à Bósnia e Herzegovina há 25 anos

  
O Quadro Geral para a Paz na Bósnia e Herzegovina, também conhecido como Acordo de Dayton ou Protocolo de Paris é o acordo a que se chegou na Base Aérea Wright-Patterson, perto de Dayton, no estado norte-americano do Ohio, em novembro de 1995 e formalmente assinado em Paris a 14 de dezembro desse mesmo ano. Este acordo pôs fim ao conflito de três anos e meio na Bósnia e Herzegovina.
Por intermédio dele, estipulou-se a formação de duas entidades territoriais na Bósnia, então devastada pela Guerra da Bósnia, tornando-a um Estado dividido. De uma lado, foi criada a Federação Bósnio-Croata ou Federação Muçulmano-Croata, controlada por bósnios muçulmanos e bósnios croatas e, de outro, a República Srpska (República da Sérvia ou República Sérvia da Bósnia), governada pelos sérvios.

segunda-feira, março 12, 2018

O genocida Ratko Mladic faz hoje 75 anos

Ratko Mladić (Božanovići, Kalinovik, 12 de março de 1943) é um ex-militar sérvio, chefe do Exército da República Sérvia durante a Guerra da Bósnia entre 1992-1995.
Mladić comandou diretamente o Massacre de Srebrenica em julho de 1995, que causou a morte de oito mil muçulmanos bósnios e o cerco de 43 meses a Sarajevo, onde milhares de civis foram mortos por fogo de artilharia e de franco-atiradores instalados nas colinas ao redor da cidade.
O Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia manteve por mais de quinze anos uma ordem internacional de captura e detenção contra ele, baseada na sua regra 61, que considera o ex-general sérvio-bósnio como provável perpretador de crimes de guerra e crimes contra a Humanidade. A Sérvia e os Estados Unidos chegaram a oferecer cinco milhões de euros por informações que levassem à captura de Mladić. Em outubro de 2010, o governo sérvio intensificou os seus esforços pela captura do fugitivo, dobrando a recompensa por informações para €10 milhões. A prisão de Mladić era uma condição fundamental exigida pela União Europeia para possibilitar o ingresso da Sérvia nessa instituição.
Depois de desaparecido durante mais de uma década, Mladić foi finalmente preso na Sérvia em 26 de maio de 2011, com o anúncio da sua prisão feito em Belgrado pelo presidente do país, Boris Tadić, que declarou que a prisão do ex-general "removia um fardo pesado dos ombros da Sérvia e fechava uma página infeliz da história do país." Em 2017, foi condenado a prisão perpétua por crimes de guerra cometidos durante o conflito na Bósnia (1992–1995).

domingo, maio 07, 2017

Tito nasceu há 125 anos

Marechal Josip Broz Tito (Kumrovac, 7 de maio de 1892 - Liubliana, 4 de maio de 1980) foi um militar, revolucionário comunista e estadista jugoslavo, líder dos guerrilheiros da resistência no seu país, denominados partisans, durante a Segunda Guerra Mundial, sendo o maior responsável pela resistência armada às forças do Eixo e aos nazi-fascistas croatas e sérvios, mesmo sem apoio político e material dos Aliados. Posteriormente, Tito tornar-se-ia presidente da Jugoslávia, cargo que exerceu entre 1953 e 1980, até à morte. Figura importante e controversa da Guerra Fria, Tito fora criticado e elogiado por ambos os lados do globo. Símbolo de união entre os povos da Jugoslávia por ter mantido a paz entre as diferentes etnias dos Balcãs, palco de históricos conflitos separatistas, Tito também é considerado um ditador cruel e autoritário, que sufocou os anseios de independência e liberdade dos diferentes povos de seu país, apesar do seu carisma característico, que lhe rendeu o apoio do povo jugoslavo, fazendo dele uma das figuras mais populares do seu tempo. No resto do mundo, Tito é respeitado e admirado pela sua luta contra os nazis, e principalmente por ter sido um líder com a força, coragem e capacidade de manter o seu país livre de influências estrangeiras durante a Guerra Fria, fosse da União Soviética ou dos Estados Unidos, além de ter defendido a união e soberania dos países do chamado terceiro mundo. Tito foi um cidadão do mundo e reconhecido aventureiro, vivendo em diversas nações europeias, como Croácia, Eslovénia, Sérvia, República Checa, Áustria, Alemanha, e Rússia, onde foi preso, conseguiu escapar e ainda lutou para derrubar o Czar. Era um dos mais conhecidos adeptos do Estado laico. O seu funeral atraiu centenas de líderes mundiais, sendo o funeral com maior participação em toda a história até então, superado apenas pelo do papa João Paulo II, vinte e cinco anos mais tarde. Após a sua morte, diferenças, ódio e ressentimentos entre diferentes grupos étnicos desencadearam o maior conflito bélico europeu após a Segunda Guerra Mundial, desmembrando as repúblicas jugoslavas, e levando a guerras e impasses que perduram até hoje na região, como o caso de Kosovo.
Filho de pai croata e mãe eslovena, Tito nasceu no Império Austro-Húngaro. No serviço militar destacou-se, tornando-se o mais jovem sargento-major dentro do exército do país. Após ter sido gravemente ferido e capturado pelos russos durante a Primeira Guerra Mundial, Josip foi enviado para um campo de trabalhos forçados nos Urais. Mais tarde, ele participaria da Revolução de Outubro, que derrubou o czarismo na Rússia, e posteriormente se juntaria à Guarda Vermelha na cidade de Omsk. Ao regressar para a terra natal, Tito se deparou com o recém-instaurado Reino da Jugoslávia, onde ingressaria na Liga dos Comunistas.
Em 1939, tornou-se chefe da Liga, cargo que exerceria até a morte, e lutou na Segunda Guerra Mundial, chefiando o movimento guerrilheiro Jugoslavo, os chamados partisans. Após a guerra, Tito tornou-se primeiro-ministro e mais tarde o Presidente da República Socialista Federativa da Jugoslávia. A partir de 1943, passou a carregar a patente de Marechal, tornando-se o comandante supremo do exército jugoslavo. Com grande reputação em ambos os blocos da Guerra Fria, por sua posição neutra, Tito passou a ser constantemente elogiado e congratulado com 98 condecorações, tanto por reconhecimento como pelo interesse em obter o apoio jugoslavo.
Tito foi o arquiteto da nova Jugoslávia, a república socialista que existiu entre a Segunda Guerra Mundial e 1991. Apesar de ter sido um dos fundadores do Cominform, o departamento que reunia as nações socialistas do globo, Tito foi o único membro da organização a desafiar a hegemonia da União Soviética sobre as demais nações do bloco. Defensor de uma rota independente em direção ao socialismo, ideologia que ganhou o nome de Titoísmo, ele foi um dos fundadores do Movimento Não Alinhado, que era contrário a um alinhamento aos dois blocos denominados "hostis" - NATO e Pacto de Varsóvia. Com o sucesso de suas políticas diplomáticas e económicas, Tito foi capaz de comandar a explosão económica e a expansão da Jugoslávia nos anos 60 e 70. As suas políticas internas incluíam a supressão do sentimento separatista e a promoção da irmandade e unidade entre as seis nações jugoslavas.

segunda-feira, dezembro 14, 2015

Há vinte anos um Acordo trouxe a paz à Bósnia e Herzegovina

O Quadro Geral para a Paz na Bósnia e Herzegovina, também conhecido como Acordo de Dayton ou Protocolo de Paris é o acordo a que se chegou na Base Aérea Wright-Patterson, perto de Dayton, no estado norte-americano do Ohio, em novembro de 1995 e formalmente assinado em Paris a 14 de dezembro desse mesmo ano. Este acordo pôs fim ao conflito de três anos e meio na Bósnia e Herzegovina.
Por intermédio dele, estipulou-se a formação de duas entidades territoriais na Bósnia, então devastada pela Guerra da Bósnia, tornando-a um Estado dividido. De uma lado, foi criada a Federação Bósnio-Croata ou Federação Muçulmano-Croata, controlada por bósnios muçulmanos e bósnios croatas e, de outro, a República Srpska (República da Sérvia ou República Sérvia da Bósnia), governada pelos sérvios.

segunda-feira, maio 07, 2012

O Marechal Tito nasceu há 120 anos

Josip Broz Tito (Kumrovec, 7 de maio de 1892 - Liubliana, 4 de maio de 1980) foi líder dos partisans durante a Segunda Guerra Mundial e mais tarde presidente da Jugoslávia durante grande parte da existência do país. Após a sua morte desencadeou-se uma grande guerra civil e desmembramento das repúblicas. Após sua morte, Tito foi acusado por opositores ao regime, de ter cometido violações aos direitos humanos.

sexta-feira, maio 04, 2012

Tito, o líder da Jugoslávia do pós II Guerra Mundial, morreu há 32 anos

Josip Broz Tito (Kumrovec, 7 de maio de 1892 - Liubliana, 4 de maio de 1980) foi líder dos partisans durante a Segunda Guerra Mundial e mais tarde presidente da Jugoslávia durante grande parte da existência do país. Após a sua morte desencadeou-se uma grande guerra civil e desmembramento das repúblicas. Após sua morte, Tito foi acusado por opositores ao regime, de ter cometido violações aos direitos humanos.

Nascido Josip Broz no território croata, foi primeiro-ministro jugoslavo entre 29 de novembro de 1945 e 14 de janeiro de 1953 e presidente entre 14 de janeiro de 1953 e 4 de maio de 1980. Durante a Primeira Guerra Mundial, serviu na infantaria austro-húngara e foi feito prisioneiro na Rússia. Escapou e lutou pela Revolução Russa. Depois de retornar à Iugoslávia, envolveu-se com o Partido Comunista e esteve preso por seis anos. Após a invasão alemã da Jugoslávia (1941), Tito organizou as forças guerrilheiras na Frente de Libertação Nacional, tais forças guerrilheiras são consideradas movimento de resistência ou partisans. Teve de combater não apenas os países do Eixo como também seus comparsas Ustaše, que formaram um governo croata dependente dos mesmos. Outro de seus inimigos mais notáveis foi Draza Mihailovic, chefe dos chetniks, nacionalistas sérvios. A desunião entre os jugoslavos foi superada em nome da expulsão do invasor nazi.
Ao fim da guerra, ele surgiu como o líder do novo governo federal. Rejeitou a tentativa de Stalin de controlar ideologicamente os Estados comunistas da Europa oriental (a Jugoslávia não integrava a aliança militar do bloco comunista). Como consequência, a Jugoslávia foi desvinculada do Cominform (organização internacional comunista que visava a coordenar as atividades do partido em toda a Europa) e Tito tornou-se um dos principais expoentes do não-alinhamento durante a Guerra Fria.
O período 1948-1956 foi, ainda assim, marcado por repressão severa de oponentes, bem como pessoas que expressavam admiração pelo modelo soviético. Mais notavelmente, vários dissidentes foram mandados para o campo de trabalho penal de Goli Otok.
Em 1961, ele promoveu a Conferência Internacional dos Países Não-Alinhados, onde ficou determinado que as nações participantes tomariam uma postura de neutralidade em relação à Guerra Fria.
As relações com a União Soviética foram reatadas em 1955, mas Tito manteve sua independência, experimentando diferentes estilos de organização económica, incluindo a participação dos trabalhadores na administração das fábricas; que recebeu o nome de autogestão.
Com a chegada de Leonid Brejnev no poder e o apogeu da Détente soviética, a Jugoslávia de Tito teve uma grande subida na diplomacia com a União Soviética, iniciando diversos processos de alianças e cooperações com os soviéticos, mas da mesma forma mantendo-se em seu próprio eixo.
Com sua morte, em 1980, o cargo de presidente da Jugoslávia passou a ser rotativo entre as seis repúblicas mas, por volta de 1989, o sistema encontrava-se em desordem e a unidade do país começou a se desintegrar, em grande parte devido à profunda crise económica gerada pelo desmoronamento do Leste Europeu e, mais importante, pelo surgimento de partidos ultranacionalistas em todas as repúblicas, principalmente na Croácia e na Sérvia. Estava formado o caldo que levaria o país, mais tarde, a uma brutal e insana guerra civil, com ódios étnicos seculares refletidos em atrocidades cometidas por todos os lados do conflito.

Em 7 de janeiro e logo depois em 11 de janeiro de 1980, Tito foi internado no "Klinični Lubljana" (o centro clínico de Liubliana) com problemas de circulação em suas pernas. A sua perna esquerda foi amputada pouco tempo depois. Ele morreu no 4 de maio de 1980 às 15.05 horas e o seu funeral, foi um dos mais famosos de toda a história (foi o funeral que mais recebeu chefes de estado e suas delegações, além de diversos políticos ,igualando o funeral do Papa João Paulo II). Eles incluíram quatro reis, trinta e um presidentes, seis príncipes, vinte e dois primeiros-ministros e quarenta e seis ministros de estados estrangeiros. Eles vieram de países dos dois lados da Guerra Fria, de 128 diferentes países, entre eles, estava o secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética e Presidium do Soviete Supremo da União Soviética da época, Leonid Brezhnev (companheiro de guerra e amigo íntimo e político de Tito), a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, a primeira-ministra indiana Indira Gandhi, o presidente iraquiano Saddam Hussein, o principal político socialista e presidente da Itália na época, Sandro Pertini, o líder da Autoridade Palestiniana Yasser Arafat, o chanceler da Alemanha Ocidental, Helmut Schmidt e o líder da Alemanha Oriental, Erich Honecker, o líder norte-coreano Kim Il-sung, o rei Carlos XVI Gustavo da Suécia, o rei Olavo V da Noruega, o rei Hussein da Jordânia, Francesco Cossiga, Fidel Castro presidente de Cuba, o primeiro-ministro do Japão Masayoshi Ohira (que morreria pouco tempo depois), o primeiro-ministro da China Hua Guofeng, o presidente da Zâmbia Kenneth Kaunda, o líder comunista da Roménia Nicolae Ceauşescu, o líder comunista búlgaro Todor Zhivkov e o político austríaco Kurt Waldheim.

in Wikipédia

sábado, agosto 20, 2011

Slobodan Milosevic nasceu há 70 anos

Slobodan Milošević (Požarevac, 20 de Agosto de 1941 - Haia, 11 de Março de 2006) foi presidente da Sérvia de 1989 a 1997 e da República Federal da Jugoslávia de 1997 a 2000. Também foi o principal líder do Partido Socialista da Sérvia desde a sua fundação, em 1990.
Milošević renunciou à presidência jugoslava entre manifestações que se seguiram à concorrida eleição presidencial de 24 de Setembro de 2000. Foi preso pelas autoridades federais jugoslavas em 31 de Março do ano seguinte, sob suspeita de corrupção, abuso de poder e apropriação indevida. Foi também preso pelo Tribunal Penal Internacional para a antiga Jugoslávia (TPII), um comité das Nações Unidas, sob a acusação de crimes contra a humanidade, de violar as leis e costumes de guerra, violações graves às Convenções de Genebra e genocídio, por seu papel durante as guerras na Croácia, Bósnia e Kosovo. A investigação inicial a respeito de Milošević não foi adiante, por falta de evidências concretas, o que motivou o primeiro-ministro sérvio, Zoran Đinđić, a enviá-lo para Haia, Países Baixos, sede do Tribunal Penal Internacional, para ser julgado pelos crimes de guerra.
Milošević foi responsável por sua própria defesa; o julgamento terminou, no entanto, sem qualquer veredicto, já que ele acabou morrendo durante o seu decorrer, depois de quase cinco anos encarcerado na Prisão de Criminosos de Guerra, em Haia. Milošević sofria de doenças cardíacas e tinha hipertensão arterial, e morreu de um enfarte do miocárdio. O Tribunal negou qualquer responsabilidade sobre a morte de Milošević, alegando que ele se recusara a tomar os medicamentos que lhe foram receitados, e preferiu medicar-se por conta própria.