Ratko Mladić (Božanovići, Kalinovik, 12 de março de 1943) é um criminoso e ex-militar sérvio, chefe do Exército da República Sérvia durante a Guerra da Bósnia entre 1992-1995.
Mladić comandou diretamente o Massacre de Srebrenica em julho de 1995, que causou a morte de oito mil muçulmanos bósnios e o cerco de 43 meses a Sarajevo, onde milhares de civis foram mortos por fogo de artilharia e de franco-atiradores instalados nas colinas ao redor da cidade.
O Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia
manteve por mais de quinze anos uma ordem internacional de captura e
detenção contra ele, baseada na sua regra 61, que considera o ex-general
sérvio-bósnio como provável perpretador de crimes de guerra e crimes contra a Humanidade. A Sérvia e os Estados Unidos chegaram a oferecer cinco milhões de euros por informações que levassem à captura de Mladić.
Em outubro de 2010, o governo sérvio intensificou os seus esforços pela
captura do fugitivo, dobrando a recompensa por informações para €10
milhões. A prisão de Mladić era uma condição fundamental exigida pela União Europeia para possibilitar o candidatura da Sérvia à UE.
Depois de desaparecido durante mais de uma década, Mladić foi finalmente preso na Sérvia em 26 de maio de 2011, com o anúncio da sua prisão feito em Belgrado pelo presidente do país, Boris Tadić, que declarou que a prisão do ex-general "removia um fardo pesado dos ombros da Sérvia e fechava uma página infeliz da história do país." Em 2017, foi condenado a prisão perpétua, por crimes de guerra cometidos durante o conflito na Bósnia (1992–1995).
in Wikipédia
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