sábado, maio 15, 2010
quinta-feira, maio 13, 2010
Finalmente (ou nem tanto assim…)!!!
O caricato seria a Parque Escolar usar o escritório de advogados de Aguiar Branco para contestar juridicamente esta decisão…
Falta de transparência foi a razão invocada. Empresa deixa de poder repetir encomenda, mas continuará a poder contratar por ajuste directo.
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segunda-feira, maio 10, 2010
Os Rios do Desespero na nossa Escola Pública
sexta-feira, maio 07, 2010
O Efeito Milu é como as célebres pilhas - e dura.. e dura... e dura...
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sábado, maio 01, 2010
A ética republicana e a Parque Escolar
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quarta-feira, abril 28, 2010
Pela redução do número máximo de alunos e alunas por turma e por professor
Petição Pública
Pela redução do número máximo de alunos e alunas por turma e por professor/a.
Dirigida à sociedade portuguesa, à Assembleia da República e ao Governo
A igualdade de oportunidades no acesso e no sucesso para todos os alunos e alunas não é uma realidade. Muitos factores contribuem para o facto de Portugal possuir um dos mais selectivos sistemas de ensino na Europa, e o elevado número de alunos por turma e por professor/a, em tantas escolas do país, é um deles.
Não se pode falar de diferenciação e de individualização do ensino-aprendizagem com 28 alunos por turma. Não se pode falar do direito ao sucesso para todos com professores com 7 e 8 turmas. Não se pode falar com verdade sobre planos de recuperação, ou quaisquer estratégias individualizadas, com turmas sobrelotadas e professores/as com 160 ou 170 alunos.
A presente petição é para mudar esta realidade. Ela é subscrita por encarregados de educação, mães e pais, por professores e professoras, por alunos e alunas, por cidadãos e cidadãs para quem a qualidade do ensino na escola pública e o direito ao sucesso para todos/as é uma prioridade.
Assim sendo, os cidadãos e as cidadãs abaixo identificados/as defendem a alteração dos limites em vigor para a constituição de turmas, bem como critérios de relação docente/número de turmas, propondo que:
1 – No Jardim-de-infância e no 1.º ciclo do ensino básico, a relação seja de 19 crianças para 1 docente, alterando-se para 15 quando condições especiais – como a existência de crianças com necessidades educativas especiais ou outros critérios pedagógicos julgados pertinentes, no quadro da autonomia das instituições – assim o exijam.
Deve ainda ser colocado/a um/a assistente operacional em cada sala de JI.
2- Do 5.º ano ao 12.º ano, o número máximo de alunos e alunas por turma seja de 22, descendo para 18 sempre que se verifiquem as condições acima enunciadas.
3 – Do 5.º ao 12.º ano, cada professor e professora não poderá leccionar, anualmente, mais de cinco turmas, num limite de 110 alunos.
http://www.peticaopublica.com/?pi=aluturma
segunda-feira, janeiro 11, 2010
A Liberdade, os Estudantes e a Escola Pública
Os estudantes do ensino secundário acusaram hoje algumas direcções regionais de educação de impedirem a realização de manifestações, avançando que há alunos com processos no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) por se manifestarem.
"Viemos aqui denunciar os atropelos à liberdade e democracia dos estudantes", disse hoje Nicole Santos, representante do distrito do Porto na Delegação Nacional de Associação de Estudantes dos Ensinos Básico e Secundário (DNAEEBS), à saída de uma reunião com o secretário de Estado adjunto da Educação.
De acordo com aquela responsável, há "alunos que estão envolvidos em processos no DIAP por se manifestarem, participarem ou convocarem manifestações".
Só no distrito do Porto, "sete estudantes estão envolvidos em processos no DIAP", segundo informações de Nicole Santos, que avançou ainda que destes alunos, "cinco estão a ser acusados apenas por estarem presentes em manifestações".
Segundo a aluna do 12º ano, este não é um caso isolado: "Já foi recolhida uma série de exemplos por todo o país de estudantes que são identificados". Por isso, a reunião de hoje serviu também para saber se o Ministério da Educação tinha conhecimento destas situações e "que medidas pretende tomar para parar com este flagelo".
Os estudantes falam ainda de "grande repressão" e de "patrulhas enormes" chamadas para acompanhar as manifestações e que servem para "meter medo" aos estudantes.
Além dos processos, Nicole Santos disse ainda que "em quase todas as escolas há histórias de impedimento de realização de RGA [Reunião Geral de Alunos]". A forma de bloquear estes encontros passa por "não darem salas para as reuniões, não justificarem as faltas dos alunos, não distribuirem as convocatórias", exemplificou a estudante.
Luís Encarnação, representante de Lisboa na DNAEEBS e que hoje também participou na reunião no Ministério da Educação (ME), acrescentou que existem "professores que querem assistir às RGA, o que é proibido".
Para este responsável, "não é o conselho executivo que é culpado, não é a polícia. Não se trata de casos isolados e a culpa é do Ministério da Educação". No entanto, o secretário de estado terá remetido a responsabilidade desta situação para o Ministério da Administração Interna.
No próximo dia 4 de Fevereiro, os estudantes vão sair à rua para se manifestarem contra a política de educação e para exigirem mais investimento nas escolas, melhores condições, mais funcionários e o inicio das aulas de educação sexual para todos.
sábado, outubro 04, 2008
Como se escreve (por linhas tortas) o fracasso escolar de uma criança
No primeiro dia de aulas, o professor profetiza: "Esses vão ter sucesso; aqueles não". Começa aí uma das mais perigosas práticas educacionais que se desenvolvem na escola. Conheça-a de perto.
Basta um olhar, um terrível e conclusivo olhar. Com ele, o professor abarca a sua turma logo no primeiro dia de aulas e profetiza: "Esses alunos vão ter sucesso; aqueles não". E, como se estivesse munido de uma bola de cristal, determina, quase sempre sem errar, o futuro escolar daquelas crianças.
Aparentemente, a adivinhação do professor poderia não passar de um jogo de previsões baseado na sua experiência profissional. Afinal, como diz Adélia, 50 anos, vinte como professora de escola pública: "Depois de um tempo de Magistério, é fácil, olhando a turma, saber quem vai ser aplicado e quem não vai. É uma espécie de sexto sentido que a gente vai desenvolvendo". Parece normal.
Mas, na verdade, por detrás do inocente palpite do professor esconde-se uma das práticas mais perigosas - e mais comuns - exercidas na escola: a da chamada profecia auto-realizadora. Através dela, o destino do aluno é selado de forma implacável e, na maioria das vezes, irreversível.
Ao contrário do palpite, que pode dar certo ou não, a profecia tem como característica principal o facto de que, na imensa maioria dos casos, ela se realizará. Pior: ela realizar-se-á sem que a criança tenha qualquer possibilidade de mudar o prognóstico do professor. Por uma simples e terrível razão: porque o professor quer que ela se realize. A partir desse desejo, ele pautará o seu relacionamento com os alunos de maneira que o seu julgamento inicial se concretize no final do ano. Aqueles para quem ele previu um destino de fracasso fracassarão. Aqueles a quem ele profetizou sucesso serão bem sucedidos. Tem que acontecer. E acontece.
(Continua AQUI...)
Publicado no Correio Pedagógico nº 16, Março 1988; exclusivo Nova Escola/Correio Pedagógico
in Blog terrear - post de José Matias Alves
domingo, setembro 28, 2008
Tempos difíceis
Assim, logo que possível, iremos publicar vários posts, sobre uma actividade da Ciência Viva no Verão que fiz, em Agosto, na Praia de Olhos de Água, no Algarve, uma ida à Mina de Sal-Gema de Campina de Cima, em Loulé, uma Geologia no Verão na Serra do Buçaco e zonas limítrofes feita com o amigo Doutor António Saraiva (DCT/FCTUC), uma actividade, aqui publicitada, no PNSAC, feita com diversos amigos e uma análise à 2ª fase de entradas no Ensino Superior.
Isto se entretanto não morrer de cansaço...
Postado por Fernando Martins às 18:58 0 bocas
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