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terça-feira, janeiro 27, 2015

Há 48 anos o programa espacial norte-americano fez as primeiras vítimas

A Apollo I (ou AS-204) foi o nome dado à nave Apollo/Saturno 204 (AS-204) que se incendiou durante um treino, a 27 de janeiro de 1967, em homenagem póstuma aos astronautas vitimados neste acidente. Foi o primeiro grande desastre do programa espacial norte-americano que custou a vida a seres humanos.

 Da esquerda para a direita: Grissom, White e Chafee
  
Tripulação

A Missão
A missão da Apollo I (que foi proposto para ultrapassar a URSS na Corrida Espacial), baseava-se em lançar o primeiro módulo de comando Apollo em órbita da Terra, através do foguete Saturno IB. Os astronautas, que participariam da missão, foram escolhidos secretamente e somente foram anunciados em 21 de março de 1966.
Ela seguiu os mesmos padrões dos projetos Mercury e Gemini, que consistia em missões de órbitas de módulos espaciais.
   
Detalhe do Módulo de Comando da Apollo I após o acidente

Acidente
Em 27 de janeiro de 1967, os astronautas 'Gus' Grissom, Ed White e Roger Chaffee, do Projeto Apollo, morreram no solo num incêndio dentro da cabine de comando. O que ocorreu de facto foi um curto-circuito no interior da cabine, Grissom, via rádio, comunicava que havia fogo no "cockpit". Segundos mais tarde, podia-se ouvir Chaffee dizendo que ele e seus companheiros sairiam do módulo de comando. Mas não puderam, pois a escotilha de saída possuía apenas trancas mecânicas, e os esforços dos astronautas na tentativa de abrí-la mostraram-se inúteis. A equipa que trabalhava fora da nave espacial procurava, em vão, abrir a escotilha, no meio de um calor insuportável.
Quando, finalmente, conseguiu-se abrir o módulo de comando, os três astronautas já estavam mortos, ainda que a roupa espacial os tenha protegido do fogo, a inalação excessiva de fumo foi fatal. Como resultado desse acidente, toda programação do projeto Apollo foi atrasada em mais de vinte e um meses. Durante esse período, os engenheiros da NASA modificaram completamente a cabine do módulo de comando e cerca de 1.300 alterações foram feitas.
A primeira missão tripulada bem sucedida do projeto Apollo foi o voo da missão Apollo VII.

in Wikipédia

The names of the three astronauts on the Space Mirror at the Kennedy Space Center

Stars, landmarks on the Moon and Mars

  • Apollo astronauts frequently aligned their spacecraft inertial navigation platforms and determined their positions relative to the Earth and Moon by sighting sets of stars with optical instruments. As a practical joke, the Apollo I crew named three of the stars in the Apollo catalog after themselves and introduced them into NASA documentation. Gamma Cassiopeiae became Navi – Ivan (Gus Grissom's middle name) spelled backwards. Iota Ursae Majoris became Dnoces – "Second" spelled backwards, for Edward H. White II. And Gamma Velorum became Regor – Roger (Chaffee) spelled backwards. These names quickly stuck after the Apollo I accident and were regularly used by later Apollo crews.
  • Craters on the Moon and hills on Mars are named after the three Apollo I astronauts.

domingo, janeiro 27, 2013

Há 46 anos morreram três astronautas em treinos no solo na Apollo I

Apollo I (ou AS-204) foi o nome dado à nave Apollo/Saturn 204 (AS-204) que se incendiou durante um treino em 27 de janeiro de 1967, em homenagem póstuma aos astronautas vitimados neste acidente. Foi o primeiro grande desastre do programa espacial norte-americano que custou a vida a seres humanos.

 Da esquerda para a direita: Grissom, White e Chafee

Em 27 de janeiro de 1967, os astronautas 'Gus' Grissom, Ed White e Roger Chaffee, do Projeto Apollo, morreram no solo em um incêndio dentro da cabine de comando. O que ocorreu de facto foi um curto-circuito no interior da cabine: Grissom, via rádio, comunicou que havia fogo no "cockpit". Segundos mais tarde, podia-se ouvir Chaffee dizendo que ele e seus companheiros sairiam do módulo de comando. Mas não puderam, pois a escotilha de saída possuía apenas trancas mecânicas, e os esforços dos astronautas na tentativa de abrí-la mostraram-se inúteis. A equipe que trabalhava fora da nave espacial procurava, em vão, abrir a escotilha no meio de um calor insuportável.
Quando, finalmente, conseguiu-se abrir o módulo de comando, os três astronautas já estavam mortos, ainda que os fatos espaciais os tenham protegido do fogo, a inalação excessiva de fumo foi fatal. Como resultado desse acidente, toda programação do projeto Apollo sofreu um atraso de vinte e um meses. Durante esse período, os engenheiros da NASA modificaram completamente a cabine do módulo de comando e cerca de 1300 alterações foram feitas.
A primeira missão tripulada bem sucedida do projeto Apollo foi o voo da missão Apollo VII.


Apollo I astronauts in the Sky
Apollo astronauts frequently aligned their spacecraft inertial navigation platforms and determined their positions relative to the Earth and Moon by sighting sets of stars with optical instruments. As a practical joke, the Apollo 1 crew named three of the stars in the Apollo catalog after themselves and introduced them into NASA documentation. Gamma Cassiopeiae became Navi – Ivan, Gus Grissom's middle name spelled backwards. Iota Ursae Majoris became Dnoces – "Second" spelled backwards, for Edward H. White II. And Gamma Velorum became Regor – Roger (Chaffee) spelled backwards. These names quickly stuck after the Apollo 1 accident and were regularly used by later Apollo crews.
Craters on the Moon and hills on Mars are named after the three Apollo 1 astronauts.

sexta-feira, janeiro 27, 2012

A Apollo I incendiou-se durante testes há 45 anos

Apollo 1 (ou AS-204) foi o nome dado à nave Apollo/Saturn 204 (AS-204) que se incendiou durante um treino em 27 de Janeiro de 1967, em homenagem póstuma aos astronautas vitimados neste acidente. Foi o primeiro grande desastre do programa espacial norteamericano que custou a vida a seres humanos.

Módulo de Comando da Apollo I após o acidente

Em 27 de janeiro de 1967, os astronautas 'Gus' Grissom, Ed White e Roger Chaffee, do Projeto Apollo, morreram no solo em um incêndio dentro da cabine de comando. O que ocorreu de fato foi um curto-circuito no interior da cabine, Grissom, via rádio, comunicava que havia fogo no "cockpit". Segundos mais tarde, podia-se ouvir Chaffee dizendo que ele e seus companheiros sairiam do módulo de comando. Mas não puderam, pois a escotilha de saída possuía apenas trancas mecânicas e os esforços dos astronautas na tentativa de abrí-la mostraram-se inúteis. A equipe que trabalhava fora da nave espacial procurava, em vão, abrir a escotilha em meio ao calor insuportável.
Quando, finalmente, conseguiu-se abrir o módulo de comando os três astronautas já estavam mortos, ainda que a roupa espacial os tenha protegido do fogo, a inalação excessiva de fumo foi fatal. Como resultado desse acidente, toda programação do projeto Apollo foi atrasada em vinte e um meses. Durante esse período, os engenheiros da NASA remodelaram completamente a cabine do módulo de comando, sendo feitas cerca de 1300 alterações.
A primeira missão tripulada bem sucedida do projeto Apollo foi o voo da missão Apollo VII.

Da esquerda para a direita.: Grissom, White e Chafee


NOTA: Ed White foi o primeiro astronauta norte-americano a fazer um passeio no espaço; todos os astronautas foram homenageados colocando os seus apelidos ou nomes invertidos como nomes de estrelas (a estrela Gama da constelação Cassiopeia chama-se Navi, do nome do meio Ivan, de Virgil Ivan "Gus" Grissom, a estrela Gama da constelação da Vela chama-se Regor, da inversão do primeiro nome de Roger Chaffee e a estrela Iota da constelação da Ursa Maior chama-se Dnoces - "Second,", segundo, do nome final de Edward H. White II). Paz às suas almas...

domingo, janeiro 31, 2010

Os dias que a NASA gostava de retirar do calendário

NASA: Tragédias da Apollo 1, Challenger e Columbia
Aventuras fatais no espaço
Tripulação do Columbia

Por três vezes o azar bateu à porta da NASA e sempre em finais de Janeiro, custando a vida a 17 astronautas, entre os quais quatro mulheres. A euforia do início da conquista espacial, num caso, a rotina dos voos, nos outros dois, foram apontados como os grandes culpados. Muita coisa foi entretanto reequacionada e a exploração espacial tomou novos rumos após estas tragédias.

O primeiro grande acidente da história espacial norte-americana ocorreu a 27 de Janeiro de 1967, quando a tripulação da Apollo 1Virgil Grissom, Ed White e Roger Chaffee – morreu num acidente do módulo de comando durante os testes de pré-lançamento. O que ocorreu de facto foi um curto-circuito no interior da cabina e ainda que a roupa espacial os tenha protegido do fogo, a inalação excessiva de fumo foi fatal.

Como resultado, toda a programação do projecto Apollo foi atrasada em 21 meses e cerca de 1300 alterações foram feitas.

Dezanove anos depois, a tragédia repetia-se, agora com outro tipo de transportadores espaciais – os vaivéns. A 28 de Janeiro de 1986, e 76 segundos após a descolagem no Cabo Canaveral, o vaivém Challenger explodia: a cerca de 14 mil metros de altitude, começaram a sair chamas de um dos foguetes, que se soltou e bateu contra um dos tanques de combustível externos.

Morreram sete astronautas, entre eles Judith Resnick, segunda mulher norte-americana a ir ao espaço, e Christa McAuliffe, escolhida entre 11 400 professores. O relatório final concluiu que uma junta circular que devia selar duas secções do foguete tornou-se quebradiça com o frio e rompeu-se.

O acidente provocou a paralisação dos voos durante 32 meses para fazer revisões que garantissem a segurança, mas 17 anos depois, um segundo vaivém, o Columbia, já no fim da sua missão de 16 dias, na reentrada da atmosfera terrestre, desintegrou-se nos céus do estado norte-americano do Texas, a 1 de Fevereiro de 2003, 16 minutos antes da aterragem, matando mais sete astronautas.

A perda do Columbia foi o resultado de um dano ocorrido durante o lançamento, quando um pedaço da espuma, do tamanho de uma pequena mala, bateu na asa esquerda da aeronave danificando o escudo de protecção térmica, que protege do calor gerado pelo choque com a atmosfera na reentrada.

O estrago permitiu que o ar extremamente aquecido penetrasse no interior da asa, enfraquecendo a sua estrutura e causando a desintegração do Columbia.