sábado, julho 24, 2021
Os Liberais conquistaram Lisboa há 188 anos
De início o partido miguelista levou a melhor e a causa pedrista parecia perdida. Miguel I procurou obter reconhecimento internacional, mas foi apenas reconhecido como rei pelos Estados Unidos e pelo Vaticano. As monarquias europeias mantiveram-se em silêncio. Em 1831, o Imperador Pedro I foi forçado a abdicar da coroa do Brasil para o filho, o Imperador D. Pedro II, e viajou para Portugal para defender o direito ao trono português por parte de sua filha. Em 1831, Pedro desembarca as suas tropas nos Açores e toma diversas ilhas, estabelecendo o arquipélago como base de operações.
Conquistada a fortíssima posição militar e naval de Angra, nos Açores,
por essa armada, D. Pedro partirá depois daí, mais tarde, para invadir o
continente português, o que ocorrerá a norte do Porto, na Praia da Memória, que ficou conhecido como Desembarque do Mindelo,
onde actualmente se encontra o grande monumento aos mortos da Guerra
Civil, em forma de obelisco colocado junto ao mar onde foi efetuado o
desembarque.
Seguidamente, as forças pedristas desembarcadas entrincheiraram-se
dentro dos muros da Cidade Invicta, dando os miguelistas início ao duro e
prolongado Cerco do Porto.
Finalmente, conseguindo furar o bloqueio naval da barra do Douro, uma
frota liberal fez-se ao mar e seguiu até ao Algarve, onde desembarcou
uma divisão do seu Exército, que avançou para Lisboa rapidamente,
protegido pela esquadra inglesa. Lisboa foi entregue ao comandante-chefe
liberal, marechal Duque da Terceira, sem combate nem resistência, pelo Duque do Cadaval, antigo primeiro-ministro do rei D. Miguel, em 24 de julho de 1833.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:18
Marcadores: 24 de julho de 1833, absolutismo, constitucionalismo, D. Maria II, D. Miguel I, D. Pedro IV, dinastia de Bragança, Duque da Terceira, Duque do Cadaval, El-Rei, guerra civil, Lisboa, Monarquia Constitucional
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