John Edgar Hoover (Washington, D.C., 1 de janeiro de 1895 - Washington, D.C., 2 de maio de 1972), foi um polícia norte-americano; durante 48 anos o diretor do FBI, a mais importante organização policial do mundo, é considerado o seu patrono.
É considerado como a autoridade mais poderosa dos Estados Unidos pelo maior período de tempo.
Praticamente intocável durante a sua longa carreira, no final da sua vida passou a ser alvo de críticas da sociedade. Na década de 60
passou mais tempo censurando o telefone de congressistas e perseguindo
líderes do movimento negro do que combatendo criminosos comuns de facto.
Muitos escritores o citaram em suas obras, entre eles Robert Ludlum no romance O Arquivo de Chancellor,
onde a sua morte é detalhadamente descrita como um assassinato. Em 2011,
foi feito um filme baseado na sua história, intitulado "J. Edgar". No filme o ator Leonardo DiCaprio interpreta John Edgar Hoover.
Em 19 de janeiro de 2014, o historiador norte-americano Alfred W. McCoy
publicou um resumo do seu trabalho de pesquisa sobre a História e os
precedentes da espionagem nos Estados Unidos e os seus propósitos e
objetivos ao longo dos anos, analisando as revelações de Vigilância Global, iniciadas em junho de 2013, com base nos documentos fornecidos por Edward Snowden.
Faz um estudo comparativo da vigilância global à luz das táticas de Edgar Hoover para se manter no poder do FBI e aborda o que vê como os reais objetivos do sistema de vigilância da NSA, analisando a perda da hegemonia económica norte-americana e os meios que os Estados Unidos utilizam para se manter como a nação mais poderosa do mundo.
Seu artigo relaciona os vários programas de vigilância, objetivos e
consequências. O estudo foi publicado sob o titulo:"A Vigilância não é
sobre Segurança Nacional mas sim sobre chantagem".
in Wikipédia
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