(imagem daqui)
Patria Mercedes Mirabal (27 de fevereiro de 1924 - 25 de novembro de 1960), Minerva Argentina Mirabal (12 de março de 1926 - 25 de novembro de 1960) e Antonia María Teresa Mirabal (15 de outubro de 1936 - 25 de novembro de 1960) foram dominicanas que se opuseram à ditadura de Rafael Leónidas Trujillo e foram por isso assassinadas.
As irmãs Mirabal cresceram em uma zona rural, no município de Salcedo
(hoje província). Quando Trujillo chegou ao poder, a família das irmãs
perdeu a casa e todo o seu dinheiro. As irmãs acreditavam que Trujillo
levaria o país ao caos económico e, então, formaram um grupo de oposição
ao regime se tornando conhecidas como Las Mariposas.
Foram presas e torturadas
várias vezes. Apesar disso, continuaram na luta contra a ditadura.
Trujillo decidiu acabar com Las Mariposas em 25 de novembro de 1960,
enviando homens para interceptar as três mulheres quando iam visitar os
seus maridos na prisão. Las Mariposas foram apanhadas desarmadas e levadas
para uma plantação de cana-de-açúcar, onde foram apunhaladas e estranguladas.
Trujillo acreditou que havia eliminado um grande problema, mas o assassinato
teve péssima repercussão. A morte de Las Mariposas causou grande
comoção na República Dominicana e levou o povo dominicano a ficar cada
vez mais inclinado a apoiar os ideais de Las Mariposas. Esta reação
contribuiu no despertar da consciência do povo, e culminou no
assassinato de Trujillo em maio de 1961.
No Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho de 1981,
realizado em Bogotá, Colômbia, a data do assassinato das irmãs foi
proposta pelas feministas para ser o dia Latino-Americano e Caribenho de
luta contra a violência à mulher.
Em 17 de dezembro de 1999, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou que 25 de novembro é o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher, em homenagem ao sacrifício de Las Mariposas.
Em 1995, a escritora dominicana Julia Álvarez publicou o livro No Tempo das Borboletas, baseada na vida de Las Mariposas, e que em 2001 se tornou um filme. A sua história é também recordada no livro A Festa do Bode, do peruano Mario Vargas Llosa.
in Wikipédia
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