Benjamin Disraeli (21 de dezembro de 1804 - 19 de abril de 1881) foi um escritor e político britânico de origem judaica italiana e com raízes portuguesas (sefardita) e primeiro-ministro do Reino Unido, filho de Isaac D'Israeli.
Começou a sua carreira profissional no escritório de um procurador, em 1821, a fim de se preparar para um lugar na administração pública, aí se mantendo até 1831. Entretanto, em 1826, inicia a sua carreira de escritor com a publicação de Vivian Grey (1826).
O começo da sua carreira política dá-se em 1837, com a sua eleição para deputado por Wycombe. Em 1848
torna-se líder do partido proteccionista. Nesse mesmo ano foi nomeado
ministro do Tesouro e, constatando que a nação desejava uma política de
livre-câmbio, abandonou a sua orientação proteccionista.
Entre 1852 e 1874
a sua carreira política caracteriza-se por demissões e regressos ao
poder. É precisamente a partir de 1874 que a sua figura política se
destaca pelas diversas reformas levadas a cabo (reformas internas sobre
fábricas e habitações, emendou a lei dos pobres, etc.), principalmente
no campo externo. Aderindo a uma política expansionista e imperialista,
contribuiu para a grandeza e poderio do império britânico. Apoderou-se do controle da Companhia do Canal do Suez, anexou o Transvaal na África do Sul e o Chipre. Em 1877, aclamou a rainha Vitória imperatriz das Índias. Dois anos mais tarde entrava na Câmara dos Lordes com o título de Lord Beaconsfield.
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